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Jorge Mate
Osvaldo do Cadir Daniel Muchuane
Relatório.
Tema: densidade dos corpos sólidos regulares e irregulares
Maputo, 2024
1
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Objectivos .................................................................................................................................... 4
Procedimentos ............................................................................................................................. 7
Conclusão ...................................................................................................................................... 13
2
Introdução
O estudo da densidade dos corpos sólidos, sejam eles de formas regulares ou irregulares, constitui
uma parte fundamental da mecânica clássica. Neste relatório, investigamos a relação entre a massa
e o volume de diferentes objetos sólidos, analisando tanto suas propriedades geométricas quanto
sua composição material. A densidade, como uma medida da concentração de massa em um
determinado espaço, desempenha um papel crucial na compreensão do comportamento dos
materiais sob diversas condições. Ao explorar corpos sólidos com formas variadas, buscamos
compreender como a distribuição de massa influencia suas propriedades físicas e mecânicas.
Utilizando métodos experimentais e teóricos, examinamos os procedimentos para determinar com
precisão a densidade de objetos complexos, contribuindo assim para uma compreensão mais
abrangente dos princípios básicos da física. Este estudo não apenas aprofunda nosso conhecimento
sobre a natureza dos materiais, mas também fornece insights valiosos para sua aplicação em uma
variedade de contextos práticos dentro da mecânica clássica.
3
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específico
4
Resumo teórico
Sendo que o tema por tratar está inserido num dos capítulos da Física (designado de
Hidrostática), iniciaremos o mesmo com a definição do mesmo.
A densidade de uma substância é uma medida da concentração de massa por unidade de volume
dessa substância. Em termos simples, é a quantidade de matéria contida em um determinado
espaço. Matematicamente, a densidade (ρ) é calculada dividindo-se a massa (m) da substância pelo
seu volume (V), conforme a fórmula:
P=m/v
A unidade típica para densidade no Sistema Internacional de Unidades (SI) é quilograma por metro
cúbico (kg/m³), embora outras unidades, como gramas por centímetro cúbico (g/cm³), também
sejam comumente utilizadas. A densidade é uma propriedade física característica de cada
substância e pode variar de acordo com a temperatura, pressão e estado físico da matéria (sólido,
líquido ou gasoso). A compreensão da densidade é fundamental em várias áreas da ciência, como
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física, química, engenharia e geologia, pois ajuda a caracterizar e identificar diferentes materiais e
substâncias.
Onde:
Este princípio explica por que objetos flutuam ou afundam em fluidos e é amplamente utilizado
em várias aplicações práticas, como na determinação do volume de corpos irregulares, na
construção de navios e na aerostática, entre outros. O princípio de Arquimedes tem sido
fundamental para avanços significativos na física e na engenharia ao longo dos séculos.
Material Usado.
Paquímetro
Balança eletrónica
Régua graduada
Provetas graduadas
Corpos regulares
Corpos de cortiça ou de borracha
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Pedras regulares
Procedimentos
Primeiro procede-se a medição dos parâmetros necessários para o cálculo do volume do corpo
regular, utilizando-se uma régua graduada em centímetros e anotou-se os valores medidos na tabela
1.
Procedendo-se do mesmo modo utilizou-se uma régua graduada em (mm) e anotou-se os valores
na tabela 1 e, por último mediu-se a massa do corpo na balança eletrónica, preenchendo-se assim
a tabela 2.
Escolheu-se duas provectas de graduações diferentes, mediu-se o volume do líquido deslocado pela
tabela e anotou-se os valores medidos na tabela 3.
Tabela 1
Comprimento (cm) Altura (cm) Largura (cm) Volume Massa (g) Densidade
(cm3) (g/cm3)
7,3 0,7 3 15,3 26,4 1,7
7,4 0,8 3,1 18,4 26,4 1,4
𝑚 26,4𝑔
𝜌= = = 1,7𝑐𝑚3
𝑣 15,3𝑐𝑚3
0,5
Erro relativo do comprimento: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 7,3 × 100% = 6,8%.
0,5
Erro relativo da largura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 3,0 × 100% = 17%.
7
0,5
Erro relativo da altura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 0,7 × 100% = 71%.
O erro relativo do volume será a soma dos erros relativos do c, l e h, pois são os que influenciarão
o erro do volume.
Em seguida, iremos calculara o erro relativo da massa, cuja a precisão da balança é de 1/100:
0,01
𝑚 = 26,4𝑔: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 26,4 × 100% = 0,04%.
𝑚 26,4𝑔
𝜌= = 3
= 1,4𝑔/𝑐𝑚3
𝑣 18,4𝑐𝑚
0,05
Erro relativo do comprimento: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 0,70%.
7,4
0,05
Erro relativo da largura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 1,6%.
3,1
0,05
Erro relativo da altura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 6,3%.
