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Estratégico
2
Irene Ávila
Possui Mestrado em Educação na área de Currículos, Culturas e Práticas
Pedagógicas pela Universidade Católica de Minas Gerais. Graduada em Pedagogia,
com ênfase em Orientação Educacional pela mesma instituição. Pós-graduada em
Metodologia do Ensino Superior( UEMG), Alfabetização e Letramento(PREPES).
Professora de Ensino Superior. Autora do livro didático do 1º ano do Ensino
Fundamental da Coleção Pitágoras, desde 1987. Fez parte do Grupo de Estudos
Irene
A estrutura
Nilza do Carmopolítica
Antenorda Leal
sociedade brasileira. O papel do Estado em relação à
educação. A educação brasileira no contexto da globalização. Políticas Públicas
em Educação: definições e questões. A organização do sistema educacional
brasileiro.
Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Americana - Assunción-PY; Mestre
em Educação (Formação Docente e Currículo) pela UNINCOR - Betim-MG,
especialização em Docência Superior (SIMONSEN) e Mídias na Educação(UFJF),
Bacharel em Pedagogia(UNINFOR). Experiência profissional em coordenação de escola
e de sistema de ensino, docência na educação básica, desenvolvimento de equipes, de
programas e projetos, implantação de sistemas de gestão em escolas públicas e
privadas. Na docência do ensino superior, atuou em cursos de graduação e pós-
graduação presenciais, tutoria de cursos de gestão e atualmente é docente nos cursos de
MBA do SENAC – Minas. Experiência em orientação de trabalhos de pesquisa e
científicos e autora de aulas virtuais. Em 2015, atuou em um programa de formação de
gestores em Moçambique, elaborando material didático, atuando no diagnóstico das
escolas dos municípios de Nacala e Tete, ministrando as disciplinas de Liderança
estratégica e Planejamento Estratégico.
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Ementa
Objetivos
Este curso pretende atingir os seguintes objetivos:
Pré-requisitos
É desejável que os participantes tenham conceitos básicos sobre planejamento e
que realizem a leitura prévia dos textos indicados para cada encontro.
Metodologia
Exposições dialogadas
Seminários
Painéis
Discussões de textos, casos e filmes
Trabalhos em grupo
Avaliação
O conceito final de participação no curso incluirá a realização de um trabalho
individual (40%) e da participação nas aulas, trabalhos e seminários (60%).
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Trabalho individual: Elaboração de uma resenha crítica sobre uma das abordagens
do planejamento estratégico apresentadas na bibliografia básica e apresentação oral
.
CRONOGRAMA
Aula Data Tema Texto Obs
a
1. 24/06 Contexto histórico do planejamento Bibliografia
gerencial na Administração Pública Complementar, Apostila
2a. 25/06 Planejamento estratégico: contexto Bibliografia Básica
histórico e fundamentos Planejamento Apostila
estratégico: conceito, metodologia e
prática
Planejamento estratégico: Participativo
3a. 15/06 A gestão estratégica na administração Bibliografia Básica
pública Apostila
4a. 16/06 Cinema comentado Bibliografia Básica
A implementação do planejamento Apostila
estratégico
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Sumário
INTRODUÇÃO.....................................................................................................07
Cinema comentado............................................................................................62
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................67
6
Introdução
Com esta metodologia as organizações garantem o foco nas estratégias, metas, nos
processos, na tomada de decisões, na análise de estágios, nos processos de
reconhecimento e na melhoria contínua. Ele favorece o comprometimento e
envolvimento de todos no processo, desenvolvendo uma cultura voltada para a
melhoria dos processos, para o trabalho coletivo e para o desenvolvimento das
pessoas. A possibilidade de o planejamento estratégico ser participativo, isto é,
considerar todos os envolvidos, garante o comprometimento de todos na execução
das ações. Dessa forma, essa prática é mais eficaz e as pessoas são orientadas
para a tomada de decisões que melhorem o desempenho de longo e curto prazo da
organização.
Bons estudos!
7
CONTEXTUALIZANDO O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Gestores são pessoas que assumem um papel de liderança que são inerentes à sua
função, pois todo seu trabalho tem essa natureza e isso significa que liderança, que
não é uma característica inata nas pessoas. Porém, não basta boa vontade para
exercer essa liderança. Ela precisa ser desenvolvida diariamente e para tal é preciso
trocar velhas práticas e crenças. É também necessário o desenvolvimento contínuo
de todos os colaboradores, porque estes assumem responsabilidades conjuntas de
influência sobre os processos, para a realização dos objetivos.
