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Administração escolar
Práticas pedagógicas
Administração escolar
Práticas pedagógicas
Introdução........................................................................................................................................2
Objetivos..........................................................................................................................................3
Desenvolvimento.............................................................................................................................4
Administração centralizada..........................................................................................................6
Metodologia...................................................................................................................................11
Considerações finais......................................................................................................................12
Referências bibliográficas.............................................................................................................13
Introdução
Estudos sobre o impacto destas mudanças sobre o sistema nacional de educação, mormente nos
seus modelos de administração, são uma lacuna que dificultam a qualquer um, e principalmente
nos decisores políticos à compreensão das alterações que ocorrem e a busca de soluções para
responder os desafios colocados, numa altura em que há uma pressão cada vez mais maior para a
solução dos problemas à luz de novas abordagens de ponto de vista teórico e prático.
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Objetivos
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Desenvolvimento
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vários enfoques, com destaque para os enfoques jurídico e tecnocrático e, posteriormente, para o
enfoque sociológico, análise coincidente com as de autores de outros países, embora nem sempre
com as mesmas cronologias. O ensino e a pesquisa foram influenciados por abordagens
legalistas, assentes na interpretação jurídica e, mais tarde, pela transferência de teorias e
princípios da “administração industrial e geral”, proposta por autores da “Administração
Científica” como F. Taylor e H. Fayol, para a Administração Escolar. Félix (1984) e Paro (1986)
destacam-se na crítica à sobredeterminação teórica exercida pela administração empresarial
capitalista sobre a administração escolar, tendo recusado uma definição de Administração
Escolar como aplicação de uma “administração geral” ao caso concreto das escolas, a partir de
uma “pretensa universalidade de princípios” (PARO, 1986: 11). A deslocação do campo das
abordagens normativistas / pragmáticas para as abordagens de vocação analítica/interpretativa
(LIMA, 2009) tem permitido que, ao longo das últimas duas décadas, a formação e a pesquisa
em Administração Escolar tenham adquirido um pendor pluriparadigmático sem precedentes,
com destaque para os contributos da Ciência Política, da Sociologia das Organizações, das
Ciências da Administração, entre outros, e no domínio dos estudos educacionais, com relevo
para os contributos da investigação em Sociologia da Educação e Políticas Educacionais. Trata-
se de um movimento de refundação teórica, em boa parte conduzido através do ensaio de
perspectivas críticas, em que as análises sociológicas e organizacionais, as abordagens
sociopolítica e histórico-crítica têm revelado protagonismo e suportado novas investigações
teóricas e empíricas, valorizando especialmente o estudo organizacional das escolas e das
práticas dos atores escolares, bem como as articulações entre políticas públicas e administração
das escolas.
Entre muitos tipos de administração escolar, dois se destacam e sintetizam todos os outros: a
administração centralizada, também chamada de burocrática, e a administração descentralizada e
participativa, também conhecida como gestão democrática.
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Administração centralizada
Neste tipo de administração, a diretoria trabalha com total autonomia para tomar decisões, sem
participá-las a outras pessoas envolvidas na comunidade escolar. É um modelo hierarquizado,
com cargos e funções bem especificados, sempre com orientação do diretor, que assume a
responsabilidade de supervisionar todas as tarefas executadas. Nesta gestão, a comunicação
geralmente é verticalizada, com grande ênfase no resultado – e não tanto nas relações
interpessoais. Algumas escolas que exercem uma gestão clássica já começaram a mudar o
modelo e a investir em decisões compartilhadas com seus coordenadores e outros colaboradores.
“O processo de decisão envolve alguns elementos, como a qualidade das pessoas envolvidas, a
qualidade das informações obtidas e do processo decisório em si. Nesse sentido, fica fácil
perceber que a decisão mais centralizada acaba sendo limitadora, pela capacidade de uma só
pessoa analisar uma grande quantidade de informações e pela capacidade de tomar decisões a
partir dessas informações. Então, talvez a única vantagem da centralização seja a agilidade,
conseguir tomar decisões mais rápidas, uma vez que depende de uma só pessoa. E essa
vantagem às vezes é crucial”
“Numa instituição em que há uma cultura de descentralização do poder, o que se tem são
decisões tomadas sobre um volume mais amplo de informações, vários pontos de vista e, se esse
processo for bem feito, isso eleva a qualidade das decisões. Mas muitas vezes isso gera o risco de
um atraso nas entregas”
Este tipo de gestão tem como base a tendência internacional de descentralizar a gestão escolar,
priorizando a participação de toda a comunidade escolar na tomada de decisões, na programação
de objetivos, na implementação de atividades. Ou seja, envolvendo, gestores, coordenadores,
professores, funcionários, alunos e pais.
