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Índice

Capítulo I: Introdução

1.1. Objectivos
1.2. Gerais
1.3. Específicos
1.4. Medologia
Capítulo II: Fundamentação Teórica

2. Gestão Pedagogica Didatica

Siedentop (1983), refere-se à dimensão gestão como um comportamento do professor que produz
elevados índices de envolvimento dos alunos nas atividades da aula, e a redução de comportamentos
dos alunos que possam interferir no trabalho do professor ou de outros alunos, e um uso do tempo de
aula de forma eficaz. A gestão pedagógica é considerada o pilar mais importante da gestão escolar.
Isso porque ela está ligada diretamente à atividade-fim da escola. Portanto, ela atua diretamente
na formação e desenvolvimento de competências e habilidades pessoais e profissionais nos
alunos.

Essa área da gestão escolar tem foco na mobilização de recursos e estruturação de processos da
área educacional da escola. Ou seja, a gestão pedagógica é a responsável pela organização e pelo
planejamento da proposta política e pedagógica de ensino da escola, assim como definição dos
melhores métodos de ensino e aprendizagem

Além disso, ela é a responsável por estabelecer metas educacionais e avaliar o alcance desses
objetivos. Também é a área da gestão escolar responsável por avaliar o desenvolvimento de
professores e alunos, assim como criar um ambiente estimulante e que proporcione a
aprendizagem.

O diretor e o coordenador pedagógico são os principais responsáveis por essa área da gestão
escolar. E o coordenador pedagógico o principal responsável pela gestão pedagógica.

É ele que deve integrar todas as informações e objetivos pedagógicos, englobando-os no


planejamento escolar anual da instituição. Ele também é o responsável por engajar todos os
envolvidos no processo educacional no cumprimento desses objetivos e metas, incluindo
professores, profissionais da escola, alunos e seus familiares. E além do mais, avalia o trabalho
exercido pelos professores e transforma suas demandas e dificuldades em planos de ação.

2.1. função da gestão pedagógica

gestão pedagógica desempenha um papel crucial na garantia de uma educação de


excelência, assegurando o sucesso dos alunos e o cumprimento das diretrizes
educacionais estabelecidas. Por isso, a função da gestão pedagógica está ligada a
objetivos amplos da rotina escolar.

Para cumprir seus objetivos, a gestão pedagógica engloba 4 áreas. São elas:
gestão de currículo, gestão da ação docente, gestão do patrimônio e gestão de
resultados.

2.2. Modelos de adminsitracao escolar

O modelo proposto por Ribeiro (1986), para a sistematização do processo da ad-


ministração educacional, guarda forte relação com as funções da administração
proposta por Fayol (1994). Ribeiro (1986, p. 95) arma que:

a) A administração escolar é uma das


aplicações da Administração Geral;
ambas tem aspectos, tipos, processos,
meios e objetivos semelhantes. b) A
ad-
ministração escolar deve levar em
consideração os estudos que se fazem
nos
outros campos da Administração e,
por sua vez, pode oferecer
contribuições
próprias utilizáveis pelos demais.
a) A administração escolar é uma das
aplicações da Administração Geral;
ambas tem aspectos, tipos, processos,
meios e objetivos semelhantes. b) A
ad-
ministração escolar deve levar em
consideração os estudos que se fazem
nos
outros campos da Administração e,
por sua vez, pode oferecer
contribuições
próprias utilizáveis pelos demais.
A) A administração escolar é uma das grandes aplicações da admisnistracao geral, ambas
tem aspectos tipos, processos, meios e objectivos semelhantes
B) A adaministracao escolar deve levar em consideraco os estudos que se fazem nos outros
campos da administração e, por sua vez pode se oferecer contrivuicoes próprias
ultilizaveis pelos demais.