8
da organização. Sua visão deve ser sistêmica e não fragmentada e ao analisar as
questões que emergem diariamente em seu ambiente de trabalho, deve olhar o
todo, considerando cada parte que compõem – pessoas, processos, resultados – em
busca de soluções. O líder precisa ser aquele que, ao olhar essa realidade, a encare
como ela é e tome decisões. Um líder precisa, também, liderar pela motivação das
pessoas. Delegar torna a equipe cada vez mais autônoma e responsável, portanto, é
preciso que as pessoas se envolvam com a visão organizacional, que se sintam
protagonistas desta e não meros executores. Elas precisam ser motivadas,
valorizadas, reconhecidas por suas contribuições singulares. Ouvir as pessoas, suas
expectativas, sua satisfação e suas idéias, é fundamental na tomada de decisões. O
líder, então, precisa ser um bom ouvidor; mas não basta ouvir. É preciso estabelecer
um diálogo para a construção conjunta do significado da realidade, para a troca de
experiências e de ideias. Estar aberto a mudanças e enxergá-las como oportunidade
é essencial ao líder, que deve ser o primeiro a acreditar que essas mudanças são
necessárias para o ritmo que o planeta hoje impõe. Para tanto, o líder visionário
deve focar-se no futuro, antecipando ações de melhoramento e inovação, sabendo
que as mudanças nunca terminam. (LÜCK, 2010).
Para Lück (2010), não existe consenso entre diferenças conceituais entre
planejamento, planejamento funcional, planejamento participativo, planejamento
estratégico e Plano de Desenvolvimento. A seguir, apresentam-se as seguintes
concepções de planejamento a partir do que a autora sugere: o planejamento
funcional, planejamento estratégico e planejamento participativo. O planejamento
funcional é o planejamento que leva em consideração uma parte da realidade,
exercendo um papel burocrático na organização, não levando em consideração os
atores sociais a ela ligados. Para a autora, planejamento funcional,
9
[...] é aquele praticado a partir de uma visão fracionada da realidade, uma
vez que, ao focalizá-la para conhecê-la, o faz enfocando categorias
limitadas, tópicas, considerando-as isoladamente, de modo fragmentado e
não levando em conta a dinâmica social, isto é, desconsiderando os atores
sociais, direta ou indiretamente ligados à organização. (LÜCK, 2000, p.1).
Diante desses conceitos, não podemos desconsiderar que vivemos em uma época
de mudança de paradigma da ciência, presente nas diversas áreas das diversas
ciências e propagado por diferentes meios. Vive-se, então, um novo paradigma da
ciência: o pensamento sistêmico, que quebra a visão científica tradicional e traz
grandes mudanças em nossa forma de estar e agir no mundo. O pensamento
sistêmico é uma nova forma científica de ver e pensar os acontecimentos no mundo,
que traz consequências fundamentais para as práticas científicas, para as práticas
cotidianas e para os relacionamentos. (VASCONCELLOS, 2002).
10
para o qual vários cientistas contribuem. Vasconcellos (2002) distingue mudanças
de pressupostos: a ciência está nos conduzindo a reconhecer a complexidade
organizada do universo e a compreender os acontecimentos físicos, biológicos ou
sociais em relação a seus contextos, colocando o foco nas relações; passa-se a
reconhecer um mundo em processo de tornar-se, a partir do dinamismo dos
acontecimentos físicos, biológicos ou sociais que não se pode prever nem controlar,
e a lidar com os recursos de auto-organização dos sistemas. Além disso,
experimentos científicos em biologia estão evidenciando que não existe realidade
independente de um observador, que não existe verdade objetiva sobre os fatos e
então a objetividade passa a ser colocada entre parênteses. Constroem-se as
realidades físicas, biológicas ou sociais nas interações com o mundo. Daí decorre
uma implicação ética fundamental: legitima-se genuinamente a verdade do outro e
constroem-se com ele realidades e verdades pelas quais ambos são responsáveis.
(VASCONCELLOS, 2002).
11
Figura 1 - Paradigma da Ciência
Esse novo paradigma sistêmico implica mudança para aqueles que os assumirem
enquanto revisão dos pressupostos da ciência para assumir uma nova visão de
mundo e para constituir práticas novas, novas formas de relacionar, de estar e agir
no mundo, que serão implicações inevitáveis de se ter assumido esse pensamento
sistêmico novo-paradigmático.
