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Universidade Regional de Blumenau

Centro de Ciências Exatas e Naturais


Programa de Pós-Graduação em Ensino
de Ciências Naturais e Matemática

ANATOMIA DA
CABEÇA E
PESCOÇO AULAS PRÁTICAS

Vol. 1

Ossos

PRODUTO EDUCACIONAL

MARY ANNE PASTA DE AMORIM


MAURICIO CAPOBIANCO LOPES
BLUMENAU, 2020
This work is licensed under the Creative Commons
Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional License. To
view a copy of this license, visit
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/.
CARTA AO LEITOR

Este produto educacional é resultado da dissertação de


Mary Anne Pasta de Amorim intitulada Ensino Híbrido por
meio da Sala de Aula Invertida e Rotação por Estações nas
Aulas Práticas de Anatomia Humana em curso da saúde no
ensino superior, orientada por Mauricio Capobianco Lopes .
O trabalho está vinculado ao grupo de pesquisa "Estudos
em Tecnologias Educacionais", da linha de pesquisa "Mídias
e Tecnologias no Ensino de Ciências Naturais e
Matemática", do Programa de Pós-Graduação em Ensino de
Ciências Naturais e Matemática da Universidade Regional
de Blumenau. O produto foi avaliado e aprovado em banca
de defesa, pelos professores Dra. Daniela Tomio e Dr. Adolfo
Tanzi Neto. O acesso a esse material pode ser realizado pela
Biblioteca de Teses e Dissertações da FURB e pelo portal de
objetos educacional eduCAPES.
O trabalho foi ordenado de modo a descrever as
possibilidades do Ensino Híbrido baseado na Sala de Aula
Invertida e Rotação por Estações destinado às aulas práticas
de Anatomia Humana que abordem o tema Cabeça e
Pescoço. O Produto Educacional é composto de três volumes,
no qual o primeiro aborda o conteúdo de ossos, o seguinte
junturas e por último os músculos. Cada volume está
divididos em três capítulos.
CARTA AO LEITOR
O capítulo 1 apresenta o Ensino Híbrido por meio da
Sala de Aula Invertida e Rotação por Estações e um modelo
de plano de aula para sua aplicação, o qual pode ser
adaptado às necessidades do professor.
O capítulo 2 refere-se à Sala de Aula Invertida, contendo
orientações para a sua aplicação, com exemplo de objetivos e
atividades propostas, link de vídeos a serem assistidos,
leituras sugeridas, uma lista de termos anatômicos baseado
na Terminologia Anatômica Internacional a serem
estudados e atlas contendo a identificação dos termos
anatômicos em imagens baseadas nos modelos anatômicos
das marcas como 3B Cientific e Anatomic.
O capítulo 3 aborda o tema Rotação por Estações,
indicando como organizar uma sequência didática com base
neste método, além de orientações referentes à organização
de diferentes estações e exemplo de estações criadas para a
aplicação do produto.
Destaca-se que este Produto Educacional foi aplicado em
uma instituição de ensino superior do município de
Blumenau e uma no município de Jaraguá do Sul, com um
total de 36 estudantes do nível superior. Este produto é
classificado como material didático e instrucional, sendo
uma proposta de ensino para atividades práticas de
intervenção e um manual para aplicação de uma sequência
didática podendo ser ressignificado para outras disciplinas
que apresentem aulas práticas em laboratório.
CARTA AO LEITOR
Este primeiro volume aborda o tema Ossos da Cabeça e
do Pescoço. Para sua aplicação foram confeccionadas nove
estações devido a grande quantidade de estruturas ósseas a
serem estudadas e reconhecidas.
Espera-se com essa leitura que o professor tenha um
guia metodológico com orientações e sugestões para poder
replicar ou adaptar às suas aulas práticas de laboratório de
Anatomia Humana, apoiado no Ensino Híbrido, com
sugestões de materiais que podem compor a Sala de Aula
Invertida e de práticas a serem desenvolvidas em Rotação
por Estações.

Estimamos uma boa leitura.

