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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Lógica e teoria de conjuntos

Arlete António Nhantumbo

Código:708239296

Licenciatura em ensino de matemática

Fundamentos de matemática

Beira, junho de 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Lógica e teoria de conjuntos

Trabalho científico a ser


apresentado na Universidade
Católica de Moçambique, como
requisito parcial para aprovação
na disciplina de fundamentos de
matemática

Licenciatura em ensino de matemática

Fundamentos de matemática

Beira, junho de 2023


Índice

Introdução..................................................................................................................................4

Objetivos....................................................................................................................................5

Desenvolvimento........................................................................................................................6

Breve historial da teoria de conjuntos....................................................................................6

Conceituando lógica e teoria de conjuntos.............................................................................6

Lógica.....................................................................................................................................6

Proposições.........................................................................................................................7

Resolução dos exercícios propostos...........................................................................................7

Metodologia.............................................................................................................................11

Conclusão.................................................................................................................................12

Referências...............................................................................................................................13
Introdução

O infinito sempre assombrou os matemáticos e os filósofos, estando representado aos maiores


paradoxos e crise nos fundamentos de matemática, como é o caso dos paradoxos Zeno e
Éleia, que se baseiam na interpretação tortuosa do conceito de infinitude para «provar» a não
existência do movimento.

No desenvolvimento da teoria de conjuntos, o conceito do infinito, desempenha um papel


fundamental, sendo responsável por uma das maiores crises filosóficas na história da
matemática. Como efeito dessa crise, tivemos pressupostos e filosóficos sendo destruídos,
novos questionamentos surgindo, divergências na própria concepção da verdade matemática,
novas respostas de formalização de disciplina. Enfim, como aconteceu com os grandes
incomensuráveis e a história do quinto postulado de Euclides.

Os paradoxos da teoria de conjuntos, contribuíram enormemente para o enriquecimento do


pensamento matemático.
Objetivos

O objetivo geral desta pesquisa é compreender o breve historial da lógica e teoria de


conjuntos.

Como objetivo específicos temos os seguintes:

 Resolução dos exercícios propostos


 Definir os conceitos básicos da lógica e teoria de conjuntos
Desenvolvimento

Breve historial da teoria de conjuntos

Teoria dos conjuntos ou de conjuntos é o ramo da lógica matemática que estuda conjuntos,


que (informalmente) são coleções de elementos. Embora qualquer tipo de elemento possa ser
reunido em um conjunto, a teoria dos conjuntos é, em geral, investigada com elementos que
são relevantes para os fundamentos da matemática.

O estudo moderno da teoria dos conjuntos foi iniciado por Georg Cantor e Richard


Dedekind em 1870. Após a descoberta de paradoxos na teoria ingênua dos conjuntos (i.e. sem
formalização precisa), numerosos sistemas axiomáticos foram propostos no início do século
XX, dos quais a teoria dos conjuntos de Zermelo-Fraenkel, com ou sem o axioma da escolha,
são os mais conhecidos e estudados.

A teoria dos conjuntos é comumente empregada como um sistema precursor da matemática,


particularmente na forma de teoria dos conjuntos de Zermelo-Fraenkel com o axioma da
escolha. Além de seu papel fundamental, a teoria dos conjuntos é um ramo da matemática em
si própria, com uma comunidade de pesquisa ativa. Pesquisas contemporâneas em teoria dos
conjuntos incluem uma diversa coleção de temas, variando da estrutura da reta dos números
reais ao estudo da consistência de grandes cardinais.

Conceituando lógica e teoria de conjuntos

O estudo sobre teoria dos conjuntos é atribuído ao russo George Ferdinand Cantor (1845 –
1918). Podemos definir conjunto como sendo um agrupamento de elementos com
características comuns. Compreender a teoria de conjuntos é fundamental para resolução de
diversas situações-problema da matemática.

Os conjuntos são representados sempre por uma letra maiúscula do alfabeto e podem ser
expressos das seguintes formas:
Lógica

A lógica matemática analisa determinada proposição buscando identificar se representa uma


afirmação verdadeira ou falsa.

A princípio, a lógica era ligada à filosofia, tendo sido iniciada por Aristóteles (384-322 a.C.)
que se baseava na teoria do silogismo, ou seja, em argumentações válidas.

A lógica só passou a ser uma área da Matemática a partir dos trabalhos de George Boole
(1815-1864) e Augustus de Morgan (1806-1871), quando eles apresentaram os fundamentos
da lógica algébrica.

Proposições

As proposições são palavras ou símbolos que expressam um pensamento com um sentido


completo e indicam afirmações de fatos ou de ideias.

Essas afirmações assumem valores lógicos que podem ser verdadeiros ou falsos e para
representar uma proposição usualmente utilizamos as letras p e q.

São exemplos as proposições:

O Brasil está localizado na América do Sul. (proposição verdadeira).

A Terra é um dos planetas do sistema solar. (proposição verdadeira).

.(proposição verdadeira).

A Terra é plana. (proposição falsa).