12
Porém, nesse novo paradigma sistêmico, os componentes não são substituíveis e
na visão de Vasconcellos (2002, p.200), como sendo o “sistema um todo integrado,
cujas propriedades não podem ser reduzidas às propriedades das partes, e as
propriedades sistêmicas são destruídas quando o sistema é dissecado”. Isso implica
na sua continuidade mesmo que pela substituição de membros individuais. Portanto,
não se pode aplicar uma teoria analítica, isto é, separação das partes, pois existem
interações entre elas. Estas interações não acontecem de forma linear e sim cíclica.
O pensamento sistêmico, então, lida, ao mesmo tempo, com as partes e com o todo.
13
elaboração de pontos de vista, permitindo o conhecimento complexo. (MORIN,
2004).
14
OS CEGOS E O ELEFANTE
Por John Godfrey Saxe (1816-1887)
15
Pegou na cauda que balançava
Que veio ao seu alcance.
"Vejo", disse ele, "o Elefante
é muito semelhante a uma corda!"
Moral
Cada pessoa tem uma perspectiva única que focaliza uma das partes, assim como
os cegos os fazem, mas cada perspectiva é única e interessante. A desvantagem da
cegueira aguça outros sentidos, e isso é considerado uma vantagem inesperada. De
acordo com Mintzberg; Ahlstrand & Lampel(2010), as 10 escolas do planejamento
estratégico apresentam o pensamento sobre a formulação de estratégia. Elas nos
ajudam a compreender o elefante inteiro.
São elas:
16
ENFOQUE PROCESSO DE FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA
17
ATIVIDADE PRÁTICA:
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
............................................................................
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
INTRODUÇÃO
19
Assim, numa vertente contemporânea, pode-se concluir que o Planejamento
Estratégico visa estabelecer um clima de mudança institucional, promovendo o
envolvimento dos mais diferentes atores nesse processo.
Conceituação
De acordo com Oliveira (2015), planejamento não pode ser confundido com
previsão, projeção , predição, resolução de problemas ou plano. Para o autor,
planejamento estratégico é executado independente da vontade de seus executivos
20
e é uma atividade complexa e está relacionado a implicações futuras e não decisões
futuras. Por isso é permeado por processos decisórios.
21
3. Planejamento integrado: os diversos níveis da organização devem ter seus
planejamentos integrados.
4. Planejamento permanente: nenhum plano perpetua sua utilidade e valor ao
longo do tempo.
Filosofias do planejamento
22
valor não é para os planos e sim para o processo de elaboração. Classifica o
conhecimento futuro como certeza, incerteza e ignorância. Nessa lógica, a
organização pode responder aos estímulos externos de diferentes formas,
mantendo o equilíbrio interno e externo.
Partes do planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento Planejamento Planejamento da
dos fins
dos meios organizacional dos recursos implantação e
(Futuro)
do controle
Visão
Macroestratégias Humanos
Missão
Macropoíticas tecnológicos
Valores Planejar o
Estratégias Esquemas dos Materiais
Propósitos acompanhamento e
Políticas requisitos Financeiros
Objetivos avaliação dos
Procedimentos organizacionais Estabelecimento de
Objetivos funcionais resultados
Processos projetos e planos de
Desafios
ações
Metas
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Tipos de planejamento
Planejamento estratégico
estratégico éé oo processo
processo administrativo
administrativo que
que
Planejamento
proporciona sustentação
sustentação metodológica
metodológica para
para se
se estabelecer
estabelecer aa
proporciona
melhor direção
direção aa ser
ser seguida
seguida pela
pela organização,
organização, visando
visando ao
ao
melhor
otimizado grau
grau de
de interação
interação com
com osos fatores
fatores externos-
externos- não
não
otimizado
controláveis- - eeatuando
atuandode
deforma
formainovadora
inovadora eediferenciada.
diferenciada.
controláveis
Planejamentotático
táticoééaametodologia
metodologiaadministrativa
administrativaque
quetem
tempor
por
Planejamento
finalidadeotimizar
otimizardeterminada
determinadaárea
áreade
deresultado
resultadoeenão
nãoaaempresa
empresa
finalidade
comoumumtodo.
todo.Atua
Atuano
nodesdobramento
desdobramentodo
dofuturo
futurodesejado
desejadopela
pela
como
organização.
organização.