Segundo (Ribeiro 1986) este modelo ocorre em três etapas sucessivas que são:
1- pLanejamento e organizao
2- comando e execussao
3- avalicao e elaboração de relatório crritico

a) A administração escolar é uma das


aplicações da Administração Geral;
ambas tem aspectos, tipos, processos,
meios e objetivos semelhantes. b) A
ad-
ministração escolar deve levar em
consideração os estudos que se fazem
nos
outros campos da Administração e,
por sua vez, pode oferecer
contribuições
próprias utilizáveis pelos demais.
2.3. Importância da gestão pedagógica

Percebe-se que a gestão pedagógica é essencial para o bom funcionamento da escola e a melhoria da
qualidade do ensino oferecido. Em primeiro lugar, ela atua estabelecendo diretrizes para que seus
professores possam planejar as suas aulas de acordo com o plano político-pedagógico da escola.

Com isso, o corpo docente atua em conjunto para atingir os objetivos educacionais da sua escola, de
forma a melhorar a comunicação entre si e entre professores e coordenação.

Por deixar claras as diretrizes educacionais da escola, a gestão pedagógica também melhora a
comunicação entre todos os envolvidos no processo de aprendizagem — incluindo alunos e seus
familiares. Isso porque todos tomam consciência de quais são os objetivos da sua escola e os critérios
utilizados para avaliar o atingimento desses objetivos.

Além do mais, o corpo discente e seus familiares têm mais consciência de seu papel na aprendizagem e os
motivos por trás do currículo planejado pela escola. Também favorece o diálogo deles com professores,
coordenadores e diretores da instituição de ensino.

Por propiciar uma avaliação de desempenho e resultados, a gestão pedagógica favorece a melhoria
constante da qualidade de ensino da sua escola. Isso porque criam-se critérios que indicam pontos críticos
que devem ser trabalhados no próximo ano. A avaliação tem como foco a capacitação constante dos
professores e funcionários da escola, visando sempre a melhoria na qualidade de ensino e formação dos
alunos.

Uma gestão pedagógica bem-feita tem o objetivo de buscar continuamente os melhores métodos de
ensino e aprendizagem para os alunos. Também atua de forma a criar um ambiente propício, com toda a
estrutura necessária para que os alunos absorvam o conteúdo do programa político-pedagógico da escola.
A gestão pedagógica promove uma mobilização constante de recursos para a formação de indivíduos
prontos para atuar na sociedade e capacitados para o mercado de trabalho. Portanto, é essencial buscar
entender a melhor forma de desenvolver a gestão pedagógica na sua escola e alavancar seus resultados.
2.4.GESTÃO ADMINISTRATIVA FINANCEIRA

A escola não é apenas como um espaço de transmissão do conhecimento, mas também um local de
interação durante o processo de ensino e aprendizagem, unindo não somente o corpo docente e alunos,
como também todos os demais envolvidos, direta ou indiretamente nesse processo. Além da ação
conjunta, envolvendo todos os segmentos da escola, destacam-se os avanços tecnológicos como fator
importante na conquista de melhorias na qualidade da educação atual.

Mesmo com as diversas mudanças que vem ocorrendo na sociedade e no contexto educacional, grande
número de professores, funcionários e a maior parte dos integrantes do Conselho Escolar e Círculo de
Pais e Mestres, não têm conhecimento dos recursos recebidos pela escola. Acredita-se que isso ocorre
porque muitos gestores não divulgam para a comunidade ou porque as pessoas não têm interesse em
saber ou não querem se envolver. É preciso pensar que o trabalho dentro da escola envolve muita gente
com objetivos específicos e, para que a instituição caminhe para o todo, é necessário que as contas
estejam em dia. Nesse sentido, a parte financeira impacta em tudo, sendo fundamental que os custos e
quantias que a escola recebe, estejam cuidadosamente organizadas e aqui, entra a gestão financeira
escolar.

Nesse sentido, Daft (2010) pontua que a administrar é atingir metas de modo eficiente e eficaz por meio
do planejamento, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais. Entende-se que gestão
é o ato de gerir, ou seja, realizar ações que conduzam à realização dos objetivos e metas propostas.
Dentro do contexto administrativo, compreende-se que a gestão administrativa escolar está relacionada
à parte física e institucional. A parte física é o prédio e os equipamentos/materiais que a escola possui e
a parte institucional são os direitos e deveres, as atividades da secretaria e a legislação escolar.

