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Eduardo Samuel Chemane

Jorge Mate
Osvaldo do Cadir Daniel Muchuane

Licenciatura em Ensino de Física


1º ano

Relatório.
Tema: densidade dos corpos sólidos regulares e irregulares

Universidade Pedagógica de Maputo


Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
Departamento de Física

Docentes: Maria Lúcia Msc, France Langa, dr.

Maputo, 2024

1
Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 3

Objectivos .................................................................................................................................... 4

Objectivo geral ........................................................................................................................ 4

Objectivos específico ............................................................................................................... 4

Resumo teórico ................................................................................................................................ 5

Material Usado. ........................................................................................................................... 6

Procedimentos ............................................................................................................................. 7

Conclusão ...................................................................................................................................... 13

Referências bibliográficas ............................................................................................................. 14

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Introdução

O estudo da densidade dos corpos sólidos, sejam eles de formas regulares ou irregulares, constitui
uma parte fundamental da mecânica clássica. Neste relatório, investigamos a relação entre a massa
e o volume de diferentes objetos sólidos, analisando tanto suas propriedades geométricas quanto
sua composição material. A densidade, como uma medida da concentração de massa em um
determinado espaço, desempenha um papel crucial na compreensão do comportamento dos
materiais sob diversas condições. Ao explorar corpos sólidos com formas variadas, buscamos
compreender como a distribuição de massa influencia suas propriedades físicas e mecânicas.
Utilizando métodos experimentais e teóricos, examinamos os procedimentos para determinar com
precisão a densidade de objetos complexos, contribuindo assim para uma compreensão mais
abrangente dos princípios básicos da física. Este estudo não apenas aprofunda nosso conhecimento
sobre a natureza dos materiais, mas também fornece insights valiosos para sua aplicação em uma
variedade de contextos práticos dentro da mecânica clássica.

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Objectivos

Objectivo geral

 Investigar e compreender a relação entre a densidade dos corpos sólidos regulares e a


determinação do volume desses corpos através do princípio de Arquimedes.

Objectivos específico

 Determinar experimentalmente a densidade de diferentes corpos sólidos regulares, como


cubos, esferas e cilindros, utilizando métodos específicos de medição de massa e volume.
 Explorar os princípios teóricos subjacentes à determinação da densidade, incluindo a
relação entre massa, volume e densidade dos objetos.
 Aplicar o princípio de Arquimedes para determinar o volume de corpos sólidos de formas
irregulares, submergindo-os em um líquido de densidade conhecida e analisando a variação
no empuxo.

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Resumo teórico

A determinação da densidade dos corpos sólidos, regulares e irregulares, é um dos aspectos


fundamentais da física, especialmente no campo da mecânica clássica. A densidade, uma medida
da quantidade de massa contida em um determinado volume, é essencial para compreender as
propriedades dos materiais e sua resposta a diferentes condições ambientais. Para corpos sólidos
regulares, a densidade pode ser calculada diretamente pela divisão da massa pelo volume, enquanto
para formas irregulares, o princípio de Arquimedes é frequentemente empregado. Este princípio
estabelece que um corpo imerso em um fluido experimenta uma força de empuxo igual ao peso do
fluido deslocado, permitindo assim a determinação do volume do corpo. Ao explorar esses
conceitos teóricos e aplicá-los em experimentos práticos, é possível compreender de forma
abrangente a relação entre a geometria, composição e densidade dos corpos sólidos. Este capítulo
da física proporciona uma base sólida para a compreensão de fenômenos mecânicos e a análise de
sistemas complexos encontrados na natureza e na tecnologia moderna.

Sendo que o tema por tratar está inserido num dos capítulos da Física (designado de
Hidrostática), iniciaremos o mesmo com a definição do mesmo.

Hidrostática é a parte da física que estuda o comportamento dos fluidos em equilíbrio.

