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O Gestor .................................................................................................................................. 13
A Tomada de Decisão.............................................................................................................. 31
Educação ................................................................................................................................. 33
Referências .............................................................................................................................. 40
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O mercado está cada vez mais competitivo e exigente, tornando a preparação
profissional adequada essencial. O foi estruturado para atender essa
demanda, e para ajudar a conquistar seus objetivos profissionais de maneira ágil e segura.
E é com satisfação e empenho para melhoria continua que trabalhamos para oferecer
os melhores cursos, para serem feitos no horário e local desejado. Sabendo de tão grande
responsabilidade com profissionais que procuram aprimoramento e desenvolvimento, nossa
equipe trabalha para entregar o melhor de si, para cumprir nosso compromisso, de impactar
positivamente a vida de nossos alunos, colaboradores e envolvidos na nossa história.
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Dentro do ambiente escolar existe uma função primordial que é a do gestor, notoriamente
um cargo institucional de importância e que muitas vezes apresenta dificuldades no ato de gerir
a organização educacional. Este estudo acentua o questionamento de como seriam as formas
de dirigir dos gestores escolares, quais suas formações e anseios, bem como entender o perfil
deles nessa organização. O objetivo é analisar o perfil dos gestores educacionais na gestão
das escolas estaduais de ensino médio do município de Parintins, Amazonas.
Metodologicamente, engendra-se como transversal descritivo com abordagem qualitativa, com
coleta de dados realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com seis gestores. Os
resultados encontrados demonstram um perfil de gestores que utilizam três métodos na forma
de gerir o cotidiano, classificando-os em:
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Mesmo que o gestor tenha pós-graduação, formação mais aprofundada em gestão
educacional, a gestão escolar, por ser complexa, necessita de um profissional que domine o
conhecimento teórico das ferramentas administrativas, tais como: finanças, gestão de pessoas
e gestão organizacional que auxilie o gestor no gerenciamento das escolas, facilitando as
aplicações das ferramentas como análise SWOT, controle de qualidade, entre outras, que
tornem tangível uma direção pautada na gestão estratégica.
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dos gestores escolares, quais suas formações e anseios, bem como entender o perfil deles
nessa organização.
Este estudo traz como hipótese a possibilidade de deficiências gerenciais poder ter
influência advinda dos métodos utilizados na prática laborativa dos gestores educacionais, haja
vista a admissão (indicação política) dos cargos de gerenciamento sempre ser um assunto
polêmico nas escolas. Menciona-se, ainda, que, muitas vezes, a formação acadêmica do
indicado para o cargo em questão não lhe oferece subsídios estratégico-pedagógicos,
tampouco ferramentas de gestão organizacional (CATIVO et al., 2015).
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O conceito de gestão parte do pressuposto de que o sucesso de uma organização social
depende da mobilização de todos os componentes, pelo trabalho associado, mediante
reciprocidade que cria “um todo” orientado por uma vontade coletiva (LÜCK, 2017). Na
contemporaneidade, “[…] as organizações estão ampliando a sua visão e a atuação estratégica
[…]” (CHIAVENATO, 2014, p. 8).
a) Forças (Strengths);
b) Fraquezas (Weaknesses);
c) Oportunidades (Opportunities);
Nesse sentido é que Ribas, Facini e Teixeira (2014, p. 26) expõem a relevância de tais
ferramentas como benefício às escolas.
Deste modo, nota-se que os aspectos de uma gestão estratégica podem ser facilmente
implantados pela gestão escolar, auxiliando o diagnóstico e o estudo, evidenciando os aspectos
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necessários para a direção das instituições educacionais (BARBOSA et al., 2015). Partindo
disso, a gestão escolar configura-se como um dos tripés que sustenta o desenvolvimento das
instituições educacionais, auxiliando diretamente no sucesso de tais organizações
(BOSCHETTI; MOTA; ABREU, 2016). Compreendem-se como um diferencial, as competências
de uma gestão eficiente, como contribuinte na produtividade, resolução de problema e
excelência profissional (CAETANO, 2018).
Nesse sentido, Lück (2009) afirma que a gestão escolar constitui uma dimensão
relevante na educação, na qual ocorre à mensuração dos problemas educacionais, e, por meio
de uma visão estratégica das ações, pode compreender as problemáticas da instituição e de
todos os processos que a envolve.
Logo, é necessário que o gestor educacional esteja apto a planejar, organizar, mobilizar
e articular as atividades administrativas como pedagógicas na organização escolar. Nesse
raciocínio, Libâneo (2013) salienta que o gestor apresenta a responsabilidade da realização
das atividades administrativas e pedagógicas, em teoria, dispondo de ambos os
conhecimentos. No entanto, na prática, ele se dedica às funções administrativas
(gerenciamento dos recursos humanos, financeiros, entre outros) competindo à área
pedagógica aos coordenadores pedagógicos. Pois, como reitera Paschoalino (2018), a escola
possui um arcabouço fatorial facilitador de ações que orientam a rotina educacional assim como
práticas administrativas e pedagógicas.
