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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tomada de Notas

Delsa de Fatima Machaiete


Código:708203121

Licenciatura em ensino de português

Língua portuguesa 1

Maputo, junho de 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tomada de Notas

Trabalho de investigação a ser


submetido na Universidade Católica
de Moçambique, como requisito
parcial para aprovação na cadeira de
língua portuguesa 1

Licenciatura em ensino de português

Língua portuguesa 1

Maputo, junho de 2023


Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 2

Objetivos ......................................................................................................................................... 3

Geral ............................................................................................................................................ 3

Específicos .................................................................................................................................. 3

Metodologia .................................................................................................................................... 3

Desenvolvimento ............................................................................................................................ 4

Definição geral de tomada de notas ............................................................................................ 4

A tomada de notas ao serviço do desenvolvimento das competências da aprendizagem ............... 5

A tomada de notas ........................................................................................................................... 5

Da leitura funcional à escrita: a tomada de notas como estratégia ................................................. 9

Desempenho dos alunos em termos de recurso à tomada de notas............................................... 10

Conclusão...................................................................................................................................... 11

Referências bibliográficas ............................................................................................................. 12


Introdução

Na educação com que hoje em dia estamos confrontados, o desenvolvimento do aluno enquanto
ser autónomo é uma das preocupações essenciais. Várias técnicas, atividades, metodologias e tipos
de ensino são então privilegiados para alcançar este objetivo. Sendo este trabalho inserido numa
investigação-ação, a observação prévia dos alunos da escola secundária de chicualacuala, onde
realizei o estado correspondente ao professor DN3.

Durante a observação das aulas que fiz, verifiquei que o ato de tomar notas ou apontamentos
(durante a explicações do docente, o visionamento de um filme ou uma leitura) por parte dos alunos
era praticamente inexistente. Porém, sabemos que discentes que pretendem ter êxito nos estudos
devem aproveitar ao máximo as informações transmitida pelo professor pelo material usado nas
aulas (GOZALO, 1999). Neste caso concreto, os discentes limitavam-se a registar as informações
realçadas ou enfatizadas pela professora ou simplesmente a escrever tudo aquilo que era ditado
palavra a palavra por esta. Não existia por parte dos alunos um qualquer trabalho de reflexão ou
seleção dos dados transmitidos, essencial para a compreensão e interiorização das informações.

Enquanto futura docente é para mim impensável que os alunos não tirem as suas próprias notas e
se limitem a guardar pela «voz sagrada» do docente, dizendo-lhes explicitamente o que deve reter
ou não daquilo lhes é transmitido. Assim sendo, decidi a tomada de notas, tarefa e ferramenta que
se coloca ao serviço do desenvolvimento da competência da aprendizagem os «apontamentos
desempenham um papel fundamental para rentabilizar o nosso estudo e aprendizagem»
(GOZALO, 1999: 82) e, por isso, a tomada de notas deve ser considerada pelos docentes e,
consequentemente, pelos alunos, como um meio da focalização de atenção, concentração, mas
também organização e estudo. Tendo em conta as vantagens e potencialidades da tomada de notas
pareceu-me importante abordar este tema e sensibilizar os alunos para esta tarefa essencial no seu
percurso de aprendizagem.

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Objetivos

Geral

 Analisar técnicas da tomada de notas

Específicos

 Identificar as técnicas da escrita acelerada


 Explicar a tomada de notas

Metodologia

Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica, trata-se de uma discussão a respeito da
planificação escolar presente no âmbito educacional, elecando as principais planificações, como o
de ensino, o de aula e o da escola.

Para desenvolver este trabalho, foram feitas pesquisas a respeito do tema, a partir de autores e
pesquisadores na área, tendo como principal base teórica o autor Libâneo. A pesquisa é de carácter
bibliográfica, pois, é feita a partir de levantamento de referências teóricas já analisadas, e
publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites.

Este tipo de pesquisa nos proporciona um olhar mais amplo a respeito da tomada de notas,
uma vez que nos possibilita comparar e averiguar pontos de vistas distintos de vários autores a
respeito do mesmo tema.

