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1
Operação do Sistema e das instalações
da Rede de Operação
Operacional
ÍNDICE
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 9
(d) Para a usina da Rede de Operação conectada à rede de distribuição, o centro de operação do ONS
responsável pelo relacionamento operacional é informado no Parecer de Acesso emitido pela
concessionária de distribuição.
1.4. Os agentes definem a hierarquia dos centros de operação que atuam na operação de suas instalações.
1.4.1. A hierarquia de operação dos agentes é composta por suas instalações e por seus centros de operação.
1.4.2. A hierarquia de operação dos agentes, em seus diversos níveis de atuação, é fundamentada no
princípio da delegação de autoridade.
1.4.3. O agente deve respeitar o princípio de que exista no máximo um único interlocutor do agente (órgão
de operação designado pelo agente) entre os operadores dos centros de operação do ONS e o executor direto
da operação das instalações da Rede de Operação.
1.4.4. Todas as funções operacionais descritas neste submódulo, devem ser exercidas única e
exclusivamente por agentes, entidades ou órgãos localizados fisicamente em território brasileiro,
reconhecidos pelo ONS para tanto. É vedado a intervenção, direta ou indiretamente, de qualquer agente
fisicamente situado fora dos locais estabelecidos para execução destas funções, salvo quando expressamente
autorizado pelo ONS.
2.1. Os centros de operação do ONS efetuam as tratativas que envolvem as atividades de coordenação,
supervisão e controle da Rede de Operação.
2.2. O agente de operação efetua as tratativas envolvendo as atividades de comando e execução por meio
de um centro de operação próprio, de um órgão especificamente designado por esse agente ou de suas
próprias instalações, conforme acordado com o ONS.
2.3. O ONS e o agente de operação devem padronizar e realizar o fluxo de informações entre seus centros
de operação, no que se refere à operação das instalações, de acordo com o Submódulo 5.13.
2.3.1. A comunicação operativa entre os centros de operação do ONS, os centros de operação dos agentes
de operação, os órgãos designados por esses agentes para o relacionamento e as instalações deve ser
efetuada de forma clara, objetiva, completa e padronizada de acordo com o Submódulo 5.13 para garantir a
fidelidade das mensagens, evitando falhas de entendimento ou o não repasse de informações que possam
colocar em risco pessoas, instalações e a qualidade e segurança do sistema.
2.4. O ONS registra toda a comunicação operativa em tempo real dos centros de operação do ONS por meio
de sistemas de gravação de voz ou sistema de mensagem de texto.
2.5. O agente de operação e ONS registram, por meio de sistemas de gravação de voz ou sistema de
mensagem de texto conforme definido pelo Submódulo 2.16 – Requisitos operacionais para centros de
operação e instalações da Rede de Operação e Submódulo 5.13, toda a comunicação operativa em tempo
real entre os centros de operação dos agentes, ou órgão designado pelo agente com função similar, e as
subestações e as usinas da Rede de Operação com os quais se relaciona.
2.6. O agente de operação implanta os recursos de telecomunicações necessários à execução das atividades
das equipes de tempo real dos centros de operação atendendo aos requisitos especificados no Submódulo
2.15 – Requisitos mínimos para telecomunicações.
2.7. Os centros de operação do ONS organizam e mantém:
(a) sistema de gravação de voz dos contatos operacionais com os agentes de operação e demais
centros de operação do ONS;
(b) sistema de mensagem de texto para comunicação com os contatos operacionais dos agentes de
operação e demais centros de operação do ONS;
(c) base de dados históricos do sistema de supervisão e controle;
(d) registro das determinações operativas, intervenções, reprogramações e ocorrências da Rede de
Operação.
2.8. O agente de operação informa seu interlocutor ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona
e o coloca à disposição para efetuar a troca de informações, conforme Submódulo 5.13.
2.9. O centro de operação do ONS que recebeu a informação divulga, para os demais centros de operação
do ONS, os interlocutores e contatos informados pelo agente de operação.
2.10. Os agentes de operação e os centros de operação do ONS trocam todas as informações necessárias à
operação em tempo real, imediatamente após a constatação de um evento relevante para a operação.
2.10.1. A comunicação escrita na operação em tempo real não deve prescindir do contato verbal e do
registro de envio, exceto pelas atividades com uso do sistema de mensagem de texto, previstas em rotina
operacional.
2.11. O relacionamento operacional entre o ONS e os agentes de operação dá-se da forma indicada a seguir.
2.11.1. Para a normatização
2.11.1.1. Entre o CNOS e os agentes de operação:
(a) o CNOS se relaciona com os agentes de operação envolvidos, por meio do órgão específico designado
pelo próprio agente, para elaboração e revisão das rotinas operacionais e das instruções de operação
de caráter geral e da Rede de Operação Sistêmica.
2.11.1.2. Entre os COSR e os agentes de operação:
(a) o COSR se relaciona com os agentes de operação responsáveis pelas instalações localizadas nas suas
respectivas áreas de atuação, por meio do órgão específico designado pelo próprio agente, para
elaboração e revisão das instruções de operação da Rede de Operação Regional e das instruções de
operação da Rede de Operação Sistêmica, delegadas pelo CNOS.
2.11.2. Na pré-operação
(a) Todos os relacionamentos são feitos por meio dos centros de operação do ONS para tratativas que
envolvem as atividades de compatibilização de intervenções e elaboração do PDO, nas suas
respectivas áreas de atuação.
(b) Os centros de operação do ONS se relacionam com os agentes de operação responsáveis por
equipamentos e linhas de transmissão localizados nas suas respectivas áreas de atuação.
(c) O interlocutor do agente é o órgão específico designado pelo próprio agente.
2.11.3. Na pós-operação
(a) Todos os relacionamentos são feitos por meio dos centros de operação do ONS, para tratativas que
envolvem as atividades de pós-operação, nas suas respectivas áreas de atuação.
(b) Os centros do ONS se relacionam com os agentes de operação responsáveis por equipamentos
localizados nas suas respectivas áreas de atuação, conforme a abrangência do assunto.
(c) O interlocutor do agente é o órgão específico designado pelo próprio agente.
2.11.4. Em tempo real
(a) O relacionamento dos centros de operação do ONS com os agentes de operação dá-se por meio de
centros de operação desses agentes ou dos órgãos por eles designados.
(b) Os operadores dos centros de operação do ONS podem se relacionar em tempo real diretamente com
os executores diretos da operação quando estes forem designados pelo agente para relacionamento
em tempo real.
(c) O interlocutor do ONS é o COSR em cuja área de atuação a instalação do agente está conectada.
(d) A natureza das informações, seu conteúdo, formato, frequência e o meio de envio estão definidos em
instruções de operação, mensagens operativas, ajustamentos operativos, regulamentos
internacionais e rotinas operacionais (Submódulos 5.11 a 5.15).
2.12. O agente de operação presta, em tempo real, todas as informações ao centro de operação do ONS
com o qual se relaciona sobre quaisquer situações operativas nas suas instalações que possam vir a ter
influência na Rede de Operação do ONS.
2.13. O relacionamento operacional entre os centros de operação do ONS dá-se da forma indicada a seguir.
2.13.1. Em tempo real
(a) O CNOS se relaciona com os COSR.
(b) Um COSR se relaciona com outros COSR para tratar de questões operativas nas fronteiras das suas
respectivas áreas de atuação.
(c) Um COSR se relaciona com os centros de operação de agentes, com o órgão designado pelo agente
ou com as instalações para realizar ações de coordenação e controle e emitir determinações para a
operação da Rede de Operação Regional ou Sistêmica.
2.14. O relacionamento internacional com agentes de operação de outros países ou supranacionais é
efetivado entre o CNOS e os centros de operação designados pelos países ou empresas supranacionais
envolvidas. Por delegação do CNOS, um COSR pode fazer parte desse relacionamento.
2.14.1. O relacionamento é desenvolvido com base em procedimentos técnicos e operacionais constantes
no(s) regulamento(s) internacional(is) celebrado(s) entre os agentes estrangeiros envolvidos e o ONS
(Submódulo 5.15).
3.1.11.1. O agente proprietário de usina não ligadas a um CAG comanda e executa a operação para elevar
ou reduzir a geração, de forma direta ou por meio de órgão designado como executor da operação, em
conformidade com o disposto neste submódulo e no MPO.
3.1.11.2. Para o agente de geração participante do CAG, conforme Submódulo 3.10 – Estudos para
segurança operacional elétrica, o comando e a execução das ações para elevar ou reduzir a potência gerada
pelas unidades ou usinas em regulação secundária são realizados por meio de telecomandos emitidos pelos
recursos de CAG instalados nos centros de operação do ONS.
3.1.12. O centro de operação do ONS, para manobras em instalações compartilhadas, solicitará ou
autorizará a energização ou desenergização de equipamentos ou linhas de transmissão ao agente
responsável pela energização ou desenergização do equipamento ou linha a ser manobrado.
3.1.13. O agente de operação responsável pela energização de linha de transmissão com terminais de
agentes operadores diferentes poderá realizar o religamento manual de linhas de transmissão, desde que o
procedimento conste em Instrução de Operação do MPO e o agente tenha a observabilidade dos dois
terminais da linha de transmissão nas condições para o envio de tensão (terminal remoto da LT aberto).
3.1.14. Agentes de operação só podem efetuar o corte manual de carga, decorrente de problemas na Rede
de Operação, com autorização e controle do ONS, a menos que a instalação esteja em condição de
emergência.
3.1.15. O agente de operação solicita autorização do centro de operação do ONS responsável pela área para
realizar qualquer alteração na configuração operacional das proteções sistêmicas ou proteções que façam
parte de SEP, bem como para a ativação ou desativação desses sistemas.
3.1.15.1. Após autorização do centro de operação do ONS, o agente de operação efetua as alterações,
ativações e desativações.
3.1.16. O agente de operação submete à aprovação do ONS as alterações nas instalações componentes da
Rede de Operação, que afetem quaisquer procedimentos constantes nas instruções de operação elaboradas
pelo ONS.
3.1.16.1. Após aprovação do ONS, o agente de operação efetua as alterações nas instalações.
3.2.1. A operação em contingência será realizada conforme Submódulo 5.6 – Operação em contingência.
3.3.1. O agente de operação caracteriza a condição de emergência na sua instalação e toma as providências
imediatas pertinentes.
3.3.1.1. A condição de emergência na instalação é caracterizada pela existência de risco iminente para a
integridade do sistema elétrico, para o meio ambiente, para a vida humana ou para a integridade física de
pessoas ou, ainda, risco de dano aos equipamentos ou ao patrimônio da instalação ou de terceiros.
