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ELIS REGINA SIRIACO PEIXOTO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Itaguaí
2021
ELIS REGINA SIRIACO PEIXOTO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado como requisito parcial


para o aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e
Espaços não Escolares do curso de
Licenciatura em Pedagogia.

Itaguaí
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS.................................................................................
2 REGIMENTO ESCOLAR.....................................................................................8
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA...................................................................9
4 PLANO DE AÇÃO..........................................................................................10

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................12

6 REFERÊNCIAS....................................................................................................13.
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INTRODUÇÃO

A participação do gestor na dinâmica pedagógica da escola reflete uma nova


postura do profissional que deve compreender e participar de todas as etapas da
organização escolar, não só a administrativa e a financeira.
A compreensão da organização escolar na dimensão pedagógica deverá ser o
princípio norteador de seu trabalho, visando a efetivação do papel da escola que é a
promoção da aprendizagem do aluno. A elaboração da proposta pedagógica da
escola deverá ser pautada pelos princípios da democracia e autonomia,
possibilitando ser um reflexo da identidade escolar e propiciando a participação de
todos os membros da comunidade escolar, no exercício da cidadania, buscando a
organização do trabalho da escola na sua globalidade, que envolve a estrutura
organizacional e a estrutura pedagógica. Dessa forma, a participação efetiva do
gestor no planejamento das ações, é de suma importância para o desenvolvimento
do seu trabalho.
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LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A gestão educacional de uma instituição de ensino busca, primeiramente, instituir


um modelo para coordenar e potencializar a sua competência educacional, o
que se reflete em um ensino de qualidade.
É a base para uma boa organização e processos fluidos da sua instituição de ensino
(conceito que você vai entender melhor mais além no conteúdo).
No entanto, a gestão educacional vai bem além da sala de aula e envolve
a estruturação dos processos internos
O objetivo é, através da sua boa execução, melhorar o nível dos serviços prestados
aos alunos e clientes — entre eles, a própria oferta de ensino.
Uma vez que a instituição de ensino se concentra em melhorar a sua gestão
educacional, é possível promover o crescimento da marca.
Do mesmo modo, estabelece bases para uma melhor coordenação e organização
das rotinas educacionais e administrativas.
Como funciona uma gestão educacional?
Para estruturar uma boa gestão educacional, é necessário criar uma organização
autônoma. Isso significa que todos os setores devem funcionar por si, do financeiro
ao pedagógico. Para isso acontecer, é importante que exista um alinhamento entre
as áreas, para garantir o pleno funcionamento e conhecimento do todo da empresa.
Existem diferentes métodos para promover esse desenvolvimento.
Um deles está atrelado a uma gestão moderna e tecnológica, amparada por
ferramentas como um ERP, secretaria digital, entre outros.
Com isso, é possível alinhar setores para tornar a comunicação mais transparente e
direta, evitando erros e retrabalhos. Dessa forma, a instituição de ensino se
torna mais eficiente, reduz custos e otimiza os processos gerenciais.
Já no aspecto pedagógico, a gestão educacional influencia muito a metodologias de
ensino.
Afinal é através dela que se entende qual o tipo de gestão escolar da instituição, ou
seja, se privada, participativa ou democrática.
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Quando privada, significa que as decisões são tomadas pelo board responsável pela
organização.
O funcionamento é como uma empresa como qualquer outra, algo típico de
instituições privadas.
No modelo participativo, um conselho formado por diretores, professores e
interessados (pais e alunos) toma as decisões.
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1 REGIMENTO ESCOLAR

O documento nada mais é do que um conjunto de regras que estrutura e estabelece


todo o funcionamento e a organização da instituição de ensino na suas esferas
administrativa, didática, pedagógica e disciplinar.
É fundamental, no entanto, que o regimento esteja em conformidade com a
legislação que é aplicada no país, como é o caso da lei n° 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, a chamada Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional bem
como a que é aplicada, especialmente no estado e município em que se encontra a
escola.
O regimento escolar ainda deve estar de acordo com a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e com o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento
educacional
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2 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