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1ª fase – ambição estratégica;
2ª fase – fins;
3ª fase – objetivos;
7ª fase – controle.
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flexíveis. Como esclarece Libâneo (2013), inúmeros dirigentes educacionais foram criticados
por práxis drasticamente burocráticas, conservadoras, autoritárias e centralizadoras. Para Feio
et al. (2017), ainda existem profissionais com esse perfil, contemporaneamente estão
difundidas práticas de gestão participativa, liderança participativa, atitudes flexíveis e
compromissos efetivos em prol de mudanças na educação.
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Para o sucesso da organização, considera-se relevante que a gestão da escola busque
a participação de todos e em diferentes cargos (coordenação, professores, técnico-
administrativos, serviços gerais) para uma melhor implantação dos objetivos almejados e um
comprometimento maior. Isso porque uma ação realmente inovadora deve ser realizada com o
objetivo final de aproximar as pessoas da comunidade junto à escola que os atende, a fim de
que se crie um eixo transparente e seguro entre comunidade e escola. Em contraponto, sabe-
se com toda ação proposta ou projeto em educação requer tempo para que se concretize, o
que se percebe hoje é que a gestão democrática ainda não existe fielmente na sua definição o
que se vê de fato é uma gestão participativa onde a principal alternativa para que a escola se
transforme em um ambiente de crescimento contínuo e integrado é a participação e o
comprometimento de todos.
A democracia da gestão escolar se faz atração de três processos básicos que devem
estar integrados a um projeto pedagógico compromissado com a eficácia de uma sociedade
moderna e justa:
Com relação aos condicionantes materiais, trata-se das condições objetivas em que se
desenvolvem as práticas e relações no interior da unidade escolar. Há de convir que não se
pode esperar condições ótimas de trabalho como também a ocorrência de relações
democráticas cooperativas. Da ausência dessas condições podem contribuir para o
retardamento de mudanças que favoreçam o estabelecimento de tais relações. Entretanto,
quando se fala em escolas públicas é que na medida em que, alcançar os seus objetivos com
um mínimo de eficácia faltam recursos de toda ordem.
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Todavia é preciso tomar cuidado, não permitir que essas dificuldades materiais sirvam
como desculpa para nada fazer na escola. Percebe-se tal fato quando, ao lado das reclamações
a respeito da falta de recursos e das modestas condições de trabalho não se desenvolve
nenhuma tentativa de superar tal condição ou de pressionar o Estado no sentido dessa
superação, ou até mesmo que a união de todos os envolvidos (pais, alunos, funcionários,
comunidade) que ao tornarem consciência das dificuldades, podem desenvolver ações para
superá-las.
De acordo com Paro (2001): Com respeito a diversidade de interesses dos grupos que
se relacionam no interior da escola, há que se reconhecer, primeiro, a identidade de interesses
sociais estratégicos por parte de professores, demais funcionários, alunos e pais , já que, na
escola pública que atende as camadas populares, todos são trabalhadores, no sentido mais
amplo do termo .Cotidianamente as pessoas se orientam pelos seus interesses imediatos e
estes são conflituosos consequentemente no intervir da escola as relações nem sempre serão
harmoniosas, serão sim, muito conflituosas.
Assim, Paro (2001) aponta: A participação democrática na escola pública sofre também
os efeitos dos condicionantes ideológicos aí presentes. Por condicionantes ideológicos
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imediatos da participação estamos entendendo todas as concepções e crenças sedimentadas
historicamente na personalidade de cada pessoa e que movem suas práticas e
comportamentos no relacionamento com os outros. Assim, se estamos interessados na
participação da comunidade na escola, é preciso levar em conta a dimensão em que o modo
de agir das pessoas que aí atuam facilita/incentiva ou dificulta/impede a participação dos
usuários,
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seja possível integrar o trabalho de todos com um objetivo comum: focalizar o trabalho no aluno
e sua realidade de modo a contribuir para a melhoria do ensino. Segundo Penin, 2001 (citado
por Lück, 2009):
Assim, de acordo com Lück, 2009, para ser um bom diretor escolar é necessário
conhecer quais os desafios que a sociedade apresenta para a escola e sua organização bem
como para todos da comunidade escolar. Para tal, deve-se ter em mente uma série de aspectos
que englobam a educação, buscando respostas conjuntas para questionamentos, como:
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se aprender o ofício da gestão. Não se descarta aqui o valor da prática, mas com o
conhecimento dos padrões de competências, segundo Lück, 2009, é possível “estabelecer os
parâmetros necessários, tanto para orientar o exercício do trabalho em questão, como para
orientar os estudos e preparação para esse exercício”.