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Desenvolvimento

Definição geral de tomada de notas

Existem inúmeras concepções sobre a tomada de notas. Esta ação, geralmente chamada «tirar
apontamentos», uma atividade cognitiva complexa que permite ao aluno focar a atenção, registar
ou sintetizar as informação, distinguir o essencial do acessório, e consultar os dados durante um
posterior estudo. «Tirar apontamentos quer dizer selecionar as informações, reelaborá-las,
reorganiza-las» (SEFERINE, 1991:60) e é deste modo que a informação registada pelo discente se
torna realmente útil. A tomada de nota é um exercício mental particularmente fiável de arquivo
informação, pois, esta permite-nos «garder une trace écrete d’un discousrs «une memeiro»»
(AIRAULT, 2004:8)

A tomada de notas pode ser realizada a partir de discursos orais (do docente, de alunos ou de
matérias audiovisuais) mas também escritos. No quis respeito a notas de discursos orais, de modo
esquemático, registando o essencial e sem perder o fio condutor do discurso base. Para tal, o aluno
privilegiado notas por pequenas frases, com abreviaturas, em detrimento do registo exaustivo de
todas as palavras do docente (SERAFINE, 1991).

Em relação às notas a partir de discursos escritos, estas podem ser de diversa natureza. Podem
apresentar-se sob a forma de palavras-chave, resumos, esquemas, quadros sínteses ou
simplesmente sublinhados ou símbolos na margem de um texto (CHEVALIER,1992). O ato de
sublinhar é um ato bem mais complexo do que se pensa e tal como as outras técnicas referidas, só
é realmente útil quando enfatiza a informação e centraliza os conceitos importantes. Para tal, o
aluno deve sublinhar, o aluno de sublinhar (sem exagerar no uso de cores diferentes) durante a
leitura ou a compreensão de um texto «saltando as frases secundárias e os vocábulos supérfluos»
(SERAFINI, 1991:60)

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A tomada de notas ao serviço do desenvolvimento das competências da aprendizagem

Problemático, para o aluno, para um posterior estudo, pois, a longo prazo, as notas que lhe
pareciam evidentes podem perder o seu sentido e o discente será então obrigado a reler o texto,
tornando os apontamentos inúteis e ineficazes. Porém, se o aluno rescrever, à margem de um texto,
conceito ou ideias fundamentais, pelas suas próprias palavras, estas permitir-lhe-ão restruturar a
informação de modo simples e eficaz (ROMAINVILLE & NOEL)

Se a complexidade de um tema elaborado é evidente para o aluno, tirar notas sob forma de resumo
é a mais se adequa à seleção de informação, pois as ideias fulcrais são mantidas pelo discente.
Quando falamos de notas ou apontamentos elaborados a partir de um texto escrito, estes devem
ser sintéticos e concisos, muito mais breve do que um texto de partida, para permitir um etudo
eficaz (SERAFINE, 1994:64)

A tomada de notas

Na vida estudantil e profissional, somos convocados, muitas vezes a fazer o registo do que
ouvimos (em conferências, seminários, aulas, reuniões) ou lemos (nos mais diversos tipos de
textos). Contudo, numa simples audição ou leitura, há maior risco de se não poder fazer a retenção
de toda a informação, para o reaproveitamento futuro. Daí temos que recorrer à tomada de notas.

