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Eletromecânica – Instrumentação e controle de

processos industriais

Conceitos Básicos de instrumentação e controle


1.1 INTRODUÇÃO
Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas de
medição,indicação, registro e controle de processos de fabricação,visando a
otimização na eficiência desses processos.
Ouso de instrumentos em processos industriais visa, além da otimização n
eficiência destes processos, a obtenção de um produto de melhor qualidade com
menor custo,menor tempo e com quantidade reduzida de mão de obra.
Autilização de instrumentos permite:
a) Incrementar e controlar a qualidade do produto;
b) Aumentar a produção e o rendimento;
c) Obter e fornecer dados seguros da matéria prima e da
quantidade produzida,além de ter em mãos dados relativos a economia dos
processos.
Com o aparecimento e o desenvolvimento da máquina a vapor no fim do
século passado,o homem viu-se obrigado a desenvolver técnicas de
medição.Com isso surgiram o primeiros instrumentos para indicar a pressão de
vapor nas caldeiras,conseguindo com isso diminuir o número de acidentes que
ocorriam devido a freqüentes explosões.No final dos anos s primeiros
instrumentos de controle automático.
Com o advento da eletrônica dos semicondutores,no início dos anos 50,
surgiram os instrumentos eletrônicos analógicos,sendo então os instrumentos
pneumáticos substituídos gradativamente pelos eletrônicos nos processos
onde não existia o risco de explosão.As indústrias estão optando cada vez
mais pela automatização dos seus processos/plantas,adquirindo sistemas
eletrônicos microprocessados, tais como: transmissores
inteligentes,controladores Multi-Loop, controladores lógicos programáveis
(CLP), Sistemas Fieldbus e os softwares Supervisórios.
Entretanto,já se fabricam instrumentos eletrônicos inintrínsicamente
seguros,cujo risco de explosão é bem menor.Isto nos faz crer que também
nestas áreas de grandes riscos, os instrumentos eletrônicos tomem
gradativamente,o lugar dos instrumentos pneumáticos (hoje,aplicados somente
em sistemas de acionamento, tais como:atuadores,posicionadores,válvulas de
controle,elementos finais de controle,etc.)

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1.2 Elementos de uma malha de controle


1.2.1 – Processo Industrial
Na ciência do controle automático,um processo denota uma operação ou
uma série de operações sobre matérias sólidos ou fluídos,de modo a conseguir
que estes materiais sejam conveniente.Os estados físicos e químicos desses
materiais não são alterados.
Geralmente,existem várias condições internas e externas que afetam o
desempenho de um processo.Estas condições são denominadas de variáveis de
processo,tais como: temperatura,pressão,nível,vazão,volume,etc.o processo pode
ser controlados medindo-se a variável que representa o estado desejado e
ajustado automaticamente as outras variáveis,de maneira a se conseguir um valor
desejado para a variável controlada.As condições ambientais devem sempre
serem incluídas na relações de variáveis do processo
1.2.2 – Variáveis de Processo
 Variável Controlada
A variável controlada de um processo denominado como variável de
processos (PV) é aquela que mais diretamente indica a forma ou o estado
desejado do produto.Consideremos por exemplos,o sistema de aquecimento
de água mostrado na fig. 1.A finalidade do sistema é fornecer uma
determinada vazão de água aquecida.A variável mais indicativa desse objetivo
é a temperatura da água de saída do aquecedor,que deve ser então a variável
controlada.
 Meio Controlado
Meio controlado é a energia ou material no qual a variável é
controlada.No processo acima,o meio controlado é a água na saída do
processo,onde a variável controlada,temperatura,representa uma característica
d’água.
 Variável Manipulada
A variável manipulada do processo é aquela sobre a qual o controlador
automático atua, no sentido de se manter a variável no valor desejado.A
variável manipulada pode ser qualquer variável do processo que causa uma
variação rápida na variável controlada e que seja fácil de se manipular.para o
aquecedor da figura 1, a variável manipulada pelo controlador deverá se a
vazão de vapor.