3.3.2. O agente de operação da instalação em emergência adota, de imediato, os procedimentos
estabelecidos em instruções de operação do agente de operação da instalação, com o objetivo de garantir a
segurança de pessoas e/ou equipamentos e eliminar riscos, sem necessidade de contato prévio com o centro
de operação do ONS.
3.3.3. O agente proprietário ou o órgão por ele designado caracteriza a situação de emergência informando
as condições de segurança da instalação ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona tão logo
essas condições sejam restabelecidas.
4. REFERÊNCIAS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 6
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 6
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer as responsabilidades do ONS e dos agentes envolvidos, os produtos, os prazos e as etapas
referentes aos processos de Operação do sistema do sistema e das instalações da Rede de Operação,
compreendendo a definição da hierarquia e do relacionamento operacional.
2. PRODUTOS
3. RESPONSABILIDADES
(a) Coordenar, supervisionar e controlar a operação da Rede de Operação, por meio da determinação
de ações aos interlocutores designados pelos agentes para operação das instalações que a compõem.
(b) Supervisionar, controlar, comandar e executar as alterações de potência gerada nas unidades
geradoras via Controle Automático de Geração (CAG).
(c) Obter informações, internamente e junto aos agentes de operação, necessárias à coordenação,
supervisão e controle da operação de instalações.
(d) Supervisionar a atuação e, quando aplicável, controlar o modo de operação e dos Sistemas Especiais
de Proteção (SEP).
(e) Coordenar, supervisionar e controlar a geração de usinas fora do CAG.
(f) Elaborar, atualizar e disponibilizar para os agentes de operação as instruções de operação com
procedimentos específicos de sistema para cada instalação no que tange aos aspectos sob
responsabilidade do ONS na Rede de Operação.
(g) Informar aos agentes de operação as condições da Rede de Operação que causem reflexos na
operação das instalações.
(g) Indicar o centro do ONS responsável pelo relacionamento operacional com os agentes de operação
relativos às instalações da Rede de Operação.
(h) Informar aos centros de operação de outros países ou supranacionais as condições para programação
ou reprogramação de intercâmbio de energia através das interligações internacionais, constantes no
PDO ou nos documentos operativos do Manual de Procedimentos da Operação (MPO); e os eventos
em tempo real na Rede de Operação, que alterem a programação ou reprogramação destes
intercâmbios.
(a) Supervisionar, comandar e executar as ações determinadas pelos centros de operação do ONS para
a operação da instalação.
(b) Supervisionar, comandar e executar a operação das instalações que compõem a Rede de Operação
por meio de estruturas de operação próprias, em conformidade com os procedimentos operativos
definidos no (MPO).
(c) Controlar os níveis de tensão de operação das usinas da Rede de Operação conectadas em instalações
que não pertencem à Rede Básica ou à Rede Complementar, de forma coordenada com os demais
agentes de operação envolvidos.
(o) Prestar, em tempo real, todas as informações ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona
sobre quaisquer situações operativas nas suas instalações que possam vir a ter influência na Rede de
Operação do ONS.
(p) Coordenar, supervisionar, controlar, comandar e executar as ações operativas nas instalações não
integrantes da Rede de Operação, resguardados os casos em que há ajustamentos operativos
firmados entre o ONS e os agentes envolvidos ou que o processo operativo sistêmico assim o
demandar.
(a) Supervisionar, comandar e executar as alterações de geração nas suas usinas da Rede de Operação
que não estejam conectadas a um CAG, para cumprimento do Programa Diário de Operação (PDO),
atendendo a determinações do centro de operação do ONS com o qual se relaciona.
(b) Supervisionar, comandar e executar a operação dos reservatórios sob sua responsabilidade.
(a) Coordenar, supervisionar, controlar, comandar e executar as ações operativas nas instalações não
integrantes da Rede de Operação.
(b) Executar as ações estabelecidas nos documentos operativos do MPO para o gerenciamento da
carga.
4. PRAZOS
90 dias de antecedência
Informar ao ONS em relação à data
Conforme
quem são o(s) seu(s) Agente de prevista para o início dos
1 Sob demanda Submódulo 5
interlocutor(es) e Operação testes das instalações
sob sua 13
contatos designados
responsabilidade
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
3. ANEXOS ...........................................................................................................................................4
1. EXECUÇÃO DE INTERVENÇÕES
1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS supervisiona e controla a Rede de Operação para o início
de uma intervenção, em conformidade com o Submódulo 4.2 – Programação de intervenções em instalações
da Rede de Operação e o Submódulo 2.5 – Critérios para operação, coordenando e supervisionando a
execução pelo agente.
1.1.1. O processo de execução de intervenções abrange:
(a) a liberação e o acompanhamento:
(1) de todas as intervenções programadas, constantes no Programa Diário de Intervenções
consolidado (PDI) do Programa Diário de Operação (PDO), a serem executadas em tempo real;
(2) das intervenções de urgência solicitadas, conforme definido no Submódulo 4.2, que não foram
consideradas no horizonte de preparação do PDI;
(3) das intervenções aprovadas em tempo real;
(4) das intervenções em recursos de comunicação de voz e de dados de instalações da Rede de
Operação; e
(5) as intervenções em recursos de supervisão e controle de equipamentos em instalações da Rede
de Supervisão, cujos critérios de definição são estabelecidos no Submódulo 2.1 – Definição das
redes do Sistema Interligado Nacional;
(b) a interrupção da intervenção em função da necessidade premente daquele equipamento ou linha de
transmissão para a segurança da operação do sistema; e
(c) a reintegração dos equipamentos e linhas de transmissão após a conclusão da intervenção.
1.1.2. As equipes de tempo real dos centros de operação do ONS tratam as intervenções de urgência ao
longo da jornada diária, solicitadas a partir das 15h00min do último dia útil anterior à data pretendida, ou
em final de semana e feriados.
1.1.3. Durante o período de ponta de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), compreendido entre as
17h e 22h, referenciado ao horário de Brasília, as manobras em equipamentos são realizadas conforme os
critérios definidos no Submódulo 2.5.
1.2. O agente de operação comunica, em tempo real, as intervenções classificadas como intervenções Tipo
4, conforme Submódulo 4.2, ao centro de operação do ONS com o qual o agente se relaciona.
1.2.1. Em função das condições da Rede de Operação, na ocasião, os centros de operação do ONS podem
vetar a realização dessas intervenções, informando ao agente e registrando em sistema específico os motivos
para tal negativa.
1.3. O agente executa a intervenção autorizada e, após conclusão dos trabalhos, a equipe de manutenção
do agente de operação aguarda, no local, a reenergização do equipamento ou da linha de transmissão.
Quando, por conveniência operacional, não for possível a sua reenergização imediata, a equipe de
manutenção pode, a critério do agente, ser liberada.
1.3.1. Nenhuma intervenção na Rede de Operação pode ser iniciada pelo agente de operação sem que as
equipes de tempo real do ONS deem sua prévia autorização em tempo real, exceto quando se tratar de ações
emergenciais para a preservação da segurança de pessoas e instalações.
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer responsabilidades e etapas dos processos referentes à execução, em tempo real, de
intervenções na Rede de Operação, programadas no Programa Diário de Operação (PDO), constantes na
parte referente ao Programa Diário de Intervenções consolidado (PDI), e demais intervenções liberadas em
tempo real pelos centros do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
2. PRODUTOS
3. RESPONSABILIDADES
(a) Analisar, aprovar ou indeferir intervenções solicitadas em tempo real pelos agentes da Rede de
Operação Sistêmica.
(b) Coordenar e supervisionar as ações para a execução do PDI e intervenções solicitadas em tempo real,
no que se refere à Rede de Operação Sistêmica.
(c) Autorizar a execução, reprogramar, prorrogar, cancelar, paralisar ou suspender intervenções na Rede
de Operação Sistêmica, em função de necessidade operativa, as quais devem ser informadas aos
agentes de operação com os devidos motivos.
(d) Reprogramar, prorrogar ou cancelar intervenções na Rede de Operação Sistêmica, mediante
solicitação do agente, com a devida justificativa, e conforme a disponibilidade sistêmica.
(e) Registrar, em sistema computacional de gestão específico, os motivos para reprogramações,
prorrogações, cancelamentos, paralizações e suspensões de intervenções na Rede de Operação
Sistêmica.
(a) Coordenar e supervisionar as ações para a execução do PDI e intervenções solicitadas em tempo real,
no que se refere à Rede de Operação Regional.
(b) Executar o PDI no que se refere à Rede de Operação Sistêmica e Regional, registrando as alterações e
as dificuldades encontradas.
(c) Analisar, aprovar ou indeferir intervenções solicitadas em tempo real pelos agentes na Rede de
Operação Regional.
(d) Supervisionar e controlar a operação da Rede de Operação Sistêmica para execução das intervenções.
(e) Coordenar, supervisionar e controlar a operação da Rede de Operação Regional para execução das
intervenções.
(f) Autorizar a execução, reprogramar, prorrogar, cancelar, paralisar ou suspender intervenções na Rede
de Operação Regional, em função de necessidade operativa.
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................5
3. ANEXOS ...........................................................................................................................................5
1. CONTROLE DA GERAÇÃO
1.1. Os centros de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, em atendimento ao Programa
Diário da Operação (PDO), estabelecido conforme Submódulo 5.2 – Elaboração do Programa Diário da
Operação, no que se refere ao Programa Diário de Produção (PDP) e Programa Diário de Carga e Frequência
(PDFC), controlam as ações relativas ao processo de controle da geração do Sistema Interligado Nacional
(SIN) em tempo real, que abrange:
(a) controle da geração programada e as reprogramações realizadas por razões eletroenergéticas;
(b) controle das usinas da Rede de Operação;
(c) controle Automático de Geração (CAG);
(d) manutenção da frequência; e
(e) controle do intercâmbio entre áreas de controle da Rede de Operação e nas Interligações
Internacionais.
1.2. O Centro Nacional de Operação do Sistema – CNOS coordena a operação dos CAG, a geração das usinas
da Rede de Operação não ligadas a um CAG e a utilização da reserva de potência operativa.
1.3. O SIN está dividido em áreas de CAG. O Centro de Operação do Sistema – COSR controla a operação do
CAG em sua área de controle considerando as modalidades de operação estabelecidas no Submódulo 5.14 –
Instruções de Operação e nas Referências Técnicas dos Procedimentos de Rede.
1.4. O COSR ajusta o CAG em sua área de controle em atendimento ao PDP, que consta do PDO, e
acompanham os valores de geração realizados, comparando-os permanentemente com os valores
programados.
