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Manaus
2018
Sumário
1. Fundamentação Teórica……………………………….……………………………...01
2. Objetivos………………………….……………………………………………………..05
3. Procedimento Experimental………………………………………………………….06
4. Resultados e Discussões…………………………………………………………….09
5. Conclusões……………………………………………………………………………...21
6. Referências Bibliográficas……………………………………………………………22
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1. Fundamentação Teórica
igualá-las em módulo, fazendo com que o sólido fique em repouso. Porém, os fluidos
não possuem a capacidade de exercer forças internas por isso não equilibram a
força externa aplicada, por isso os fluidos escoam e permanecerão em escoamento
enquanto a força externa estiver sendo aplicada sobre eles. Pelo fato de os fluidos
não suportarem tensões de cisalhamento, como já citado anteriormente, isso os
torna sensíveis a qualquer força externa atuante, ou seja, são sensíveis a
deformações. Portanto, quando um corpo sólido é inserido em um fluido, de forma
parcial ou total, esse corpo irá deslocar uma determinada quantidade de volume
fazendo o fluido transbordar.
Como a pressão é força por área, ela é tem unidades de N/m 2, porém há
outro nome para a unidade de pressão no SI, o pascal (Pa). Portanto:
Devido à força de empuxo que é vertical para cima, o sólido terá o seu peso
aparente, que é o peso medido por uma balança/dinamômetro. Portanto, a força de
tração exercida pelo dinamômetro é menor, pois o que é medido pelo dinamômetro é
a força resultante, então, o peso aparente é: .
A partir da sua descoberta ele pôde formalizar o seu princípio que diz: "Todo
corpo total ou parcialmente mergulhado em um fluido experimenta uma força de
flutuação (empuxo) para cima, cujo valor é igual ao peso deslocado pelo corpo.”
(SERWAY; JEWETT, JR, 2004, p. 522). Em outras palavras, um corpo imerso e
emerso ou totalmente imerso a um fluido é exercida uma força de flutuação
denominada empuxo, essa força sustenta parcialmente o corpo no reservatório onde
o fluido está inserido. Então sobre esse corpo atuam duas forças verticais de
sentidos opostos, o empuxo (para cima) e a gravitacional (para baixo) e para que o
corpo esteja em equilíbrio estático, as forças precisam ser iguais em módulo. Então:
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2. Objetivos
3. Procedimento Experimental
Materiais Utilizados:
Procedimento Utilizado:
1º Passo: Mediu-se o peso do cilindro de ferro sem estar imerso na água, por meio
de um dinamômetro graduado em Newtons(N) cuja incerteza absoluta é de
0,005N, ou seja, foi medido o peso real desse cilindro. Além disso, a equipe teve
o cuidado de atentar se antes da medição o dinamômetro realmente estava
marcando o valor de 0N, evitando assim erros de natureza sistemática. Além
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4º Passo: Por meio do recipiente com abertura lateral, colocou-se uma quantidade
de água necessária para que esta ficasse num nível onde ficaria na iminência de
escoamento. Após pendurar o cilindro de ferro no dinamômetro, o mesmo foi
mergulhado até que estivesse totalmente imerso no recipiente. Além disso, é muito
importante destacar que ao lado da abertura foi colocado um outro recipiente, que
foi responsável por conter todo o volume deslocado.
1º Passo: Mediu-se o peso real das barras de ferro e alumínio, onde todos os
cuidados durante a medição, anteriormente mencionados, foram mantidos.
2º Passo: Por meio da proveta graduada, a mesma foi enchida com água até o
nível de 80mL, ponto escolhido arbitrariamente.
4. Resultados e Discussões
Tabela 1: Tabela onde visualiza-se o peso de um cilindro de ferro ao estar no ar, o seu peso ao estar
totalmente imerso na água e por último o correspondente valor da força de empuxo.
Tabela 2: Tabela onde encontram-se os dados referentes ao valor da massa do recipiente já contendo o
volume deslocado, a massa do recipiente vazio e o valor unicamente da massa deslocada.
