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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL E


SUA RELEVÂNCIA NA GESTÃO PÚBLICA

João Lennon Batista


Curso de Pós-Graduação MBA em Gestão Pública
EAD
Polo Patos, PB

RESUMO

Este presente estudo tem como objetivo fundamental realizar uma análise sobre
qual a importância que o planejamento estratégico pode significar no contexto
organizacional público. Concebida como uma pesquisa do tipo bibliográfica, este
referido trabalho utilizou uma vasta apreciação de matérias e estudos sobre o tema
já disponíveis e publicados por outros estudiosos. Os resultados apreciados
despontam que o planejamento estratégico enquanto ferramenta de gestão pode
representar um artifício eficaz na gestão pública quando esta possui atores
comprometidos com uma visão orientada para o futuro e uma estrutura que
comporte e possibilite a mudança para um cenário onde prevalece incertezas
globais.

Palavras-chave: Planejamento. Estratégia. Gestão Pública. Organização.


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1. INTRODUÇÃO

No atual contexto organizacional, as organizações passaram a lidar com


fatores como a globalização dos mercados, a acirrada concorrência e as exigências
dos clientes, que passaram a ser cada vez mais criteriosos. Com isso, as empresas
utilizam as estratégias que estão voltadas para toda a organização, o que exige que
a organização leve em consideração o ambiente externo onde está inserida.
De acordo com Valeriano (2001), a estratégia foi uma definição que foi
transferida a partir de significativos bélicos para a administração e que inicialmente
era utilizada para designar o planejamento e a execução de movimentos e
operações com a finalidade de conseguir e conservar posições relativas. Nesse
sentido, constatou-se que no início era preciso fixar os propósitos a fim de que
através desses pudesse estabelecer os meios para alcançá-los.
Diante desse contexto, surgem as organizações públicas que, assim como
as organizações públicas, também possuem estratégias e objetivos a serem
alcançados cujo os resultados estão voltados para o bem comum de uma
determinada população, comunidade, entre outros, destacando a importância da
aplicabilidade de ações previamente estruturadas para almejar os seus propósitos.
Enquanto estrutura rígida e voltada para interesses coletivos, a gestão
pública também alcança as diversas transformações ocorridas no ambiente
organizacional e acaba por ter que adaptar-se ainda que de modo reativo à tais
mudanças, desenvolvendo ações planejadas que viabilizem o alcance dos objetivos
e consequentemente o progresso e desenvolvimento de uma determinada
sociedade.
Dessa forma, este referido artigo busca abordar o seguinte questionamento:
Qual a relevância da estruturação de um planejamento estratégico quando
relacionado à gestão pública?
Justifica-se a elaboração desse trabalho a partir de uma reflexão acerca dos
objetivos que a Gestão Pública considera estratégicos para a sociedade e de como
os mesmos são alcançados através do planejamento estratégico.
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O presente estudo teve como principal objetivo elaborar uma revisão literária
que constate a importância do planejamento estratégico no âmbito da gestão
pública.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