Além disso, através desses padrões, é possível avaliar o trabalho realizado e possibilita
ao gestor estar sempre aberto para melhorias apontadas como necessárias. Trata-se de
conhecer o “conjunto sistêmico de padrões mínimos necessários para o bom desempenho das
responsabilidades que caracterizam determinado tipo de atividade profissional”, relacionado
com a função desempenhada. Em relação à pessoa, a competência se constitui na “capacidade
de executar uma ação específica ou dar conta de uma responsabilidade específica em um nível
de execução suficiente para alcançar os efeitos pretendidos”, Lück, 2009. Atividades MAIS...
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SABER PARA Antes de resolver as atividades propostas, leia o texto disponível no link a seguir
para conhecer melhor as competências do gestor escolar:
É constituída a partir das relações interpessoais e até mesmo por fatores externos
relacionados ao ambiente físico da escola, como reformas estruturais, por exemplo. É possível
identificar dois tipos de clima dentro das escolas: o clima fechado, onde os membros do
ambiente de trabalho não são considerados nem consultados, representando-se, assim, como
rígido, autocrático e constrangedor; e o clima aberto, no qual é percebido um ambiente com
indivíduos motivados, com o trabalho reconhecido, uma vez que há a participação desses
indivíduos em todos os níveis do trabalho e das decisões.
De acordo com Brunet (1992): O clima de uma organização reporta-se a uma série de
características relativamente permanentes, que:
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e. Funcionam como campo de força destinado a dirigir as atividades, na medida em
que o clima determina os comportamentos organizacionais.
Dessa forma, gestores, para que possam ser considerados competentes, é necessário
que se debrucem sobre questões referentes ao clima e a cultura escolar e sobre condições que
criam e suas manifestações que expressam um conjunto de respostas tácitas, atitudinais e
comportamentais aprendidas coletivamente no enfrentamento de desafios. Assim, (...) É
condição para que os fundamentos, diretrizes, princípios e objetivos sejam adequadamente
formulados, construídos e interpretados à luz da realidade em que serão aplicados e sejam
devidamente traduzidos para os atores, assim como esses atores, coletivamente organizados,
compreendam os desafios próprios de organização de seu ambiente para tal implementação.
(LÜCK, 2010, p.26-27)
De maneira geral, clima e cultura organizacional não são termos sinônimos, mas
complementares e que estão intrinsecamente ligados: É importante reconhecer que os
conceitos de clima e de cultura organizacional estão intimamente interligados, de tal modo que
não apenas se reconhece que um faz parte do outro como também se sobrepõem e se
confundem em muitos aspectos, conforme se observa na realidade.
Portanto, o gestor não deve se esconder das dificuldades ou culpá-las pelo fracasso
escolar, ao contrário, ele deve assumir um papel de liderança e auxiliar que a comunidade
escolar caminhe em direção ao sucesso do processo de ensino-aprendizagem:
Vale lembrar a expressão popular que afirma que “a escola é a cara do diretor”, ou seja,
a ele cabe liderar para o sucesso ou para o fracasso, por isso é imprescindível que ele tenha
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conhecimento do clima e cultura organizacional da sua comunidade de modo a buscar as
transformações necessárias para a melhoria da qualidade do ensino. Assim, o trabalho do
gestor deve estar focado no modo coletivo de ser e fazer da escola, nas suas relações
interpessoais, em suas tendências e articulações dentro e fora da escola.
Cultura Organizacional
No que diz respeito às organizações, desde 1980 vem crescendo o interesse pelo estudo
e pela renovação das teorias existentes no que diz respeito à cultura que permeia as
organizações. Observar a cultura, segundo Teixeira (2002) “permite recolocar o fator
especificamente humano nas organizações”, estas que até então eram analisadas sob uma
ótica mais estrutural e como “espaço de exercício e luta por poder”. De acordo com Teixeira
(2002, p.16):
O interesse atual pelo estudo da cultura organizacional tem motivação diversa dos
estudos realizados nos anos de 1960, cujo objetivo era responder às indagações referentes ao
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impacto cultural sobre a estrutura e os processos de comportamento no interior das
organizações, que tinham, em razão da sua multinacionalização, que atuar em diferentes
culturas.
Assim, a escola é uma organização que, apesar de não ser necessariamente tomada
como multinacional, atua em esferas nacional, regional, estadual, municipal e local, sendo
impactada socialmente por fatores econômicos e culturais que permeiam essas esferas. Sob a
ótica educacional, a cultura organizacional, segundo Lück (2010) representa “o que a escola
realmente faz, como ela é e os valores que de fato assume”, ou seja, trata-se da realidade
prática e coletiva da instituição escolar.