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 Agente de controle
Agente de controle é a energia ou material do processo,da qual a
variável manipulada é uma condição ou característica.No processo acima, o
agente de controle é o vapor, pois a variável manipulada é a vazão do vapor.
Variáveis de Processo

 Variável Controlada: temperatura da água.

 Meio Controlado:água na saída do processo.

 Variável manipulada: vazão de vapor

 Agente de controle:vapor
1.2.3 - Malha de Controle
Quando se fala em regulação (ou controle), deve-se necessariamente
subentender uma medição (de uma variável qualquer do processo),isto é, a
informações que o regulador recebe.Recebida essa informação,o sistema
regulador compara com um valor pré estabelecido (chamado SET POINT),verifica-
se diminuir ao máximo essa diferença.Esta seqüência de perações:medir a
variável – comparar com valor pré-determinado-atuar no sistema de modo a
minimizar a diferença entre a medida e o set point, nós denominamos malha de
controle.Uma malha de controle pode ser aberta ou fechada.

 Malha aberta:
A malha aberta,a informação sobre a variável controlada não é usada
para ajustar qualquer entrada do sistema para compensar variações nas
variáveis do processo.
Exemplo: na fig 2,a informação acerca da temperatura do líquido de
saída, não afeta na regulação da entrada ou de vapor para o sistema.

 Malha Fechada

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Por outro lado, a malha fechada, a informação sobre a variável


controlada, com a respectiva comparação com o valor desejado, é usada para
manipular uma ou mais variáveis do processo.

Na fig 2, a informação acerca da temperatura do líquido de saída, vai


acarretar uma regulação de uma variável do processo, no caso, da entrada de
vapor. Caso a temperatura do líquido esteja baixa,abre-se mais a
válvula,deixando entrar mais vapor par aquecer o líquido.E se, ao contrário, o
líquido estiver muito quente (temperatura acima do valor pré fixado) a válvula
fecha mais um pouco, impedindo a entrada de vapor, esfriando o líquido.
Nos sistemas de malha fechada, o controle de processo pode ser
efetuado e compensado (antes e depois) de afetar a variável controlada,isto
é,suponha que no exemplo acima a variável controlada seja a temperatura de
saída do líquido.Se nós controlarmos a temperatura do líquido como no caso
da fig.3, após o sistema ter afetado a variável,nós dizemos que o controle é do
tipo FEED-BACK, ou realimentando.

De um modo geral, o elementos de controle são divididos em dois


grupos (ver fig4 e fig. 5)

 De campo:
a) Elementos primários: São dispositivos com quais
conseguimos detectar alterações na variável de processo.
b) Transmissor: Instrumento que mede uma determinada
variável e a envia a distância para um instruemento receptor,normalmente
localizado na painel.O elemento primário pode ser ou não parte integrante
do transmissor.
c) Elemento Final de controle (E.F.C): Dispositivo que atua e
modifica diretamente o valor da variável manipulada de uma malha de
controle.
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 De painel:
a) Indicador: Instrumento que nos fornece uma indicação
visual da situação das variáveis n processo.um indicador pode se
apresentar na forma analógica ou digital.
b) Registrador: Instrumento que registra a variável
através do traço contínuo,pontos de um gráfico, etc.
c) Coversor: Instrumento que recebe uma informação na
forma de um sinal,altera a forma da informação e o emite como um
sinal de saída.O conversor é também conhecido como
transdutor.Todavia o transdutor é um termo genérico cujo o emprego
específico para a conversão de sinal não é recomendada.
d) Controlador: Instrumento que tem um sinal de saída
que pode ser variado para manter a variável de processos
(pressão,temperatura,vazão,nível,etc.) dentro do SET POINT
estabelecido ou para alterá-la de um valor previamente
determinado.Pode ser dividido em:
- Analógicos: Possuem construção de tecnologia
analógica,pneumática ou eletrônica.
- Digitais: Possuem contrução de tecnologia digital,podendo ser
do tipo single-loop ou multi-loop
- Single-loop: Entende-se por single-loop um controlador,
controlando apenas uma malha de determinada
variáve(pressão,temperatura,nível,vazão, etc.)
- Multi-Loop: Entende-se como um controlador, controlando várias
variáveis.Isto significa que,com apenas um controlador podemos
controlar,simultaneamente,uma malha de pressão,um malha de
temperatura , uma malha de pH etc.
e) SDCD: (Sistema Digital de Controle Distribuído)