Mary Anne Pasta de Amorim


Mauricio Capobianco Lopes
SUMÁRIO
1. Ensino Híbrido................................................................6
1.1. Modelo - plano de aula..................................................8
2. Sala de Aula Invertida...................................................9
2.1 Orientações.....................................................................11
2.2 Link vídeos.....................................................................12
2.3. Leituras sugeridas.......................................................13
2.4. Lista de termos anatômicos a serem estudados......18
2.5. Atlas com identificação dos termos anatômicos.....25
3. Rotação por Estações....................................................42
3.1. Como organizar uma sequência didática.................43
3.2. Pontos Importantes....................................................46
3.3. Organização das estações...........................................46
3.4. Estação 1.......................................................................47
3.5. Estação 2.......................................................................52
3.6. Estação 3.......................................................................57
3.7. Estação 4.......................................................................60
3.8. Estação 5.......................................................................65
3.9. Estação 6.......................................................................68
3.10. Estação 7......................................................................72
3.11. Estação 8......................................................................76
3.12. Estação 9......................................................................81
4. Considerações .................................................................85
5. Referências .....................................................................86
Em casa

1. ENSINO HÍBRIDO

Na instituição de
-----------
ensino
APRENDIZAGEM

6
1. ENSINO HÍBRIDO
O Ensino Híbrido consiste em um método no qual se
alternam atividades presenciais e não presenciais, associado
ao uso de tecnologias no processo da aprendizagem. A
proposta visa colocar o acadêmico no centro do processo da
aprendizagem, fazendo-o protagonista na construção de seu
conhecimento, estimulando reflexão e desenvolvendo sua
autonomia.
Oportuniza momentos de trabalho individual e em grupo
amparado pela orientação do professor. Este deixa de ser o
centro do processo de ensino que fala para ser escutado
passivamente, passando a estar junto aos acadêmicos nas
propostas de trabalho, auxiliando-os no momento de
dúvidas, direcionando-os para a resolução das atividades
propostas.
Dentre as diferentes propostas do Ensino Híbrido, o
presente produto educacional aborda a Sala de Aula
Invertida e a Rotação por Estações.
A Sala de Aula Invertida pressupõe atividades de estudo
preparatório antes do momento da aula, de modo a aplicar
os conhecimentos nas aulas práticas.
A Rotação por Estações implica na preparação de
diferentes atividades referentes a um tema realizadas em
grupo pelos acadêmicos. Um tempo é estabelecido para a
execução e, ao término deste, passam para a próxima
estação.
Apresentamos a seguir um modelo de plano de aula.
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI,
Fernando de Mello. Ensino Híbrido: personalização e
tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
Saiba mais
7
1. 1. Modelo de Plano de Aula

Este plano de aula foi aplicado na pesquisa e pode servir


como orientação, podendo ser alterado conforme a realidade
da instituição de ensino e as necessidades práticas para a
aplicação.

8
2. SALA DE AULA

INVERTIDA
9
Sala de Aula Invertida
A Sala de Aula Invertida consiste em um método em
que o acadêmico tem o primeiro contato com o conteúdo
em casa, lê, estuda, anota suas dúvidas e se prepara para o
momento da aula. Em sala, irá realizar atividades junto
aos colegas e professor que estará perto para orientá-lo.
Para a aplicação do método, o professor precisa
preparar o material que serve de estudo prévio. Sugere-se
que os vídeos abordem um único tema e não sejam muito
longos. O professor pode selecionar vídeos já prontos ou
preparar seus próprios. Os alunos destacam gostar mais
quando o professor prepara seu vídeo, pois o conteúdo é
direcionado ao que será abordado em aula e a voz do
professor o aproxima deste, tornando-se mais pessoal.
Além do material em forma de vídeo, podem ser
encaminhados artigos científicos, capítulos ou partes de
livros para leitura. Ressalta-se a necessidade de enviar
alguma atividade para o acadêmico realizar baseado no
material preparatório, para verificar o engajamento do
acadêmico no processo.
Recomenda-se que não sejam encaminhados materiais
muito extensos e a disponibilização seja realizada com ao
menos uma semana de antecedência. Destaca-se que o
acadêmico precisa desenvolver autonomia e aprender a
organizar seu tempo de estudo para que este método seja
eficiente.

BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de Aula


invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de
Janeiro: Lct, 2019.
Saiba mais
10
2.1 ORIENTAÇÕES

OBJETIVOS
Conhecer os ossos que formam o crânio;.
Compreender os acidentes anatômicos.

ATIVIDADES
Ler o material em anexo abaixo;
Assistir os vídeos sobre ossos de cabeça e pescoço;
Proceder anotações referentes às dúvidas sobre os
termos anatômicos específicos para a referida aula
prática;
Acessar o link abaixo e preencher a palavra cruzada;

https://crosswordlabs.com/embed/orificios-do-cranio-e-
seu-conteudo
https://crosswordlabs.com/embed/estruturas-osseas-da-
face-e-atm

Clique sobre o número com o texto e este será destacado


na palavra cruzada. Se ao preencher ficar na cor VERDE,
a palavra está correta, se ficar em VERMELHO, está
incorreta, é só apagar o texto e preencher novamente.
11
2.2. LINK DOS VÍDEOS
MODELOS ANATÔMICOS PEÇAS NATURAIS

1 https://youtu.be/KfYqWOnCtkc 1- https://youtu.be/-909dQEDFkg
2 https://youtu.be/RwoSoy9Z3u8 2- https://youtu.be/nMDx96N_IGs
3 https://youtu.be/0zi6849wAqU 3- https://youtu.be/uLui9FKtKfA
4 https://youtu.be/ADgMakHtzIs 4- https://youtu.be/Mxy03WGwuSw
5 https://youtu.be/O-KFY_vIlHo 5- https://youtu.be/Szp_bYWgkUw
6 https://youtu.be/K0QvZ-ZXOyQ 6- https://youtu.be/TGKXPipNL7U
7 https://youtu.be/hgSXweGLILA 7- https://youtu.be/0TQ2t78y5AA
8 https://youtu.be/QV0TFpN_q_w 8- https://youtu.be/x6eJ30-bPL0
9 https://youtu.be/Fdg2OnXzzts 9- https://youtu.be/0U4-4Io8RfY
10 https://youtu.be/chEyjKT3eTI 10- https://youtu.be/SGDaywaR1dM
11 https://youtu.be/mTbl-JAKPxM 11- https://youtu.be/au9y5DUTg_c
12 https://youtu.be/-HGMtGA9xvg 12- https://youtu.be/SsPnOo8bzGo
13 https://youtu.be/AeE7i4lZ4Hc 13 - https://youtu.be/uEsLVcQDC_
14 https://youtu.be/Deh_gPwadVY 14 - https://youtu.be/b_44k6KOJUc
15 https://youtu.be/OS1IpQcJQTU 15 - https://youtu.be/9QYSa8LGYDQ
16 https://youtu.be/INt3zy51Z6Y 16- https://youtu.be/xFaXJ5C12s4
17 https://youtu.be/8plBzVj4odk 17 - https://youtu.be/QIz22yo4Q3Q

12
2.3. LEITURAS
SUGERIDAS
Aspectos sexuais, etarios e anrtopométricos do crânio

(MADEIRA, Mmiguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia


da Face: bases anatomofuncionais para a prática odontológica. 8.
Saiba mais ed. São Paulo: Savier, 2012, p.59 - 60).

13
2.3. LEITURAS
SUGERIDAS

(MADEIRA, Mmiguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: bases


anatomofuncionais para a prática odontológica. 8. ed. São Paulo: Savier, 2012,
p.59 - 60).
Saiba mais

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2.3. LEITURAS
SUGERIDAS

(MADEIRA, Mmiguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: bases


anatomofuncionais para a prática odontológica. 8. ed. São Paulo: Savier, 2012, p.59
- 60).
Saiba mais

15
(MADEIRA, Mmiguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: bases
anatomofuncionais para a prática odontológica. 8. ed. São Paulo: Savier, 2012, p.59 - 60).