É importante ressaltar que, muitas vezes, por se tratar do aspecto prático, a gestão
preocupa-se em conhecer a realidade escolar de forma superficial e decisões e ações tomadas
sob essa ótica não resolvem os problemas, muitas vezes apenas os mascaram. Isso porque a
cultura é algo mais profundo, daí a ser representada como um iceberg (possui uma pequena
parte visível e uma grande extensão submersa). Dessa forma, segundo Lück (2010) “não se
pode, por óbvio, julgar que aquilo que não seja percebido não exista, ou que não exerça um
papel significativo no curso das ações e seus resultados”. O que se esconde acaba impedindo
silenciosamente, dissimuladamente e sorrateiramente a implementação de decisões e ações
que sejam efetivas para a solução dos problemas educacionais e a consequente melhoria da
qualidade do ensino nesta instituição.
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educação não é nada fora da cultura e sem ela. Mas, reciprocamente, dir-se-á que é pela e na
educação (...) que a cultura se transmite e se perpetua” (p. 14). Franco (1997), seguindo as
ideias de Forquim (1993), afirma que a escola seleciona elementos da cultura que vai transmitir
(valorizando uns e esquecendo outros, conforme interesses sociais, políticos e econômicos) e
os reelabora didaticamente, produzindo, assim, uma cultura escolar.
O gestor e o espaço escolar possuem uma relação muito estreita que deve ser analisada,
estudada e refletida, pois, na contemporaneidade, a gestão escolar precisa preocupar-se mais
com os fins da Educação, com a eficácia da escola no cumprimento de sua função social, e
com os resultados que devem ser buscados e, para tanto, há necessidade da eficiente gestão,
de liderança ativa e, também de atuar visando tornar o espaço cada vez mais funcional e
dinâmico, adequado ao processo educativo escolar onde trabalham. Sobre a questão da
liderança, como ela é algo interpessoal, possui várias definições, uma delas, apresentada por
Montana e Charnov (2000), O processo de sensibilização ao processo de aprendizagem de
liderança é desenvolvido para “quebrar o gelo”.
A fim de avaliar o impacto dessas três formas de liderança, em 1939 Ralph K. White e
Ronald Lippitt, da Universidade de Iowa nos Estados Unidos fizeram estudos envolvendo
meninos de dez anos que foram orientados alternadamente durante seis semanas para a
execução de tarefas dentro das três perspectivas de liderança.
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Liderança Autocrática: De acordo com o experimento, com este tipo de liderança,
o comportamento dos grupos mostrou forte tensão, frustração e, sobretudo,
agressividade, de um lado, e, de outro, nenhuma espontaneidade nem iniciativa,
nem formação de grupos de amizade. Embora aparentemente gostassem das
tarefas, não demonstraram satisfação com relação à situação. O trabalho
somente se desenvolvia com a presença física do líder. Quando este se
ausentava, as atividades paravam e os grupos expandiam seus sentimentos
reprimidos, chegando a explosões de indisciplina e de agressividade.
Liderança Laissez-Faire: Através deste estilo, embora a atividade dos grupos
fosse intensa, a produção foi simplesmente medíocre. As tarefas se desenvolviam
ao acaso, com muitas oscilações perdendo-se muito tempo com discussões mais
voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho. Notou-se
forte individualismo agressivo e pouco respeito com relação ao líder.
Liderança Democrática: Com este estilo de liderança, houve formação de grupos
de amizade e de relacionamentos cordiais entre os meninos. Líder e subordinados
passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais.
O trabalho mostrou um ritmo suave e seguro sem alterações mesmo quando o líder se
ausentava. Houve um nítido sentido de responsabilidade e comprometimento pessoal. Nessa
perspectiva, dentro do âmbito educacional, a liderança democrática é a que mais condiz com
os objetivos da educação de formar o indivíduo com autonomia para exercer uma cidadania
plena de modo a contribuir e lutar por uma sociedade melhor. Uma gestão com as
características desta forma de liderança é chamada de Gestão Democrática.
Texto 1
Prefiro ver um sermão a ouvir um algum dia. Prefiro que alguém caminhe comigo e não
meramente me mostre o caminho. Os olhos são um aluno melhor e mais disposto que o ouvido,
O conselho excelente confunde, mas o exemplo é sempre claro. E o sermão que você faz pode
ser muito sábio e verdadeiro, Mas eu prefiro aprender minha lição observando o que você faz.
Porque posso compreendê-lo mal no aviso elevado que você dá, Mas não há como
compreender mal a forma como você age e como vive. E todos os viajantes podem testemunhar
que o melhor dos guias hoje, não é aquele que lhes diz, mas aquele que lhes mostra o caminho.
(“Prefiro Ver um Sermão”, de Edgar Guest)
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Texto 2
Liderança não é um cargo, uma cadeira, uma posição, um título ou uma sala; liderança
é uma escolha, e a partir do momento em que você escolhe liderar, as pessoas escolhem tê-lo
como referência, voltando os holofotes para você. E a partir daí, elas não apenas escutam o
que você diz, mas principalmente, passam a observar o que você faz, por isso, aquela velha
postura do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” pode até reforçar o seu poder
como chefe, mas certamente enfraquecerá e, com o tempo, destruirá sua autoridade como líder.