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Sistema: Conjunto integrado de dispositivos que se


complementam no cumprimento das suas funções.
Digital: Utilizando técnicas de processamento digital (discreto) em
contraposição ao análogo (contínuo).
De Controle: Com vistas a manter o comportamento de um dado
processo dentro do pré-estabelecido.
Distribuído: Descentralização dos dados, do processamento e
das decisões (estações remotas).Além de oferecer uma IHM (interface-
homem-máquina) de grande resolução,permite a interfaceamento com
CLP (controlador Lógico Programável), equipamentos inteligentes
(comunicação Digita –HART) e sistemas em rede.

1.3 Terminologia e simbologia


Terminologia: As definições a seguir,são conhecidas por todos que
intervem,diretamente ou indiretamente, no campo da instrumentação industrial, e
tem como objetivo a promoção de uma mesma linguagem técnica.
1.3.1 - RANGE (Faixa de medida): Conjunto de valores da variável
medida,que está compreendido dentro do limite inferior e superior da
capacidade de medida ou de transmssão do instrumento.Expressa-se
determinando-se os valores extremos.
Ex: 100 ~ 500ºC;0 ~ 20PSI; -30 mmca.
1.3.2 - SPAN (Alcance): È a diferença algébrica entre o valor superior e
inferior da faixa de medida do instrumento.Ex: Um instrumento com range de 100
a 250ºC,possui Span = 150ºC
1.3.3– ERRO: Diferença ente o valor lido ou transmitido pelo
instrumento,em relação real da variável medida. Se tivermos o processo em
regime permanente (que não varia com o tempo), chamaremos de ERRO
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ESTÁTICO, que será positivo ou negativo,dependendo da indicação do


instrumento, o qual poderá estar indicando a mais ou a menos.Quando tivermos a
variável se alterando,teremos um atraso na transferência de energia do meio para
o medidor, onde o valor medido estará geralmente atrasado em relação ao valor
real da variável.Esta diferença é chamada de ERRO DINÂMICO.
1.3.4 – PRECISÃO: Podemos definir como sendo o maior valor de erro
estático que um instrumento possa ter ao longo de sua faixa de trabalho.Podemos
expressá-la de diversas maneiras:
a) Em porcentagem do alcance (span).Ex.: Um instrumento com rangue de
50 a 150ºC,está indicando 80ºC sua precisão é de 0,5% do span.
80ºC (0,5 / 100 ) x 100ºC = 80ºC 0,5 ºC
Portanto, a temperatura estará entre 79,5 e 80,5ºC
b) Em unidade da variável.
Ex.: Precisão de 2ºC
d) Em porcentagem do valor medido (para maioria dos
indicadores de campo).
Ex: Um instrumento com range de 50 a 150ºC, está indicando 80ºC e
sua precisão é de 0,5 %
80ºC (0,5 / 100 x 80 ºC) = 80ºC 0,4ºC
Portanto, a temperatura estará entre 79,6 e 80,4ºC
Podemos ter a precisão variando ao longo da escala de um
instrumento,podendo o fabricante indicar seu valor em algumas faixas da
escala do instrumento.
Ex: Um manômetro pode ter um precisão de 1% em todo seu range
e ter na faixa centraL uma precisão de 0,5% do span.
e) Em % do fundo de escala ou span máximo:
80ºC (0,5 / 100) x 150ºC = 80ºC 0,75ºC
OBS: Quando o sistema de medição é composto de diversos
equipamentos,admite-se que a precisão total da malha seja igual a raiz
quadrada da soma dos quadrados das precisões de cada equipamento.