A densidade de uma substância é uma medida da concentração de massa por unidade de volume
dessa substância. Em termos simples, é a quantidade de matéria contida em um determinado
espaço. Matematicamente, a densidade (ρ) é calculada dividindo-se a massa (m) da substância pelo
seu volume (V), conforme a fórmula:

P=m/v

A unidade típica para densidade no Sistema Internacional de Unidades (SI) é quilograma por metro
cúbico (kg/m³), embora outras unidades, como gramas por centímetro cúbico (g/cm³), também
sejam comumente utilizadas. A densidade é uma propriedade física característica de cada
substância e pode variar de acordo com a temperatura, pressão e estado físico da matéria (sólido,
líquido ou gasoso). A compreensão da densidade é fundamental em várias áreas da ciência, como
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física, química, engenharia e geologia, pois ajuda a caracterizar e identificar diferentes materiais e
substâncias.

O princípio de Arquimedes é um conceito fundamental da física que descreve o comportamento


dos corpos imersos em fluidos, como líquidos ou gases. Este princípio estabelece que um corpo
total ou parcialmente submerso em um fluido sofre uma força de empuxo vertical, dirigida para
cima, igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo. Em termos simples, o empuxo é a força
resultante exercida pelo fluido sobre o corpo imerso.

Matematicamente, o princípio de Arquimedes pode ser expresso da seguinte forma:

Fempuxo= Pfluido x g x Vdeslocado

Onde:

Fempuxo é a força de empuxo exercida pelo fluido sobre o corpo imerso,

Pfluido é a densidade do fluido,

g é a aceleração devido à gravidade,

Vdeslocado é o volume do fluido deslocado pelo corpo imerso.

Este princípio explica por que objetos flutuam ou afundam em fluidos e é amplamente utilizado
em várias aplicações práticas, como na determinação do volume de corpos irregulares, na
construção de navios e na aerostática, entre outros. O princípio de Arquimedes tem sido
fundamental para avanços significativos na física e na engenharia ao longo dos séculos.

Material Usado.
 Paquímetro
 Balança eletrónica
 Régua graduada
 Provetas graduadas
 Corpos regulares
 Corpos de cortiça ou de borracha

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 Pedras regulares

Procedimentos
Primeiro procede-se a medição dos parâmetros necessários para o cálculo do volume do corpo
regular, utilizando-se uma régua graduada em centímetros e anotou-se os valores medidos na tabela
1.

Procedendo-se do mesmo modo utilizou-se uma régua graduada em (mm) e anotou-se os valores
na tabela 1 e, por último mediu-se a massa do corpo na balança eletrónica, preenchendo-se assim
a tabela 2.

Escolheu-se duas provectas de graduações diferentes, mediu-se o volume do líquido deslocado pela
tabela e anotou-se os valores medidos na tabela 3.

Tabela 1

Comprimento (cm) Altura (cm) Largura (cm) Volume Massa (g) Densidade
(cm3) (g/cm3)
7,3 0,7 3 15,3 26,4 1,7
7,4 0,8 3,1 18,4 26,4 1,4

𝑐 = 7,3𝑐𝑚; ℎ = 0,7𝑐𝑚; 𝑙 = 3,0𝑐𝑚: 𝑉 = 𝑐 × 𝑙 × ℎ = 7,3 × 3,0 × 0,7 = 15,3𝑐𝑚3

𝑚 26,4𝑔
𝜌= = = 1,7𝑐𝑚3
𝑣 15,3𝑐𝑚3

Cálculo dos erros:

Precisão da régua (graduada em cm): 1⁄2 𝑐𝑚 = 0,5𝑐𝑚.

Os erros relativos de cada medição efectuada (c, l e h), serão:

0,5
Erro relativo do comprimento: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 7,3 × 100% = 6,8%.

0,5
Erro relativo da largura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 3,0 × 100% = 17%.

7
0,5
Erro relativo da altura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 0,7 × 100% = 71%.

O erro relativo do volume será a soma dos erros relativos do c, l e h, pois são os que influenciarão
o erro do volume.

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = 6,8% +


17% + 71% = 95%.

Em seguida, iremos calculara o erro relativo da massa, cuja a precisão da balança é de 1/100:

0,01
𝑚 = 26,4𝑔: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 26,4 × 100% = 0,04%.

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 0,04% + 95% = 95%.

A densidade para a segunda fileira, será:

𝑐 = 7,4𝑐𝑚; ℎ = 0,8𝑐𝑚; 𝑙 = 3,1𝑐𝑚: 𝑉 = 𝑐 × 𝑙 × ℎ = 7,4 × 3,1 × 0,8 = 18,4𝑐𝑚3

𝑚 26,4𝑔
𝜌= = 3
= 1,4𝑔/𝑐𝑚3
𝑣 18,4𝑐𝑚

Cálculo dos erros:

Precisão da régua (graduada em cm): 1⁄2 𝑚𝑚 = 0,05𝑐𝑚.