0,8
O erro relativo do volume será a soma dos erros relativos do c, l e h, pois são os que influenciarão
o erro do volume.
8
Em seguida, iremos calculara o erro relativo da massa, cuja a precisão da balança é de 1/100:
0,01
𝑚 = 26,4𝑔: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 26,4 × 100% = 0,04%.
Tabela 2
𝑑 2 2
𝑉 = 𝐴𝑏 ∙ ℎ = 𝜋𝑟 2 × ℎ; 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟 = ⇒ 𝑉 = 𝜋 ∙ (𝑑⁄2) ∙ ℎ = 3,14 ∙ (2,17⁄2) = 3,68
2
= 13,6𝑐𝑚3 ;
𝑚 5,9𝑔
𝜌= = = 0,4𝑔/𝑐𝑚3
𝑣 13,6𝑐𝑚3
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Cálculo dos erros do diâmetro.
1
𝑑̅ = ∑𝑛𝑖=1 𝑑𝑖 = 2,17𝑐𝑚 (Valor provável desta série de medições do diâmetro);
𝑛
1
∆𝑑 = ∑𝑛𝑖=1|𝑑𝑖 − 𝑑̅ | = 0,027𝑐𝑚 (Erro absoluto desta série de medições);
𝑛
∆𝑑 0,027
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = × 100% = 1,2%
𝑑̅ 2,17
∑𝑛 ̅ 2
𝑖=1(𝑑𝑖 −𝑑 ) 0,0062
Erro médio do valor aritmético médio: ∆𝑑̅ = ±√ = ±√ = ±0,014
𝑛(𝑛−1) 30
∆ℎ 0,063
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = × 100% = 1,7%
ℎ̅ 3,68
∑𝑛 ̅ 2
𝑖=1(𝑑𝑖 −𝑑 ) 0,0268
Erro médio do valor aritmético médio: ∆𝑑̅ = ±√ = ±√ = ±0,029
𝑛(𝑛−1) 30
0,01
Erro relativo da massa: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 0,17%
5,9
Erro relativo da densidade: O erro relativo da densidade será dado pela soma dos erros relativos
da massa, da altura e do diâmetro.
Tabela 3
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𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆(𝒎𝒍) 𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂(𝒈) 𝑫𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆(𝒈/𝒄𝒎𝟑 )
16 29 2,5
12 29
Para o cálculo da densidade para tabela 3, iremos ter como base o Princípio de Arquimedes que
afirma que o valor da impulsão, que actuam num corpo mergulhado num líquido, é igual ao peso
do líquido deslocado pelo corpo.
𝑬=𝑷
𝜌𝑙 ∙𝑉𝑙
Então: 𝑃𝑐 = 𝜌𝑐 ∙ 𝑉𝑐 ∙ 𝑔 𝑒 𝐸 = 𝜌𝑙 ∙ 𝑉𝑙 ∙ 𝑔; 𝜌𝑐 = 𝑉𝑐
1𝑔
Para: 𝜌𝑙 = 𝑚3 , 𝑉𝑙 = 40𝑚𝑙 = 40𝑐𝑚3 𝑒 𝑉𝑐 = 12𝑚𝑙 = 12𝑐𝑚3 , 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
∆𝑉 5
O erro relativo do volume será: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 16 × 100% = 31%.
𝑉
O erro relativo da densidade será a soma dos erros relativos do volume e da massa; então assim
teremos:
0,01
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = × 100% = 0,034%
29
11
Precisão da provecta 2 (graduada em ml): 2⁄2 𝑚𝑙 = 1𝑚𝑙.
∆𝑉 1
O erro relativo do volume será: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 12 × 100% = 8,3%.
𝑉
O erro relativo da densidade será a soma dos erros relativos do volume e da massa; então assim
teremos:
0,01
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = × 100% = 0,034%
29
Nota: pode se observar que para a fileira 1(método dedutivo), no cálculo do erro relativo obtivemos
um erro com uma percentagem muito elevada o que pode levar-nos a concluir que a melhor proveta
a usar é a 2, ao invés de 1.
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Conclusão
Após a execução da experiência seguindo todos os procedimentos impostos e com base nos
cálculos, pode-se de forma categórica afirmar que a densidade de um corpo ou de substância é uma
grandeza próprias destes, e que depende inteiramente da natureza ou das propriedades dos mesmos.
Quanto aos erros verificamos na execução da mesma, podem de forma brévia ser justificadas da
maneira seguinte:
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Referências bibliográficas
ALVARENGA, Beatriz Gonçalves de, física, Volume 1, 9ª ed, Editora Berssardo Alvarez,
S/l, S/d.
PAUL, R.U. MAUAD, Farid Carvalho. Claudio Simião. Física básica 1-mecânica, São
Paulo, EDITORA PEDAGÓGICA E UNIVERSITÁRIA LTD, 1980, PP. 130-140. Guião
de experiências de cadeira de laboratório de mecânica.
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