Liderança não é apenas o que você faz, mas principalmente o que você demonstra ser,
por meio de suas atitudes, portanto, se você deseja realmente conquistar a confiança das
pessoas e reforçar sua autoridade como líder, viva de forma que elas pensem da seguinte
maneira: “As atitudes do meu líder falam tão alto, que eu não consigo ouvir sua voz”, e não se
esqueça: Palavras movem, exemplos arrastam!
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O caso da escola Secundária ―Amor de Deus‖ 19/92 Entretanto, Duque (2009:29),
acrescenta ainda que ―a liderança pode ocorrer em qualquer lugar e em qualquer altura. Pode
ocorrer no sector público, privado ou social. Pode chegar a qualquer função. A liderança pode
ser definida de uma forma geral como a capacidade de influenciar um indivíduo ou grupo de
indivíduos. Entretanto podemos referir que existem pontos de vista diferentes sobre o conceito
de liderança, que teremos a oportunidade de apresentar ao longo deste capítulo.
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liderados o que deve ser feito, qual a qualidade do seu desempenho e o que fazer para melhorá-
lo.
Kast e Rosenzweig (1974), citado por Bertrand e Guillemet (1994), sugerem quatro
principais modos de influência que são: a emulação, a sugestão, a persuasão e a coação;
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influência, em guiar, em orientar e por sua vez, gerir, consiste em realizar e em
assumir responsabilidades.
Deste modo, os gestores devem saber o que fazem para a criação de um ambiente
propício para o envolvimento da comunidade educativa diante da diversidade dos
comportamentos no alcance dos objetivos e os líderes sabem o que é necessário fazer para
atingir as metas pré-definidas. O poder é o potencial de influência de uma pessoa sobre outra
ou outras, é a capacidade de exercer influência, embora isto não significa que essa influência
seja realmente exercida. O poder é potencial influencia que pode ou não ser realizado.
A autoridade (que é o conceito mais restrito destes todos) é o poder legítimo, isto é, o
poder que tem uma pessoa em virtude do seu papel, de sua posição em uma estrutura
organizacional. É, portanto, o poder legal e socialmente aceite. Bertrand e
Guillemet,(1994:173), define a liderança como um processo dinâmico de interação entre o líder
e as pessoas que dirige. Dos conceitos anteriormente apresentada, entendemos que a
liderança envolve elementos fundamentais como: influência, processo de comunicação,
eficácia da organização, relação interpessoal , tomada de decisão alcance de objetivos.
Líder De acordo com (Chiavenato, 1983), o líder é a pessoa que sabe conjugar, de um
modo integrado, as suas características, as características dos seguidores e as variáveis da
situação, ou ainda, o líder é uma pessoa percebida por um grupo como possuidora ou
controladora dos meios para a satisfação das suas necessidades.
Sobre as características do líder Bertrand e Guillemet (1994:177), afirma que essa tem
evidentemente uma importância considerável: Estrutura física, energia física e mental,
inteligência, sentido das perspectivas, entusiasmo, tolerância, competência técnica, espírito de
decisão, habilidades perpetuais, conhecimento, sabedoria, imaginação, determinação,
persistência, resistência, aparência física e coragem.
Desta forma podemos dizer que um verdadeiro líder deve ter uma ampla visão e uma
boa capacidade de relacionar e de motivar as pessoas no seu desenvolvimento individual ou
grupal, tendo também um espírito de sensibilidade de modo a motivar os seus liderados a sentir
adaptado ao contexto inserido. O bom líder é aquele que sabe delegar, sem abdicar de suas
responsabilidades.
Para tanto, cabe a ele atuar com liderança, de modo a mobilizar os professores, alunos
e demais funcionários da escola para que juntos atuem, de modo que a escola seja uma
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instituição de aprendizagem constante e de qualidade‖. Por isso, ele deve envolver a
comunidade na tomada de decisões e na implementação das consideradas mais importantes.
Os líderes são os responsáveis pela sobrevivência e pelo sucesso de suas organizações.
Chamamos de liderança a dedicação, a visão, os valores e a integridade que inspira os outros
a trabalharem conjuntamente para atingirem metas coletivas. A liderança eficaz é identificada
como a capacidade de influenciar positivamente os grupos e de inspirá-los a unirem-se em
ações comuns coordenadas.