Os erros relativos de cada medição efectuada (c, l e h), serão:

0,05
Erro relativo do comprimento: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 0,70%.
7,4

0,05
Erro relativo da largura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 1,6%.
3,1

0,05
Erro relativo da altura: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 6,3%.
0,8

O erro relativo do volume será a soma dos erros relativos do c, l e h, pois são os que influenciarão
o erro do volume.

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0,70% +


1,6% + 6,3% = 8,6%.

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Em seguida, iremos calculara o erro relativo da massa, cuja a precisão da balança é de 1/100:

0,01
𝑚 = 26,4𝑔: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 26,4 × 100% = 0,04%.

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 0,04% + 8,6% = 8,6%.

Tabela 2

Nº 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 ∆𝑑 (∆𝑑 2 ) 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (∆ℎ) (∆ℎ2 ) 𝑚(𝑔) 𝜌(𝑔/𝑐𝑚3 )


(𝑐𝑚) (𝑐𝑚)
1 2,18 0,01 0,0001 3,74 0,06 0,0036
2 2,12 0,05 0,0025 3,72 0,04 0,0016
3 2,16 0,01 0,0001 3,72 0,04 0,0016
4 2,22 0,05 0,0025 3,74 0,06 0,0036 5,9 0,43
5 2,20 0,03 0,0009 3,60 0,08 0,0064
6 2,16 0,01 0,0001 5,58 0,10 0,010
Média 2,17 0,16 0,0062 3,68 0,38 0,0268

𝑑 2 2
𝑉 = 𝐴𝑏 ∙ ℎ = 𝜋𝑟 2 × ℎ; 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟 = ⇒ 𝑉 = 𝜋 ∙ (𝑑⁄2) ∙ ℎ = 3,14 ∙ (2,17⁄2) = 3,68
2

= 13,6𝑐𝑚3 ;

𝑚 5,9𝑔
𝜌= = = 0,4𝑔/𝑐𝑚3
𝑣 13,6𝑐𝑚3

Cálculo dos erros:

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Cálculo dos erros do diâmetro.

1
𝑑̅ = ∑𝑛𝑖=1 𝑑𝑖 = 2,17𝑐𝑚 (Valor provável desta série de medições do diâmetro);
𝑛

1
∆𝑑 = ∑𝑛𝑖=1|𝑑𝑖 − 𝑑̅ | = 0,027𝑐𝑚 (Erro absoluto desta série de medições);
𝑛

∆𝑑 0,027
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = × 100% = 1,2%
𝑑̅ 2,17

∑𝑛 ̅ 2
𝑖=1(𝑑𝑖 −𝑑 ) 0,0062
Erro médio do valor aritmético médio: ∆𝑑̅ = ±√ = ±√ = ±0,014
𝑛(𝑛−1) 30

Cálculo dos erros da altura.


𝑛
1
ℎ̅ = ∑ ℎ𝑖 = 3,68𝑐𝑚
𝑛
𝑖=1

(Valor provável desta série de medições do diâmetro);


𝑛
1
∆ℎ = ∑|ℎ𝑖 − ℎ̅| = 0,0063
𝑛
𝑖=1

(Erro absoluto desta série de medições);

∆ℎ 0,063
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = × 100% = 1,7%
ℎ̅ 3,68

∑𝑛 ̅ 2
𝑖=1(𝑑𝑖 −𝑑 ) 0,0268
Erro médio do valor aritmético médio: ∆𝑑̅ = ±√ = ±√ = ±0,029
𝑛(𝑛−1) 30

0,01
Erro relativo da massa: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 0,17%
5,9

Erro relativo da densidade: O erro relativo da densidade será dado pela soma dos erros relativos
da massa, da altura e do diâmetro.