Por isso, é essencial que o gestor ultrapasse a dicotomia entre a teoria e a prática, que repense sua
metodologia administrativa sempre, procurando sempre promover a participação de todos os
segmentos, superando assim, o autoritarismo e a burocracia, ampliando o seu conceito de liderança
compartilhada, pois assim tem a possibilidade de formar sujeitos críticos e capazes de interpretar e
entender seu papel perante a sociedade em que ele está inserido.

2.4.1. Gestao administrativa financeira no contexto escolar

A gestão financeira escolar é o processo de planejar, organizar, controlar e otimizar os recursos


financeiros de uma instituição de ensino. Com o objetivo de assegurar a eficiência da escola, é
preciso planejar as entradas e saídas de recursos com mecanismos de análise e controle.

Uma instituição de ensino tem como objetivo transmitir conhecimento, mas ela não deixa de ser
um negócio como qualquer outra pessoa jurídica. Tem muitos funcionários, contas a pagar e
contas a receber que precisam estar devidamente organizadas.

Qualquer escola, seja ela pública ou privada, precisa controlar seu capital. Existem diversas
necessidades a serem sanadas: funcionários que precisam ser pagos, equipamentos a serem
comprados ou consertados, reformas e manutenção da estrutura física, cursos de capacitação de
mão de obra, investimentos em novas tecnologias, entre outros itens.
2.4.2. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA ESCOLAR

Para Bruni (2008), administrar os recursos de uma escola é fazer escolhas, ou seja, é tomar
decisões coletivamente. Na ausência de projeto comum, uma coletividade utiliza os recursos que
tem, esforçando-se, sobretudo, para preservar uma certa equidade na repartição dos recursos.

Por essa razão, se não for posta a serviço de um projeto que proponha prioridade, a
administração descentralizada dos recursos pode, sem benefício visível, criar tensões difíceis de
vivenciar, com sentimento de arbitrariedade ou injustiça pouco propício à cooperação. Uma
gestão fi nanceira efi ciente consiste na realização de mais ações com o mínimo de recursos, sem
comprometer a qualidade da prestação do serviço. Assim, para garantir a maximização do lucro
com o mínimo de recursos disponível, é necessário organizar processos, o que pode ser realizado
através de um sistema de gestão.

Nessa perspectiva, o uso da tecnologia de forma adequada em prol da organização


administrativa de sua instituição escolar tende a gerar benefícios para a instituição e para todos
os membros da equipe escolar. No mercado, há inúmeras opções de sistemas que funcionam on-
line, cuja fi nalidade é organizar informações e tarefas em vários eixos: contas a pagar, contas a
receber, informações cadastrais dos alunos e pais, entre outros. No entanto, para que o gestor
consiga fazer a alocação de recursos de forma satisfatória, sem gerar impacto na qualidade
pedagógica, é necessário um bom planejamento.

O gestor escolar deve mapear todas as potencialidades, fragilidade e necessidades do negócio,


adquirindo assim uma visão panorâmica. Tal fato pode promover a tomada de decisão acertada,
no que diz respeito à distribuição do orçamento disponível para o negócio. É imprescindível a
elaboração de um orçamento geral, contendo o plano de despesas e custos da pessoa jurídica, a
especifi cação dos gastos com despesas recorrentes, referentes à manutenção do cotidiano da
empresa, as despesas de capital, como compra de equipamentos ou execução de obras e ainda
outras particularidades de cada instituição escolar que carecem de monitoramento adequado e efi
ciente.
Capítulo III: Conclusão
Referencias Bibliográficas

DAFT, Ricardo L. Administração. 2 ed. Tradução: Harue Ohara Avitche. São Paulo: Cengage Learning,
2010.

Siedentop, D. & Eldar, E. (1989). Expertise, experience and effectiveness. Journal of Teaching in Physical
Education, 8, 254-60.

RIBEIRO, J. Q. Ensaio de uma teoria da Administração Escolar. São Paulo: Saraiva, 1986

BRUNI, A. L. A administração de custos, preços e lucros. São Paulo: Atlas, 2006.

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