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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Administração escolar

Maria Ivone Mindo


Código:708239119

Licenciatura em ensino da língua portuguesa

Práticas pedagógicas

Maputo, junho de 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Administração escolar

Trabalho de investigação, a ser


apresentado na Universidade
Católica de Moçambique, como
requisito parcial para aprovação
na cadeira de práticas
pedagógicas

Licenciatura em ensino de língua portuguesa

Práticas pedagógicas

Maputo, junho de 2023


Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Objetivos..........................................................................................................................................3

Desenvolvimento.............................................................................................................................4

Conceituando administração escolar............................................................................................4

Tipos de administração escolar........................................................................................................7

Administração centralizada..........................................................................................................7

Administração participação ou democrática................................................................................8

Modelos de administração escolar...................................................................................................8

Modelo da administração escolar na escola secundária de albazine...............................................9

Metodologia...................................................................................................................................11

Conclusão......................................................................................................................................12

Referências bibliográficas.............................................................................................................13
Introdução

Desde que a educação passou a ser sistematizada e de responsabilidade de redes que requerem
um modelo de organização, o processo educativo não parou de crescer e de se transformar em
objeto de teorias que se debruçaram em analisar as melhores maneiras para que o processo de
ensino e aprendizagem seja ofertado satisfatoriamente para que o público a que se destina
possa gozar do aprendizado dos componentes que norteiam o campo científico, bem como a
sociabilidade que edifica a cidadania.

Para a consecução desta tarefa, a escola precisa estar adequada às transformações sociais,
traçando objetivos e se alimentando das teorias atinentes ao campo científico educativo. Desse
modo, a sistematização da administração escolar se torna fundamental para que os objetivos
dos sistemas escolares tenham reverberação na sociedade.

Nesse sentido, é importante investigar a organização e a sistematização da administração


escolar, observando os seus possíveis impactos no âmbito geral da educação, sendo assim,
visamos responder: qual é o modelo de gestão escolar que melhor atende aos anseios da
educação Moçambicana? Tendo em vista estes desdobramentos, se impõe como problema a
ser pesquisado se a hierarquia vertical entre membros da escola pode prejudicar o
desenvolvimento e consequentemente resultados advindos da gestão escolar.

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Objetivos

O objetivo geral desta pesquisa é estudar os modelos da administração escolar.

Como objetivos específicos temos os seguintes:

 Problematizar os diferentes conceitos da administração escolar


 Distinguir vários tipos da administração escolar
 Refletir sobre vários modelos da administração escolar

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Desenvolvimento

Conceituando administração escolar

Os assuntos apresentados neste artigo são considerados recentes em grande parte das escolas do
país, porém vem ganhando muita atenção dos profissionais da área de educação. O conceito de
gestão escolar envolve diversas questões do ambiente estudantil que devem sempre estar nas
pautas de discussão.

A administração escolar é uma forma de gerir a escola por inteiro. Isto quer dizer que a boa
administração está na busca por atender as exigências de todos os setores envolvidos. Desde os
funcionários, estrutura física do prédio, até em relação ao contato com os pais e alunos, e o clima
destes com o ambiente educacional. Para que se tenha um ambiente saudável financeiramente e
socialmente, cada peça deste quebra cabeça deve ser tratada com igual relevância.

Além dos quesitos internos, é preciso adequar a escola ao que é importante para cada indivíduo.
Ou seja, os educadores têm a importante missão de formar cidadãos íntegros, de opinião, críticos
sobre a realidade em que vivem e ainda os auxiliarem no desenvolvimento de suas habilidades e
competências, sejam elas naturais ou aprendidas com o passar do tempo.

De acordo com Chiavenato (2004) administração é a maneira de governar organizações ou parte


delas. É o processo de planear, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais
para alcançar determinados objectivos de maneira eficiente e eficaz. No entanto, o mesmo autor
acrescenta que a administração é imprescindível para existência, sobrevivência e sucesso das
organizações. Sem a administração, as organizações jamais teriam condições de existir e de
crescer.
A administração escolar é a gestão da escola como um todo. Os gestores são os responsáveis
por integrar os diferentes setores da instituição de ensino, identificar as necessidades de cada
um, acompanhar resultados, incentivar lideranças e tomar decisões que interferem direta ou
indiretamente na qualidade do ensino oferecido aos alunos.