A elaboração de um trabalho científico necessita da utilização de uma


metodologia capaz de dar apoio e servir de base para orientar a construção de tal
pesquisa. Trata-se do caminho pelo qual se percorre para desenvolver uma
pesquisa de forma padronizada e que facilite seu entendimento e compreensão,
além de auxiliar no correto alcance dos resultados.
Este referido artigo caracterizou-se como uma pesquisa bibliográfica que
consiste na leitura e interpretação dos mais diversos meios de comunicação, como
artigos, livros, revistas especializadas, periódicos, entre outros, sejam eles textuais,
iconográficos, audiovisuais e etc.
De acordo com Pádua (2004), a pesquisa bibliográfica tem como principal
finalidade colocar o pesquisador à frente de conhecimentos já produzidos e
apontados por outros estudiosos do assunto pesquisado, sendo considerado o
primeiro contato com o conhecimento científico.
As fontes de pesquisa utilizadas como instrumentos de pesquisa para a
elaboração do estudo foram buscadas por meio de livros impressos especializados
nas áreas relacionadas ao planejamento estratégico e gestão pública, monografias e
artigos disponíveis em sites, periódicos e na sessão acadêmica do site Google.
A composição e escolha das citações bibliográficas transcorridas ao longo
do trabalho se deu através de leitura, análise e interpretação dos textos buscados no
processo de pesquisa, buscando relacionar o embasamento teórico utilizado à
produção do conteúdo às sessões do trabalho.
As informações contidas na pesquisa foram analisadas de modo qualitativo,
abarcando um perfil impessoal e imparcial dos dados, buscando estabelecer uma
coerência textual sem opiniões personalizadas e tendenciosas. Por meio de
fichamentos, anotações e transcrições de textos, realizou-se uma triagem das
principais ideias encontradas sobre o tema questionado e que tenham ligação com o
objetivo da pesquisa.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Planejamento é a primeira das quatro funções do processo administrativo


(planejar, organizar, dirigir e controlar) e pode ser conceituado como um conjunto de
ações estabelecidas para se alcançar um determinado objetivo. Segundo
Chiavenato (2006), “planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação
para alcança-los. O planejamento define aonde se quer chegar, o que deve ser feito,
quando, como e em que sequência”.
O Planejamento se desdobra na estrutura de uma organização,
apresentando características individuais em cada nível organizacional que são o
estratégico, o tático e operacional. O Planejamento em nível estratégico é o que
abrange a organização como um todo e possui influência genérica e a longo prazo.
Para Oliveira (2004), o Planejamento Estratégico:

É o processo administrativo que proporciona sustentação


metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida,
visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando
de forma inovadora e diferenciada. O planejamento estratégico é,
normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa
e diz respeito a tanto a formulação de objetivos quanto a seleção dos
cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em
conta as condições externas.

Nesse sentido, o planejamento estratégico se configura como uma


ferramenta de gestão imprescindível àquelas instituições que desejam alcançar
propósitos ao longo de sua existência, uma vez que atua numa perspectiva em
sentido macroambiental, analisando os fatores que ultrapassam as barreiras internas
da organização, considerando as variáveis organizacionais presentes no contexto
global (variáveis econômicas, sociais, tecnológicas, ambientais, etc).
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Farias (2007 apud Silva, 2007) afirma que o planejamento estratégico se


estabelece como um elemento importante no que concerne ao sucesso
organizacional, visto que focaliza os objetivos e realiza uma análise minuciosa sobre
as variáveis encontradas no ambiente externo, proporcionando um relevante grau de
flexibilidade na tomada de decisões, suavizando os riscos que podem surgir e se
valendo das oportunidades que são descobertas.
Destarte, o planejamento estratégico se torna um fator-chave para a
sobrevivência e o sucesso no ambiente onde uma determinada organização está
inserida, buscando realizar uma apreciação crítica sobre quais cenários devem ser
adotados para se chegar ao objetivo final.
Afinal, Bryson (2004) aponta que o planejamento estratégico resulta de “um
esforço disciplinado para a produção de decisões e ações que modelam e guiam o
que uma organização é, faz e porque o faz. ” Desse modo, o autor acentua que a
ideia central da adoção de um planejamento estratégico está na efetivação de
decisões que visam criar uma identidade única na organização.