Dentro de outra concepção, Chiavenato (1983, p,125) salienta que a relação entre líder
e liderados repousa em três generalizações, a saber: A vida, para cada indivíduo, pode ser vista
como uma contínua luta para satisfazer necessidades, aliviar tensões e manter equilíbrio; A
maior parte das necessidades individuais, é satisfeita através de relações com outros indivíduos
ou com grupos de indivíduos; Para qualquer indivíduo, o processo de usar as relações com
outros indivíduos é um processo ativo – e não passivo - de satisfazer necessidades.
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o respeito. Deve-se entender que neste processo pedagógico a autoridade e a autonomia
devem conviver juntas, a autoridade do professor e a autonomia do aluno, não de forma
contraditória comum pode parecer mais de forma complementar.
Práticas Mandamentos
Mostrar o caminho
Clarificar valores, encontrando a própria voz e estabelecendo ideias comuns;
Dar o exemplo ao agir de acordo com os ideais comuns.
Inspirar uma visão conjunta, Conceber o futuro, ao imaginar as possibilidades
excitantes e enobrecedoras;
Atrair os outros numa visão ao apelar as aspirações comuns.
Desafiar o processo
Procurar oportunidades ao tomar iniciativas e
Procurar formas inovadoras para melhorar;
Experimentar e correr o risco ao proporcionar constantemente pequenas vitórias
e aprendendo com a experiência;
Permitir que os outros ajam;
Fomentar a colaboração ao criar a confiança e facilitando as relações;
Dar forças aos outros aumentando-lhes a determinação e desenvolvendo as
competências.
Encorajar a vontade Reconhecer contributos mostrando a gratidão pela
excelência individual;
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Celebrar os valores e as vitórias criando um espírito de comunidade.
As cinco práticas da liderança é como uma linha de orientações para líderes que querem
tentar seguir os seus valores e conduzir os outros para o sucesso de todos.
Mostrar o caminho Quando falamos em mostrar o caminho, logo nos vem em mente que
os líderes exemplares sabem que se querem conseguir empenhos e alcançar os padrões mais
elevados, tem de mostrar comportamentos que esperam dos outros e mostrar os princípios
orientadores. Inspirar uma visão conjunta Duque diz que os líderes têm de atrair os outros para
uma visão comum, e para isso os líderes tem de conhecer intimamente os sonhos, esperanças,
aspirações, visões e valores de todos.
Desafiar o Processo
Os líderes são os pioneiros, ou seja, os líderes têm de estar sempre a olhar para além
deles e das suas organizações para encontrar produtos, processos e serviços novos e
inovadores. Os líderes têm de ter em atenção a capacidade dos seus subordinados em assumir
o controlo em situações que o desafiam e nas suas capacidades de se comprometerem coma
mudança. Permitir que os outros ajam. O autor salienta a pertinência do trabalho de equipa, ou
seja, que é necessária a contribuição de todos e que é necessária uma confiança sólida e uma
relação forte. Para conseguir feitos extraordinários em organizações os líderes têm que permitir
que os outros ajam. Encorajar a vontade Para sucesso é necessário muito esforço e às vezes
é cansativo e frustrante, porém nessa prática o líder tem que ter em mente ato de estimular os
subordinados e atribuir recompensas de forma visível e frequente (fazer elogios) para seguir
em frente até chegar o topo.
De acordo com Duque as cinco práticas não são suficientes, e que para completar é
necessário os comportamentos que podem servir de base para aprendera a liderar, e esses
comportamentos são chamados os dez mandamentos da liderança: Clarificar os valores,
encontrar a própria voz e estabelecendo ideais comuns.
No que refere a esse aspecto os líderes têm de ser claros em relação ao que os outros
acreditam pessoalmente, e de certificarem que há um entendimento em relação a um conjunto
de valores partilhados por todos os que lideram.
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Segundo duque, para se clarificar valores enquanto líder tem que ter em conta duas
questões essenciais:
Encontrar a própria voz Duque (2009:80) pronunciou ―a liderança é uma arte‖ e como
acontece em qualquer outra forma de arte (pintura, música, dança, representação escrita), a
liderança é uma forma de expressão pessoal. Ele ainda disse que ―para se tornar um líder
credível, tem de se aprender a expressar de forma que seja unicamente sua. O líder tem de ser
capaz de expressar a própria voz para que todos saibam quem é que esta a falar .
Os líderes têm de ser capaz de conseguir consenso numa causa comum e num conjunto
de princípios comuns. Dar o exemplo ao agir de acordo com os ideais comuns. Duque lembra
que os líderes demonstram o seu empenha em relação aos valores que defendem dando
exemplo, isto é, dar exemplo consiste em executar e em agir. Conceber o futuro, ao imaginar
possibilidades excitantes e enobrecedoras. Os líderes devem ter e passar uma visão do futuro
que seja excitante e enobrecedoras, ou seja, uma visão comum que mantém todos
concentrados no futuro e que essa visão seja algo significativa, que faz a diferença na vida das
pessoas.