Ninguém é mais importante: todos os integrantes da gestão cumprem funções


que se complementam para o bem da escola.
Diretor e coordenador pedagógico formam a dobradinha que comanda as
ações na escola. Enquanto o diretor fica responsável pela organização de todos os
processos, articulação da equipe e tomada de decisões, o coordenador entra com
articulação no planejamento, currículo, avaliação da aprendizagem e formação
continuada dos professores. Outros atores, menos comuns na maioria das escolas,
também podem compor a equipe gestora, como é o caso do vice-diretor (também
chamado de diretor-assistente em algumas redes), o supervisor de ensino e
o orientador pedagógico. Cada qual no seu quadrado, quando a parceria está bem
afinada a escola conta com uma equipe diretiva em que o objetivo final do ensino-
aprendizado vale muito mais.
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3 PLANO DE AÇÃO

De maneira bastante objetiva, podemos definir , o plano de ação escolar como o


documento que reúne atividades planejadas pela escola para atingir suas metas, e
consequentemente , seus objetivos.
O propósito desse documento é que gestores, coordenadores e até mesmo
professores possam acompanhar e controlar tudo o que está sendo feito e se as
ações realizadas estão conduzindo.
A escola para alcançar os resultados esperados para o ano letivo, podendo atuar de
maneira muito mais ágil e eficiente para efetuar medidas corretivas caso o
atingimento dos objetivos e metas esteja destoando do planejado.
É exatamente por isso que o plano de ação escolar deve ser um documento muito
bem estruturado, claro e transparente, mas sem deixar de ter flexibilidade para
receber alterações caso sejam identificadas novas necessidades para o
planejamento da escola. Sua grande finalidade é facilitar a gestão de desempenho,
o que é um processo contínuo pela busca por melhorias.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A característica básica do estágio em Gestão Escolar é oportunidade


a observação e a participação no ambiente escolar permitindo uma vivencia, uma
construção de conhecimento concreto. Vivenciar o dia a dia de quem comanda uma
instituição de ensino para saber o que realmente acontece, como são tomadas as
decisões é fundamental para a construção do futuro pedagogo. Unir prática com
teoria permite formar conceitos reais , permite saber que planejamento é essencial,
mas muitas vezes o que é planejado e discutido embasado na teoria, na prática não
funciona, não apresenta os resultados esperados e resulta em insatisfação tendo
que ser reavaliado com maturidade e determinação para que possam dar
continuidade.
Administrar uma escola não é nada fácil. Uma escola apresenta inúmeros
problemas, inúmeras situações que requerem posicionamento, atitudes, muitas
vezes imediatas para manter-se o equilíbrio. Exige efetividade e compromisso do
grupo. É Necessário que a equipe diretiva seja competente, preparada, corajosa,
atuante, conhecedora da comunidade onde está inserida e acima de tudo seja
democrática, exponha os problemas, as dificuldades, sabendo escutar, direcionar e
avaliar as situações, as sugestões, as criticas, partindo da reflexão de todo um
contexto para corrigir possíveis erros e retomar buscando acertar e seguir no rumo
certo.
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REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e


Brasil. 3 ed. rev e ampl. SP: Moderna, 2006.

DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski.


Campinas: Autores Associados, 2001.

FACCI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo


crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia
vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2004.

BASTOS, João Batista (org.). Gestão democrática. Rio de Janeiro: SEPE, 1999

FARIA, A. L. G. O espaço físico como um dos elementos fundamentais para uma


pedagogia da educação infantil. In: FARIA, A. L. G.; PALHARES, M. S. (Org.)
Educação Infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados, 2005.
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção


do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A editora, 1999.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.


VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma

construção possível. Campinas. Papirus, 1996.


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