Este relatório descreve um experimento sobre a força centrípeta em torno de um eixo vertical com Az=0. Apresenta a teoria sobre como a rotação de um recipiente com líquido causa a superfície do líquido assumir a forma de um paraboloide. Descreve o experimento realizado e confirma que a forma observada da água no tubo de ensaio rotativo é consistente com a teoria de um paraboloide devido às forças centrípetas.
Este relatório descreve um experimento sobre a força centrípeta em torno de um eixo vertical com Az=0. Apresenta a teoria sobre como a rotação de um recipiente com líquido causa a superfície do líquido assumir a forma de um paraboloide. Descreve o experimento realizado e confirma que a forma observada da água no tubo de ensaio rotativo é consistente com a teoria de um paraboloide devido às forças centrípetas.
Este relatório descreve um experimento sobre a força centrípeta em torno de um eixo vertical com Az=0. Apresenta a teoria sobre como a rotação de um recipiente com líquido causa a superfície do líquido assumir a forma de um paraboloide. Descreve o experimento realizado e confirma que a forma observada da água no tubo de ensaio rotativo é consistente com a teoria de um paraboloide devido às forças centrípetas.
FORA CENTRPETA EM TORNO DE UM EIXO VERTICAL COM AZ=0
So Lus 2016
FRANK ANDERSON VARO NUNES
1012231
RELATRIO DE LABORATRIO CALOR E FLUIDO
Relatrio da disciplina Laboratrio Calor e
Fluido, da Universidade Estadual do Maranho, como parte dos requisitos necessrios obteno da primeira nota do semestre.
Professor: Carlos Menezes
So Lus 2016
1. INTRODUO
A fora centrpeta est relacionada com o movimento circular desenvolvido
pelos corpos em determinada trajetria curvilnea. Dessa maneira, a fora centrpeta designa a fora resultante dos corpos que realizam uma trajetria circular (movimento curvilneo uniforme - MCU), atraindo-os para o centro. De acordo com a segunda Lei de Newton, chamada a fora ou o Princpio Fundamental da Dinmica, a fora centrpeta pode ser calculada pela seguinte expresso: Onde; Fc: Fora centrpeta (N) m: massa (Kg) a: acelerao (m/s)
A acelerao centrpeta ocorre nos corpos que realizam uma trajetria
circular ou curvilnea, calculada atravs da seguinte expresso:
Onde; Ac: acelerao centrpeta (m/s) v: velocidade (m/s) r: raio da trajetria circular (m)
O comportamento de um lquido em um recipiente mvel pode ser analisado
segundo os princpios da esttica se ele estiver em equilbrio interno e com esse recipiente, ou seja, se no houver movimento das partculas do lquido entre si e destas com relao ao recipiente. Neste caso, no haver foras de cisalhamento e a viscosidade pode ser ignorada. Esse tipo de movimento, como j visto, chamado de movimento de corpo rgido.
2. ROTAO EM TORNO DE UM EIXO VERTICAL
Se o recipiente que contm o lquido girar em torno de um eixo vertical a
uma velocidade angular , a superfcie do lquido tambm sofrer uma inclinao1. Uma partcula de volume V localizada na superfcie do lquido, a uma distncia r do eixo de rotao estar sujeita a uma nica fora, FN, normal superfcie, pois no haver tenses de cisalhamento; a componente vertical FN cos dever equilibrar o peso da partcula, e a componente horizontal FN sen dever equilibrar a acelerao 2r a que ela est sujeita. Assim:
Assim, diferentemente do caso da translao linear, varia com r.
Mas;
Integrando;
Que a equao de um paraboloide de revoluo em coordenadas
cilndricas. A posio da origem do eixo das coordenadas com relao ao eixo Z arbitrria, mas deve estar sobre o eixo de rotao. Se escolhermos um recipiente cilndrico de dimetro D e z = 0 no fundo do recipiente, podemos calcular z0 em funo de h0, a profundidade do lquido quando o recipiente estiver em repouso, porque o volume de lquido deve permanecer constante.
= Letra grega: Teta
Assim:
Onde z1 a altura do lquido nas paredes do recipiente. Representado
pela expresso abaixo:
Para calcular a integral, preciso expressar r, ou melhor, r2, em funo de
z, de acordo com a equao abaixo:
Esta equao pode ser representada pela figura:
Como mostrado na aula a figura acima representa de maneira simplificada
o que acontece com o fluido em rotao para Az=0, em torno de um eixo vertical, representado a foto abaixo.
Como vimos anteriormente, este elemento sofre a fora gravitacional para
baixo dP = dm g e uma fora normal superfcie do lquido devida ao gradiente de presso, dE. Esta fora o empuxo. Estabilizado o movimento de tal forma que a velocidade angular em torno do eixo Z seja constante, este elemento de massa descrever um movimento circular uniforme em torno do eixo com raio constante, no havendo assim fora resultante paralela ao eixo Z. A nica fora resultante ento a centrpeta que muda apenas a direo do movimento, no alterando o mdulo da velocidade tangencial. Assim sendo, temos, de acordo com a figura anterior as relaes para os eixos cartesianos: Em Z: dE cos = dm g Em X: dE sen = dm ac = dm x
A partir disso temos:
Integrando em x temos a forma da curva que contm a origem x = z = 0,
resultando em:
Que justamente a forma do parabolide encontrado no recipiente do
exemplo mostrado em sala de aula. Pela anlise da equao acima, podemos ver que, aumentando , aumentamos a concavidade da curva, fato que tambm observado em nosso exemplo de sala de aula. visto que ainda que esta apenas uma das formas de demonstrar matematicamente a forma da curva observada pelo lquido em torno de um eixo vertical, sendo que muitas outras existem. Podemos tambm demonstrar essa curva utilizando qualquer outro ponto do lquido, no estando necessariamente na superfcie. Ou ento utilizando o clculo variacional.
3. CONCLUSO
observado que no experimento prtico a forma parablica da gua
pequena. Isso se deve ao fato de que o raio do tubo de ensaio utilizado pequeno e, portanto, prximo ao eixo de simetria. Vemos que pela equao acima mencionada se o valor de x for pequeno, z tambm ser pequeno.