Imaginemos que numa aula de Biologia, o professor vem apresentar uma exposição sobre,
por exemplo, “O surgimento das primeiras espécies vivas”. O estudante, normalmente, tem se
fixado nas projecções que o professor faz. Porém, por outro lado, o professor, ao dar a explicação,
vai apresentando exemplos novos, definições e noções que não constam das projecções. De
certeza, que os alunos não vão perder a oportunidade de fazer o registo das informações que
acharem necessárias – veja-se que a relevância do que anotar, a partir de uma exposição varia de
indivíduo para indivíduo. Nela intervêm fatores como a atenção, a rapidez no registo (por parte de

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quem toma as notas), a velocidade com que o conferencista ou locutor (neste caso, o professor)
faz o seu discurso e dos objetivos a alcançar.
Como se pode notar, ao fazermos a tomada de notas produzimos um texto novo e pessoal,
a partir de uma escuta selectiva ou de uma leitura de um texto. Produzimos um texto novo (embora,
muitas vezes, desconexo, vago, sem esclarecimento,...), no qual refletimos sobre (e sintetizamos)
a informação apreendida. A tomada de notas é forma de retenção das informações para seu
reaproveitamento posterior. O objetivo da tomada de notas é a memorização.

É importante ter a noção de que não é possível fazer o registo de tudo o que se fala. É
preciso ter estratégias para efetuar o registo!

Que passos a seguir para a tomada de nota eficiente?


A resposta a esta pergunta não se afigura como fácil. Pode variar de indivíduo para
indivíduo. Mas podemos nos reter nos seguintes aspectos:
Ø anotar o maior número possível de informação com o mínimo de palavras e tempo;
Ø interessar-se menos pela forma, mas sim com o conteúdo;
Ø eliminar todos os elementos supérfluos e redundantes;
Ø assinalar todas as palavras-chave;
Ø suprimir o pormenor;
Ø assentar as conclusões e as propostas de acção.
Ø estabelecer ligações (nexos) entre as informações;

Que técnicas a adoptar para a tomada de notas?


É preciso:
Ø desenvolver uma capacidade de antecipação e adquirir o hábito da concisão , isto é, uma escrita
acelerada (estilo telegráfico, frases curtas e sem verbos; utilização de abreviaturas, sinais
convencionais, siglas, símbolos e esquemas); reflectir sobre a essência do tema tratado;
Ø utilizar códigos: sublinhar, destacar a cor, enquadrar a informação de modo a destacar ou reflectir
a hierarquia ou a prioridade;
Ø suprimir as palavras de ligação sem prejudicar o sentido e a compreensão;

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Ø ortografar de modo legível (de modo a poder facilitar a reutilização da informação);
Ø adoptar uma paginação clara; Não pode usar o verso das folhas;
Ø deixar muitos espaços em branco e abrir parágrafo sempre que se apresente uma nova ideia.

Que fazer das notas tomadas?

A tomada de notas não é um fim em si, mas sim um meio. Isso significa que as
notas tomadas devem ser exploradas o mais cedo possível (com as ideias ainda frescas). Para tal
convém:
Ø reler as notas por nós tomadas. Pode ser necessário reconstituir alguma informação;
Ø completar o que não se registou a tempo (preenchimento dos espaços vazios);
Ø sublinhar, titular e “colorir” de modo a evidenciar as ideias essenciais.
Ø reclassificar as partes;
Ø anotar(na margem) as nossas observações e comentários;
Ø (re)construir o nosso texto.

Modos de tomadas de notas

Durante a tomada de notas, são seleccionadas as informações do texto de base ou do


discurso. Conforme as necessidades as notas podem apresentar-se de modos diversos:
a) Pequenos resumos – as notas apresentam características idênticas às do resumo. Embora as
diversas notas estejam articuladas entre si, nesta técnica produzem-se frases completas com
sujeito, verbo e complementos com conjunções e preposições.
b) Palavras-chave – as notas não formam um texto de frases completas, mas são constituídas por
palavras significativas, seleccionadas cuidadosamente – as palavras-chave do discurso. Segue-se
a organização destas de modo a abrangerem conceitos mais complexos. Mencionam-se factos e
ideias de modo esquemático, contudo, a compreensão destes esquemas está ligada à memória de
quem os fez. (As palavras-chave não são geralmente utilizáveis por pessoas que não o autor. Neste
modo de tomada de notas, as ligações de dependência entre as palavras chave são evidenciadas
com o recurso a setas e outros sinais.