3.2. GESTÃO PÚBLICA

A Gestão Pública pode ser definida como um conjunto de ações planejadas


pelos órgãos governamentais de uma determinada coletividade que objetivam
garantir satisfazer as suas necessidades por meio do oferecimento público de bens
e serviços nas mais diversas áreas como saúde, educação, segurança, etc.
Conforme Marx (2010), a gestão pública figura como uma área responsável
pelo desenvolvimento econômico de uma sociedade sendo estabelecido de forma
racionalizada determinadas práticas que correspondem ao desenvolvimento que se
almeja alcançar para, por fim, desempenhar a gestão de modo que eficiente e
eficaz.
Ressalta-se a importância de distinguir os conceitos de administração
pública com o de gestão pública. O primeiro, diz respeito ao aparelhamento estatal
que estruturam uma esfera pública, sendo componentes desta os órgãos,
funcionários, os processos de trabalho, etc. Já a gestão pública está relacionada a
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práticas contemporâneas de dirigir a estrutura pública para que alcancem o objetivo-


fim.
Graham Jr. e Hays (1994) corroboram para essa distinção ao afirmar que a
Gestão Pública, está ligada diretamente às atividades administrativas que ocorrem
dentro das agências governamentais, ou seja, enquanto o papel da administração
pública é formular políticas, a função do gerenciamento público é a de executar
essas políticas de forma eficiente.
As ações desenvolvidas pelo estabelecimento de uma gestão pública
eficiente devem sobretudo reunir os esforços para produzir resultados de qualidade
para uma determinada sociedade, que faz usufruto de tais resultados por meio dos
serviços públicos que são disponibilizados.
Com o advento da globalização, as mudanças no contexto organizacional
passaram a se transformar de maneira mais rápida, o que leva a gestão pública a
adotar cada vez mais modelos de processos de trabalhos mais eficientes e céleres,
buscando abandonar uma imagem organizacional com padrões burocráticos,
inflexíveis e alheias ao ambiente externo.
Diante dessa conjuntura, Lima (2006) declara que a gestão pública toma
como finalidade o alcance uma excelência de valores e resultados a alcançar. Os
saldos de bem-estar com a sociedade proporcionados com uma eficiente gestão
pública agregam valor ao cidadão, uma vez que seus resultados são orientados para
o mesmo.
Os principais obstáculos enfrentados na gestão pública estão concentrados
principalmente no sistema estatal que ainda possui um grande viés burocrático que
se utiliza de princípios centralizadores e gestores que adotam uma postura voltada
para processos e não resultados finais, refletindo, dessa forma, na qualidade de
oferta de bens e prestação de serviços públicos à população.
D’Anjour et al (2006) enfatizam que as organizações públicas expõem uma
estrutura extremamente centralizadora em que o processo decisório é feito de forma
verticalizada. Onde os gestores de baixo escalão têm a sua autonomia decisória
suprimida, limitando-se a cumprir as normas impostas pelo regimento da instituição,
que, em muitas situações encontram-se fora do contexto atual.
Silva et al (2013) diz que para se alcançar tal objetivo “é necessário que os
gestores estejam capacitados, adotem padrões e instrumentos de gestão mais
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desenvolvidos, tais como o planejamento estratégico. Isso significa uma busca por
eficiência e melhoria na qualidade do serviço público prestado. ”
Em suma, a gestão assume como papel mais importante de suas ações o de
alterar as estruturas públicas que possuem uma organização administrativo-
burocrática em estruturas dotadas de ideias empreendedores e flexíveis às
transformações ambientais onde estão inseridas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As transformações ocorridas constantemente no âmbito sociopolítico e