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 + 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜


= 0,17% + 1,7𝑐𝑚 + 1,2% = 3,1%

Tabela 3
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𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆(𝒎𝒍) 𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂(𝒈) 𝑫𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆(𝒈/𝒄𝒎𝟑 )
16 29 2,5
12 29

Para o cálculo da densidade para tabela 3, iremos ter como base o Princípio de Arquimedes que
afirma que o valor da impulsão, que actuam num corpo mergulhado num líquido, é igual ao peso
do líquido deslocado pelo corpo.

E sabendo que o Empuxo = Peso do corpo, teremos:

𝑬=𝑷

𝜌𝑙 ∙𝑉𝑙
Então: 𝑃𝑐 = 𝜌𝑐 ∙ 𝑉𝑐 ∙ 𝑔 𝑒 𝐸 = 𝜌𝑙 ∙ 𝑉𝑙 ∙ 𝑔; 𝜌𝑐 = 𝑉𝑐

𝜌𝑙 ∙𝑉𝑙 1𝑔/𝑐𝑚3 ∙40𝑐𝑚3


Para: 𝜌𝑐 = = = 2,5𝑔/𝑚3
𝑉𝑐 16𝑐𝑚3

1𝑔
Para: 𝜌𝑙 = 𝑚3 , 𝑉𝑙 = 40𝑚𝑙 = 40𝑐𝑚3 𝑒 𝑉𝑐 = 12𝑚𝑙 = 12𝑐𝑚3 , 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:

𝜌𝑙 ∙𝑉𝑙 1𝑔/𝑐𝑚3 ∙40𝑐𝑚3


: 𝜌𝑐 = = = 3,3𝑔/𝑚3
𝑉𝑐 12𝑐𝑚3

Cálculo dos erros:

Precisão da provecta 1 (graduada em ml): 10⁄2 𝑚𝑙 = 5𝑚𝑙.

O erro absoluto para este caso será de 5ml.

∆𝑉 5
O erro relativo do volume será: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 16 × 100% = 31%.
𝑉

O erro relativo da densidade será a soma dos erros relativos do volume e da massa; então assim
teremos:

0,01
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = × 100% = 0,034%
29

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 31% + 0,034% = 31%.

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Precisão da provecta 2 (graduada em ml): 2⁄2 𝑚𝑙 = 1𝑚𝑙.

O erro absoluto para este caso será de 1ml.

∆𝑉 1
O erro relativo do volume será: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100% = 12 × 100% = 8,3%.
𝑉

O erro relativo da densidade será a soma dos erros relativos do volume e da massa; então assim
teremos:

0,01
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = × 100% = 0,034%
29

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 8,3% + 0,034% = 31%.

Nota: pode se observar que para a fileira 1(método dedutivo), no cálculo do erro relativo obtivemos
um erro com uma percentagem muito elevada o que pode levar-nos a concluir que a melhor proveta
a usar é a 2, ao invés de 1.

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Conclusão

Após a execução da experiência seguindo todos os procedimentos impostos e com base nos
cálculos, pode-se de forma categórica afirmar que a densidade de um corpo ou de substância é uma
grandeza próprias destes, e que depende inteiramente da natureza ou das propriedades dos mesmos.

Fica também comprovado de forma subjectiva, o cumprimento do princípio de Arquimedes (para


corpos mergulhados em líquidos “somente para tabela 3”) e que para todos casos tabelas 1, 2 e 3.
A massa permanece constante somente ocorre a variação do volume (este que pode ser influenciado
pela temperatura e pressão, dependendo do processo)

Quanto aos erros verificamos na execução da mesma, podem de forma brévia ser justificadas da
maneira seguinte:

 Devido a possível imperfeição da leitura das medições efectuadas com os instrumentos


impostos (erro de paralaxe)
 O erro dos instrumentos usados na experiência que pode ter influenciado de forma
significativa na obtenção dos dados coletados.
 Devido a agitação ocorrida no momento de execução da experiência (sala cheia e
barrulhenta)

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Referências bibliográficas

ALVARENGA, Beatriz Gonçalves de, física, Volume 1, 9ª ed, Editora Berssardo Alvarez,
S/l, S/d.
PAUL, R.U. MAUAD, Farid Carvalho. Claudio Simião. Física básica 1-mecânica, São
Paulo, EDITORA PEDAGÓGICA E UNIVERSITÁRIA LTD, 1980, PP. 130-140. Guião
de experiências de cadeira de laboratório de mecânica.

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