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ESCOLAR
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
O GESTOR ............................................................................................................... 16
EDUCAÇÃO ............................................................................................................. 44
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 54
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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resultados encontrados demonstram um perfil de gestores que utilizam três métodos
na forma de gerir o cotidiano, classificando-os em:
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no ambiente educacional, objetivando o sucesso dessas organizações (DALCORSO,
2012).
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gestores escolares frente à coordenação das escolas Estaduais de Ensino Médio do
Município de Parintins? Justifica-se a realização deste manuscrito a fim de averiguar
as ferramentas utilizadas para soluções estratégicas à gestão escolar. No entanto, o
objetivo desta pesquisa é analisar o perfil dos gestores educacionais na gestão das
escolas estaduais de ensino médio do município de Parintins, AM. Também se leva
em consideração:
a) identificação da formação acadêmico-profissional dos gestores;
GESTÃO ESCOLAR
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Nota-se que o uso de ferramentas da administração seria fundamental ante os
contemporâneos aspectos da gestão pública, como exemplo, a utilização da análise
SWOT oriunda dos léxicos:
a) Forças (Strengths);
b) Fraquezas (Weaknesses);
c) Oportunidades (Opportunities);
Nesse sentido é que Ribas, Facini e Teixeira (2014, p. 26) expõem a relevância
de tais ferramentas como benefício às escolas.
Deste modo, nota-se que os aspectos de uma gestão estratégica podem ser
facilmente implantados pela gestão escolar, auxiliando o diagnóstico e o estudo,
evidenciando os aspectos necessários para a direção das instituições educacionais
(BARBOSA et al., 2015). Partindo disso, a gestão escolar configura-se como um dos
tripés que sustenta o desenvolvimento das instituições educacionais, auxiliando
diretamente no sucesso de tais organizações (BOSCHETTI; MOTA; ABREU, 2016).
Compreendem-se como um diferencial, as competências de uma gestão eficiente,
7
como contribuinte na produtividade, resolução de problema e excelência profissional
(CAETANO, 2018).
Nesse sentido, Lück (2009) afirma que a gestão escolar constitui uma dimensão
relevante na educação, na qual ocorre à mensuração dos problemas educacionais, e,
por meio de uma visão estratégica das ações, pode compreender as problemáticas da
instituição e de todos os processos que a envolve.
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necessárias ao alcance do sucesso das atividades das organizações educacionais
que podem ser:
2ª fase – fins;
3ª fase – objetivos;
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6ª fase – implantação organizacional e comportamental; 7ª fase – controle.
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passaram a ser direcionadas por uma gestão escolar democrático-participativa,
conduzindo-as a decisões flexíveis. Como esclarece Libâneo (2013), inúmeros
dirigentes educacionais foram criticados por práxis drasticamente burocráticas,
conservadoras, autoritárias e centralizadoras. Para Feio et al. (2017), ainda existem
profissionais com esse perfil, contemporaneamente estão difundidas práticas de
gestão participativa, liderança participativa, atitudes flexíveis e compromissos efetivos
em prol de mudanças na educação.
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coesão entre funcionários a respeito dos objetos da escola, ênfase na qualidade do
currículo e elevado grau de envolvimento dos pais.
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A democracia da gestão escolar se faz atração de três processos básicos que
devem estar integrados a um projeto pedagógico compromissado com a eficácia de
uma sociedade moderna e justa:
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(pais, alunos, funcionários, comunidade) que ao tornarem consciência das
dificuldades, podem desenvolver ações para superá-las.
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Assim, Paro (2001) aponta: A participação democrática na escola pública sofre
também os efeitos dos condicionantes ideológicos aí presentes. Por condicionantes
ideológicos imediatos da participação estamos entendendo todas as concepções e
crenças sedimentadas historicamente na personalidade de cada pessoa e que movem
suas práticas e comportamentos no relacionamento com os outros. Assim, se estamos
interessados na participação da comunidade na escola, é preciso levar em conta a
dimensão em que o modo de agir das pessoas que aí atuam facilita/incentiva ou
dificulta/impede a participação dos usuários, É importante que se considere tanto a
visão da escola a respeito da comunidade quanto sua postura diante da própria
participação popular. Ressalta-se também que os condicionamentos ideológicos
imprimem a cada um dos envolvidos características próprias, sua cultura, formação
acadêmica, visão de si próprio e de mundo, sua visão política de sujeito que atua,
interage no seu ambiente. A gestão democrática é um caminho para equacionar todas
essas proposições e encontrar a melhor solução para concretizar os objetivos
educacionais, profissionais e culturais dos indivíduos e para que esta gestão se
solidifique é preciso muito trabalho seja ele dentro e fora da escola, nas instâncias
federais, estaduais ou municipais, enfim muita determinação de todos os envolvidos
nos ambientes da educação.