24
Planejamentooperacional
operacionalééformalização
formalizaçãoescrita
escritade
demetodologias
metodologias
Planejamento
de desenvolvimento
desenvolvimento ee implementação
implementação de de resultados
resultados aa serem
serem
de
alcançadospor
poráreas
áreasfuncionais
funcionaisda
daorganização.
organização.
alcançados
Sistemaééum
umconjunto
conjuntode
departes
partesinterligadas
interligadaseeinterdependentes
interdependentes
Sistema
queformam
formamum
umtodo,
todo,com
comum
umúnico
únicoobjetivo,
objetivo,efetua
efetuauma
umafunção.
função.
que
1. Os objetivos (finalidade)
2. Entradas do sistema (insumo - fornece força e energia)
3. Processo de transformação ( insumo/entrada – serviço-resultado/saída)
4. Saídas do sistema (resultados)
5. Controle e avaliação do sistema (resultados/coerência – padrão)
6. Retroalimentação ou feedback (relação entrada/saída - autorregulação)
Ambiente do sistema
Ambiente éé conjunto
conjunto de
de fatores
fatores que
que exercem
exercem influência
influência sobre
sobre
Ambiente
operaçõesdo
dosistema,
sistema,dentro
dentrodedeum
umlimite
limiteespecífico.
específico.
operações
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Deve-se considerar três níveis de sistema:
DIAGNÓSTICO
Essa metodologia ESTRATÉGICO
de planejamento estratégico tem os seguintes componentes:
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
MISSÃODA
DAORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
MISSÃO
OBJETIVOSEEDESAFIOS
DESAFIOSORGANIZACIONAIS
ORGANIZACIONAIS
OBJETIVOS
ESTRATÉGIASORGANIZACIONAIS
ORGANIZACIONAIS
ESTRATÉGIAS
POLÍTICASORGANIZACIONAIS
ORGANIZACIONAIS
POLÍTICAS
CONTROLEEEAVALIAÇÃO
AVALIAÇÃODO
DO
CONTROLE
PLANEJAMENTOESTRATÉGICO
ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO
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1. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
Diagnóstico éé aa análise
análise real
real dada posição
posição da
da organização
organização
Diagnóstico
considerandoaspectos
aspectosinternos
internoseeexternos.
externos.
considerando
2
Processo contínuo e interativo de investigação e análise das estratégias de sucesso das empresas líderes ou
de referência e excelência administrativa, procurando conhecer, adaptar e aprimorar essas estratégias para a
realidade da empresa considerada.(Oliveira, 2015, p. 66)
27
Para elaborar a visão deve-se, primeiramente, responder às
seguintes perguntas:
28
Pontos fortes: condição favorável da organização
Pontos fracos: condição desfavorável da organização
2. MISSÃO ORGANIZACIONAL
Missãoééaarazão
razãodedeser
serdadaorganização,
organização,qual
qualooseu
seunegócio,
negócio,por
por
Missão
que ela
ela existe,
existe, em
em que
que tipo
tipo de
de atividade
atividade deverá
deverá se
se concentrar
concentrar
que
(habilidadesessenciais).
essenciais).
(habilidades
(Oque
quefazemos,
fazemos,para
paraquem
quemfazemos
fazemoseecomo
comofazemos)
fazemos)
(O
Propósitosão
sãocompromissos
compromissosassumidos
assumidospela
pelaorganização
organizaçãopara
paraoo
Propósito
cumprimentoda
dasua
suamissão.
missão.
cumprimento
29
Em quais atividades deve concentrar seus esforços?
O que ela vende? Agilidade? Conhecimento? Inovação?
Quais são os seus valores?
Qual seu mercado alvo?
Atenção!
30
Estabelecer objetivos implica em alcançar resultados. O estabelecimento de
objetivos e desafios é a fase 3 e o primeiro passo dos instrumentos
prescritivos do planejamento estratégico. Os objetivos3 podem ser gerais
quanto interessam a toda empresa ou específicos quanto relacionado a um
setor. Ex. de setores: gestão de pessoas, desenvolvimento tecnológico,
financeiro, etc.
Objetivo: :Alvo
Alvoque
quese
sequer
queralcançar.
alcançar.
Objetivo
Desafio: Quantificação,
Quantificação, com
com prazos,
prazos, dos
dos objetivos.
objetivos. Pressupõe
Pressupõe
Desafio:
alteraçõesno
noestatus
estatusquo
quoda
daorganização
organizaçãopor
porexigir
exigiresforço
esforçoextra.
extra.
alterações
2.2. Base dos objetivos das pessoas
Os objetivos devem:
3
Os objetivos e desafios podem ser aglutinados tanto na conceituação quanto na prática.
31
Para o monitoramento do alcance dos objetivos devem ser estabelecidos
medidas e indicadores, em número reduzido, para facilitar a gestão. Esses
resultados devem estar sempre a vista para que todos possam acompanhar a
realidade atual da organização.