1.4.1. A programação de geração e intercâmbio de cada área de controle é realizada de maneira que a
operação tenha, a todo instante, capacidade suficiente para atender, na frequência programada, a carga, o
intercâmbio programado e a reserva de potência operativa.
1.5. O COSR, sob coordenação do CNOS, reprograma o despacho de geração em sua área de controle para
viabilizar as manobras nas instalações da Rede de Operação Sistêmica ou da Rede de Operação Regional, na
ocorrência de desvios ocasionados por variações de carga, geração eólica ou geração solar, desligamentos
não programados ou quaisquer outras necessidades operativas no SIN que inviabilizem o cumprimento do
PDO.
1.5.1. Em casos de necessidade de reprogramação em caráter de emergência, o COSR executa a
reprogramação e, posteriormente, informa ao CNOS e aos demais agentes envolvidos.
1.5.2. As reprogramações para evitar ou corrigir violações de limites elétricos têm prioridade em relação às
ações para a otimização energética.
1.5.3. Para toda reprogramação, com exceção das urgentes, é feito contato com os centros de operação
envolvidos, com antecedência mínima de 10 minutos.
1.5.4. As usinas da Rede de Operação operam com uma reserva de potência operativa, conforme
disponibilizados no PDO, para regulação da frequência e para cobrir saídas não programadas de unidades
geradoras.
1.6. O COSR executa ações de comando para elevar ou reduzir a potência gerada pelas unidades ou usinas
em regulação secundária, em atendimento ao PDFC, que consta do PDO.
1.6.1. O COSR mantém nas unidades geradoras sob CAG os valores recomendados de reserva secundária
para elevação de geração e da reserva secundária para a redução de geração, conforme estabelecido no
Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos.
1.6.1.1. Em caso de dificuldades para manter os valores recomendados de reserva secundária, o COSR, sob
coordenação do CNOS, adota procedimentos adicionais conforme estabelecido em instruções de operação
do Submódulo 5.14.
1.7. O COSR, sob coordenação do CNOS, adota para o CAG sob sua responsabilidade procedimentos
conforme estabelecido em instruções de operação do Submódulo 5.14, para os casos de anormalidades no
mesmo.
1.8. O COSR controla a geração das usinas da Rede de Operação não ligadas a um CAG, sendo efetuado pelo
agente de geração proprietário da usina os comandos e execuções da operação para elevar e reduzir a
geração desta usina de forma direta ou por meio de órgão designado como executor da operação.
1.9. O agente de geração, sob coordenação e controle dos centros de operação do ONS, executa a conversão
de unidades geradoras para compensador síncrono, a reversão para gerador, a inserção e retirada de
unidades geradoras no controle conjunto da usina.
1.10. O agente de geração informa ao COSR, para providências, a necessidade de reprogramação de uma
usina da Rede de Operação em atendimento a compromissos decorrentes do uso múltiplo das águas.
1.11. O agente de geração executa o redespacho de usina da Rede de Operação conectada em instalações
não integrantes da Rede Básica nem da Rede Complementar, mediante solicitação do agente de transmissão
ou de distribuição responsável pela operação desta rede, quando de emergência nestas instalações.
1.11.1. Após o redespacho, o agente de geração informa, na sequência, ao COSR responsável pelo despacho
de geração da usina envolvida.
1.12. O agente de geração responsável por unidade geradora de usina da Rede de Operação solicita ao COSR
ao qual se relaciona a realização da comprovação de disponibilidade de geração, após ocorrência de
indisponibilidade por desligamento programado ou forçado, conforme estabelecido em instruções de
operação do Submódulo 5.14.
1.13. O COSR, sob coordenação do CNOS, supervisiona e controla ações para a realização da comprovação
de disponibilidade solicitada pelo agente de geração.
1.14. No período de testes de uma nova unidade geradora, o agente de geração responsável comprova a
capacidade de escoamento da potência instalada total ou máxima que será incrementada ao sistema com a
inserção de cada unidade geradora, conforme estabelecido no Submódulo 5.15 – Rotinas Operacionais, e
declara ao COSR, em tempo real, o término dos testes de forma satisfatória, com a data e a hora da conclusão.
1.15. O COSR registra as alterações na programação de geração e intercâmbio do PDO, feitas pelas equipes
de tempo real, como reprogramação contendo:
(a) motivos;
(b) horários de alteração e de retorno à programação normal;
(c) agentes envolvidos e executores; e
(d) as repercussões sobre a operação da Rede de Operação.
1.16. Os centros de operação do ONS registram, na execução do PDO, os desvios decorrentes do não
cumprimento das recomendações operativas para as intervenções na Rede de Operação.
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer as responsabilidades e etapas de processos relativos à atividade de tempo real para o
controle de geração, o controle da reserva de potência operativa e para o Controle Automático de Geração
(CAG) na Rede de Operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).
2. PRODUTOS
3. RESPONSABILIDADES
(a) Coordenar, supervisionar e controlar ações para garantir a constante otimização energética e a
segurança operacional do sistema.
(b) Coordenar, supervisionar e controlar ações para o cumprimento do Programa Diário de Operação
(PDO), no que se refere ao Programa Diário de Produção (PDP) e Programa Diário de Carga e
Frequência (PDFC).
(c) Coordenar, supervisionar e controlar ações para alocação da reserva de potência operativa.
(d) Coordenar e supervisionar ações para a operação dos CAG e para redução e elevação de geração nas
usinas da Rede de Operação, inclusive as usinas que não estejam conectadas a um CAG.
(a) Coordenar, supervisionar e controlar a execução do PDO e as manobras nas instalações, referente à
Rede de Operação Regional na sua respectiva área de atuação.
(b) Supervisionar e controlar as ações para o cumprimento do PDO e de suas reprogramações, para o
controle da alocação da reserva de potência operativa.
(c) Supervisionar, controlar, comandar e executar a operação do CAG e as reduções e elevações de
geração nas usinas da Rede de Operação conectadas a um CAG.
(d) Supervisionar e controlar as reduções e elevações de geração nas usinas da Rede de Operação que
não estejam conectadas a um CAG e informar aos agentes de operação envolvidos os motivos destas
reduções ou elevações.
(d) Supervisionar, comandar e executar as elevações e reduções de geração nas usinas da Rede de
Operação que não estejam conectadas a um CAG, para contingências na Rede de Operação e para
controle da reserva de potência operativa.
(e) Informar ao COSR com o qual se relaciona as indisponibilidades das unidades geradoras, os horários
de início e término das intervenções em unidades geradoras e as limitações em unidades geradoras
que impliquem restrições de geração em sua área de atuação e o valor da disponibilidade de geração
nas unidades geradoras de suas usinas.
(f) Solicitar ao COSR com o qual se relaciona a realização da comprovação de disponibilidade de geração
de unidade geradora de usinas da Rede de Operação após ocorrência de indisponibilidade por
desligamento programado ou forçado.
(a) Supervisionar, comandar e executar, na sua Rede de Operação, as mudanças de topologia da rede
determinadas pelo ONS.
(b) Informar aos COSR as variações de carga que afetem a frequência do sistema.
(c) Informar aos agentes de geração as indisponibilidades ou limitações de equipamentos ou linhas de
transmissão de seu conhecimento, já ocorridas ou prestes a ocorrer, previstas ou não, que possam
limitar a geração das usinas da Rede de Operação.
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
2. CONTROLE DE TENSÃO.....................................................................................................................5
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
5. ANEXOS ...........................................................................................................................................6
1. DIRETRIZES GERAIS
1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS define a filosofia, a estratégia e as diretrizes para a
realização do controle da transmissão em operação normal por meio dos estudos elaborados de acordo com
o Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos, Submódulo 3.1 – Planejamento
da operação elétrica de médio prazo, Submódulo 3.4 – Planejamento da operação elétrica com horizonte
quadrimestral, Submódulo 4.1 – Programação mensal da operação elétrica e Submódulo 4.2 – Programação
de intervenções em instalações da Rede de Operação, que geram subsídios para as instruções de operação
do Manual de Procedimentos da Operação (MPO), elaborado de acordo com o Submódulo 1.1 – Elaboração
e manutenção do Manual de Procedimentos da Operação.
1.2. Os centros de operação do ONS supervisionam o estado corrente da Rede de Operação do Sistema
Interligado Nacional (SIN), coordenando e controlando, nessa rede, as manobras executadas pelos agentes
de operação, analisando os seus reflexos e atuando quando necessário para as devidas correções.
1.3. Os agentes mantêm o ONS atualizado quanto a informações que possam impactar o controle da
transmissão dentro dos limites operativos vigentes.
1.3.1. Os agentes de geração informam ao centro de operação do ONS com o qual se relacionam:
(a) as indisponibilidades e restrições, ocorridas ou prestes a ocorrer, que limitem os recursos ou influam
no controle da transmissão dentro dos limites operativos vigentes;
(b) as alterações nos limites operativos de suas unidades geradoras, em relação aos valores informados
ao ONS para a programação diária da operação eletroenergética, de acordo com o Submódulo 4.5 –
Programação Diária da Operação;
(c) os problemas operativos em instalações sob sua responsabilidade que possam causar restrições na
Rede de Operação; e
(d) a disponibilidade para reintegração ao SIN de equipamento ou linha de transmissão sob sua
responsabilidade que se encontre desligado, tão logo essa disponibilidade fique caracterizada, bem
como a existência ou a inexistência de restrição operativa.
1.3.2. Os agentes de transmissão, agentes de distribuição e consumidores livres ou potencialmente livres
cujas instalações estejam conectadas à Rede Básica informam ao centro de operação do ONS com o qual se
relacionam:
(a) as indisponibilidades e restrições, ocorridas ou prestes a ocorrer, que afetem a operação normal da
Rede de Operação, limitem os recursos ou influenciem no controle do sistema de transmissão
dentro dos limites vigentes;
(b) as alterações nos limites operativos de equipamentos e linhas de transmissão sob sua
responsabilidade, em relação aos valores informados ao ONS, constantes nos cadastros de
informações operacionais do Submódulo 5.11 – Cadastro de Informações Operacionais; e
(c) a disponibilidade para reintegração ao SIN de equipamento ou linha de transmissão sob sua
responsabilidade que se encontre desligado, tão logo essa disponibilidade fique caracterizada, bem
como a existência ou a inexistência de restrição operativa.
1.3.3. O Centro Nacional de Operação do Sistema – CNOS informa aos Centros de Operação do Sistema –
COSR as restrições sistêmicas na Rede de Operação.
1.3.4. Os COSR informam ao CNOS as indisponibilidades, restrições e/ou limitação de equipamentos que
influenciem no controle de tensão ou possam causar restrições sistêmicas.