Atrair os outros numa visão comum ao apelar as aspirações comuns. De acordo com o
autor o líder tem de dar vida às visões, têm de lhes dar coragem de modo que os outros possam
experienciar como seria viver e trabalhar num futuro ideal e único. Procurar oportunidades ao
tomar iniciativa e procurar formas inovadoras para melhorar Para que os lideres consigam
melhores de si e dos outros, têm de compreender o que da significado a propósito ao trabalho
e o que o torna intrinsecamente motivador. Procuram oportunidades para crescer e melhorar
as ideias mais inovadoras são, muitas vezes, as dos outros ou as que surgem fora das
organizações. Experimentar e correr os riscos ao proporcionar constantemente pequenas
vitórias e aprendendo com a experiência
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seja mais provável que os outros aceitam o que lhes pede, ou seja, se as pessoas virem que
um líder lhes está a pedir para fazerem algo que são perfeitamente capazes de fazer sentem
mais confiança na probabilidade de sucesso.
Os líderes desenvolvem a competência dos outros assim como a confiança, para agir e
para se superarem. Reconhecer contributos mostrando gratidão pela excelência individual Os
líderes têm expectativas altas em relação a eles próprios e em relação aos constituintes. Os
líderes dão direções e reações claras e encorajam. Eles aprendem com muitos atos de apreço,
normalmente casuais, o que funciona para cada um dos seus constituintes e como personalizar
o reconhecimento. Celebrar os valores e as vitórias criando um espírito de comunidade A
celebração em conjunto reforça o fato de que o desempenho extraordinário resulta do esforço
de muitas pessoas. Ao celebrar de forma visível e num contexto de grupo as conquistas de
umas pessoas, os líderes estão a criar uma comunidade e a alimentar o espírito de equipa. Os
líderes dão exemplo envolvendo-se pessoalmente na celebração e no reconhecimento,
demonstrando que o encorajar da vontade é algo que todos devem fazer.
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A tomada de decisão pode ser um processo individual ou em grupo. Em relação à
decisão a nível individual, Teixeira (1998), apresenta-nos o modelo da escolha racional, que
assenta em duas premissas fundamentais: o interesse próprio e as preferências do decisão.
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credibilidade, ou seja, a sua capacidade de tomar posições fortes, de indicar novas direções
lhes torna altamente credíveis. Como é evidente quando se fala na credibilidade afloram as
seguintes questões, ―a credibilidade importa tanto assim? Faz alguma diferença? Deste modo
o mesmo autor afirma ―a credibilidade faz a diferença e o líder tem de garanti-la pessoalmente.
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Pode-se dizer que há três tipos de confiança nas relações organizacionais: com base na
intimidação, no conhecimento e na identificação (quando existe uma conexão emocional entre
as partes).
Passando a ser entendida como um projeto muito mais englobante e prático que motiva
o interessante espontâneo e a livre iniciativa na aquisição e partilha de competências,
conhecimentos, experiências e valores ao longo da vida, preparando para uma convivência
social democrática e participativa. Da mesma forma, Dewey (idem) aclarar com convicção que
a educação é uma tarefa que não se reduz apenas a instruir, a transmitir informações, mas a
criar condições para que o ser humano possa progredir no seu processo de crescimento ao
longo da vida e simultaneamente participar ativamente na construção de uma sociedade mais
justa e melhor. Sabemos, contudo, que não existe uma só definição para este conceito.
Nas últimas décadas, um conjunto de fenômenos sociais vem contribuindo para que os
pesquisadores voltassem a atenção para a escola como instituição, e posteriormente, às
escolas como organização. As organizações, enquanto obra humana fazem parte da complexa
realidade social, de modo que não se pode conceber a sociedade é, em si própria uma macro
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organização. Importa, entretanto definir a organização, e iremos fazê-lo recorrendo ao
comentário apresentado por Cruz ― As organizações são unidades sociais (ou agrupamento
humanos) intencionalmente construída ou reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos.
Incluem-se as empresas, os exércitos, as escolas, os hospitais, as igrejas e as prisões;
excluem-se as tribos, as classes, os grupos étnicos, os grupos de amigos e familiares.
Assim sendo, podemos considerar que as escolas são organizações uma vez que elas
são instituições, isto porque todas as instituições são organizações, mas, nem todas as
organizações são instituições. Convêm distinguir os dois conceitos, posto que, sendo afins não
são sinônimos. Segundo Varela (2006), as instituições são, pois, uma ideia ou uma obra que
se realiza e perdura no meio social através de um conjunto de recursos materiais e humanos
postos ao seu dispor, que lhe garantem uma existência intemporal com tendência para a
personalização jurídica.
A luz do plano estratégico da educação ―a escola pode ser definida, como um grupo
humano através de um conjunto alargado de interações complexas, se vai estruturando como
um sistema de aprendizagem solidário de uma dada cultura organizacional. Na escola, a
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atuação de todos os envolvidos deve acontecer com competência, para que o ensino realmente
se faça e que a aprendizagem se realize, que ocorra diálogo, companheirismo, ética
construindo assim um ambiente favorável à aprendizagem.