Saiba mais 16
(MADEIRA, Mmiguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: bases
anatomofuncionais para a prática odontológica. 8. ed. São Paulo: Savier, 2012, p.59
- 60).
Saiba mais
17
2.4. LISTA DE
TERMOS ANATÔMICOS
A SEREM ESTUDADOS
Abaixo consta uma lista de termos anatômicos a serem
identificados nas peças anatômicas. A localização destas pode
ser auxiliada pelo atlas a seguir e pelos vídeos disponibilizados
para aula.
Esplancnocrânio
Ossos pares OSSOS DO
Nasais ESPLANCNOCRÂNIO

Lacrimais Ossos que formam a face


Zigomáticos associados aos órgãos do
sentido:
Maxilas
nariz, olhos e boca
Palatinos
Conchas nasais inferiores
Ossos ímpares
Vômer
Mandíbula
Neurorânio OSSOS DO
Ossos pares NEUROCRÂNIO
Parietais
Ossos que protegem o
Temporais encéfalo, parte do
Ossículos da audição sistema nervoso central
Ossos ímpares
Frontal
Etmóide
Esfenóide
Occipital
Seios paranasais
Seio frontal
SEIOS PARANASAIS
Seio maxilar
Seio esfenoidal Ossos pneumáticos que
Seio etmoidal apresentam comunicação
Células etmoidais anteriores com a cavidade nasal
Células etmoidais médias
Células etmoidais posteriores
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2.4. LISTA DE
TERMOS ANATÔMICOS
A SEREM ESTUDADOS
Elementos descritivos vistos externamente

VISTA ANTERIOR
Saliências
Arco superciliar
Margem supra-orbital
Margem infra-orbital
Espinha nasal anterior
Lâmina perpendicular do osso etmóide
Crista lacrimal anterior
Crista lacrimal posterior VISTA LATERAL
Saliências
Depressões Arco zigomático
Incisura frontal Crista infratemporal
Incisura supra-orbital Processo mastóide
Forame supra-orbital Processo estiloide
Fossa da glândula lacrimal Processo zigomático do osso frontal
Fossa do saco lacrimal Processo frontal do osso zigomático
Processo temporal do osso zigomático
Aberturas Processo zigomático do osso temporal
Abertura piriforme Processo zigomático da maxila
Órbita Processo maxilar do osso zigomático
Forame infra-orbital Processo frontal da maxila
Processo alveolar da maxila

Depressões
Fossa temporal
Fossa infra-temporal
Fossa pterigopalatina

Abertura
Poro acústico externo
Forame zigomáticofacial

19
2.4. LISTA DE
TERMOS ANATÔMICOS
A SEREM ESTUDADOS
Elementos descritivos vistos externamente

VISTA INFERIOR Aberturas


Saliências Forame magno
Espinha nasal posterior Forame oval
Processo pterigóide Forame lacerado
Lâmina lateral Forame espinhoso
Lâmina medial Forame jugular
Hâmulo pterigóideo Forames incisivos
Processo estilóide Forame palatino maior
Côndilo occipital Forame palatino menor
Protuberância occipital externa Forame estilomastoídeo
Crista occipital externa Canal carótico
Linha nucal superior Canal do hipoglosso
Linha nucal inferior Canal pterigoídeo
Tubérculo articular Canal condilar
Tubérculo faríngeo Meato acústico externo
Espinha do esfenóide Fissura orbital inferior
Processo mastóideo Cóano
Lâmina horizontal do palatino
Processo palatino da maxila

Depressões
Incisura mastóidea VISTA SUPERIOR
Fossa mandibular Saliência
Fossa pterigóidea Túber parietal
Fossa condilar Túber frontal
Fossa infra-temporal Abertura
Fossa pterigopalatina Forame parietal
Fossa escafóidea
Fossa incisiva

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2.4. LISTA DE
TERMOS ANATÔMICOS
A SEREM ESTUDADOS
Elementos descritivos vistos internamente