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Ex: Uma malha de instrumentação é composta pelos seguintes


instrumentos:
- TERMOPAR, com precisão de 0,5% do valor medido.Valor medido
= 400ºC ( 2ºC).
- FIO DE ETENSÃO -, com precisão de 1ºC
- Registrador, com escalade 0 a 800ºC e precisão de 0,25%, portanto
2ºC.
Precisão total da malha =

= = 3ºC

1.3.5 – ZONA MORTA: È a maior variação que a variável possa ter, sem
que provoque variação na indicação ou sinal de saída de um instrumento ou
em valores absolutos do range do mesmo.Está relacionada com folgas entre
os elementos móveis do instrumento com range de 0 a 200ºC
Ex.: Um instrumento com range de 0 a 200ºC possue uma zona morta
de 0,1% do span.
0,1 = (0,1 / 100 x 200) = 0,2ºC Portanto, se a variável variar de
0,2ºC, o instrumento não apresentará resposta nenhuma.
1.3.6 – SENSIBILIDADE: É a razão entre a variação do valor indicado
ou transmitido por um instrumento e a variação da variável que o acionou,após
ter alcançado o estado de repouso.Pode ser expressa em unidades da medida
de saída e entrada.
Ex: Um termômetro de vidro com range de 0 a 500ºC, possui uma
escala de leitura de 50cm.
Sensibilidade = (50 / 500 cm) / ºC = 0,1 cm/ºC
1.3.7 – HISTERESIS: É a diferença máxima apresentada por um
instrumento, para um mesmo valor, em qualquer ponto da faixa de trabalho,
quando a variável percoree toda a escala nos sentidos ascendentes e
descendente ou é desvio porcentual máximo com o qual, para uma mesma
vazão (por ex), uma indicação do valor instantâneo se afasta do
outro,dependendo de ter sido alcançado a partir de valores maiores ou
menores.
Ex: Num instrumento com range de 0 a 200ºC mostrado na fig.6, a
histeresis é de 0,2%.
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1.3.8 – REPETIBILIDADE: É o desvio porcentual máximo com o qual


uma mesma medição é indicada,sendo todas as condições reproduzidas
exatamente da mesma maneira.Expressa-se em porcentagem de span.Um
instrumento com range de 0 a 1000 l/mim, se a vazão real na primeira
passagem ascendente for 750 //mim e o instrumento indicar 742 l/mim, numa
segunda passagem ascendente com vazão real de 750 l/mim o instrumento
indicará 742 1 l/mim, conforme fig 7.Observar que o termo repetibilidade
não inclui a Histeresis.
1.3.9 - CONFORMIDADE: É o desvio porcentual máximo com a qual
uma determinada variável se afasta da sua curva característica.
1.3.10 – REPRODUCIBILIDADE: É a máxima diferença entre diversas
medidas de um mesmo valor da variável.

As normas de instrumentação estabelecem símbolos


gráficos e codificação para identificação alfanumérica de
instrumentos ou funções programadas, que deverão se
utilizados nos diagramas de malhas de controle de projetos
de instrumentação.

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1.4 – SIMBOLOGIA
Para facilitar o entendimento do texto deste trabalho mostra-se na fig.8 a essência
da norma 5.5.1 (Instrumentation Symbols and Identification) da Instrument society
of América (ISA).De acordo com esta norma, cada instrumento ou função
programada será identificado por um conjunto de letras que indica funcionalmente
(fig.8) e um conjunto de algarismos que indica a malha à qual o instrumento ou a
função programada pertence.Eventualmente, para completar a identificação,
poderá ser acrescido um sufixo.

R - Função passiva ou de informação:registrador;


C – Função ativa ou de saída: Controlador;
210 - Área de atividades, onde o instrumento ou função programada atua;
02 – Número seqüencial da malha
A – Sufixo
A fig 10 mostra os símbolos gerais utilizados para representar instrumento ou
função programada.A fig 11 mostra os símbolos e funções de processamentos de
sinais e a fig 12 (dividida em vários desenhos) mostra os símbolos utilizados para
representar linhas para instrumento ou função programada, de acordo com a
norma em referência.