Estratégia:caminho
caminhoououação
açãoplanejada
planejadaeeadequada
adequadaparaparaalcançar
alcançar
Estratégia:
de forma
forma diferenciada
diferenciada ee inovadora,
inovadora, metas,
metas, desafios
desafios ee objetivos
objetivos
de
estabelecidospela
pelaorganização.
organização.
estabelecidos
Estásempre
semprerelacionada
relacionadaaadecisões.
decisões.
Está
32
Recursos Recursos humanos Fator humano
Recursos não Materiais e financeiros
humanos
Humanos e não Humano, materiais e financeiros
humanos
Enfoque Pessoais Métodos e técnicas de atuar e lidar
com pessoas
Organizacionais A organização e seu ambiente4
b. Tipos de estratégias
As estratégias são escolhidas de acordo com a situação da organização,
combinando-as para aproveitar todas as oportunidades possíveis. Elas
podem ser:
Tipo A organização...
Sobrevivência
E o ambiente estão em situação inadequada. Não
tem outra alternativa: reduzir custos, desinvestir,
liquidar.
Manutenção
Encontra -se num ambiente de ameaças mas
possui pontos fortes. Buscar a estabilidade, o
domínio de um segmento, a especialização.
Crescimento
Tem pontos fracos mas o ambiente está favorável.
Ela busca inovar, internacionalizar, associar-se a
outra organização, expandir.
Desenvolvimento
Tem pontos fortes internos e oportunidades
externas. Ela busca maiores mercados
geográficos ou diversificar: desenvolvimento de
produtos, financeiro(2 organizações)
c. Formulação da estratégia
4
Mais ampla do que a macroestratégia
33
Três aspectos devem ser considerados na formulação de estratégias: a
organização com suas diretrizes claras, o ambiente com suas
oportunidades e ameaças e a integração entre a organização e o
ambiente. Considerando esses aspectos, amplia-se a postura estratégica
da mesma.
Questões a serem discutidas na formulação de estratégias:
Exemplos de estratégias:
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Cuidar pessoalmente das questões de integração entre as
diversas áreas da organização;
Manter a equipe de planejamento até garantir que a estratégia e
as ações estão sendo seguidas pelo próximo nível hierárquico;
Comunicar de cima para baixo e de baixo para cima.
5. POLÍTICAS ORGANIZACIONAIS
Política parâmetros
parâmetros ou ou orientações
orientações que
que facilitam
facilitam aa tomada
tomada de
de
Política
decisõespela
pelaliderança
liderançada
daorganização.
organização.(o(oque
queas aspessoas
pessoaspodem
podem
decisões
ounão
nãofazer,
fazer,em
emtodos
todosos
osníveis,
níveis,para
paraooalcance
alcancedos
dosresultados)
resultados)
ou
Diretrizesrepresentam
representamas asgrandes
grandesorientações
orientaçõesdas
dasorganizações,
organizações,
Diretrizes
estruturadaseeinterativas.
interativas.(Objetivos,
(Objetivos,estratégias
estratégiaseepolíticas)
políticas)
estruturadas
35
sustentado por políticas eficazes, as quais se caracterizam por apresentarem
flexibilidade, abrangência, coordenação e ética.
Programaééum umconjunto
conjuntode
deprojetos
projetosalinhados
alinhadosao
aomesmo
mesmoobjetivo
objetivo
Programa
maior.
Fasesmaior.
de um projeto:
ProjetoéFASE
éoo trabalho
trabalho
I comdatas
dataseeresultados
resultadospré-determinados,
pré-determinados,
FASE II sobaa
Projeto com sob
responsabilidade
Caracterização deum
umcoordenador.
coordenador.OOprojeto
projetofaz
fazaainterligação
interligação
Execução 5 do
responsabilidade de do
plano
plano descritivo
Identificação com
dos problemas o planejamento quantitativo.
quantitativo.
Utilização Para o seu
descritivo com o planejamento Para o seudos
desenvolvimento são alocados recursos.
desenvolvimento
Análise do ambiente são alocados recursos. recursos/programação
Atividade ééuma
Atividade
Definição dos uma parte
objetivos ouunidade
eou unidade dentro
metas dentro de
de umprojeto.
projeto.