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O GESTOR
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• Qual o sentido e os objetivos da educação na sociedade atual?
• Quem são os alunos a quem a escola deve atender? Quais suas necessidades?
Suas características pessoais e orientações para a vida?
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exercício do trabalho em questão, como para orientar os estudos e preparação para
esse exercício”.
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valiosos por todos os que compartilham da mesma visão, a educação ganha
efetividade. (Lück, 2009, p.24) Além disso, através desses padrões, é possível avaliar
o trabalho realizado e possibilita ao gestor estar sempre aberto para melhorias
apontadas como necessárias. Trata-se de conhecer o “conjunto sistêmico de padrões
mínimos necessários para o bom desempenho das responsabilidades que
caracterizam determinado tipo de atividade profissional”, relacionado com a função
desempenhada. Em relação à pessoa, a competência se constitui na
“capacidade de executar uma ação específica ou dar conta de uma responsabilidade
específica em um nível de execução suficiente para alcançar os efeitos pretendidos”,
Lück, 2009. Atividades MAIS... SABER PARA Antes de resolver as atividades
propostas, leia o texto disponível no link a seguir para conhecer melhor as
competências do gestor escolar:
CLIMA ORGANIZACIONAL
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até mesmo por fatores externos relacionados ao ambiente físico da escola, como
reformas estruturais, por exemplo. É possível identificar dois tipos de clima dentro das
escolas: o clima fechado, onde os membros do ambiente de trabalho não são
considerados nem consultados, representando-se, assim, como rígido, autocrático e
constrangedor; e o clima aberto, no qual é percebido um ambiente com indivíduos
motivados, com o trabalho reconhecido, uma vez que há a participação desses
indivíduos em todos os níveis do trabalho e das decisões.
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Dessa forma, gestores, para que possam ser considerados competentes, é
necessário que se debrucem sobre questões referentes ao clima e a cultura escolar e
sobre condições que criam e suas manifestações que expressam um conjunto de
respostas tácitas, atitudinais e comportamentais aprendidas coletivamente no
enfrentamento de desafios. Assim, (...) É condição para que os fundamentos,
diretrizes, princípios e objetivos sejam adequadamente formulados, construídos e
interpretados à luz da realidade em que serão aplicados e sejam devidamente
traduzidos para os atores, assim como esses atores, coletivamente organizados,
compreendam os desafios próprios de organização de seu ambiente para tal
implementação. (LÜCK, 2010, p.26-27) De maneira geral, clima e cultura
organizacional não são termos sinônimos, mas complementares e que estão
intrinsecamente ligados: É importante reconhecer que os conceitos de clima e de
cultura organizacional estão intimamente interligados, de tal modo que não apenas se
reconhece que um faz parte do outro como também se sobrepõem e se confundem
em muitos aspectos, conforme se observa na realidade.
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Os gestores escolares, considerando-se as expressões ideais de sua atuação,
ao assumirem as responsabilidades de seu cargo, passam a ter como inerentes a ele
a responsabilidade de liderar a formação de clima e cultura escolar compatível com
concepções elevadas da Educação e políticas educacionais, de modo que se promova
ambiente escolar estimulante e adequado para a formação consistente e
aprendizagem significativa de seus alunos.
Vale lembrar a expressão popular que afirma que “a escola é a cara do diretor”,
ou seja, a ele cabe liderar para o sucesso ou para o fracasso, por isso é imprescindível
que ele tenha conhecimento do clima e cultura organizacional da sua comunidade de
modo a buscar as transformações necessárias para a melhoria da qualidade do
ensino. Assim, o trabalho do gestor deve estar focado no modo coletivo de ser e fazer
da escola, nas suas relações interpessoais, em suas tendências e articulações dentro
e fora da escola. A boa gestão de cultura e do clima organizacional indicará um projeto
educativo de sucesso. Portanto, se o gestor tem objetivos transformadores e vê a
necessidade de a escola organizar-se democraticamente, ele irá exercer influências
no que diz respeito às formas de organização do trabalho, sua distribuição e
implementação, sintonizar as relações interpessoais, os estilos de comunicação
mediar as reações das pessoas diante dos desafios enfrentados e ainda equacionar
as influências externas, como as determinações impostas e orientações propostas
pelo sistema educacional e os recursos que lhes são disponibilizados.