Um grande desafio da gestão democrática, é que relações mais horizontais costumam gerar
processos mais demorados, pois envolvem articular muitas opiniões diferentes sobre cada tema.
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Chegar a definições de forma dinâmica e ágil é sempre um desafio. Vale lembrar existem saídas
para isso, como criar cronogramas para o planejamento de ações, determinando datas limite para
a tomada de decisões.
Outra dificuldade é conseguir o engajamento de todos, inclusive de pais de alunos. Outro
problema que vem sendo combatido, por exemplo, com o uso de aplicativos de comunicação
escolar, como o Classapp. Os apps de comunicação aumentam o envolvimento dos pais na vida
escolar dos filhos, o que acaba gerando benefícios para todos. No caso de escolas
descentralizadoras, nas quais os pais de alunos participam do processo decisório, eles tendem a
ficar mais atentos ao desempenho de seus filhos e a ter maior participação no dia a dia da vida
escolar.
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Interpretativa – Baseia-se no subjetivismo em relação à escola, interpretando que ela não está
dentro de um âmbito planejado e que possui objetivos. A principal preocupação reside na ação
organizadora, com pouco foco no ato de organizar, e forte tendência a valores compartilhados.
Esta tendência valoriza a subjetividade e “rejeita” a norma. Seu aporte filosófico consiste na
interpretação dos signos da educação e não em fatores constatáveis.
Participativa – Esta é a perspetiva que tem sido mais valorizada dentre os autores mais
destacados nos estudos sobre educação brasileira, como Savianni e Libâneo. A gestão
democrática da educação prevê um modo de organização no qual a equipe escolar define os
objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola. Nela se torna necessário que haja uma
articulação entre as atividades da escola – as pessoas que fazem parte da comunidade escolar,
ou seja, quem se beneficia e faz uso dela. Por isso, é necessário que a equipe conte com
profissionais qualificados e com diversas competências. É característico da gestão
democrática participativa, a objetividade na organização e na gestão de informações reais.
Portanto, visa o acompanhamento das avaliações com finalidades pedagógicas que têm a
pretensão de reorientar as estratégias de organização do trabalho. Diferentemente das outras
perspetivas, na gestão democrática se tem hierarquias, porém, não são rígidas, com uma
verticalização dura, já que todos podem dirigir e ser dirigidos, de acordo com as tarefas, que
não se sobrepõem às relações, e nem vice-versa.
Portanto, estes foram os modelos de gestão escolar. Partiremos agora para algumas inferências
acerca das implicações que a política educativa em Moçambique pode acarretar no âmbito da
educação. Salientamos que de todos estes modelos apresentados, optamos pela gestão
democrática participativa, por estar mais alinhada ao que os autores até aqui abordados tomam
como mais adequado para impulsionar a nossa educação.
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momentos cruciais de aprendizagem. Ao conversar sobre a operação da escola procurámos
entender quais os principais obstáculos para o bom funcionamento de uma escola.
Levando-se em conta o que foi observado nesta escola secundária, concluí que o modelo
de administração escolar predominante é autogestionária.
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Metodologia
Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica, trata-se de uma discussão a respeito
da planificação escolar presente no âmbito educacional, elecando as principais planificações,
como o de ensino, o de aula e o da escola.
Para desenvolver este trabalho, foram feitas pesquisas a respeito do tema, a partir de autores e
pesquisadores na área, tendo como principal base teórica o autor Libâneo. A pesquisa é de
carácter bibliográfica, pois, é feita a partir de levantamento de referências teóricas já analisadas,
e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web
sites.
Este tipo de pesquisa nos proporciona um olhar mais amplo a respeito da planificação, uma
vez que nos possibilita comparar e averiguar pontos de vistas distintos de vários autores a
respeito do mesmo tema.
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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