Como se pode ver, a Administração é, um processo de planeamento de actividades da


organização, da direção e do controlo de todas as atividades diferenciadas pela divisão de
trabalho que ocorrem dentro de uma instituição.

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Designação geralmente atribuída a Compayré (séc. XIX), remete para um campo de práticas de
administração, gestão, governo ou direção de sistemas, ou redes escolares e de escolas, ou outras
unidades de ensino e, simultaneamente, para um campo de estudos, teorias, disciplinas
acadêmicas e cursos, ou programas. Como campo de práticas, inclui os aparelhos
organizacionais e administrativos da educação escolar em seus distintos níveis: nacional,
estadual, municipal, ou outros, consoante a organização de cada país, e os serviços que produzem
políticas e orientações normativas para a educação escolar, incluindo ainda as escolas. Aos
distintos níveis de intervenção, do ministério da educação a cada escola concreta, a
Administração Escolar compreende as estruturas legais, organizacionais e administrativas, e
também os atores e as ações com intervenção nos processos de utilização racional de recursos, ou
meios, para a realização de determinados fins. Como decorre do conceito de administração
(DUNSIRE, 1973), também a Administração Escolar envolve sentidos aparentemente
contraditórios: por um lado, de governo, direção, definição de políticas e de filosofias de
educação, planos de ação, normas e recursos; por outro lado, de serviço, apoio e execução
detalhada das orientações políticas. A determinação da política, dos valores e objetivos, no
primeiro caso, e a execução em conformidade daquelas orientações, dentro dos limites fixados,
no segundo caso, representam desde o século XIX, e especialmente nos Estados Unidos da
América, uma base da dicotomia entre política e administração e, mais tarde, da distinção entre
administração e gestão no contexto industrial. Atualmente, porém, registra-se uma tendência no
sentido de recusar a separação entre política e administração: toda a administração é um ato
político e, no limite, não existe política sem administração. Isso não significa que a análise dos
atores que formulam as políticas educacionais e controlam as principais funções de concepção,
decisão, execução, avaliação, tal como a definição dos objetivos educativos, a determinação dos
programas, a organização das redes de ensino, a atribuição de meios, a formulação de regras de
funcionamento, a inspeção (DURANDPRINBORGNE, 1989) não deva considerar as assimetrias
de poder entre as autoridades e os atores escolares, ou entre os níveis centrais e locais. Em
administrações de tipo centralizado, seja de feição concentrada ou desconcentrada, isto é, de
natureza monocêntrica ou de características territorialmente dispersas, mas mantendo a
centralização de poderes face às escolas, a descentralização, o reforço da autonomia das escolas e
a sua gestão democrática são inviabilizados ou dificultados. No que concerne à distinção entre
administração e gestão escolares, embora seja possível encontrar autores a sustentá-la, a questão

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não é consensual, dado que os conceitos são fluidos e intermutáveis (BARROSO, 1995). Na
maioria dos dicionários, administração e gestão surgem como sinônimos, sendo também esse o
entendimento da UNESCO (1988) no caso da educação. A expressão “administração escolar”
tende a ser mais usada nos Estados Unidos da América, no Canadá e na Austrália, por exemplo,
ao passo que “gestão escolar” surge como mais frequente na Grã-Bretanha e noutros países
europeus (BUSH, 2003). No Brasil e noutros países, como Portugal, na sequência da
democratização política, foi a expressão “gestão democrática” que conheceu grande
protagonismo. No Brasil, a designação “gestão escolar”, ou “gestão educacional”, tem sido
conotada como menos próxima da administração empresarial, recusando a tradicional
subordinação do campo da Administração Escolar às teorias e práticas de origem industrial. Em
Portugal e noutros países, porém, alguns autores concluem, em sentido inverso, atribuindo à
palavra administração maior proximidade com as políticas e as instituições públicas. Isso
significa que a questão não reúne consenso teórico, estando dependente das conotações dos dois
vocábulos nas diversas línguas, e mesmo dos usos distintos da língua portuguesa, bem como de
diferentes épocas históricas e contextos políticos.O debate terminológico implica já a
consideração da Administração Escolar como campo de estudos, como disciplina ou
especialidade acadêmica, com expressões variadas e existência intermitente desde finais do
século XIX, em disciplinas universitárias de formação de professores, em diferentes países. No
caso da América Latina, e designadamente do Brasil, Sander (1995) identificou a emergência de
vários enfoques, com destaque para os enfoques jurídico e tecnocrático e, posteriormente, para o
enfoque sociológico, análise coincidente com as de autores de outros países, embora nem sempre
com as mesmas cronologias. O ensino e a pesquisa foram influenciados por abordagens
legalistas, assentes na interpretação jurídica e, mais tarde, pela transferência de teorias e
princípios da “administração industrial e geral”, proposta por autores da “Administração
Científica” como F. Taylor e H. Fayol, para a Administração Escolar. Félix (1984) e Paro (1986)
destacam-se na crítica à sobredeterminação teórica exercida pela administração empresarial
capitalista sobre a administração escolar, tendo recusado uma definição de Administração
Escolar como aplicação de uma “administração geral” ao caso concreto das escolas, a partir de
uma “pretensa universalidade de princípios” (PARO, 1986: 11). A deslocação do campo das
abordagens normativistas / pragmáticas para as abordagens de vocação analítica/interpretativa
(LIMA, 2009) tem permitido que, ao longo das últimas duas décadas, a formação e a pesquisa