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confiáveis, engajados, e predominam atitudes positivas; já quando o clima é ruim,
existe tensão, rivalidades, desinteresse, erros constantes, desobediência às ordens,
falta de comunicação, alto índice de absenteísmo, greves, desperdício de materiais
e turnover alto (rotatividade de funcionários). Reflita sobre qual ou quais desses
aspectos pode(m) ser encontrado(s) no seu ambiente de trabalho escolar.
CULTURA ORGANIZACIONAL
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aspecto prático, a gestão preocupa-se em conhecer a realidade escolar de forma
superficial e decisões e ações tomadas sob essa ótica não resolvem os problemas,
muitas vezes apenas os mascaram. Isso porque a cultura é algo mais profundo, daí a
ser representada como um iceberg (possui uma pequena parte visível e uma grande
extensão submersa). Dessa forma, segundo
Lück (2010) “não se pode, por óbvio, julgar que aquilo que não seja percebido não
exista, ou que não exerça um papel significativo no curso das ações e seus
resultados”. O que se esconde acaba impedindo silenciosamente, dissimuladamente
e sorrateiramente a implementação de decisões e ações que sejam efetivas para a
solução dos problemas educacionais e a consequente melhoria da qualidade do
ensino nesta instituição.
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(1997), seguindo as ideias de Forquim (1993), afirma que a escola seleciona
elementos da cultura que vai transmitir (valorizando uns e esquecendo outros,
conforme interesses sociais, políticos e econômicos) e os reelabora didaticamente,
produzindo, assim, uma cultura escolar.
ESTILOS DE LIDERANÇA
O gestor e o espaço escolar possuem uma relação muito estreita que deve ser
analisada, estudada e refletida, pois, na contemporaneidade, a gestão escolar precisa
preocupar-se mais com os fins da Educação, com a eficácia da escola no cumprimento
de sua função social, e com os resultados que devem ser buscados e, para tanto, há
necessidade da eficiente gestão, de liderança ativa e, também de atuar visando tornar
o espaço cada vez mais funcional e dinâmico, adequado ao processo educativo
escolar onde trabalham. Sobre a questão da liderança, como ela é algo interpessoal,
possui várias definições, uma delas, apresentada por Montana e Charnov (2000), O
processo de sensibilização ao processo de aprendizagem de liderança é desenvolvido
para “quebrar o gelo”.
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• E a liderança democrática (o líder assiste e estimula o grupo a tomar decisões,
dividir tarefas e esboçar os meios para se atingir um objetivo).
A fim de avaliar o impacto dessas três formas de liderança, em 1939 Ralph K. White
e Ronald Lippitt, da Universidade de Iowa nos Estados Unidos fizeram estudos
envolvendo meninos de dez anos que foram orientados alternadamente durante seis
semanas para a execução de tarefas dentro das três perspectivas de liderança.
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subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e
cordiais.
TEXTO 1
Prefiro ver um sermão a ouvir um algum dia. Prefiro que alguém caminhe comigo
e não meramente me mostre o caminho. Os olhos são um aluno melhor e mais
disposto que o ouvido, O conselho excelente confunde, mas o exemplo é sempre
claro. E o sermão que você faz pode ser muito sábio e verdadeiro, Mas eu prefiro
aprender minha lição observando o que você faz. Porque posso compreendê-lo
mal no aviso elevado que você dá, Mas não há como compreender mal a forma
como você age e como vive. E todos os viajantes podem testemunhar que o melhor
dos guias hoje, Não é aquele que lhes diz, mas aquele que lhes mostra o caminho.