1.4. O ONS, através dos seus centros de operação, realiza, em conjunto com os centros de operação dos
agentes, a operação em tempo real seguindo os procedimentos definidos no Submódulo 5.12 – Instruções
de Operação, específicas para situações de operação normal de controle de tensão e carregamento, de forma
a assegurar:
(a) a utilização plena dos recursos disponíveis;
(b) o fornecimento de energia com requisitos de continuidade, qualidade e confiabilidade aferidos por
meio de indicadores;
(c) os níveis de tensão recomendados para os barramentos da Rede de Operação; e
(d) a não violação dos limites operativos sistêmicos, dos equipamentos e das linhas de transmissão da
Rede de Operação.
1.4.1. Para a gestão da segurança operativa, pode-se contar com o apoio de:
(a) estudos adicionais desenvolvidos no planejamento da operação elétrica (Submódulo 3.3);
(b) avaliações realizadas pela equipe de pré-operação;
(c) ferramentas de monitoração de fatores climáticos; e
(d) avaliações obtidas de ferramentas avançadas de análise da segurança operativa em execução na sala
de controle dos centros de operação.
1.4.2. O CNOS coordena e supervisiona, na Rede de Operação Sistêmica, as ações operativas para controle
do sistema de transmissão, que abrangem:
(a) atuação nos dispositivos de controle de tensão;
(b) alteração na topologia da rede;
(c) redespacho de usinas, que estejam ou não sob Controle Automático de Geração (CAG), atendendo às
prioridades estabelecidas no Programa Diário de Operação (PDO); e
(d) conversão de unidades geradoras em compensadores síncronos e vice-versa.
1.4.3. Os COSR supervisionam e controlam, na Rede de Operação Sistêmica, e coordenam, supervisionam e
controlam, na Rede de Operação Regional sob sua responsabilidade, as ações operativas para controle do
sistema de transmissão, que abrangem:
(a) atuação nos dispositivos de controle de tensão;
(b) alteração na topologia da rede; e
(c) redespacho de usinas que não estejam sob CAG.
1.4.3.1. Os COSR informam ao CNOS a execução dos redespachos das usinas que não estejam sob o CAG.
1.4.4. Os COSR supervisionam, controlam e executam, na Rede de Operação, os redespachos de usinas que
estejam sob CAG, para o controle do sistema de transmissão.
1.4.5. Os agentes de geração supervisionam, comandam e executam, sob orientação do COSR com o qual se
relacionam, as manobras para:
(a) o remanejamento e o redespacho de unidades geradoras que não estão conectadas a um CAG;
(b) a excitação de geradores, atuações nos comutadores de tapes dos transformadores e nos demais
recursos de controle de tensão e reativo;
(c) a conversão de unidades geradoras em compensadores síncronos e vice-versa;
(d) o sincronismo e a desconexão de unidades geradoras ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
1.4.6. Os agentes de transmissão, agentes de distribuição e consumidores livres ou potencialmente livres
cujas instalações estejam conectadas à Rede Básica supervisionam, comandam e executam, conforme
orientação dos centros de operação do ONS:
(a) manobras de linhas de transmissão, reatores, capacitores, excitação de compensadores, atuações nos
comutadores de tapes e nos demais recursos de controle de tensão e de potência reativa; e
(b) manobras para o controle do carregamento de equipamentos e linhas de transmissão sob sua
responsabilidade.
1.5. Após a execução de um comando pelos agentes de operação, o COSR responsável verifica a eficácia da
medida através de seu sistema de supervisão, cuidando para que novas ações sejam coordenadas, quando
necessário.
2. CONTROLE DE TENSÃO
2.1. Os centros de operação do ONS utilizam os recursos de controle de tensão de influência sistêmica,
conforme os critérios para o controle de tensão definidos no Submódulo 2.5 – Critérios para operação, sob
coordenação do CNOS, de forma a viabilizar os intercâmbios programados para as diversas áreas de controle
e a possibilitar que sejam mantidas as tensões nos barramentos de referência em função dos requisitos da
carga.
2.2. O COSR utiliza os recursos de controle de tensão de influência regional de forma coordenada, conforme
os critérios para o controle de tensão definidos no Submódulo 2.5, de forma a evitar ações isoladas com
prejuízo para os sistemas eletricamente mais próximos.
2.2.1. O controle de tensão regional deve ser executado em função dos requisitos da carga (MW e Mvar) dos
barramentos sobre os quais o controle exerce influência, de acordo com instruções de operação. A utilização
dos recursos para o controle de tensão deve ser compatibilizada com as necessidades da Rede de Operação.
2.3. O centro de operação do agente utiliza os recursos de controle de tensão de influência local
prioritariamente em relação aos recursos de influência regional, conforme os critérios para o controle de
tensão definidos no Submódulo 2.5, e sob a supervisão do COSR.
2.4. Os centros de operação do ONS, responsáveis pela coordenação de procedimentos de gerenciamento
de carga, em suas respectivas áreas de atuação, conforme estabelecido no Submódulo 5.7 – Gerenciamento
da carga, devem estar preparados para iniciar prontamente o processo de gerenciamento de carga quando
preciso, fazendo os contatos necessários assim que for constatada a necessidade.
2.4.1. Os agentes de operação que executam os procedimentos de gerenciamento de carga devem estar
preparados para atuar com rapidez na sua execução, uma vez que há risco de colapso de tensão para a Rede
de Operação.
2.5. Os agentes de geração, de transmissão ou de distribuição acionam as respectivas áreas de manutenção
com a maior brevidade possível, tão logo constatem defeitos que venham a restringir a operação das fontes
de reativos e/ou equipamentos de regulação de tensão.
3.1. Os agentes de operação e os centros de operação do ONS, ao fazer a supervisão da operação do sistema,
observam os carregamentos de equipamentos e linhas de transmissão em relação aos limites operativos
previamente definidos, de modo a garantir a manutenção dos níveis de segurança e confiabilidade desejados.
3.1.1. As informações referentes aos limites de linhas de transmissão e transformadores devem considerar
os limites de todos os equipamentos que compõe ou restringem cada uma destas funções, devendo ser
considerado aquele de valor mais restritivo.
3.1.2. Caso o agente de operação, em tempo real, identifique a necessidade de adoção de um novo limite
que implique restrições severas para o SIN, conforme critérios para controle de limites operativos
estabelecidos no Submódulo 2.5, o agente formaliza sua solicitação ao ONS com a devida justificativa.
3.1.2.1. O ONS comunica ao agente de operação solicitante os reflexos operativos envolvidos na adoção do
novo valor de limite para que o agente confirme sua solicitação.
3.2. Os agentes de operação e os centros de operação do ONS identificam os recursos disponíveis na
operação para a determinação de medidas corretivas, inclusive de reprogramação eletroenergética, para
reduzir o carregamento em equipamentos ou linhas de transmissão com sobrecarga ou evitar a violação de
limites operativos.
3.2.1. Podem ser adotadas ações de gerenciamento da carga, a fim de preservar a segurança do sistema e a
integridade de equipamentos, conforme o Submódulo 5.7 e os critérios para controle dos limites operativos
estabelecidos no Submódulo 2.5.
4. REFERÊNCIAS
5. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................3
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................3
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
3. RESPONSABILIDADES
(a) Coordenar e supervisionar as ações operativas para controle do sistema de transmissão dentro dos
limites operativos vigentes na Rede de Operação Sistêmica.
(b) Supervisionar as ações operativas dos centros de operação do ONS para controle do sistema de
transmissão em cada Rede de Operação Regional durante a operação normal.
(a) Supervisionar e controlar as Redes de Operação Sistêmica e Regional, sob sua responsabilidade, para
controle do sistema de transmissão dentro dos limites operativos vigentes.
(b) Coordenar, supervisionar, controlar e executar, conforme o caso, as ações operativas para controle
do sistema de transmissão dentro dos limites operativos vigentes na Rede de Operação Sistêmica e
Regional, sob sua responsabilidade.
(c) Informar aos agentes de operação as restrições na Rede de Operação.
(a) Supervisionar, comandar e executar, conforme orientação dos centros de operação do ONS, as ações
operativas necessárias para controle do sistema de transmissão dentro dos limites operativos
vigentes.
(b) Informar ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona indisponibilidades, restrições,
alterações de limites de operativos e problemas operativos que possam impactar o controle da
transmissão dentro dos limites operativos.
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................5
4. ANEXOS ...........................................................................................................................................5
1. DIRETRIZES GERAIS
1.1. A operação hidráulica dos reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de
Operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) permite, em tempo real, o gerenciamento do
armazenamento de água destes reservatórios considerando a otimização energética, o controle de cheias,
as restrições operativas hidráulicas e o uso múltiplo das águas.
1.2. As ações adotadas na operação hidráulica de um reservatório têm como prioridade preservar a
segurança do reservatório e de suas estruturas, minimizar os impactos ou danos a terceiros ou ao meio
ambiente e não agravar as condições naturais de eventos extremos.
1.2.1. As ações que visem à segurança de vidas humanas ou das instalações são sempre prioritárias em
relação às restrições operativas hidráulicas e elétricas.
1.3. Os centros de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS e os agentes de geração
consideram, para a operação hidráulica dos reservatórios, o sistema de reservatórios para o controle de
cheias e as respectivas regras para a operação de controle de cheias, estabelecidas no Submódulo 3.7 –
Planejamento anual de prevenção de cheias, bem como a classificação de situação em que se encontra o
reservatório em Normal, Atenção, Alerta ou Emergência, conforme Submódulos 2.5 – Critérios para
Operação.
1.3.1. A operação dos reservatórios e dos sistemas de reservatórios para controle de cheias é realizada em
compatibilidade com o uso múltiplo das águas.
1.3.2. Na ocorrência de eventos extremos que possam comprometer a segurança do reservatório ou de suas
estruturas, devem ser tomadas medidas, juntamente com outros órgãos envolvidos, para não agravar as
condições naturais e, também, para evitar danos ou minimizá-los.
1.3.3. A coordenação operacional de reservatórios, nas situações de operação Normal e Atenção, é exercida
pelos centros de operação do ONS e consiste sobretudo na organização das ações operacionais para
atendimento ao PDO e suas reprogramações em tempo real e na avaliação dos reflexos dessas ações em um
ou mais reservatórios da mesma bacia ou do mesmo sistema de reservatórios para controle de cheias ou de
outros sistemas.
1.4. A situação de operação para um reservatório é declarada pelo respectivo agente de geração responsável
ou pelo ONS. O ONS pode declarar uma situação de operação para um reservatório, com base nas
informações hidrometeorológicas referentes à bacia hidrográfica na qual esse reservatório está contido ou a
partir do relato de situações ou de ocorrências feito pelo agente ou por terceiros.