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em Administração Escolar tenham adquirido um pendor pluriparadigmático sem precedentes,
com destaque para os contributos da Ciência Política, da Sociologia das Organizações, das
Ciências da Administração, entre outros, e no domínio dos estudos educacionais, com relevo
para os contributos da investigação em Sociologia da Educação e Políticas Educacionais. Trata-
se de um movimento de refundação teórica, em boa parte conduzido através do ensaio de
perspetivas críticas, em que as análises sociológicas e organizacionais, as abordagens
sociopolítica e histórico-crítica têm revelado protagonismo e suportado novas investigações
teóricas e empíricas, valorizando especialmente o estudo organizacional das escolas e das
práticas dos atores escolares, bem como as articulações entre políticas públicas e administração
das escolas.

Tipos de administração escolar

Entre muitos tipos de administração escolar, dois se destacam e sintetizam todos os outros: a
administração centralizada, também chamada de burocrática, e a administração descentralizada e
participativa, também conhecida como gestão democrática.

Administração centralizada

Neste tipo de administração, a diretoria trabalha com total autonomia para tomar decisões, sem
participá-las a outras pessoas envolvidas na comunidade escolar. É um modelo hierarquizado,
com cargos e funções bem especificados, sempre com orientação do diretor, que assume a
responsabilidade de supervisionar todas as tarefas executadas. Nesta gestão, a comunicação
geralmente é verticalizada, com grande ênfase no resultado – e não tanto nas relações
interpessoais. Algumas escolas que exercem uma gestão clássica já começaram a mudar o
modelo e a investir em decisões compartilhadas com seus coordenadores e outros colaboradores.

“Numa instituição em que há uma cultura de descentralização do poder, o que se tem são
decisões tomadas sobre um volume mais amplo de informações, vários pontos de vista e, se esse

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processo for bem feito, isso eleva a qualidade das decisões. Mas muitas vezes isso gera o risco de
um atraso nas entregas”

Administração participação ou democrática

Este tipo de gestão tem como base a tendência internacional de descentralizar a gestão escolar,
priorizando a participação de toda a comunidade escolar na tomada de decisões, na programação
de objetivos, na implementação de atividades. Ou seja, envolvendo, gestores, coordenadores,
professores, funcionários, alunos e pais.

Um grande desafio da gestão democrática, é que relações mais horizontais costumam gerar
processos mais demorados, pois envolvem articular muitas opiniões diferentes sobre cada tema.
Chegar a definições de forma dinâmica e ágil é sempre um desafio. Vale lembrar existem saídas
para isso, como criar cronogramas para o planejamento de ações, determinando datas limite para
a tomada de decisões.
Outra dificuldade é conseguir o engajamento de todos, inclusive de pais de alunos. Outro
problema que vem sendo combatido, por exemplo, com o uso de aplicativos de comunicação
escolar, como o classapp. Os apps de comunicação aumentam o envolvimento dos pais na vida
escolar dos filhos, o que acaba gerando benefícios para todos. No caso de escolas
descentralizadoras, nas quais os pais de alunos participam do processo decisório, eles tendem a
ficar mais atentos ao desempenho de seus filhos e a ter maior participação no dia a dia da vida
escolar.

Modelos de administração escolar

Na seção anterior apresentamos algumas características para afinar e ampliar a compreensão


acerca do conceito de administração escolar. Abrimos este subitem para demonstrar
brevemente os modelos existentes e as suas peculiaridades.