(“Prefiro Ver um Sermão”, de Edgar Guest)
TEXTO 2
Liderança não é um cargo, uma cadeira, uma posição, um título ou uma sala;
liderança é uma escolha, e a partir do momento em que você escolhe liderar, as
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pessoas escolhem tê-lo como referência, voltando os holofotes para você. E a
partir daí, elas não apenas escutam o que você diz, mas principalmente, passam
a observar o que você faz, por isso, aquela velha postura do “faça o que eu digo,
mas não faça o que eu faço” pode até reforçar o seu poder como chefe, mas
certamente enfraquecerá e, com o tempo, destruirá sua autoridade como líder. Não
é preciso ser perfeito, mas é imprescindível demonstrar interesse em melhorar,
afinal, não existem líderes perfeitos, mas tampouco existem líderes que não
estejam em aperfeiçoamento. Liderança pressupõe relacionamento, e bons
relacionamentos são construídos sobre um alicerce chamado confiança, que se
conquista através de transparência e coerência entre interior e exterior, convicções
e comportamentos, palavras e estilo de vida, e valores e prática, ou seja,
exemplos. Se suas palavras não estiverem alinhadas com suas ações, sua
liderança terá pouco sentido, sua influência será nula ou negativa, e sua autoridade
como líder será questionada. Liderança não é apenas o que você faz, mas
principalmente o que você demonstra ser, por meio de suas atitudes, portanto, se
você deseja realmente conquistar a confiança das pessoas e reforçar sua
autoridade como líder, viva de forma que elas pensem da seguinte maneira: “As
atitudes do meu líder falam tão alto, que eu não consigo ouvir sua voz”, e não se
esqueça: Palavras movem, exemplos arrastam!
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Coordenar diferenças e talentos através de um relacionamento interpessoal capaz
de agregar as necessidades pessoais às da organização, provém de uma liderança
gerencial pautada na influência para o alcance de metas. Chiavenato,
(1983:125), afirma que ―a liderança é necessária em todos os tipos de organização
humana (…). Ela é igualmente essencial em todas as demais funções da
Administração‖.
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Para Chiavenato, (1983:125), ―Liderança é a influência interpessoal exercida
numa situação e dirigida através do processo da comunicação humana à consecução
de um ou de diversos objetivos específicos. Este mediador do processo de liderança
que é a comunicação também é enfatizada por Caetano et al, (2005:20) citado por
Freixo (2006, p.79), ― significa colocar em comum uma informação, partilhar opinião,
sentimento, comportamento e atitude, com objetivo de convencer.
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Na óptica de Texeira (1998:139), ― a liderança é um processo social de
influenciar os outros de modo a conseguir que eles façam o que o lider quer que seja
feito‖, ou ainda a capacidade de influenciar um grupo no sentido da prossecução dos
objectivos do mesmo. Ao nosso ver podemos acrescentar que a influência aparenta
nas definições de liderança anteriormente apontadas, e de acordo com Bertrand e
Guillemet (1994:172) ela é definida ―como qualquer transação interpessoal que
produza efeitos psicológicos ou comportamentais.
Kast e Rosenzweig (1974), citado por Bertrand e Guillemet (1994), sugerem quatro
principais modos de influência que são: a emulação, a sugestão, a persuasão e a
coação;
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uma influência, em guiar, em orientar e por sua vez, gerir, consiste em realizar
e em assumir responsabilidades.
Deste modo, os gestores devem saber o que fazem para a criação de um
ambiente propício para o envolvimento da comunidade educativa diante da
diversidade dos comportamentos no alcance dos objetivos e os líderes sabem o
que é necessário fazer para atingir as metas pré-definidas. O poder é o potencial
de influência de uma pessoa sobre outra ou outras, é a capacidade de exercer
influência, embora isto não significa que essa influência seja realmente exercida.
O poder é potencial influencia que pode ou não ser realizado.
Líder De acordo com (Chiavenato, 1983), o líder é a pessoa que sabe conjugar,
de um modo integrado, as suas características, as características dos seguidores
e as variáveis da situação, ou ainda, o líder é uma pessoa percebida por um grupo
como possuidora ou controladora dos meios para a satisfação das suas
necessidades.
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competência técnica, espírito de decisão, habilidades perpetuais, conhecimento,
sabedoria, imaginação, determinação, persistência, resistência, aparência física e
coragem.