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c) Citações ou frases-chave – São registadas as citações ou frases-chave, aparecendo algumas delas
a resumir uma ideia-matriz, uma característica essencial de uma personagem ou de uma tese. Aqui
as citações podem ser anotadas sem alteração, entre aspas, o que é mais significativo do
pensamento do autor.
d) Tomar notas do próprio texto – neste caso, antes de as registar em folhas ou fichas, as notas são
tomadas no próprio texto, possibilitando a realização de um primeira triagem directamente na
matéria prima. São evidenciadas as ideias-chave sublinhando-as, colorindo-as, etc. À margem do
texto podem ser colocadas as anotações que sejam formulações abreviadas de cada parágrafo. Ao
mesmo tempo, com recurso a setas, são estabelecidas relações de aproximação entre certos
elementos dispersos ao longo do texto.
e) Mapas – As notas são organizadas num mapa que ocupa(aproximadamente) metade da folha.
Nos mapas ocorrem frase esquemáticas e palavras-chave, mostrando graficamente as
correspondências e as hierarquias entre as palavras e/ou ideias.

O uso das abreviaturas e símbolos

Como se sabe, na tomada de nota é preciso usar uma escrita rápida. Para tal se recorre ao
uso de símbolos. Contudo, estes símbolos, na sua maioria, são convencionais, ou seja, representam
um código já consagrado.
É preciso realçar que no uso de símbolos e abreviaturas devem ser evitados os excessos.
Alguns princípios para as abreviaturas:
(a) deve seguir-se um ponto à abreviatura. Exemplo: i.e. (id est)= isto é;
(b) não se abrevia numa vogal, mas sim numa consoante (ex. bol.= boletim), sallvo excepção motivada
por uma vulgarização do uso. Exemplo: ex. = exemplo, exo.= exercício;
(c) as abreviaturas fazem-se as mais das vezes sem estabelecer distinção entre o substantivo, o adjetivo,
o advérbio, o verbo. Exemplo: an.= ano, anual, anualmente;
(d) É prático abreviar suprimindo uma parte dos sufixos correntes. Exemplo; formul., mús., neolog.
...
(e) Pode-se por vezes dobrar a consoante inicial a fim de marcar o plural. Ex.: p. = página, pp. =
páginas

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Da leitura funcional à escrita: a tomada de notas como estratégia

Ler para recolher informação é uma das modalidades de leitura mais imediatamente úteis, ao longo
de toda a escolaridade (ensinos Básico, Secundário e Superior) e também de toda a vida. A
capacidade de uma rápida e eficiente busca de informação reveste-se, assim, de particular
interesse. A leitura funcional deve ser entendida como uma atividade estratégica que a Escola, em
geral, e a área curricular disciplinar de Língua Portuguesa, em particular, devem procurar
desenvolver nos alunos. O ensino/aprendizagem da leitura funcional e o desenvolvimento de
competências neste domínio implicam trabalhar o recurso a estratégias como o sublinhar
informação relevante (SIR) e a tomada de notas (TDN). O SIR consiste em destacar as partes mais
importantes do texto para poder recuperar mais rapidamente o sentido de todo o texto. A análise e
avaliação necessárias para determinar o que deve ou não deve ser sublinhado facilita, desde logo,
a sua retenção. Por sua vez, a TDN é uma estratégia complexa através da qual um indivíduo
apreende a informação essencial contida no texto e a regista de uma forma abreviada, numa
situação precisa e tendo em conta um objetivo de trabalho bem determinado. A TDN, ao mesmo
tempo que exige atenção, também ajuda a mantê-la e favorece a concentração em relação à
atividade e aos objetivos que se pretendem atingir, sendo essencial para a aprendizagem, em geral,
e para a apropriação de novos conhecimentos, em particular. O produto da TDN, sendo sempre
constituído por informação selecionada e condensada, pode variar em tamanho, em função de
diferentes objetivos, em função da organização espacial, das cores, em função da sua origem e
também em função do seu autor. Isto leva a que diferentes modalidades de TDN possam evidenciar
diferenças ao nível da síntese da informação, da organização dos dados recolhidos e da ligação ao
texto fonte. Conclui-se assim que o SIR e a TDN são estratégias centrais de uma atuação destinada
a favorecer o desenvolvimento da compreensão ao nível da leitura funcional, que devem ser
utilizadas conjuntamente. A Sociedade do Conhecimento exige de todos uma atuação estratégica
face à informação e ao conhecimento. A Escola, em geral, e a área disciplinar de Português, em
particular, devem proporcionar a todos os alunos o desenvolvimento de competências de pesquisa,
tratamento, seleção e organização da informação necessárias para que possam, em todas as
situações da sua vida, em contexto escolar e extra-escolar, selecionar e processar a informação e o