Autogestionária – Aqui se evidencia a maneira de criar estratégias de autogestão na escola


para influenciar decisões coletivas que impactem dentro e fora do âmbito escolar. Ao

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contrário da visão anterior, essa tendência se baliza pela ausência de autoridade e poder.
Todas as decisões precisam ser tomadas coletivamente em reuniões e assembleias, onde se
organizam as eleições e se planeja a alternância de funções. É importante salientar a ênfase
nas relações, e isso geralmente pode comprometer a realização das tarefas. Com ausência de
hierarquia, esta é uma tendência libertária, onde as decisões do estado não constituem estofo
fundamental para a organização do trabalho.
Participativa – Esta é a perspetiva que tem sido mais valorizada dentre os autores mais
destacados nos estudos sobre educação brasileira, como Savianni e Libâneo. A gestão
democrática da educação prevê um modo de organização no qual a equipe escolar define os
objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola. Nela se torna necessário que haja uma
articulação entre as atividades da escola – as pessoas que fazem parte da comunidade escolar,
ou seja, quem se beneficia e faz uso dela. Por isso, é necessário que a equipe conte com
profissionais qualificados e com diversas competências. É característico da gestão
democrática participativa, a objetividade na organização e na gestão de informações reais.
Portanto, visa o acompanhamento das avaliações com finalidades pedagógicas que têm a
pretensão de reorientar as estratégias de organização do trabalho. Diferentemente das outras
perspetivas, na gestão democrática se tem hierarquias, porém, não são rígidas, com uma
verticalização dura, já que todos podem dirigir e ser dirigidos, de acordo com as tarefas, que
não se sobrepõem às relações, e nem vice-versa.

Interpretativa – Baseia-se no subjetivismo em relação à escola, interpretando que ela não está
dentro de um âmbito planejado e que possui objetivos. A principal preocupação reside na ação
organizadora, com pouco foco no ato de organizar, e forte tendência a valores compartilhados.
Esta tendência valoriza a subjetividade e “rejeita” a norma. Seu aporte filosófico consiste na
interpretação dos signos da educação e não em fatores constatáveis.

Administração técnico-científica – Consiste na visão técnica do trabalho por meio de


hierarquia e do centralismo do poder. Nesta perspetiva, se enfatiza que dentro dos limítrofes
hierárquicos existe autoridade e subordinação, onde há cumprimento de regras e burocracias,
realçando as tarefas, onde a comunicação é linear. Em suma, é um modelo que privilegia a
racionalização do trabalho e a verticalização nas tomadas de decisão.

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Modelo da administração escolar na escola secundária de albazine

Líderes escolares têm a capacidade de influenciar a administração escolar. Em particular,


diretores de escola podem estabelecer metas, influenciar professores e assistir alunos em
momentos cruciais de aprendizagem. Ao conversar sobre a operação da escola procurámos
entender quais os principais obstáculos para o bom funcionamento de uma escola.
Escolas com processos formalizados e enraizados na cultura da comunidade escolar tendem a
ter melhor desempenho em termos de rendimento escolar. A nossa pesquisa aponta que muitas
escolas em Moçambique ainda não conseguiram concretizar uma visão para o futuro da
escola. Uma boa visão baseia-se num objetivo concreto, que pode ser medido e avaliado num
determinado horizonte de tempo. Visões que se baseiam em medidas subjetivas não alcançam
esse nível, pois não permitem aos gestores e membros da comunidade escolar medir o seu
progresso.
Ao fazer perguntas sobre a elaboração dos planos de aula, também conseguimos recolher
valiosas informações sobre a situação das escolas secundárias em Moçambique. O objetivo da
nossa pesquisa foi de entender qual o grau de autonomia e pró-atividade que os professores e
gestores têm na organização das suas matérias. A maioria dos diretores confirmaram que os
seus professores seguem os planos de aula enviados pelas autoridades nacionais e locais na
preparação das suas aulas. Essa constatação é importante, uma vez que nos mostra que todos
os alunos moçambicanos seguem um currículo similar. Contudo, notamos também que não há
uma grande adaptação dos planos de aula para se adequar às diferentes realidades de cada
aluno. A utilização de novos materiais, adaptação à realidade do aluno e constante
aperfeiçoamento do plano de aula permite aos estudantes uma melhor aprendizagem.
Enfatizamos a elaboração pró-ativa, e não reativa, de planos de aula que consigam seguir com
o previsto pelo governo, mas que também dialoguem com a realidade local.
Levando-se em conta o que foi observado nesta escola secundária, concluí que o modelo de
administração escolar predominante é autogestionária.