Desta forma podemos dizer que um verdadeiro líder deve ter uma ampla visão
e uma boa capacidade de relacionar e de motivar as pessoas no seu
desenvolvimento individual ou grupal, tendo também um espírito de sensibilidade
de modo a motivar os seus liderados a sentir adaptado ao contexto inserido. O
bom líder é aquele que sabe delegar, sem abdicar de suas responsabilidades.
Para tanto, cabe a ele atuar com liderança, de modo a mobilizar os professores,
alunos e demais funcionários da escola para que juntos atuem, de modo que a
escola seja uma instituição de aprendizagem constante e de qualidade‖. Por isso,
ele deve envolver a comunidade na tomada de decisões e na implementação das
consideradas mais importantes. Os líderes são os responsáveis pela sobrevivência
e pelo sucesso de suas organizações. Chamamos de liderança a dedicação, a
visão, os valores e a integridade que inspira os outros a trabalharem
conjuntamente para atingirem metas coletivas. A liderança eficaz é identificada
como a capacidade de influenciar positivamente os grupos e de inspirá-los a
unirem-se em ações comuns coordenadas.
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Para qualquer indivíduo, o processo de usar as relações com outros indivíduos é
um processo ativo – e não passivo - de satisfazer necessidades.
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autoridade do professor e a autonomia do aluno, não de forma contraditória comum
pode parecer mais de forma complementar.
• Práticas Mandamentos
• Mostrar o caminho
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• Experimentar e correr o risco ao proporcionar constantemente pequenas
vitórias e aprendendo com a experiência;
• Permitir que os outros ajam;
• Fomentar a colaboração ao criar a confiança e facilitando as relações;
• Dar forças aos outros aumentando-lhes a determinação e desenvolvendo as
competências.
• Encorajar a vontade Reconhecer contributos mostrando a gratidão pela
excelência individual;
• Celebrar os valores e as vitórias criando um espírito de comunidade.
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DESAFIAR O PROCESSO
Os líderes são os pioneiros, ou seja, os líderes têm de estar sempre a olhar para
além deles e das suas organizações para encontrar produtos, processos e serviços
novos e inovadores. Os líderes têm de ter em atenção a capacidade dos seus
subordinados em assumir o controlo em situações que o desafiam e nas suas
capacidades de se comprometerem coma mudança. Permitir que os outros ajam. O
autor salienta a pertinência do trabalho de equipa, ou seja, que é necessária a
contribuição de todos e que é necessária uma confiança sólida e uma relação forte.
Para conseguir feitos extraordinários em organizações os líderes têm que permitir que
os outros ajam. Encorajar a vontade Para sucesso é necessário muito esforço e às
vezes é cansativo e frustrante, porém nessa prática o líder tem que ter em mente ato
de estimular os subordinados e atribuir recompensas de forma visível e frequente
(fazer elogios) para seguir em frente até chegar o topo.
De acordo com Duque as cinco práticas não são suficientes, e que para completar
é necessário os comportamentos que podem servir de base para aprendera a liderar,
e esses comportamentos são chamados os dez mandamentos da liderança: Clarificar
os valores, encontrar a própria voz e estabelecendo ideais comuns.
No que refere a esse aspecto os líderes têm de ser claros em relação ao que os
outros acreditam pessoalmente, e de certificarem que há um entendimento em relação
a um conjunto de valores partilhados por todos os que lideram.
Segundo duque, para se clarificar valores enquanto líder tem que ter em conta
duas questões essenciais:
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Encontrar a própria voz Duque (2009:80) pronunciou ―a liderança é uma arte‖ e
como acontece em qualquer outra forma de arte (pintura, música, dança,
representação escrita), a liderança é uma forma de expressão pessoal. Ele ainda disse
que ―para se tornar um líder credível, tem de se aprender a expressar de forma que
seja unicamente sua. O líder tem de ser capaz de expressar a própria voz para que
todos saibam quem é que esta a falar‖.
Os líderes têm de ser capaz de conseguir consenso numa causa comum e num
conjunto de princípios comuns. Dar o exemplo ao agir de acordo com os ideais
comuns. Duque lembra que os líderes demonstram o seu empenha em relação aos
valores que defendem dando exemplo, isto é, dar exemplo consiste em executar e em
agir. Conceber o futuro, ao imaginar possibilidades excitantes e enobrecedoras Os
líderes devem ter e passar uma visão do futuro que seja excitante e enobrecedoras,
ou seja, uma visão comum que mantém todos concentrados no futuro e que essa visão
seja algo significativa, que faz a diferença na vida das pessoas.