1.4.1. Em caso de coexistência de declarações distintas de situação de operação de reservatório, prevalece
a situação de maior severidade, sendo a escala crescente de severidade: Normal, Atenção, Alerta e
Emergência.
1.5. De acordo com as características da bacia e de cada reservatório, como também em função do evento
hidrológico, tanto o agente de geração quanto o ONS, pode declarar a mudança de situação de operação
para um reservatório, sem necessariamente passar por situações intermediárias de severidade.
1.5.1. O declarante responsável pela situação operacional vigente retifica ou ratifica sua posição e, em caso
de ratificação, comunica à outra parte as justificativas para o não atendimento. Tanto o agente de geração
quanto o ONS, podem solicitar análise de situações especiais de operação de reservatórios via
teleconferência para deliberação da situação de operação.
2.1. Os Centros de Operação do ONS coordenam a operação hidráulica dos reservatórios das bacias
hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de Operação e os agentes de geração executam a operação
hidráulica dos reservatórios sob sua responsabilidade, considerando as classificações da situação de
operação do reservatório.
2.2. Os centros de operação do ONS coordenam, supervisionam e controlam a operação de reservatórios,
bem como os volumes de espera, de forma ininterrupta, quando em situação de operação do reservatório
Normal e Atenção, considerando:
(a) programa Diário da Operação (PDO), estabelecido no Submódulo 4.5 – Programação Diária da
Operação, no que se refere ao Programa Diário de Defluências (PDF);
(b) instruções de Operação, cadastro de informações operacionais para a operação de reservatórios e os
sistemas computacionais de suporte para a avaliação da operação hidráulica e tomada de decisão.
2.3. Os centros de operação do ONS coordenam as reprogramações de geração constante no PDO, bem
como de vazões defluentes programadas, sempre que houver necessidade de corrigir desvios de
programação ou de atender a situações operacionais imprevistas na Rede de Operação, e informa aos
agentes envolvidos as mudanças efetuadas.
2.3.1. Para reprogramações de geração são priorizadas as usinas que apresentem vertimento turbinável ou
simulações que identifiquem como estando prestes a verter, considerando que as restrições operativas
elétricas e hidráulicas tem sempre prioridade em relação à otimização energética.
2.4. Os centros de operação do ONS, quando de situações especiais de operação de reservatórios,
coordenam a Teleconferência da Operação Hidráulica das Bacias Hidrográficas, com a participação dos
agentes de geração responsáveis por reservatórios das bacias.
2.5. O agente de geração coordena a operação do reservatório sob sua responsabilidade quando:
(a) em situação de operação Alerta e Emergência;
(b) em condição operativa não prevista nas instruções de operação que exija ação pronta e imediata do
agente de geração para salvaguardar vidas humanas ou a integridade do reservatório e de suas
instalações e que leve a operação do reservatório à situação de operação Alerta eEmergência; ou
(c) em situação de operação Normal e Atenção, na qual se configure a perda total de todos os meios de
comunicação entre a equipe responsável pela execução da operação do reservatório e o centro de
operação do agente ou, quando o relacionamento for direto, dessa equipe com o centro de operação
do ONS.
2.5.1. Quando verificado que um ou mais reservatórios estiverem em situação de Emergência, em função da
gravidade da situação, pode ser realizada teleconferência pelos agentes envolvidos, contando com a
participação de outras entidades representativas do uso múltiplo das águas e do ONS de forma a analisar
situações especiais de operação.
2.5.2. O agente de geração coordena a operação do reservatório sob sua responsabilidade considerando
manual de operação próprio em que estejam definidas as regras e metodologias a serem utilizadas na
operação, em consonância com os Procedimentos de Rede.
2.6. Quando da declaração, pelo ONS ou pelo agente de geração, de mudança de situação de operação de
reservatório, a análise da situação operativa deste reservatório é realizada em conjunto pelo Centro Nacional
de Operação de Sistema – CNOS, agentes de geração e Centros de Operação do Sistema – COSR envolvidos,
a fim de harmonizar os aspectos locais e sistêmicos.
2.7. Quando de ocorrências que resultem em restrição operativa hidráulica não prevista ou que levem à
operação do reservatório a uma situação de operação Alerta ou Emergência, a decisão quanto às
providências é tomada conjuntamente pelos centros de operação do ONS e pelos agentes de geração
envolvidos.
3. REFERÊNCIAS
4. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTO ........................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................5
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer as responsabilidades e etapas de processos relativos à atividade de tempo real da operação
hidráulica dos reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de Operação.
2. PRODUTO
3. RESPONSABILIDADES
(a) Coordenar, supervisionar e controlar a operação hidráulica, bem como os volumes de espera, dos
reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de Operação, nas situações
de operação Normal e de Atenção.
(b) Coordenar, supervisionar e controlar as ações para o cumprimento do Programa Diário de Operação
(PDO), no que se refere ao Programa Diário de Defluências consolidado (PDF), bem como as
reprogramações que provoquem alterações significativas nos valores de afluência ou defluência
previstos.
(c) Atender, em caráter preliminar, às solicitações de alterações ou inclusões de restrições operativas
hidráulicas de reservatórios identificadas e informadas pelos agentes de geração.
(d) Declarar aos agentes de geração e aos Centros de Operação do Sistema – COSR envolvidos a mudança
de situação de operação de qualquer reservatório.
(e) Aceitar a declaração de mudança de situação de operação de reservatório pelos COSR ou pelo agente
de geração responsável pelo reservatório e divulgar aos demais agentes de geração envolvidos.
(f) Coordenar a Teleconferência da Operação Hidráulica das Bacias Hidrográficas, quando de situações
especiais de operação de reservatórios.
(a) Coordenar, supervisionar e controlar, por delegação do CNOS, a operação hidráulica, bem como os
volumes de espera, dos reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de
Operação nas situações de operação Normal e de Atenção.
(b) Supervisionar e controlar as ações para o cumprimento PDO, no que se refere ao PDF.
(c) Solicitar ao CNOS as reprogramações do PDO, no que se refere ao PDF, em função das alterações
significativas nos valores previstos de afluência ou defluência e informar aos agentes de geração
envolvidos as reprogramações.
(d) Atender, em caráter preliminar, às alterações ou inclusões de restrições operativas hidráulicas de
reservatórios identificadas e informadas pelos agentes de geração.
(e) Declarar ao CNOS e aos agentes de geração envolvidos a mudança de situação de operação dos
reservatórios sob sua coordenação.
(f) Aceitar a declaração de mudança de situação de operação de reservatórios feita pelo CNOS ou pelo
agente de geração responsável pelo reservatório.
(g) Emitir documento que declare a mudança na situação de operação do reservatório sob sua
coordenação ou controle e disponibilizar ao agente de geração envolvido.
(h) Coordenar, sob delegação do CNOS, a Teleconferência da Operação Hidráulica das Bacias
Hidrográficas, quando de situações especiais de operação de reservatórios.
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
3. ANEXOS ...........................................................................................................................................4
1. OPERAÇÃO EM CONTINGÊNCIA
1.1. A Rede de Operação está em regime de contingência quando há indisponibilidade dos equipamentos
principais ou de linhas de transmissão, provocando ou não violação dos limites operativos ou corte de carga,
exceto no caso das indisponibilidades programadas.
1.2. Os centros de operação do ONS priorizam os aspectos de segurança do sistema, dos equipamentos e
das pessoas em relação a agilidade das ações, sem que isso prejudique o compromisso na continuidade do
fornecimento de energia e dos procedimentos durante a operação em contingência.
1.3. Os centros de operação do ONS consideram, durante a operação em contingência, que o Sistema
Interligado Nacional (SIN) opera em regime permanente com a Rede de Operação Incompleta.
1.4. Os centros de operação do ONS utilizam os seguintes estudos para a gestão da segurança operativa do
SIN:
(a) estudos adicionais do planejamento da operação elétrica, conforme Submódulo 3.1 – Planejamento
da operação elétrica de médio prazo e Submódulo 3.4 – Planejamento da operação elétrica com
horizonte quadrimestral;
(b) avaliações realizadas nos processos da pré-operação; e
(c) avaliações resultantes da análise de segurança operativa executada nos centros de operação.
1.5. O detalhamento dos procedimentos para operação em tempo real em situações de contingência está
contido no Submódulo 5.12 – Instruções de Operação.
1.6. Os centros de operação do ONS definem os limites operativos do sistema, que não devem ser violados,
em função dos níveis de risco da Rede de Operação, conforme detalhado no Submódulo 5.12.
1.7. Os centros de operação do ONS observam os limites operativos das instalações de transmissão, os quais
abrangem também eventuais restrições permanentes ou temporárias, sejam aquelas informadas pelos
agentes de operação, sejam aquelas constantes nos cadastros de informações operacionais, conforme
Submódulo 5.11 – Cadastro de Informações Operacionais.
1.7.1. Os centros de operação do ONS devem considerar as restrições temporárias das instalações de
transmissão informadas em tempo real pelos agentes de operação proprietários.
1.8. Os centros de operação do ONS verificam se as restrições ou alterações nos limites operativos em função
dos eventos relacionados à contingência, informados imediatamente pelos agentes, impactam nos
procedimentos previstos nas instruções de operação do Submódulo 5.12.
1.9. Os centros de operação do ONS coordenam as manobras nos equipamentos para eliminar as condições
de risco ou normalizar o sistema após uma perturbação, caso sejam realizadas durante o período de ponta
de carga do SIN, entre 17h e 22h, conforme as instruções de operação do Submódulo 5.12.
1.10. Após a ocorrência de desligamento parcial ou geral da instalação, o agente de operação procede ao
restabelecimento de acordo com as instruções de operação específicas.
1.11. O agente de operação informa ao Centro de Operação do Sistema – COSR com o qual se relaciona as
condições da instalação, as informações preliminares sobre as proteções atuadas e a origem da ocorrência.
1.12. O agente de operação efetua o religamento de qualquer equipamento ou linha de transmissão, no
restabelecimento das instalações, depois de atendidas as condições para garantir a integridade do
equipamento definidas pelo agente e as condições para resguardar a segurança da Rede de Operação
definidas pelo ONS.
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
3. RESPONSABILIDADES
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
3. RESTABELECIMENTO DA CARGA.......................................................................................................5
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................5
5. ANEXOS ...........................................................................................................................................5
1. DIRETRIZES GERAIS
1.1. Os centros de operação do ONS coordenam as ações em tempo real de gerenciamento de carga no
Sistema Interligado Nacional (SIN), devido à deficiência de geração, transmissão ou transformação e
quando a carga a ser atendida é maior que a capacidade de suprimento da área.