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Dado o fluxograma abaixo responda:

1- Onde estão montados os Instrumentos


a) PT-20:________________________
b) PSH-020:______________________
c) PIR-020:_______________________
d) PAH-020:_______________________
e) TT-021:________________________
f) TIC-021:_______________________
g) TIR-021:_______________________
h) TCV-021:______________________
2- Especifique a função de cada instrumento do fluxograma:
a)_______________________
b) _______________________
c) _______________________
d) _______________________
e) _______________________
f) _______________________
g) _______________________
h) _______________________

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3 – A instrumentação composta por PT-020:PSH-020: PIR-020 e PAH-20 forma


uma:
( ) malha aberta
( ) malha fechada
4 – A isntrumentação composta por TT-021: TIT-021: TIC-021: TCV-021
(malha nº 21) forma uma:
( ) malha aberta
( ) malha fechada
5 - Explique o porque?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
6 – Na malha 021:
a) Qual a variável manipulada?
__________________________________________________________________

b) Qual a variável Controlada?


__________________________________________________________________
7- Qual o sinal de transmissão da
a) malha 020?
__________________________________________________________________
b) malha 021?
__________________________________________________________________

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8) Qual a função dos instrumentos com as seguintes identiicações:


a) WIC:
b FRC
c) PIC
d) FS
e) JIC:
f) FALL:
h) AIT:
i) ZR:
j) PIT:
l) FY: ( )
m) FQI:
n) TSH:
o) LSHH:
p) TE:
9 – Um isntrumento com range de 0 a 230ºC, está indicando 200ºC e sua precisão
é de 0,5% do span.Entre quais valores poderá estar compreendida a
temperatura real?
R.: ____________ ºC e ___________ ºC

10- um isntrumento com range de 0 e 50 l/min está indicando 12 l/min e sua


precisão é de 0,25 do span.Entre quais valores poderá estar compreendida a
vazão real ?
R.:_______________ l/min e ________________ l/min

Capítulo 2
2.1 INTRODUÇÃO
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2.2 CONCEITOS BÁSICOS

2.3 ESCALAS DE TEMPERATURA

2.3.1 - Escalas

2.3.2 – Conversão de Escalas

2.3.3 – Escala Internacional de Temperatura

2.4 MEDIDORES DE TEMPERATURA

2.5 2.4.1 - INTRODUÇÃO

a) Instrumentos (transferência de calor por condução)

b) Instrumentos (transferência de calor por radiação)

2.4.2 – TERMÔMETRO DE VIDRO

2.4.3 – TERMÔMETRO BIMETÁLICOS

2.4.4 – TERMÔMETROS COM SISTEMAS DE ENCHIMENTO

2.4.5 – TERMORESISTÊNCIAS

a) Princípio de funcionamento

b) construção Física do sensor

c) Característica da termoresistência de platina

d) Vantagens e Desvantagens

e) Princípio de Medição

1. Ligação à 2 fios

2. Ligação à 3 fios

2.4.6 – TERMOPARES

a) Efeitos termoelétricos
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b) Leis Termoelétricas

c) Correlação da F.E.M em função da temperatura

d) Tipos e características dos termopares

e) Coneção da Jr (Junta de Referência)

f) Associação de Termopares

g) Fios de compensação e Extensão

h)Erros de ligação

i) Soldagem da Junta de medição

j) Termopar de isolação mineral

2.4.7 - PIRÔMETROS

2.5 – Exercícios Propostos

VARIÁVEI DE PROCESSOS – TEMPERATURA

2.1 – INTRODUÇÃO

O Objetivo de se medir e controlar as diversas variáveis fiscais em processos


industriais é obter produtos de alta qualidade, com melhores condições de
rendimento e segurança, a custos compatíveis com as necessidades do
mercado consumidor.