econômico comprometem de forma direta ou indireta no comportamento das
organizações que passaram a adotar um olhar mais cauteloso para tais mudanças,
buscando tomar posições cada vez mais competitivas e empreendedoras.
Na seara pública, o cenário competitivo torna-se cada vez mais habitual visto
que tais organizações também estão de forma pertinente no panorama globalizado
das instituições. Bauer (1999 apud Marin Filho, Sausen e Allebrandt, 2008)
complementa ao alegar que “os tempos organizacionais conturbados em função do
contemporâneo aumento da complexidade também têm seus desdobramentos sobre
as organizações pertencentes ao universo público”.
Oliveira (2004) menciona na sessão anterior que o planejamento estratégico
se trata de um processo administrativo que permite que as organizações tenham
uma visão abrangente do ambiente em que estão incluídas e voltada para um futuro
de sucesso organizacional.
Já Marx (2010) fala, também em sessão anterior, que a gestão pública
possui uma postura centrada para o bem comum social e que necessita ampliar o
olhar para qualidade da prestação de seus serviços em vista das maiores exigências
e cobranças dos cidadãos, ultrapassando as fronteiras delimitadas dentro de um
ambiente interno que considera apenas variáveis controladas de forma interiorizada
e alheia ao que acontece ao redor.
Nesse sentido, observa-se que tanto na área privada quanto na pública, a
preocupação das organizações está particularmente em atender às demandas de
seus clientes, sejam eles particulares ou coletivos, que estão cada vez mais
exigentes em relação à qualidade dos bens, produtos e serviços disponibilizados, o
que torna indispensável a adoção de um planejamento estratégico com base sólida
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para ser implementado e executado de forma eficiente para que as referidas


demandas sejam arranjadas e satisfaçam as necessidades do conjunto de pessoas
pertencentes a uma coletividade social.
No tocante ao espaço organizacional público de estratégias, torna-se
fundamental que o planejamento estratégico seja formulado com o desafio de
superar as barreiras burocráticas e impasses político-administrativos que tornam o
ambiente interno inflexível e que proporciona ao ambiente externo uma situação de
propensa às ameaças incontroláveis pela instituição e impossibilitando as
oportunidades que podem surgir posteriormente.
Consequentemente, a instituição pública tem grandes chances de se tornar
suscetível ao engessamento de suas atividades no que diz respeito às inovações de
seus diversos elementos como os processos de trabalho, as práticas de gestão dos
nos recursos humanos, entre outros, fazendo com que o planejamento estratégico
se impetre como uma ferramenta de gestão essencial para atender as questões
sociais.
Graham Jr. e Hays (1994) enfatizaram a diferença entre gestão pública e
privada ao referenciar que uma está fundamentada na estrutura do estado enquanto
a outra está interiormente ligada ao modo como dar cumprimento ao que é
estabelecido como atividade dentro da estrutura da administração pública.
Complementando essa ideia, Carvalho (2004) ainda distingue as duas áreas
em relação os objetivos-fim: a pública almeja o bem-estar comum social com a
formulação de políticas públicas, enquanto a privada tem como alvo o lucro capital a
partir da ação conjunta de diversos atores na criação de produtos e serviços de
consumo.
De tal modo, é perceptível que a gestão pública e a gestão privada abarcam
perfis diferentes de finalidades, cada uma com características que as mantêm
peculiares em seus processos de trabalho, gerando reflexos no modo como as
mesmas constroem sua cultura organizacional, definem quais os valores que serão
assumidos assim como as suas crenças e costumes e a posição que adquirem em
relação transformações e inovações dos cenários.
No Brasil, a administração pública acena sob duas formas: a direta e a
indireta. Conforme Matias-Pereira (2010), a administração direta é composta por
instituições vinculadas diretamente ao chefe de cada um dos poderes (legislativo,
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executivo e judiciário), cujos órgãos são desprovidos de personalidade jurídica