1.1.1. O gerenciamento de carga também inclui os casos em que há corte automático de carga por atuação
do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) ou do Esquema de Controle de Emergência (ECE).
1.2. As tratativas para as ações de gerenciamento de carga são realizadas entre os centros de operação do
ONS e os agentes de distribuição, consumidores livres ou potencialmente livres conectados à Rede Básica e
às DIT.
1.2.1. Nos casos em que as condições do sistema não permitam as tratativas entre esses agentes, os
centros de operação do ONS podem realizá-las por intermédio dos agentes de transmissão.
1.3. Os centros de operação do ONS coordenam, supervisionam e controlam as ações de gerenciamento de
carga, classificadas como:
(a) corte direto (manual ou automático) da carga;
(b) corte indireto, pela redução intencional da tensão aos níveis mínimos permitidos; ou
(c) remanejamento de carga entre instalações da Rede Básica.
1.3.1. Os centros de operação do ONS avisam antecipadamente aos agentes de operação envolvidos as
ações de gerenciamento de carga, exceto nos casos de emergência na Rede de Operação, quando as ações
podem ser realizadas pelo agente e em seguida comunicadas aos centros de operação do ONS em tempo
real.
1.4. O agente de distribuição e o consumidor livre ou potencialmente livre dispõem de instruções de
operação internas com os procedimentos necessários para realização das ações de gerenciamento de carga
na maior brevidade possível e conforme as diretrizes estabelecidas neste submódulo.
1.5. As ações de gerenciamento de carga podem ser realizadas em função:
(a) dos limites de tensão;
(b) dos limites de frequência;
(c) do déficit de geração; ou
(d) do carregamento dos equipamentos ou linhas de transmissão.
1.6. As ações de gerenciamento de carga possuem curta ou longa duração em função das contingências na
Rede de Operação ou em função de déficit energético do SIN.
1.6.1. No caso de déficit energético, o gerenciamento de carga pode ser caracterizado como racionamento
de energia e está sujeito a regulamentação superior.
1.7. No caso de regime especial de operação, as cargas que forem classificadas como prioritárias e estejam
incluídas no ERAC ou ECE devem ser substituídas em caráter provisório por outras de mesma monta e
influência.
1.8. A especificação dos procedimentos e a operacionalização das atividades de coordenação, controle,
comando e execução das ações de gerenciamento e restabelecimento de carga estão contidas no
Submódulo 5.12 – Instruções de Operação ou no Submódulo 5.14 – Ajustamentos Operativos.
2. GERENCIAMENTO DE CARGA
2.1. Os agentes classificam as cargas prioritárias que não devem ser incluídas nas ações de gerenciamento
de carga, conforme as disposições legais ou particularidades internas.
2.2. As primeiras cargas passíveis de corte são as classificadas como “interruptíveis”, conforme contratos
específicos.
2.3. O agente de distribuição e o consumidor livre ou potencialmente livre elaboram e encaminham ao
Centro de Operação do Sistema – COSR com o qual se relacionam a síntese dos seus Planos de Corte
Manual de Carga (PCMC), contendo:
(a) agente de distribuição: detalhamento por subestação distribuidora e por ponto de conexão do
consumidor livre ou potencialmente livre conectado à rede de distribuição ou às DIT na sua área de
concessão, evidenciando o atendimento aos montantes, patamares e tempos definidos pelo ONS e
considerando sua carga cativa e a carga dos consumidores livres ou potencialmente livres; e
(b) consumidor livre ou potencialmente livre: detalhamento por ponto de conexão, evidenciando o
atendimento aos montantes, patamares e tempos definidos pelo ONS.
2.4. O COSR dispõe das sínteses dos PCMC por prioridade de carga, encaminhados e atualizados pelos
agentes de distribuição e consumidores livres ou potencialmente livres na sua área de atuação.
2.5. Os centros de operação do ONS realizam possíveis remanejamentos de carga ou corte indireto por
meio de redução de tensão para valores mínimos admissíveis, caso tais medidas se mostrem efetivas antes
de efetuar o corte direto manual de carga, e acorda previamente com os agentes de operação envolvidos.
2.6. Os centros de operação do ONS utilizam toda a capacidade de geração disponível dos agentes de
geração antes de ser realizada qualquer ação de gerenciamento de carga por corte direto ou indireto, com
exceção da reserva girante mínima e da capacidade de geração disponível que não possa ser utilizada por
causa de restrições do sistema de transmissão.
2.6.1. No corte indireto, os centros de operação do ONS utilizam os equipamentos de suporte de reativo
para permitir que as tensões do sistema ou das subestações estejam em valores mínimos estabelecidos nos
estudos de planejamento elétrico da operação e operacionalizados nas instruções de operação, conforme
Submódulo 5.12.
2.7. Os centros de operação do ONS reprogramam os intercâmbios nas interligações internacionais para
aumentar a importação ou reduzir a exportação de energia, antes de efetuar qualquer ação de
gerenciamento de carga por corte direto manual, quando há déficit de geração ou para recuperação da
frequência, conforme Submódulo 5.15 – Regulamentos Internacionais e regulamentação associada.
2.8. O COSR comunica ao agente de distribuição e consumidor livre ou potencialmente livre na sua área de
atuação as ações para o corte manual de carga, preferencialmente a partir do agente ou consumidor com
maior montante de carga e assim sucessivamente.
2.9. Os centros de operação do ONS dispõem de tabelas que relacionam os valores de frequência com o
montante de carga a ser interrompido e por área de atuação, conforme Submódulo 5.12.
2.10. O agente de transmissão realiza o gerenciamento de carga apenas por meio da abertura manual das
suas conexões com o agente de distribuição e consumidor livre ou potencialmente livre, conforme
detalhado no Submódulo 5.12 e Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais.
3. RESTABELECIMENTO DA CARGA
3.1. O COSR coordena, na sua área de atuação, o restabelecimento das cargas desligadas por corte manual,
esquemas de corte por subtensão, por atuação do ERAC ou por atuação de outros ECE.
3.2. O COSR comunica ao agente de distribuição e consumidor livre ou potencialmente livre as ações de
restabelecimento das cargas cortadas, preferencialmente a partir do agente ou consumidor com maior
montante de carga e assim sucessivamente.
3.3. No caso de déficit de geração, o agente de operação restabelece manualmente a carga após
autorização do COSR, de maneira escalonada e depois de restabelecida a frequência em seu valor nominal
e a reserva girante suficiente.
3.4. No caso de esgotamento da capacidade de transmissão, o agente de operação restabelece a carga
após autorização do COSR e depois de assegurada a operação dentro dos limites operativos.
3.5. Quando for necessário o corte manual de carga em complementação ao corte de carga por redução de
tensão aos níveis mínimos estabelecidos, deve ser priorizado o restabelecimento das cargas interrompidas
manualmente antes da normalização da tensão, respeitando-se os limites operativos dos equipamentos,
linhas de transmissão e do sistema.
4. REFERÊNCIAS
5. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1 Estabelecem os procedimentos para o gerenciamento de carga no SIN, a partir das sínteses dos Planos
de Corte Manual de Carga (PCMC) elaborados e encaminhados ao ONS pelos agentes de distribuição e
consumidores livres e potencialmente livres, cujas instalações estão conectadas à Rede Básica.
2.2.1 Apresentam a comprovação de necessidade do gerenciamento de carga com base no resultado das
ações de cada agente de operação envolvido e do atendimento às determinações do ONS pelos agentes.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Coordenar a atualização e operacionalização dos Planos de Corte Manual de Carga (PCMC).
(b) Elaborar o Relatório de Gerenciamento da Carga na Rede de Operação e encaminhar aos agentes
envolvidos.
(a) Coordenar, supervisionar e controlar as ações de gerenciamento de carga na sua área de atuação.
(b) Estabelecer a participação do agente de operação no corte de carga para o gerenciamento de carga
na Rede de Operação Regional e informar ao agente na sua área de atuação.
(c) Informar ao agente de operação na sua área de atuação a participação no corte de carga para o
gerenciamento de carga na Rede de Operação Sistêmica.
(d) Informar a previsão de necessidade do gerenciamento de carga aos agentes de operação envolvidos.
(a) Supervisionar, comandar e executar as ações determinadas pelo ONS necessárias para o
gerenciamento de carga, incluindo redução de tensão e mudanças de topologia da Rede de Operação.
(a) Elaborar o PCMC por subestação, Demais Instalações de Transmissão (DIT) e consumidores livres ou
potencialmente livres conectados na sua área de concessão e encaminhar síntese ao ONS.
(b) Supervisionar, comandar e executar as ações para gerenciamento de carga nos montantes, patamares
e tempos determinados pelo ONS, incluindo as mudanças de topologia da Rede de Operação.
(c) Informar ao COSR com o qual se relacionam o resultado das ações para gerenciamento de carga
determinadas pelos centros de operação do ONS.
(d) Fornecer informações e dados ao COSR que comprovem a efetividade das ações de gerenciamento
de carga na área de atuação.
(e) Realizar o relacionamento operacional com os consumidores livres, potencialmente livres e outros
agentes de distribuição conectados em suas instalações de distribuição e às DIT na sua área de
concessão para elaboração do PCMC e para execução das ações de gerenciamento de carga
determinadas pelos centros de operação do ONS.
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
5. ANEXOS ...........................................................................................................................................6
1. DIRETRIZES GERAIS
1.1. Os centros de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS e os agentes de operação
verificam a configuração do sistema após a ocorrência de perturbações na Rede de Operação que levem à
indisponibilidade de equipamentos e linhas de transmissão.
1.2. Os agentes de operação atuam, sob coordenação dos centros de operação do ONS, para restabelecer a
configuração de condição normal de operação com segurança e rapidez e possibilitar o atendimento pleno
à carga.
1.3. O processo de recomposição do sistema é composto por duas fases, a fase fluente e a fase
coordenada.
1.4. Uma perturbação geral para uma instalação, subestação ou usina é caracterizada quando não há
tensão em todos os terminais das suas linhas de transmissão.
1.4.1. Para algumas usinas, mesmo com tensão em seus terminais, a perturbação geral pode ser
caracterizada quando não houver fluxo de potência ativa nas linhas que conectam a usina ao Sistema
Interligado Nacional (SIN), sendo tratados caso a caso conforme Submódulo 5.12 – Instruções de Operação.
1.5. Caso caracterizado o desligamento geral de uma instalação fora do contexto de uma perturbação geral
do sistema, o centro de operação do ONS envolvido informa aos agentes e coordena o processo de
recomposição.
1.6. De forma a garantir segurança, eficácia e viabilidade do processo de recomposição em qualquer
período do dia, o detalhamento das responsabilidades e procedimentos, incluindo as condições para o
restabelecimento de qualquer equipamento, estão definidos nas instruções de operação no Submódulo
5.12.