Supervisão da equipe
parte um
Estudos de ação
viabilidade Acompanhamento e controle
Plano de é conjunto de partes comuns dos diferentes projetos:
Plano de ação é conjunto de partes comuns dos diferentes projetos:
recursoshumanos,
recursos
Definição humanos, tecnologias,
dos critérios etc.
de etc. Avaliação final
tecnologias,
avaliação
Estratégias operacionais
Negociação e definição de
recursos
Identificação da equipe
Programação e alocação de
recursos
Elaboração do manual do projeto
5
Durante essa fase são elaborados relatórios informativos parciais do projeto.
36
FORMULÁRIOS A SEREM UTILIZADOS NO ESTABELECIMENTO DE
1. ESTABELECIMENTO DE PROJETO
DATA Nº
PLANOS ESTABELECIMENTO DE PROJETO ___/___/___
Designação:
Área Código da Data de início Data de término Data de término
Coordenadora unidade previsto real
___/___/___
orçamentária ___/___/___ ___/___/___
Funcionário responsável:
Descrição sucinta da finalidade:
Taxa de retorno
Emitente: Aprovação
Planos Projeto: Nº
Nº Atividades Área Data de início Data de Observações
envolvida término
Prevista Real Prevista Real
37
Comentários:
2. INTERLIGAÇÃO DE ESTRATÉGIAS E PROJETOS
38
Assuntos Áreas/equipe
(OLIVEIRA, 2015,p.259-262)
Controle éé oo acompanhamento
acompanhamento do do desempenho
desempenho do do sistema:
sistema:
Controle
comparação dodo alcançado
alcançado com
com oo previsto,
previsto, conforme
conforme padrões
padrões
comparação
previamente estabelecidos.
previamente estabelecidos.
Nessafase,
fase,aaliderança
liderançadeve
devedesenvolver
desenvolvervários
váriosinstrumentos
instrumentos
Nessa
de controle e avaliação .
de controle e avaliação .
39
Os níveis de controle e avaliação são:
Estratégico
Tático
Operacional
TEXTO COMPLEMENTAR
Marcelo Bastos
Nos dias de hoje uma palavra é fundamental em praticamente todo tipo de negócio:
Planejamento. É justamente disso que a Análise SWOT trata. O termo "SWOT" é um
acrônimo das palavras strengths, weaknesses, opportunities e threats que significam
respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, mas é bastante
comum aqui no Brasil algumas pessoas usarem a sigla FOFA, ao invés da
tradicional. Conceitualmente falando, a Análise SWOT se trata de uma ferramenta
estrutural da administração, que possui como principal finalidade avaliar os
ambientes internos e externos, formulando estratégias de negócios para a empresa
com a finalidade de otimizar seu desempenho no mercado.
40
A Análise SWOT também é utilizada para identificar os pontos fortes e fracos de
uma organização, assim como as oportunidades e ameaças das quais a mesma
está exposta. Essa ferramenta é geralmente aplicada durante o planejamento
estratégico, promovendo uma análise do cenário interno e externo, com o objetivo
de compilar tudo em uma matriz e assim facilitar a visualização das características
que fazem parte da sigla. Sabe-se que a técnica foi fundamentada por Kenneth
Andrews e Roland Christensen, e tinha por objetivo auxiliar e aprimorar o
planejamento estratégico empresarial, que já vinha sendo bastante estimulado nas
escolas tradicionais americanas ao longo das décadas de 60 e 70.
Forças: Está relacionado as vantagens que sua empresa possui em relação aos
concorrentes. Podemos dizer que são as aptidões mais fortes de sua empresa. Para
ajudar a defini-las, é possível fazer uso de algumas perguntas:
41
- Quais as suas melhores atividades?
- Quais seus melhores recursos?
- Qual sua maior vantagem competitiva?
- Qual o nível de engajamento dos clientes?
O principal aspecto é a vantagem competitiva que tais forças podem trazer para o
negócio. Quanto mais vantagem em relação à concorrência ela trouxer, mais
relevante ela será para a Análise SWOT.
- A mão-de-obra é capacitada?
- Existem lacunas de treinamento?
- Por quê a concorrência foi escolhida?
- Por quê meu engajamento não funciona?
42
Porém, podem ser feitas pesquisas ou planejamentos que prevêem o acontecimento
desses fatos.
A Análise SWOT deve ser desenvolvida e interpretada de forma com que consiga
unir os principais componentes que atuam como elementos da análise externa e
interna. O seu "diagnóstico", por assim dizer, deve ser confiável na informação que
oferece, integrando as necessidades apresentadas na gestão estratégica com o
intuito de fundamentar o planejamento de médio e longo prazo da organização. Essa
ferramenta da administração, auxilia a empresa em diversos aspectos,
principalmente, na tomada de decisão. O SWOT consegue maximizar as
oportunidades do ambiente através dos pontos fortes da empresa e ainda minimizar
as ameaças e pontos fracos que a mesma possui.