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conhecimento relevantes, de modo a responderem aos desafios que a sociedade em que se inserem
lhes coloca. A leitura funcional é um dos domínios que se inserem no que acabámos de dizer. E o
recurso a estratégias como o SIR e a TDN, que estão ao serviço desta modalidade de leitura, pode
ser incrementado na área curricular disciplinar de Português, de modo a favorecer a aprendizagem
nas diferentes áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares. Com este objetivo essencial em
vista, concebemos, implementámos e avaliámos um percurso didático associado ao
ensino/aprendizagem da língua portuguesa, mas com repercussão no sucesso escolar do aluno e na
sua formação para a vida em sociedade, de modo a desenvolver competências que favoreçam uma
aprendizagem permanente.

Desempenho dos alunos em termos de recurso à tomada de notas

No que se refere ao desempenho dos alunos em termos de recurso à TDN, após a realização da
experiência, verificámos um aumento da quantidade de notas tiradas a partir dos textos propostos
(embora a relação texto/quantidade de notas seja muito variável). Verificámos também melhorias
ao nível: - do tipo de notas, implicando a produção de sínteses de informação proveniente de
diversas fontes; - do grau de elaboração das notas, sendo justapostas formulações
progressivamente mais complexas das mesmas; - do recurso a materiais diversificados e a “traços”
e/ou sinais complementares para sublinhar, atribuindo diferentes graus de importância à
informação retida;
- Da consciência relativa aos elementos do texto que tinham servido de base para a tomada de
notas. Contudo, verificámos ainda que os alunos, após a realização da experiência, continuavam a
manifestar alguma dificuldade em selecionar o tipo de notas mais adequado em função das
circunstâncias.

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Conclusão

Através deste trabalho, verificamos que a tomada de notas deve fazer parte integrante do processo
de ensino e aprendizagem dos discentes, dado a sua importância no que diz respeito à capacidade
de estudo ao saber fazer. Os nossos docentes devem facultar aos alunos não só o ensino de
qualidade como também ferramentas para desenvolver a sua competência de aprendizagem e
autonomia. Desta forma, os ditados e as respostas tipo fornecidas pelos professores devem deixar
lugar à transmissão de ferramentas propícias a desenvolvimento pessoal do discente.

A elaboração de notas deve então ser privilegiada de modo a permitir que os alunos produzam seus
próprios materiais de estudo, perfeitamente adequadas às suas necessidades, pois «os
apontamentos constituem o instrumento mais importante de que o aluno dispõe para orientar os
seus estudos» (GOZALO, 1999:81)

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Referências bibliográficas

 GOZALO (1999). Como estudar. Lisboa: Editora Estampa


 GENTILE. «Construindo competências» in nova escola (2000). Brasil
 LE BOTERF, G. (2005). Construir as competências individuais e colectivas: Porto:
Edições Asa
 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 20. Ed.
São Paulo: paz e terra, 2021
 FRANCO, Ângela. Metodologia de ensino didática. Le-Fundação Helena Antiprof, Belo
Horizonte:1997
 LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994
 PILLETI, Claudino. Didática geral. 23. Ed, Cortez, SP. 982
 PASSIN, Elza Yassuko. Prática de ensino. São Paulo: Contexto, 2007

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