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mais inovadoras são, muitas vezes, as dos outros ou as que surgem fora das
organizações. Experimentar e correr os riscos ao proporcionar constantemente
pequenas vitórias e aprendendo com a experiência Os líderes são experimentadores:
experimentam soluções criativas e arriscadas. Aprendem com experiência visto que
as pessoas nunca fazem nada perfeito à primeira, seja no desporto, na escola ou
noutras organizações, as pessoas cometem muitos erros. É para isso que serve a
experimentação. Tudo começa com as pequenas vitórias. As pequenas vitórias
conseguem resultados porque fazem com que as pessoas sintam vitoriosas e fazem
com que seja mais provável que os outros aceitam o que lhes pede, ou seja, se as
pessoas virem que um líder lhes está a pedir para fazerem algo que são perfeitamente
capazes de fazer sentem mais confiança na probabilidade de sucesso.
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O dar força aos outros é, basicamente, o processo de tornar os constituintes em
líderes de fazer com que as pessoas sejam capazes de agir pela sua própria iniciativa.
Cria-se um ciclo de virtudes à medida que o poder e a responsabilidade são
entendidos aos outros e as pessoas respondem com sucesso.
A TOMADA DE DECISÃO
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decisão pelos diretores é influenciado por um conjunto de fatores merecendo destaque
os seguintes: A natureza crítica de trabalho, que se traduz na importância que
determinada função desempenhado por determinado gestor representa no sucesso
da sua decisão a tomar; Liderança como fator de sucesso na gestão Escolar O caso
da escola Secundária ―Amor de Deus‖ 29/92 A existência, ou não, de regulamentos
escritos que se traduz normalmente num deferente grau de complexidade do processo
decisório; A quantidade de informação disponível, o que implica a necessidade
permanente de atualização dos dados relevantes que o gestor deve obter a gerir; A
capacidade do como decisor, que por sua vez tem que ver com a sua intuição, mas
também com a sua aptidão para aprender com a experiência e obedecer a um
apropriado processo de preparação, decisão e implementação; A criatividade e
inovação, ou seja, a capacidade do gestor para gerar ideias que sejam
simultaneamente inovadoras e funcionais.
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sempre a própria credibilidade, ou seja, a sua capacidade de tomar posições fortes,
de indicar novas direções lhes torna altamente credíveis. Como é evidente quando se
fala na credibilidade afloram as seguintes questões, ―a credibilidade importa tanto
assim? Faz alguma diferença? Deste modo o mesmo autor afirma ―a credibilidade
faz a diferença e o líder tem de garanti-la pessoalmente.
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A integridade se refere à honestidade e à confiabilidade.
Pode-se dizer que há três tipos de confiança nas relações organizacionais: com
base na intimidação, no conhecimento e na identificação (quando existe uma
conexão emocional entre as partes).
43
EDUCAÇÃO
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conceber a sociedade é, em si própria uma macro organização. Importa, entretanto
definir a organização, e iremos fazê-lo recorrendo ao comentário apresentado por Cruz
― As organizações são unidades sociais (ou agrupamento humanos)
intencionalmente construída ou reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos.
Incluem-se as empresas, os exércitos, as escolas, os hospitais, as igrejas e as prisões;
excluem-se as tribos, as classes, os grupos étnicos, os grupos de amigos e familiares.