Na mesma linha de raciocínio devemos proferir que a escola também tem papel
preponderante no seio da sociedade. Ainda em conformidade com o mesmo autor (idem) ―o
papel fundamental da escola é potenciar o seu desenvolvimento, dar-lhes instrumentos
conceptuais, afetivos e motores para descodificar o seu próprio mundo, para integrar
adequadamente os seus conhecimentos sobre ele. Podemos acrescentar que nesse sentido a
escola toma parte de uma instituição educacional que visa uma melhor integração do ser
humano como um motor de desenvolvimento do país. Ela privilegie um espaço de encontro de
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experiências, conhecimentos, partilha e negociação entre os seus vários intervenientes
educativos e tecerem novas prioridades, e oportunidades para todos.
Cuban (1988), citado por Luck (2008), salienta que o termo ―gestão surge em
superação da administração a partir do reconhecimento da dinâmica humana nas organizações
sociais. A expressão gestão escolar em substituição à administração escolar, não é apenas
uma questão semântica. Ela representa uma mudança radical de postura, um novo enfoque de
organização, um novo paradigma de encaminhamento das questões escolares, ancorados nos
princípios de participação, de autonomia, de autocontrole e de responsabilidade. É utilizado
para representar uma orientação que vai além da administração, ou seja, a orientação sobre os
processos operacionais e administrativa (o que foi denominado pelos estudiosos de gestão
administrativa).
De acordo com Luck ― gestão é um processo pelo qual se mobiliza e coordena o talento
humano, coletivamente organizado, de modo que as pessoas, em equipa, possam promover
resultados desejados. Entende-se por gestão o processo de conseguir obter resultados (bens
ou serviços) com o esforço de outros.
Cabe nos frisar que a aprendizagem é mais propícia quando há um ambiente onde as
pessoas se sentem seguras em relação a correr riscos e fracassos. Não queremos dizer que o
fracasso é o objetivo de qualquer missão. O objetivo é a aprendizagem. A aprendizagem
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acontece quando as pessoas sentem confortáveis em falar quer sobre o sucesso, quer sobre
os fracassos, Duque, (2009).
Gestão pedagógica;
Gestão de recursos humanos
Gestão administrativa
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Gestão de recursos humanos revela-se que não e menos importante que a gestão
pedagógica, põe que gerir os recursos humanos é a parte mais sensível é a parte mais sensível
da gestão. Ainda diz-se que lidar com pessoas, mantê-las trabalhando de forma satisfeita,
rendendo o máximo nas suas atividades, contornar problemas e questões de relacionamento
humano faz da gestão de recursos humanos – em termos de fracasso e sucesso - de toda a
formulação educacional a que se pretenda dar consecução da escola. Quando o regimento
escolar é elaborado de modo equilibrado, não impedindo demais a autonomia das pessoas
envolvidas com o trabalho escolar, nem deixando lacunas e vazios sujeitos as interpretações
ambíguas, a gestão de recursos humanos se torna mais simples e mais justa. Salienta que a
área de gestão mencionada corresponde a uma formulação teórica, explicativa, pois na
realidade escolar, as três não podem ser separadas, mas, isto sim, devem atuar integramente,
de forma a garantir a organização do processo educativo.
Para compreender melhor a gestão pela qualidade total, antes de mais é necessário
definir a qualidade. Para Varela, a qualidade é encarada como uma variável ligada a satisfação
do cliente, ou seja, traduz o reconhecimento pelas organizações de que um objeto para qual o
cliente pretenda usar. Este modelo foi desenvolvido pela European foundation for Quality
management (EFQM) é um dos modelos de maior sucesso na gestão e avaliação das
organizações, tanto publicas como privadas, lucrativas e não lucrativas. O modelo de EFQM
considera a organização como um todo e defende que, ao longo do tempo, a auto avaliação
seja aplicada a todas as partes da organização. A abordagem a adotar será influenciada pela
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estrutura da organização, pelo que poderá diferir em alguns casos, das adaptadas por outras
organizações. Para melhor compreensão do modelo apresenta-se a seguir alguns pontos
básicos do que habitualmente é designado por gestão de qualidade total.
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BARBOSA, Neuzaí Marreiros et al. A implementação da gestão estratégica na escola:
um caso da escola Municipal João Fábio de Araújo. Pesquisa e Debate em Educação, Juiz de
Fora, v. 5, n. 1, p. 28-41, 2015.
BOSCHETTI, Vania Regina; MOTA, Assislene Barros da; ABREU, Dayse Lúcide de
Freitas. Gestão escolar democrática: desafios e perspectivas. Revista de Gestão e Avaliação
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