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Sumário:
Introdução
1. Planejamento Estratégico
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
Art. 1º
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso
Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em
conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da Constituição da
República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo,
desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de
agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.
Art. 2º
IV - a restrição de participação.
§ 2º - O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.
Art. 3º
VIII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços
públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de
edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque
alterações substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de
sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às
telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos,
quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;
IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução
efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção,
incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem
remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com
deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas
instâncias de atuação da comunidade escolar;
Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos
oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e
tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
Sumário:
Introdução
4. Considerações Finais
Políticas públicas são ações coletivas que têm por objetivo a garantia de direitos
perante a sociedade, que envolvem compromissos, decisões e ações para
determinadas finalidades. Por sua vez, as políticas públicas em educação são
programas ou ações que são formuladas pelo governo para efetuar medidas que
garantam o acesso à educação para todos os brasileiros e o respeito à
diversidade, além de avaliar e ajudar a melhorar a qualidade do ensino do país.
Sendo assim, as políticas públicas em educação para a diversidade, são
relacionadas a todas as medidas e decisões que são tomadas pelo governo em
relação ao ensino e à educação no Brasil.
Com o intuito de subsidiar este processo de mudança, foi formulado uma gama
de documentos, como notas técnicas e pareceres, além de decretos e
resoluções, organizada para subsidiar as discussões, ações e o controle social
das políticas públicas direcionadas à inclusão escolar dos alunos com
deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou mesmo altas
habilidades/superdotação.
2. O Processo de Inclusão no Brasil
No Brasil, o fim dos anos de 1970 e o início dos anos de 1980 mobilizaram-se
gestores e professores associados aos diferentes sistemas de ensino, que
procuravam estabelecer os direitos sociais das pessoas com deficiência. A
mobilização na área educacional da década de 1980 esteve presente no
processo Constituinte (1987-1988), com a participação do Fórum de Educação
na Constituinte em Defesa do Ensino Público e Gratuito.
Esses fatores levam à análise de como a inclusão social passou a ser zelada
pelos governos brasileiros. Desde o primeiro Plano Plurianual (PPA) Brasil em
ação (1996-1999), políticas sociais foram trazidas com a intenção declarada de
luta contra a pobreza e de promoção da justiça social. Diante desta perspectiva,
o compromisso à universalização da educação obrigatória ganhou destaque, em
conjunto com a ideia de associação entre escolaridade e diminuição da pobreza.
Ao redor de 2003, ocorreu uma alteração neste quadro, quando foi proposta a
formação de um sistema educacional inclusivo, como política de educação
nacional, em que o local da educação escolar de todos os alunos passou a ser
a escola comum/regular e a educação especial passou a ser utilizada como
complemento ou suplemento à escolaridade obrigatória. Diante desta alteração
houve, a partir daí, um crescimento considerável de matrículas de alunos com
necessidades educacionais especiais na sala de aula comum, assim como uma
queda nas classes e escolas de atendimento especializados, como mostra o
gráfico abaixo.
Gráfico – Matrículas de estudantes público-alvo da educação especial na
educação básica
Portal MEC: Em 2020, o MEC vai priorizar a educação inclusiva. Poderia contar
mais sobre a Política Nacional de Educação Especial que está sendo
desenvolvida?
Ilda Peliz: A política foi estudada no decorrer do ano com todos os atores
envolvidos, com sociedade civil, foi construída a muitas mãos. Será
disponibilizada em formato de verdadeira inclusão para garantir o acesso à
educação de forma inclusiva e optativa.
A principal novidade dessa política são as escolas bilíngues e classes bilíngues,
que vão proporcionar que os alunos surdos e surdos-cegos tenham a educação
na sua primeira língua, que é Libras [Língua Brasileira de Sinais], mas que
aprendam também português.
Portal MEC: O MEC promoveu diversas audiências públicas para dialogar com
a comunidade a educação indígena. Quais são os principais pontos do Plano
Nacional de Educação Escolar Indígena (PNEEI)?
Ilda Peliz: Nós temos que desenvolver uma política em sintonia com os anseios
da comunidade indígena. Primeiro, garantir a língua materna. A alfabetização é
garantida com a língua materna indígena. E os principais gargalos são
construção de escola em locais estratégicos para garantir vagas para mais
alunos, acesso à água, acesso ao esgoto, acessibilidade a indígenas com
deficiências físicas. É fundamental fazer um atendimento de acordo as
necessidades da população.
Ilda Peliz: Não adianta lançar uma política nova, política indígena e política de
educação especial, se você não investir em capacitação continuada de
professores. Nosso foco para 2020 será a capacitação de professores nas duas
frentes, tanto para educação indígena quanto para a educação especial. Hoje,
apenas 5,7% dos professores no Brasil têm alguma formação educação
especial, nós vamos transformar esse número de modo que faça diferença.
Ilda Peliz: Como o nome diz, o programa repassa o dinheiro direto para a escola,
não transita pelos municípios nem pelos estados. Essa dinâmica facilita, agiliza,
para que a escola tenha seu poço artesiano, sua cisterna, garantindo a água
potável, que tenha toda a infraestrutura de esgoto necessária para a saúde das
crianças. Com esses recursos, as escolas podem ainda fazer pequenas
reformas, construir uma rampa e um banheiro com acessibilidade. A nossa
previsão é de zerar as necessidades apontadas pelo Censo Escolar 2018,
levantamento que norteia as ações do PDDE.
https://www.youtube.com/watch?v=pojoHNre_A0&feature=emb_title
5. Considerações Finais