Trata-se de uma avaliação da concorrência feita pela empresa. Esta análise fornece
dados para uma leitura crítica e minuciosa das tendências e projeções futuras do
ramo no qual a companhia está inserida. Existem sete passos na análise
competitiva:
43
5 regras simples para uma Análise SWOT bem sucedida
> Divisão do cenário em duas partes: Para um melhor entendimento do cenário que
a empresa participa, primeiramente, é necessário dividi-lo em dois ambientes: o
interno e o externo.
44
toda característica como força ou fraqueza é altamente relativa e alterável, podendo
ser enquadrada na medida do seu comportamento.
> Análise final do cenário: A Análise SWOT não é considerada uma ferramenta
clássica da administração a toa, através da análise subjetiva das condições atuais
da empresa, se faz necessário a organização do plano estratégico ideal para o
negócio. Tal plano terá base nas forças, fraquezas e em como essas características
podem auxiliar o negócio a alcançar melhores oportunidades e evitar, ou amenizar
os efeitos das ameaças que estão por vir.
Portanto, fica claro que as possibilidades permitidas através da Análise SWOT são
45
imensas e essenciais. Ela deve ser usada por qualquer empresa que deseja se
tornar competitiva no mercado em que atua. A matriz consegue produzir uma
capacidade clara e transparente de visualização externa e interna da organização,
possibilitando ao seu gestor maximizar suas atividades de forma que consiga tirar
proveito das oportunidades e ao mesmo tempo se proteger das ameaças que
possam surgir. Toda empresa que deseja minimizar suas dificuldades deve fazer
uso desse tipo de análise, principalmente, para estabelecer uma posição estratégica
forte e conseguir atingir o maior controle possível sobre as variáveis que rodeiam
seu ambiente.
Referências Bibliográficas:
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. Atlas AS, 2008.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento...Atlas, 1992.
MATRIZ G.U.T.
46
Escala G - Gravidade U - Urgência T - Tendência
precisa de ação se nada for feito irá piorar
5 extremamente grave
imediata rapidamente
se nada for feito irá piorar
4 muito grave é urgente
em pouco tempo
o mais rápido
3 grave se nada for feito irá piorar
possível
se nada for feito irá piorar
2 pouco grave pouco urgente
lentamente
se nada for feito não irá
1 sem gravidade pode esperar
piorar
Na coluna “Índice” deve-se multiplicar o valor das colunas “G”, “U” e “T”. Quanto
maior o resultado da multiplicação (índice), maior é a prioridade que se deve dar
na resolução do problema.
Na coluna “Hierarquia” deve-se ranquear os problemas, dos mais prioritários aos
menos prioritários.
Exemplo
Problema G U T Índice Hierarquia
Problema 1 3 1 3 9 5°
Problema 2 2 3 3 18 4°
Problema 3 4 5 4 80 1°
Problema 4 5 5 2 50 3°
Problema 5 3 4 5 60 2°
A matriz GUT é uma simples e excelente ferramenta usada pelo gestor, permite a
avaliação quantitativa e qualitativa, fornece dados consistentes e confiáveis,
possibilitando priorizar ações corretivas e preventivas na organização. Ela reduz ou
extingue problemas em uma organização e pode ser utilizada em diversas situações.
47
ATIVIDADE PRÁTICA
48
E. Para os negócios citados anteriormente, quais políticas deveriam ser
traçadas?
LÍDERES ESTRATÉGICOS
49
pensamento linear e não Sabem menos do que propensos a tomar decisões
linear. os especialistas de sua área baseados em valores.
Acreditam na adoção funcional. Apóiam e adotam
de estratégias, isto é, suas São mais propensos postura de preço mínimo em
decisões estratégicas fazem a tomar decisões baseadas curto prazo a fim de
diferença em suas em valores. aumentar a performance
organizações e ambiente de Estão mais dispostos financeira.
trabalho. a investir em inovações e em Concentram-se em
capital humano e a criar e gerenciar a troca e a
manter uma cultura eficiente combinação de
a fim de assegurar a conhecimento explícito e
viabilidade em longo prazo. garantem o cumprimento de
Enfatizam o procedimentos de operação.
conhecimento tácito e Valem-se de
desenvolvem estratégias pensamento linear.
como uma forma comum de Acreditam em
conhecimento tácito que determinismo, isto é, as
incentiva a realização de um escolhas que fazem são
objetivo. determinadas pelo ambiente
Valem-se de externo e interno.
pensamento não Linear.