Assim sendo, podemos considerar que as escolas são organizações uma vez que
elas são instituições, isto porque todas as instituições são organizações, mas, nem
todas as organizações são instituições. Convêm distinguir os dois conceitos, posto
que, sendo afins não são sinônimos. Segundo Varela (2006), as instituições são, pois,
uma ideia ou uma obra que se realiza e perdura no meio social através de um conjunto
de recursos materiais e humanos postos ao seu dispor, que lhe garantem uma
existência intemporal com tendência para a personalização jurídica. Em linguagem
corrente a instituição significa ato ou efeito de estabelecer coisa estável e durável,
através de um complexo de elementos pessoais e materiais organizados, com
estatutos próprios, em ordem à realização de um fim, que pode ser tanto educativo
como cultural, religioso, económico, desportivo, entre outros. Agora podemos fazer a
relação e a diferença existente entre o conceito de organização e instituição. Assim
todas as organizações são instituições, mas esta em muitos casos é de duração
efémera, pelo que nem sempre se transformam em instituição. A escola como
organização passou de situação de visibilidade, não só como objeto de análise, mas,
em função do impacto das reformas educacionais no mundo inteiro. A escola como
organização distingue-se das demais organizações pela sua especificidade, pela
construção social operada por professores, alunos, pais e elementos da comunidade
reforçando o carácter de interesse público, pelo serviço que presta e pela certificação
se saberes que proporciona. De algumas leituras feitas podemos constatar que a
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escola como uma organização constitui uma unidade social de agrupamentos
humanos intencionalmente construindo ou reconstruindo, enfatizando assim os
indivíduos e os grupos inter-relacionados, as suas interações, o caráter de
intencionalidade dos seus atos, processos de sistematicidade e de caráter pessoal
direto e prolongado de que se reveste o ato educativo.
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PAPEL DA ESCOLA
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Cuban (1988), citado por Luck (2008), salienta que o termo ―gestão surge em
superação da administração a partir do reconhecimento da dinâmica humana nas
organizações sociais. A expressão gestão escolar em substituição à administração
escolar, não é apenas uma questão semântica. Ela representa uma mudança radical
de postura, um novo enfoque de organização, um novo paradigma de
encaminhamento das questões escolares, ancorados nos princípios de participação,
de autonomia, de autocontrole e de responsabilidade. É utilizado para representar uma
orientação que vai além da administração, ou seja, a orientação sobre os processos
operacionais e administrativa (o que foi denominado pelos estudiosos de gestão
administrativa).
GESTÃO ESCOLAR
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Cabe nos frisar que a aprendizagem é mais propícia quando há um ambiente onde
as pessoas se sentem seguras em relação a correr riscos e fracassos. Não queremos
dizer que o fracasso é o objetivo de qualquer missão. O objetivo é a aprendizagem. A
aprendizagem acontece quando as pessoas sentem confortáveis em falar quer sobre
o sucesso, quer sobre os fracassos, Duque, (2009).
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• Gestão pedagógica;
• Gestão administrativa
Gestão de recursos humanos revela-se que não e menos importante que a gestão
pedagógica, põe que gerir os recursos humanos é a parte mais sensível é a parte mais
sensível da gestão. Ainda diz-se que lidar com pessoas, mantê-las trabalhando de
forma satisfeita, rendendo o máximo nas suas atividades, contornar problemas e
questões de relacionamento humano faz da gestão de recursos humanos – em termos
de fracasso e sucesso - de toda a formulação educacional a que se pretenda dar
consecução da escola. Quando o regimento escolar é elaborado de modo equilibrado,
não impedindo demais a autonomia das pessoas envolvidas com o trabalho escolar,
nem deixando lacunas e vazios sujeitos as interpretações ambíguas, a gestão de
recursos humanos se torna mais simples e mais justa. Salienta que a área de gestão
mencionada corresponde a uma formulação teórica, explicativa, pois na realidade
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escolar, as três não podem ser separadas, mas, isto sim, devem atuar integramente,
de forma a garantir a organização do processo educativo.
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pela estrutura da organização, pelo que poderá diferir em alguns casos, das adaptadas
por outras organizações. Para melhor compreensão do modelo apresenta-se a seguir
alguns pontos básicos do que habitualmente é designado por gestão de qualidade
total.
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A aprendizagem contínua é a base de aperfeiçoamento, e são encorajadas as
atitudes como pensar com originalidade e inovação. Utiliza-se o benchmarking ou a
comparação de dados relevantes com os de Organizações de Excelência, que
permitam estabelecer objetivos de melhoria para apoiar a inovação e o
aperfeiçoamento.
53
REFERÊNCIAS
BOSCHETTI, Vania Regina; MOTA, Assislene Barros da; ABREU, Dayse Lúcide de
Freitas. Gestão escolar democrática: desafios e perspectivas. Revista de Gestão e
Avaliação Educacional, v. 5, n. 10, p. 103-111, 2016.
54
FEIO, Joisiane da Silva et al. Didática histórico-crítica e o trabalho docente nos anos
iniciais do ensino fundamental. Formação Docente, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p.
110129, 2017.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. São
Paulo: Heccus, 2013.
55
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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