. (proposição falsa)

Considerando a lógica matemática, uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira
e falsa. Além disso, não existe a possibilidade de uma terceira situação diferente de
verdadeiro ou falso.
As proposições podem ser simples, quando apresentam apenas uma sentença, e compostas
quando são formadas pela combinação de duas ou mais proposições simples.

Resolução dos exercícios propostos

1. V/F
a) V
b) F
c) F
d) V
e) V
f) V
g) F
h) F

2. Respostas
a) Ele está a fazer o exame especial, isso implica que ele não fez exame normal ou
ele não é bom a matemática.
b) Ele é bom a lógica isso equivale não fazer exame especial.
c) Ele é bom a lógica e não fez exame especial

3. III) somente.

4. Diagrama de Venn
a)
P
Dados
H

H=75 14

G=85 25 3 34
P=50 8
24
H e G=27

H e P=17

G e P=11 G
50
H e P e G=3

b) U=25+¿ 14+¿ 3+¿ 8+¿ 50+¿ 24+¿ 34


U=158 Alunos
c) X=P∩ H +¿ P ∩ G +¿ G ∩H
X= 14+¿ 8+¿ 24
X=46 Alunos
d) X=P+¿ H+¿ G
X=25+¿ 34+¿ 50
X=109 Alunos

5. A ∪B ∈ [40;80]

6. 270−¿80=190 estudantes leram somente o romance B.


300+¿ 80−¿ 270=100 estudantes leram somente o romance A.
Também temos a informação de que 320 estudantes não leram os romances A e B.

Queremos saber a quantidade de estudantes do grupo para isso, devemos somar todos
os valores que aparecem no diagrama de Venn.
T=100+80+190+ 130
T= 500 Estudantes
A B

80

100 190
130

7. a) ¿ ˄ b) = ( a ¿ ˅( b)
b) ( a ˅ b )=( a ) ˄( b)

P Q P˅q P˄q P→ q P↔ q
P
V V F V V V V
V F F V F F F
F V V V F V F
F F V F F V V
Metodologia

Para a consecução deste trabalho foi necessária uma revisão bibliográfica que objetivou
selecionar os conteúdos mais relevantes para a construção dos argumentos que fortalecem
a investigação do nosso problema de pesquisa, já que não estivemos em campo extraindo
outras informações a serem analisadas.

Essas análises foram feitas à luz de metodologias já previstas nas epistemologias que
embasam os campos específicos de proposições científicas, no intuito de direcionar e
tornar eficaz a construção do conhecimento acerca do objeto a ser “explorado”. Nesse
sentido, segue uma breve exposição dos métodos por nós utilizados.

De saída, usamos a metodologia de pesquisa bibliográfica, que de acordo com Andrade


(1997) se constitui como um trabalho em si, ou seja, pode ser aferida como o produto final
na conclusão de um curso. Monografia, dissertação ou tese podem ser consideradas como
um trabalho de pesquisa bibliográfica, desde que se tenha um tema delimitado e uma
coleta de dados acerca do que será desenvolvido, e isto estará presente em outras pesquisas
já concluídas (teses, dissertações, monografias, livros, vídeos etc.) sobre o assunto a ser
pesquisado.

Para o método de pesquisa bibliográfica é recomendado que após a identificação das obras
a serem estudadas, se faça uma leitura prévia dos elementos chave desses livros,
respetivamente nesta ordem: sumário, contracapa, prefácio, orelha, título e subtítulo. Após
esse processo se torna necessário fazer uma leitura seletiva, em que os títulos e os
subtítulos terão maior importância para análise de quais obras realmente nos interessarão
pesquisar, pois assim se torna mais fácil e mais consistente o nosso trabalho (ANDRADE,
1997).
Conclusão

Diante do exposto, concluí que, a teoria dos conjuntos tem grande relevância não apenas
dentro da área da Matemática, pois pode ser aplicada a diferentes contextos. Essa teoria
permite agrupar elementos, sendo que estes podem ser números, carros, pessoas, vegetais etc.
Os elementos são indicados por letra minúscula e consistem em componentes do conjunto.

Como citamos anteriormente, a teoria dos conjuntos é aplicada na Matemática para


representar os conjuntos numéricos. Essa teoria pode ser aplicada a outras áreas, uma vez que
os elementos dos conjuntos podem ser qualquer coisa como pessoas, casas, escovas de
dentes, pregos, entre outros. 

Inclusive, essa teoria é utilizada para trabalhar com dados estatísticos e em outras áreas que
demandam a visão proporcionada por esse ramo da lógica matemática. Os estudos da teoria
dos conjuntos tiveram origem nos trabalhos do matemático russo Greg Cantor. Trata-se de
uma área que oferece a possibilidade de simplificar o raciocínio a respeito de elementos
complexos.
Referências

 Postol. Calculus, volumeI. Editorial Revert, 1972


 T. Apostol. Mathematical analysis. Addison- Wesley, 2. Ed. 1969
 J. Dieudonne. Foundationsof modern Analysis. Addison Wesley. 3. Ed. 1978
 ANDRADE. Metodologia do trabalho. 1997

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