É muito importante destacar que por meio do peso real e aparente obtidos
através do experimento, foi possível calcular o valor de uma importante força, isto é,
a força de empuxo, resultante da diferença entre o peso real e peso aparente do
cilindro de ferro, tal que todos esses dados foram apresentados na Tabela 1. O
cálculo dessa força foi necessário pois apenas por meio dela será possível verificar
se o Princípio de Arquimedes é realmente verdadeiro, já que será válido se e
somente se, o valor da força de empuxo obtido for igual ao valor do peso do volume
deslocado.
No entanto, resta-se ainda calcular o valor desse peso, onde os dados
presentes na Tabela 2 serão vitais para a obtenção. Após o recipiente contendo todo
o volume deslocado ter sua respectiva massa aferida em uma balança digital, é
crucial descontar o valor correspondente à massa do recipiente vazio, para que
assim obtenha-se apenas o valor da massa deslocada que é mostrado na terceira
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coluna da Tabela 2. No entanto, massa é apenas uma grandeza escalar e não é uma
força, e de acordo o Princípio de Arquimedes o valor da força de empuxo deve ser
igual ao valor do peso do volume deslocado. Sendo assim, é necessário ainda se
calcular qual será o módulo dessa força peso em Newtons(N), cujo valor da massa
obtido será de extrema importância para obtenção.
Tabela 3: Tabela onde encontram-se os valores obtidos para o peso do volume deslocado, a força de
empuxo e a mínima diferença percentual entre o peso e o empuxo.
Tabela 4: Tabela onde pode-se visualizar como o peso aparente e a força de empuxo variam conforme
o volume deslocado de água se altera quando se aumenta a profundidade da barra de ferro.
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Tabela 5: Tabela onde mostram-se os dados obtidos para o peso real e como o peso aparente e o
empuxo variam conforme aumenta-se a profundidade da barra de alumínio.
Figura 1: Gráfico mostrando como o valor da força de empuxo é aumentado linearmente com o
aumento do volume deslocado quando a barra de ferro é imersa na água.
Figura 2: Gráfico mostrando como o valor da força de empuxo varia conforme altera-se o volume
deslocado quando a barra de alumínio é imersa na água.
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Tabela 6: Tabela onde compara-se as densidades obtidas a partir de dois gráficos semelhantes onde no
fim comparou-se com o valor real da densidade média da água por meio do erro percentual.
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É vital destacar que utilizou-se como valor da densidade da água, o obtido por
meio do experimento realizado, para que assim todas as densidades sejam
calculadas unicamente a partir dos dados experimentais deste trabalho. Por último,
segue uma tabela comparando o valor obtido para a densidade do ferro com o seu
real valor médio, isto porque, a densidade dos materiais pode variar com a pressão
e com a temperatura do ambiente onde está presente.
Tabela 7: Tabela onde compara-se o valor obtido para a densidade do ferro por meio do experimento
realizado com o valor da densidade média real do ferro na natureza.
Portanto, pode-se perceber que a densidade obtida para o ferro foi condizente
com sua densidade média, tendo um erro de apenas - 7,67%, é válido ressaltar que
o erro foi maximizado, pois não se considerou no cálculo a densidade real da água,
mas sim, a densidade obtida experimentalmnete, fazendo com que inevitavelmente
o erro aumente. No entanto, ao levar em consideração a incerteza associada à
densidade obtida pode-se concluir que o erro diminui um pouco mais, aproximando-
se mais do valor real da densidade do ferro, o que indica que o experimento
reaizado para a obtenção dessa densidade foi efetivado com sucesso.
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Tabela 8: Tabela onde se compara o valor obtido experimentalmente para a densidade do alumínio
com o real valor da densidade média deste, além disso, mostra-se também o respectivo erro percentual.
5. Conclusões
6. Referências Bibliográficas
[2] Halliday, Resnick, Walker: Fundamentos de Física. Volume 2, 7a edicão, Ed. LTC.
[3] Young, Hugh D: Física II: termodinâmica e ondas. - 14.ed, Ed. Pearson.