Você está na página 1de 3

CÁLCULO FINANCEIRO

OBSERVAÇÕES

– REGIME DE JURO SIMPLES E COMPOSTO

 No regime de juro simples os juros produzidos num mesmo intervalo de tempo


são iguais. No regime de juro composto isso não acontece porque os juros são
sempre calculados tendo em conta o capital que vai sendo acumulado, ao passo
que, no r.j.s esses juros são calculados sempre com base no mesmo capital, o
inicial.

 Para calcular valores acumulados não esquecer que o n terá que ser sempre
igual a i.

 Por vezes é necessário utilizar as regras dos logaritmos ou raízes para


descobrir valores de n e i, por exemplo.

 Para determinar o valor atual pode-se recorrer às seguintes formas: regime de


juro simples com desconto por dentro, regime de juro simples com desconto por
fora e regime de juro composto.

 No r.j.s com desconto por dentro os juros decorrentes da aplicação do capital são
calculados com base no capital inicial, por sua vez o valor da formula Dd é o
valor do juro ou do desconto por dentro. No desconto por fora, os juros
decorrentes da aplicação do capital são calculados com base no capital
acumulado, por sua vez já se sabe o que significará o Df.

 No regime de juro composto só existe uma fórmula de atualização e não existe


tantas complicações que no r.j.s.

 No cálculo do valor atual no r.j.s como existe desconto por fora e desconto
por dentro os valores atualizados do capital vão ser diferentes. O valor do
capital atualizado com Df é superior ao calculado em Dd. Isto porque como o
desconto por dentro vai descontar os juros do capital inicial enquanto que no Df
vai descontar os juros do capital final.

– TIPOS DE TAXAS

 A taxa nominal não tem em conta o efeito das capitalizações, logo torna-se
necessário colocar esta taxa no mesmo período da capitalização dos juros. A
taxa efetiva já tem em conta o efeito das capitalizações, não sendo
necessário ter informação sobre o período da capitalização dos juros.
 Numa taxa nominal quanto menor é o período da capitalização maior será o
valor acumulado, pressupondo as mesmas condições de taxas etc... Por
exemplo o valor acumulado será maior com c.mensal do que com c.anual, tendo
em conta as mesmas condições. Já na taxa efetiva não importa o período da
capitalização pois o valor acumulado será sempre igual.

– EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS

 Neste tipo de equações recorre-se aos conceitos de atualização e capitalização de


capitais.

 No r.j.s a data focal é relevante enquanto que em r.j.c esta não tem importância.

– INTRODUÇÃO ÀS RENDAS

 O termo da renda é cada um dos capitais e o período da renda é o intervalo de


tempo que decorre entre o vencimento de dois termos consecutivos.

 Período da renda: - Inteiras (período da renda coincide com o período da taxa


de juro) – Fracionada (período da renda é diferente do período da taxa de juro, neste
caso irá converter-se a taxa de juro de modo a que esta fique no mesmo período dos
termos da renda)

 Valor dos termos: - Termos constantes (todos os termos da renda tiverem o


mesmo valor) – Termos variáveis (os termos da renda variam, não sendo constantes ao
longo da vida da renda)

 Prazo de vigência: - Temporárias (número limitado de termos) ou Perpétuas


(numero ilimitado de termos)

 Vencimento de termos: - Termos normais (o vencimento dos termos ocorre


no fim de cada período) ou Termos antecipados (o vencimento ocorre no início de
cada período, atenção nas atualizações e depois nos valores acumulados porque ao
atualizar estou a remeter um período atrás àquele que realmente quero logo terei que
capitalizar um período e ao querer saber um período não me posso esquecer que iniciei
no momento 0 e portanto terei que capitalizar.

 Momento de referência: - Imediatas (a data de contração do empréstimo


coincide com o início do primeiro período da renda) ou Diferidas (existe um período de
diferimento entre a data da contração do empréstimo e a data de vencimento do primeiro
termo, atenção porque ao atualizar estou a ir um momento antes do vencimento do
primeiro termo e depois terei que atualizar desse momento até ao momento 0).

 Tendo uma renda e calculando o seu valor atualizado, no caso de uma renda
simples, poderei calculado esse valor atualizado capitalizá-lo por forma a obter o valor
dessa renda no fim do último período.
Ficha 6 – Rendas perpétuas
 Neste tipo de rendas encontram-se as tais situações de termos antecipados ou de
rendas diferidas, só que a única diferença é que este tipo de rendas não tem um fim.
Logo os processos são iguais aos anteriormente aprendidos à exceção de que o a é para
infinito e por isso tem que se recorrer a essa fórmula.

Você também pode gostar