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Metodologia

Para a consecução deste trabalho foi necessária uma revisão bibliográfica que objetivou
selecionar os conteúdos mais relevantes para a construção dos argumentos que fortalecem a
investigação do nosso problema de pesquisa, já que não estivemos em campo extraindo outras
informações a serem analisadas.

Essas análises foram feitas à luz de metodologias já previstas nas epistemologias que
embasam os campos específicos de proposições científicas, no intuito de direcionar e tornar
eficaz a construção do conhecimento acerca do objeto a ser “explorado”. Nesse sentido, segue
uma breve exposição dos métodos por nós utilizados.

De saída, usamos a metodologia de pesquisa bibliográfica, que de acordo com Andrade (1997)
se constitui como um trabalho em si, ou seja, pode ser aferida como o produto final na
conclusão de um curso. Monografia, dissertação ou tese podem ser consideradas como um
trabalho de pesquisa bibliográfica, desde que se tenha um tema delimitado e uma coleta de
dados acerca do que será desenvolvido, e isto estará presente em outras pesquisas já
concluídas (teses, dissertações, monografias, livros, vídeos etc.) sobre o assunto a ser
pesquisado.

Para o método de pesquisa bibliográfica é recomendado que após a identificação das obras a
serem estudadas, se faça uma leitura prévia dos elementos chave desses livros, respetivamente
nesta ordem: sumário, contracapa, prefácio, orelha, título e subtítulo. Após esse processo se
torna necessário fazer uma leitura seletiva, em que os títulos e os subtítulos terão maior
importância para análise de quais obras realmente nos interessarão pesquisar, pois assim se
torna mais fácil e mais consistente o nosso trabalho (ANDRADE, 1997).

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Conclusão

Este trabalho teve como tema “ administração escolar”, numa primeira fase começou-se por
definir os conceitos de organização e administração para a compreensão do trabalho. O trabalho
foi longo, muita coisa foi descrita sobre o tema, e não se pretendeu com isto terminar com as
questões acerca do tema, apenas trouxemos um pouco do seu essencial.

Assim, como principais conclusões, é de referir que, compreendeu-se que ao se falar em


administração escolar, o veio central diz respeito à organização do trabalho pedagógico nas
instituições de ensino. De acordo com a nossa percepção sobre o tema, é que, quando se trata
dessa questão de administração escolar, pretende-se, portanto, fomentar a reflexão sobre o papel
dos diretores das escolas frente às suas escolas, voltando o olhar para a sua prática, a qual deve
envolver tanto o aspeto administrativo, quanto o pedagógico, buscando uma administração
escolar ampla e efetiva.

Organizar e administrar uma escola é controlar e fazer direcionamento das tarefas a serem
exercidas, a partir de uma hierarquia, partindo do pressuposto que uma ordem deve ser cumprida.
Nota-se que a concepção de administração escolar, conforme foi observado está vinculada ao
contexto social, económico e político. A obra de Filho (2007) na qual nos espelhamos para fazer
o presente trabalho, deixa claro que a administração escolar serve de instrumento para
desenvolver os objetivos da educação, e que dessa maneira é essencial ter claro a filosofia e
política a que se serve. Nesse sentido, faz-se necessário um comprometimento político, uma
visão ampla de educação, voltada para formação do homem integral, e a educação deve ser
considerada como um fenómeno social, e um acto de educar-se, pensado na sua forma pura.

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Referências bibliográficas

 CHIAVENATO, Idalberto. (2004). Introdução à Teoria Geral da Administração. 7.ed.


Totalmente revista e actualizada, Elsevier Editora Ltda.
 ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 2ª Ed. São
Paulo: Atlas, 1997.
 DOURADO, L. F. Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: Limites e
Perspectivas. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 – Especial, p. 921-946, out. 2007
Disponível em http://www.cedes.unicamp.br
 LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Pedagogos, para quê? 11 ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2009.
 MORAES, R. Análise de Conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v.22, n.37, p.7-
32, 1999.
 FERNANDES, P. R S. (2009). Causas da desmotivação no trabalho em uma empresa
pública Federal. (Projecto de Monografia). Universidade de Brasília.

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