1.6.1. Para reenergização ou religamento dos equipamentos da Rede de Operação, são atendidas as
configurações mínimas e as condições de pré-energização, conforme Submódulo 5.12.
1.7. As usinas da Rede de Operação não conectadas diretamente à Rede Básica ou à Rede Complementar,
mas que participam da recomposição da Rede de Operação, seguem os procedimentos constantes no
Submódulo 5.14 – Ajustamentos Operativos ou no Submódulo 5.12.
1.7.1. O agente de operação elabora, para as usinas e subestações da Rede de Operação, instruções de
operação de recomposição específicas e com base nas diretrizes do ONS, de forma a garantir aos
operadores ou outros executores diretos da operação um determinado grau de liberdade nas ações de
recomposição, independentemente da comunicação com os centros de operação do agente ou do ONS.
1.8. Caso necessário, o Centro de Operação do Sistema – COSR coordena na sua área de atuação as ações
para efetuar o corte manual de carga durante a recomposição para garantir a segurança da Rede de
Operação.
1.9. O restabelecimento da carga é processado gradativamente para evitar eventuais oscilações de
potência ou de tensão na área ou na região que possam acarretar outras perturbações ou desligamentos
durante a recomposição.
1.10. O restabelecimento da carga pode ser feito em blocos com a alimentação dos transformadores com
carga conectada ou gradativamente com o restabelecimento sequencial dos circuitos alimentadores,
conforme critérios estabelecidos internamente pelo agente.
1.10.1. No restabelecimento da carga, os centros de operação do ONS controlam a frequência, tensão e os
carregamentos para garantir a estabilidade do sistema, observando também os procedimentos do Controle
2.1.1. Os procedimentos de recomposição fluente são descentralizados e efetuados pelo executor direto
da operação das instalações, com uma troca de informações minimamente necessária entre as instalações
e os centros de operação do agente ou do ONS, visando ao restabelecimento das cargas prioritárias dos
agentes de distribuição e consumidores cujas instalações estejam conectadas à Rede Básica.
2.1.1.1. Os centros de operação do ONS supervisionam a recomposição na fase fluente e interferem no
processo no caso de absoluta necessidade, quando algum imprevisto impede o prosseguimento normal da
recomposição ou quando solicitado direta ou indiretamente pelo agente de operação.
2.1.1.2. O agente proprietário informa ao COSR caso a configuração da sua instalação não esteja preparada
para o início da recomposição fluente, independentemente do equipamento da instalação ser próprio ou
de outro agente na área sob sua responsabilidade e, com isso, o COSR comunica aos agentes envolvidos
que a recomposição será na fase coordenada.
2.1.2. As áreas de autorrestabelecimento e as instalações adotam procedimentos preferenciais e
alternativos definidos nas instruções de operação no Submódulo 5.12, dependendo da configuração
elétrica e para cobrir eventuais situações que inviabilizaram a adoção do procedimento preferencial.
2.1.3. O agente de operação assegura que suas usinas classificadas como aptas para o
autorrestabelecimento integral estão com os seus recursos (grupo gerador diesel, unidade geradora auxiliar
e/ou sistema de partida com alimentação em corrente contínua) permanentemente disponíveis, de modo a
garantir a partida de uma ou mais unidades geradoras para iniciar e concluir o processo de recomposição
fluente, exceto durante períodos de intervenções preventivas programadas.
2.1.4. O sistema, na recomposição fluente, é estruturado em áreas de autorrestabelecimento constituídas
de usinas, linhas de transmissão, equipamentos e montantes de carga prioritárias mínimas a serem
atendidas.
2.1.5. A estratégia de recomposição na fase fluente considera que as áreas de autorrestabelecimento estão
totalmente desenergizadas, exceto no caso de ilhamentos programados conforme Submódulo 2.3 –
Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos.
2.1.6. Para cada área de autorrestabelecimento:
(a) o ONS define os montantes máximos de potência que podem ser supridos em cada instalação,
visando o atendimento às cargas prioritárias, conforme Submódulo 3.10;
(b) o agente de distribuição define a carga prioritária para cada etapa da recomposição fluente,
compatível com a geração, transmissão e transformação disponíveis e previamente estabelecida nas
instruções de operação do Submódulo 5.12;
(c) o ONS define a usina responsável pelo controle de frequência na área de autorrestabelecimento,
conforme Submódulo 3.10.
(d) há, no mínimo, uma usina de autorrestabelecimento integral para sincronizar uma quantidade
mínima de unidades geradoras que energizam instalações, linhas de transmissão, transformadores e
equipamentos necessários para alimentação das cargas prioritárias, conforme estabelecido no
Submódulo 5.12; e
2.1.7. A fase de recomposição fluente não pode ser inviabilizada em função da existência de instalações
teleassistidas ou compartilhadas por dois ou mais agentes no processo.
2.1.7.1. Os agentes proprietários e outros agentes com equipamentos na mesma propriedade que
participam do processo de recomposição fluente devem ter condições técnicas suficientes para a execução
das manobras de preparação das instalações e de recomposição dos seus equipamentos.
2.1.8. O COSR responsável por uma área de autorrestabelecimento comunica aos demais centros de
operação envolvidos a conclusão da recomposição fluente para dar início ao processo de recomposição
coordenada.
2.2.1. Na fase coordenada, os centros de operação do ONS coordenam a interligação das áreas de
autorrestabelecimento e o restabelecimento dos demais equipamentos para a restauração do sistema às
condições normais de operação.
2.2.1.1. Os centros de operação do ONS verificam os níveis de tensão, frequência e ângulo de fase para
conexão entre as áreas de autorrestabelecimento, conforme os critérios do Submódulo 2.5 – Critérios para
Operação.
2.2.1.2. Os centros de operação do ONS controlam o restante das ações necessárias para o total
restabelecimento do sistema, dentre as quais:
(a) intervenção, quando há impedimento no procedimento preferencial de recomposição;
(b) liberação de carga adicional;
(c) fechamento de anel;
(d) fechamento de paralelo para sincronização das áreas isoladas ou ilhas programadas;
(e) definição da usina que ficará com o controle da frequência quando há paralelo entre duas áreas de
autorrestabelecimento;
(f) religamento do CAG; e
(g) ações de gerenciamento de carga para possibilitar manobras em equipamentos do SIN.
2.2.2. O fechamento de paralelo entre as áreas pode ser executado de forma descentralizada, ainda na
fase fluente, desde que esteja estabelecido em instruções de operação no Submódulo 5.12.
4. REFERÊNCIAS
5. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
2.1. Plano Anual de Execução dos Testes de Recomposição das Usinas de Autorrestabelecimento ..3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................5
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1. Plano Anual de Execução dos Testes de Recomposição das Usinas de Autorrestabelecimento
2.1.1 Cronograma consolidado pelo ONS para execução dos testes de recomposição das usinas de
autorrestabelecimento para assegurar o desempenho satisfatório das usinas quando da ocorrência de
desligamentos no sistema.
2.2.1 Apresenta o resultado da análise dos testes de recomposição das usinas de autorrestabelecimento
quanto à sua capacidade de autorrestabelecimento integral.
2.3.1 Apresenta a lista das usinas aptas para prestação dos serviços de autorrestabelecimento integral e
parcial.
2.4.1 Cronograma consolidado pelos centros de operação do ONS para execução dos treinamentos
simulados para o processo de recomposição desde a geração, passando pela transmissão até a tomada de
carga na Rede de Operação.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Elaborar o Plano Anual de Execução dos Testes de Recomposição das Usinas de
Autorrestabelecimento com os agentes.
(b) Acompanhar presencialmente os testes das usinas de autorrestabelecimento integral em situações
definidas em rotina operacional específica.
(c) Analisar os resultados dos testes das usinas de autorrestabelecimento integral realizados pelos
agentes de geração.
(d) Elaborar o Relatório Anual de Testes das Usinas de Autorrestabelecimento Integral e encaminhar à
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
(e) Elaborar e manter atualizada a relação de usinas que estão aptas a prestar os serviços de
autorrestabelecimento integral e parcial.
(f) Coordenar a elaboração do Plano para Simulação de Treinamento de Recomposição do Sistema
com os agentes.
(a) Supervisionar as ações de recomposição na fase fluente, intervindo quando julgar necessário.
(b) Supervisionar as ações de recomposição das áreas de autorrestabelecimento na fase coordenada e
as ações para interligações entre as áreas, intervindo no processo e realizando as devidas alterações
quando julgar necessário ou quando solicitado pelos Centros de Operação do ONS – COSR.
(c) Coordenar, supervisionar e controlar as ações para recomposição das interligações entre regiões na
fase coordenada.
(d) Coordenar a normalização do despacho de geração, observando os valores programados no
Programa Diário de Operação (PDO) e as condições eletroenergéticas vigentes.
(e) Participar do treinamento de simulação da recomposição do sistema.
(a) Supervisionar as ações de recomposição na fase fluente, intervindo quando julgar necessário.
(b) Coordenar, supervisionar e controlar as ações para interligação das áreas de autorrestabelecimento,
na fase coordenada, na sua área de atuação.
(c) Supervisionar e controlar a normalização do despacho de geração, observando os valores
programados constantes no PDO e as condições eletroenergéticas vigentes.
(d) Informar aos agentes de operação envolvidos a ocorrência de perturbação e o andamento da
recomposição que possa influenciar nas suas instruções de operação.
(e) Caracterizar o desligamento geral de uma instalação diferente de uma perturbação geral do sistema
e informar ao agente de operação envolvido.
(f) Participar do treinamento de simulação da recomposição do sistema.
(a) Supervisionar, comandar e executar as ações de recomposição das suas instalações na fase fluente,
bem como as ações de restabelecimento das cargas na área sob sua responsabilidade, conforme
instruções de operação do ONS.
(b) Preparar as instalações para o recebimento de tensão ou envio de tensão, efetuando manobras de
acordo com as instruções de operação do ONS.
(c) Informar ao COSR com o qual se relacionam quando a configuração de preparação da instalação na
área sob sua responsabilidade não estiver atendida para o início da recomposição na fase fluente,
independentemente de o equipamento ser próprio ou de outros agentes.
(d) Informar ao COSR com o qual se relacionam qualquer anormalidade da recomposição na fase
fluente e aguardar as ações de recomposição na fase coordenada, bem como a liberação para
tomada de carga adicional determinada pelos centros de operação do ONS.
(e) Supervisionar, comandar e executar as ações de recomposição na fase coordenada, determinadas
pelos centros de operação do ONS.