própria.
Já administração pública indireta é composta por entidades providas de
personalidade jurídica e patrimônio próprio, sendo elas as autarquias, as empresas
públicas, as fundações e as sociedades de economia mista, tendo autonomia em
diversos setores como o administrativo, financeiro, etc.
Em relação ao pensamento estratégico no setor público brasileiro, tais ideais
tomaram formas legais a partir da ênfase da função do planejamento ao orçamento
público presente na Carta Magna da Constituição Federal de 1988, estipulada no
Artigo 165 que estabelece: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias e III
– os orçamentos anuais.
Logo, pode-se aferir que o Estado Brasileiro ainda caminha a passos curtos
em relação a adoção de ferramentas de planejamento estratégico, limitando-se ao
estabelecimento de seus objetivos ao campo financeiro-orçamentário, tendo a sua
evolução enfrentado resistências burocráticas e sociais arreigados a uma cultura
gerencial influenciada principalmente por fatores políticos, econômicos e sociais.
Em sessão anterior, D’anjour et al (2006) diz que as organizações públicas
possuem um corpo estrutural centralizado, mecanicista e fortemente constituído por
parâmetros burocráticos e imutáveis. Segundo Silva et al (2013), para que as
organizações do setor público alcancem a excelência na qualidade de seus serviços
ofertados, é fundamental que os gestores que as compõem enquanto dirigentes
adotem posições estrategicamente planejadas para o alcance dos objetivos
institucionais.
Os autores acima citados revelam definições opostas de um mesmo
contexto, revelando assim as diversas falhas ainda existentes no setor
governamental no que diz respeito à utilização do pensamento estratégico como
ferramenta de gerência.
Além disso, as diversas administrativas pelas quais os setores públicos
alcançam ao longo da história mostram o caráter imediatista e provisório dos planos
estratégicos, contornando a organização estatal como uma estrutura pouco
solidificada no atual contexto de turbulências, improbabilidades e incertezas no
ambiente externo.
Logo, o que pode ser analisado diante de tal contexto é que as linhas de
pensamento entre o que é necessário e o que é realmente aplicado à uma gestão
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pública são extremamente divergentes, colocando as ações em um estado de


estagnação e comprometendo a qualidade dos bens e serviços nas demandas
coletivas de uma determinada coletividade, seja ela uma nação, estado, município,
entre outros modos de organismo social.
A visão de que o planejamento estratégico permite às organizações públicas
que sobressaiam enquanto instituição que oferece serviços aos seus cidadãos
expõe o quão benéfico tal instrumento pode ser, obtendo vantagens competitivas
como a inovação na estrutura gerencial da institucional, aperfeiçoamentos na
relação com outros órgãos, maior dinâmica entre papéis dos servidores públicos e
etc.
Nesse sentido, a gestão pública tem como principal escopo a busca pelo
alinhamento de sua estrutura administrativa à estrutura gerencial.
Por fim, o que se observa de fato é que a busca pelo alcance em excelência
de padrões e comportamentos gerenciais no âmbito público depende dos
governantes estabelecidos nas mais altas escalas, que têm como papel fundamental
proporcionar uma liderança voltada para o futuro, abandonando práticas
paternalistas e interesses particulares no que concerne ao desenvolvimento de uma
gestão pública eficiente, eficaz e, principalmente, efetiva.
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5. CONCLUSÃO

A adoção do planejamento estratégico enquanto ferramenta de gestão pode


se tornar relevante no desenvolvimento das atividades objetivos no setor público?
Ao longo deste estudo revelou-se que tal ferramenta, quando aplicada de forma
otimizada e baseada em estratégias formuladas, implementadas e executadas, pode
se tornar o elemento-chave para futuro governamental de uma sociedade.
Nessa conjuntura, destaca-se a importâncias das estratégias no
desenvolvimento das políticas públicas inseridas no campo da administração
pública, devendo colocar seus planos de austeridade numa posição em que estes
perpassem as dificuldades com recursos e a falta de trato gerencial nas manobras
de tais políticas.
Dessa forma, o enfoque dado à adoção de posturas estratégicas por parte
dos gestores públicos torna-se o principal foco para o desenvolvimento de uma
administração pública gerencial permanente, buscando o seu comprometimento com
os cidadãos que dela pertencem enquanto usuários dos bens e serviços públicos.
Por fim, se aferiu que os desafios e obstáculos são inúmeros e que a
qualidade dos serviços e o desenvolvimento pleno de seus planos é imprescindível
para a construção de uma sociedade onde todos os seus sujeitos disponham de
uma estrutura estatal consistente para desenvolver os papéis que dela são
estabelecidos, onde prevaleça a igualdade de condições para todos.
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