Acreditam na adoção
de estratégias, isto é, suas
decisões estratégicas fazem
diferença em suas
organizações e ambiente de
trabalho.
Glenn, 2002. p.3
50
Um líder visionário preocupa-se em se atualizar sistematicamente, adquirindo novas
competências e habilidades para apoiar sua equipe na instrumentalização e foco
necessários ao alcance das metas.
No desenvolvimento do planejamento estratégico, todos os líderes, assumem cada
vez mais, tarefas multifuncionais, integradoras e complexas, aprimorando-se como
liderança estratégica.
51
PASSOS PARA ELABORAÇÃO DE UM PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
1. Descrever o perfil da organização: breve histórico, porte, área de atuação,
número de associados, tecnologias, principais produtos, etc.
a) Sonhos, ideais
b) Deve ser desafiadora e estimulante, porém possível
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ATIVIDADE PRÁTICA:
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FORÇAS FRAQUEZAS
AMBIENTE INTERNO
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
AMBIENTE EXTERNO
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VISÃO DE FUTURO:
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MISSÃO:
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VALORES:
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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:
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ESTRATÉGIA:
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POLÍTICAS:
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B. Uma empresa atuante na área de mineração, recebe uma proposta: extrair
minério no exterior. Apesar de diversos atrativos, tais como grandes
reservas, mão-de-obra barata, isenção de impostos, o que trará maior retorno
à empresa será a ausência de restrições ambientais. Como consultor
externo, qual sua recomendação à empresa?
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ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
.
Administração Estratégica
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e econômicos, ganhavam ênfase, dando novo enfoque ao curso. O nome do curso
então foi mudado para Administração Estratégica.
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ATIVIDADE PRÁTICA – WORLD CAFÉ
59
PAINEL
Apresentação de trabalhos
Grupos
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1. Gestão Estratégica das corporações
2. Gestão Estratégica das Unidades de Negócios
3. Estratégias Genéricas competitivas
4. Gestão Estratégica das funções organizacionais
61
contexto, a postura das pessoas frente a estratégia, a preparação para sua
implementação, sua eficácia ou não, etc.
Ainda de acordo com Galbraith, Downey & Kates (2011), dentro dessas 3
categorias, os líderes devem considerar os aspectos contidos na tabela abaixo:
Planejamento
62
Líderes devem mapear e administrar o processo de implementação considerando:
Ritmo: não espere que todos estejam confortáveis para iniciar o projeto e avaliar o
projeto em pontos de referência reais para garantir o ímpeto até o final.
Sequenciamento: processo interativo que segue etapas.
Pilotos: decida aplicar pilotos em áreas com possibilidade de sucesso, pois, são
eficientes, geram conhecimento interno, recebem feedback de funcionários e
clientes e aprendem com a experiência antes da expansão.
Comunicação: apresente a todos um panorama completo do futuro planejado,
apresente o contexto, repita seus argumentos, disponibilize atualizações regulares,
promova a comunicação ascendente e descendente.
Conservação do ímpeto: utilizar a estrutura de governança(comitê de direção e
grupos de trabalho), mantenha a equipe executiva envolvida, incorpore o plano de
mudança em seu plano de negócios.
Círculos de feedback: use métodos formais e informais de feedback para ser
proativo
Gestão do ceticismo
Assimilação na organização:
63
desempenho- os líderes precisam ficar atentos aos comportamentos e sentimentos
das pessoas, garantindo apoio de um facilitador na resolução de problemas,
superação de conflitos, ansiedades e insatisfações. Dessa forma o grupo se tornará
eficiente. Abaixo, estão relacionadas algumas características de grupos que se
tornam eficientes no processo de implantação de estratégias:
64
ATIVIDADE PRÁTICA:
65
A Escola Formulação de estratégia como um processo mental
Cognitiva
Bibliografia Básica
Bibliografia Complementar
ALDAY, Hernan E. Contreras. O planejamento estratégico dentro do conceito de
administração estratégica. Revista FAE, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 9-16, 2000.
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____________________________________________________"Cadernos do
MARE da Reforma do Estado - Vol. 12- A Nova Política de Recursos Humanos.
Brasília, MARE, 1997.
LÜCK, Heloísa. Liderança em Gestão Escolar. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010c.
TZU, Sun. A arte da guerra. Tradução de Sueli Barros Cassal. Porto Alegre:
L&PM, 2006.
67