(f) Utilizar somente recursos definidos e previstos nas instruções de operação de suas instalações
durante a recomposição na fase coordenada, tais como valores de tensão nas condições de
energização de circuitos nos sentidos e sequência de energização estabelecidos pelo ONS, exceto
nos casos acordados em tempo real autorizados pelos centros de operação do ONS.
(g) Restabelecer a carga prioritária, conforme definido previamente pelo agente, até o limite
estabelecido nas instruções de operação ou em tempo real pelos centros de operação do ONS.
(h) Assegurar que suas usinas de autorrestabelecimento integral e parcial estejam com os recursos
permanentemente disponíveis, exceto durante períodos de intervenções preventivas programadas.
(i) Fornecer ao ONS todas as informações solicitadas para a classificação da capacidade de
autorrestabelecimento de suas usinas.
(j) Executar os testes de recomposição para classificação e identificação das suas usinas com
capacidade de autorrestabelecimento.
(k) Executar as ações recomendadas pelo ONS quando o teste de autorestabelecimento das suas usinas
não for aprovado ou quando forem detectadas anormalidades não impeditivas para aprovação pelo
ONS.
(l) Elaborar programas de simulação de recomposição do sistema, executar e comandar as ações
simuladas de manobras de tempo real nas suas instalações.
(m) Participar do treinamento de simulação da recomposição do sistema, quando envolvido.
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................3
6. ANEXOS ...........................................................................................................................................3
1.1. O agente de operação informa ao ONS quando da detecção de falha no serviço de telecomunicação:
(a) a identificação do serviço que se encontra afetado;
(b) o horário de detecção da falha;
(c) as providências que estão sendo tomadas; e
(d) a previsão do prazo para o restabelecimento do serviço.
1.1.1. Quando a falha for detectada pela monitoração dos serviços de telecomunicações do ONS, o ONS
aciona o agente de operação responsável pelo serviço de telecomunicações afetado para que este coordene
o processo de recuperação do serviço que se encontra indisponível e tome as providências cabíveis.
1.1.2. O ONS, quando solicitado pelos agentes de operação e quando considerar necessário, apoiará os
agentes na identificação de falhas, na manutenção e na execução de testes para a verificação da qualidade
dos serviços de telecomunicações disponibilizados nas instalações do ONS, facultando às equipes
credenciadas pelos agentes o acesso a essas instalações.
2. REGISTRO DA OCORRÊNCIA
4.1. O ONS solicitará ao agente de operação, caso sejam necessários, testes de verificação da qualidade e da
conformidade com os requisitos estabelecidos no Submódulo 2.15 – Requisitos mínimos para
telecomunicações.
4.2. O agente de operação disponibiliza ao ONS a cópia dos resultados obtidos e o relato das providências
tomadas.
5. REFERÊNCIAS
6. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTO ........................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIA.....................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
2. PRODUTO
2.1.1. Banco de dados que armazena os registros dos períodos de inoperância dos serviços de
telecomunicações.
3. RESPONSABILIDADES
(b) Acionar os agentes de operação responsáveis quando observadas degradações ou interrupções nos
serviços por eles prestados.
(a) Coordenar, supervisionar e executar a manutenção dos serviços e dos equipamentos sob sua
responsabilidade.
(b) Manter o ONS informado de todas as etapas do processo de manutenção.
(c) Coordenar as atividades de localização de falhas e/ou defeitos nos serviços de telecomunicações sob
sua responsabilidade.
(d) Informar ao ONS, logo que definido, o prazo para retorno à operação de um serviço de
telecomunicações em processo de restabelecimento.
(e) Informar ao ONS os dados necessários ao correto registro da ocorrência.
(f) Executar testes operacionais em serviços de telecomunicações para a verificação da qualidade desses
serviços e de sua conformidade com os requisitos estabelecidos no Submódulo 2.15 – Requisitos
mínimos para telecomunicações, nos casos em que esses serviços tenham retornado da manutenção
ou apresentem comportamento instável ou irregular.
(g) Interagir com todas as empresas envolvidas no atendimento aos serviços de telecomunicações sob
sua responsabilidade para garantir que as atividades de manutenção sejam realizadas.
4. PRAZOS
Quadro 1 - Prazos para manutenção os serviços de telecomunicações
5. REFERÊNCIA
Operacional
ÍNDICE
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
6. ANEXO.............................................................................................................................................4
1.1. O agente informa ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona a mudança do regime de
assistência de operação de uma instalação, isto é, de assistência local para teleassistência ou de
teleassistência para assistência local.
1.2. O agente mantém o centro de operação do ONS com o qual se relaciona informado sobre suas
instalações, próprias ou compartilhadas, que são teleassistidas e os períodos que essas instalações possuem
assistência local.
2.1. O agente, após a classificação estratégica de uma instalação, conforme definido no Submódulo 2.2 –
Definição das instalações estratégicas, se adequa para atendimento aos requisitos dos Submódulos 2.12 –
Requisitos mínimos de supervisão e controle para a operação, 2.15 – Requisitos mínimos para
telecomunicações e 2.16 – Requisitos operacionais para centros de operação e instalações da Rede de
Operação, ou altera para a operação local ininterrupta.
2.2. O agente responsável por instalação estratégica Tipo E1, E2 ou U3 teleassistida, desprovida de
assistência local ininterrupta, encaminha ao ONS a Declaração de Atendimento dos Requisitos para
Teleassistência, apresentada no ANEXO A.
2.2.1. A Declaração de Atendimento dos Requisitos para Teleassistência é válida enquanto a configuração
elétrica da instalação que validou sua confecção permanecer inalterada.
2.3. O ONS emite documento aceitando ou negando a Declaração de Atendimento dos Requisitos para
Teleassistência ao agente responsável pela instalação.
2.3.1. O aceite do ONS à Declaração é necessário para uma instalação Tipo E1, E2 ou U3 poder ser
teleassistida desprovida de assistência local ininterrupta.
2.4. Na prestação de teleassistência inadequada, a ANEEL e o ONS podem revogar ou anular a aceitação de
uma Declaração de Atendimento dos Requisitos para Teleassistência de instalação, bem como, suspender o
direito de uma instalação estratégica ou não estratégica poder ser teleassistida desprovida de assistência
local ininterrupta por um período determinado após a teleassistência da instalação se adequar ao exigido
pela regulação vigente.
3.1. O agente calcula e envia ao ONS os indicadores de assistência (ASST, TELEASST e FPTELEASSIT) das
instalações teleassistidas, definidos no Submódulo 9.6 – Indicadores de desempenho dos sistemas de
supervisão e controle e dos serviços de telecomunicações.
3.2. O ONS monitora, avalia e disponibiliza à ANEEL os indicadores de assistência (ASST, TELEASST e
FPTELEASST) enviados pelos agentes proprietários das instalações da Rede de Operação.
3.3. O agente realiza ações mitigadoras quando for verificado descumprimento dos valores de referência,
conforme requisito mínimo de disponibilidade definido no Submódulo 2.16, ou quando a quantidade média
de interrupções da teleassistência no mês for superior a três ou o tempo médio dessas interrupções for
superior a 15 minutos.
5. REFERÊNCIAS
6. ANEXO
AGENTE:
CNPJ:
CONTRATO DE CONCESSÃO:
REPRESENTANTE PARA CONTATO:
LOCAL DE OPERAÇÃO REMOTA:
INSTALAÇÂO (TIPO E1, E2 ou U3):
MUNICÍPIO / UF:
DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO
Declaro por meio desta que a instalação possui os recursos necessários para teleassistir ou ser
teleassistida desprovida de assistência local ininterrupta.
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 4
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 5
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer as responsabilidades do ONS e dos agentes envolvidos, os produtos, os prazos e as etapas
referente ao processo de operação teleassistida das instalações da Rede de Operação [1][2].
2. PRODUTOS
2.1.1. Consiste no parecer do ONS considerando aceita ou não aceita a declaração do agente proprietário
de instalações estratégicas teleassistidas para atendimento aos requisitos de teleassistência definidos nos
Procedimentos de Rede.
2.2.1. Compreende a análise de desempenho dos indicadores de assistência das instalações teleassistidas
da Rede de Operação.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Emitir documento de aceite ou recusa à Declaração de Atendimento dos Requisitos para
Teleassistência encaminhada pelo agente.
(b) Disponibilizar à ANEEL o Relatório de Desempenho das Instalações Teleassistidas.
(c) Revogar ou anular, em conjunto com ANEEL, o aceite à Declaração de Atendimento dos Requisitos
para Teleassistência quando constatar prestação de teleassistência inadequada.
(d) Suspender, em conjunto com a ANEEL, o direito de uma instalação ser teleassistida quando constatar
prestação de teleassistência inadequada.
(e) Monitorar, avaliar e disponibilizar à ANEEL os indicadores de assistência (ASST, TELEASST e
FPTELEASST) das instalações da Rede de Operação.
(f) Apurar os tempos, em minutos, de reestabelecimento ou recomposição, realizados por assistência
local e por teleassistência.
(g) Realizar análise de desempenho em relação aos tempos apurados de reestabelecimento ou
recomposição realizados por assistência local e por teleassistência.
(a) Informar ao centro de operação do ONS com o qual se relacionam a mudança do regime de assistência
de operação da instalação.
(b) Informar ao centro de operação do ONS com o qual se relacionam os períodos de assistência local de
suas instalações.
(c) Calcular e disponibilizar ao ONS os indicadores de assistência das instalações e realizar ações
mitigadoras em caso de baixo desempenho.
4. PRAZOS
Periodici-
Atividade Responsável Prazo Observação
dade
Informe ao ONS da Até 30 dias de
mudança do regime Agente de antecedência em
relação à data Sob
1 de assistência de geração e -
prevista para demanda
operação da transmissão
instalação mudança
Emissão do Parecer da
Declaração de Até 5 dias úteis após
recebimento da Sob
3 Atendimento dos ONS -
Declaração demanda
Requisitos para
Teleassistência
Adequação das
instalações aos Até 12 meses após Tipos de instalações
Agente alteração da
requisitos dos estratégicas
proprietário classificação da Sob
4 Submódulos 2.12, 2.15 especificadas no
de instalações instalação demanda
e 2.16 ou alteração documento
estratégicas estratégica
para operação local Operacional
ininterrupta
Periodici-
Atividade Responsável Prazo Observação
dade
Envio ao ONS dos
Agente de
indicadores das -
5 geração e Mensal -
instalações
transmissão
teleassistidas
Disponibilização à
ANEEL do Relatório de
6 Desempenho das ONS - Anual -
Instalações
Teleassistidas
5. REFERÊNCIAS
[1]ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 4 - Prestação dos Serviços
[2] ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 6 - Coordenação e Controle da Operação..