Nos diversos segmentos de mercado, sejam eles químico,petroquímico,


siderúrgico,cerâmico,farmacêutico,vidreiro,alimentício,papel e
celulose,hidrelétrico,nuclear entre outros,a monitoração da variável
temperatura é fundamental para obtenção do produto final especificado.

Termometria significa “Medição de temperatura”.Eventualmente o tempo


Pirometria é também aplicado com o mesmo significado,porém baseando-se
na etmologia das palavras,podemos definir:

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 PIROMETRIA: Medição de altas temperaturas, ou faixa onde os efeitos


de radiação térmica passam a se manifestar.

 CRIOMETRIA: Medição de baixas temperaturas, na faixa onde os


efeitos de radiação térmica passam a se manifestar.

 TERMOMETRIA: Termo mais abrangente que incluiria tanto a


Pirometria,como a Criometria,que seriam casos particulares de medição.

2.2 CONCEITOS BÁSICOS

Temperatura e Calor: Todos as substâncias são constituídas de pequenas


partículas , as moléculas que se encontram em contínuo movimento.Quanto
mais rápido for o movimento das moléculas,mais que se apresenta o corpo
q quanto mais lento,mais frio se apresenta o corpo.Então define-se:
“temperatura como o grau de agitação térmica das moléculas”.

Na prática a temperatura é representada em uma escala numérica, onde, quanto maior o


seu valor,maior é a energia cinética média dos átomos do corpo em questão.Outros
conceitos que se confundem às vezes com o de temperatura são:

 Energia

 Calor

A energia térmica de um corpo é a somatória das energias cinéticas,dos seus átomos,e


além de depender da temperatura,depende também da massa e do tipo de
substância.”Calor é a energia em trânsito ou a forma de energia que é transferida
através da fronteira de um sistema em virtude da diferença de temperatura”.

Até o final do século XVI, quando foi desenvolvido o primeiro dispositivo para avaliar
temperatura,os sentidos do nosso corpo foram os únicos elementos de que
dispunham os homens para dizer se um certo corpo estava mais quente ou mais frio
do que um outro,apesar da inadequação destes sentidos sob ponto de vista científico

2.3 – ESCALAS DE TEMPERATURA

Desde o início da termométrica,os cientistas,pesquisadores e fabricantes de


termômetro,sentiam a dificuldade para atribuir valores de forma padronizada (a temperatura
por meio de escalas reproduzíveis).Como existia na época.para Peso,Distância,Tempo.

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Em 1706 Daniel Gabriel Fahrenheit,um fabricante de termômetros de Amsterdam,definiu uma


escala de temperatura, a qual possuía 2 pontos de referência -0, 48 e 96.Números que
representava nas suas palavras o seguinte: “..48 no meu termômetro é o meio entre o frio mais
intenso produzido artificialmente por uma mistura de água,gelo e sal-amoníaco,ou
mesmo sal comum, e aquela que é encontrada (temperatura) no sangue de um
homem saudável..”

Fahrenheit encontrou, que na sua escala o ponto de fusão do gelo valia 32 e o


de ebulição da água 212,aproximadamente.Estes pontos posteriormente foram
considerados mais reprodutíveis e foram definidos como exatos e adotados
como referência.

Em 1742,Anders Celsius,professor de Astronomia na Suécia,propôs uma


escala com zero no ponto de fusão do gelo e 100 no ponto de ebulição da
água,no ano seguinte Christian de Lyons independentemente sugeriu a familiar
escala centrígrada (atualmente chamada escala Celsius).

2.3.1 – Escalas

As escalas que ficaram consagradas pelo uso foram fahrenheit e a Celsius.A


escala Fahrenheit é definida atualmente com o valor 32 no ponto de fusão do
gelo e 212 no ponto de ebulição da água.O intervalo entre estes dois pontos é
dividido em 180 partes iguais, e cada parte é um grau fahrenheit.Toda
temperatura na escala Fahrenheit.Toda temperatura na escala Fahrenheit é
identificada com o símbolo “ºF” colocado após o número (ex.: 250 ºF).

A escala Celsius é definida atualmente com o

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