FOSSA CRANIANA ANTERIOR FOSSA CRANIANA MÉDIA


Saliências Saliências
Crista etmoidal Asa maior do esfenóide
Lâmina cribriforme Tubérculo da sela
Crista frontal Processo clinóide médio
Impressões digitadas Dorso da sela
Corpo do esfenóide Processo clinóide posterior
Asa menor do esfenoide
Crista esfenoidal Depressões
Limbo esfenoidal Sulco pré-quiasmático
Processo clinóide anterior Fossa hipofisária
Sulco carótico
Aberturas Impressão trigeminal
Forames da lâmina cribiforme Sulco da artéria meníngea média
Forame cego
Aberturas
Canal óptico
Fissura orbital superior
Forame redondo
Forame oval
Forame espinhoso
Forame lacerado
Canal carótico

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2.4. LISTA DE
TERMOS ANATÔMICOS
A SEREM ESTUDADOS
Elementos descritivos vistos internamente

FOSSA CRANIANA POSTERIOR


Saliências
Tubérculo jugular
Processo intra-jugular
Protuberância occipital interna
Crista occipital interna

Depressões
Sulco do seio transverso
Sulco do seio sigmóide
Sulco do seio petroso superior
Sulco do seio petroso inferior
Fossa cerebelar
Clivo

Aberturas CALVÁRIA
Forame magno Saliências
Poro acústico interno Impressões digitadas
Forame jugular
Canal do hipoglosso Depressões
Canal condilar Sulco do seio sagital superior
Fovéolas granulares
Sulco da artéria meníngea média
Sulco das artérias meníngeas

Abertura
Forame parietal

22
2.4. LISTA DE
TERMOS ANATÔMICOS
A SEREM ESTUDADOS

Ramo da mandíbula
MANDÍBULA
Ângulo da mandíbula
Corpo da mandíbula
Tuberosidade massetérica
Base da mandíbula
Tuberosidade pterigóidea
Protuberância da mandíbula
Forame da mandíbula
Tubérculo da mandíbula
Língula da mandíbula
Forame mentual
Canal da mandíbula
Linha obliqua
Sulco milo-hióideo
Fossa digástrica
Processo coronóideo
Espinha geniana
Incisura da mandíbula
Linha milo-hióidea
Processo condilar
Fóvea sublingual
Cabeça da mandíbula
Fóvea submandibular
Colo da mandíbula
Parte alveolar
Fóvea pterigóidea

HIÓIDE
Corpo do hióide
Corno menor
Corno maior

23
2.4. LISTA DE
TERMOS ANATÔMICOS
A SEREM ESTUDADOS

Atlas (CI)
Massa lateral do atlas
VÉRTEBRA Face articular superior
Corpo vertebral Face articular inferior
Face intervertebral Arco anterior do atlas
Epífise anular Fóvea do dente
Arco vertebral Tubérculo anterior
Pedículo do arco vertebral Impressão do ligamento transverso do atlas
Lâmina do arco vertebral Arco posterior do atlas
Forame intervertebral Sulco da artéria vertebral
Incisura vertebral superior Canal da artéria vertebral *(variação)
Incisura vertebral inferior Tubérculo posterior
Forame vertebral
Processo espinhoso
Processo transverso
Processo articular superior
Face articular superior
Processo articular inferior
Face articular inferior)
Unco do corpo
Forame transversário Áxis (CII)
Tubérculo anterior Dente do áxis
Tubérculo posterior Ápice do dente
Sulco do nervo espinal Impressão dos ligamentos alares
Face articular anterior
Face articular posterior

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2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Saliências
1 - Arco superciliar
2 - Margem supra-orbital
3 - Margem infra-orbital
4 - Espinha nasal anterior
5 - Lâmina perpendicular d osso etmóide
6 - Crista lacrimal anterior
7 - Crista lacrimal posterior

25
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Depressões
1 - Incisura frontal
2 - Incisura supra-orbital
3 - Fossa da glândula lacrimal
4- Fossa do saco lacrimal

Aberturas
5 - Abertura piriforme
6 - Órbita
7 - Forame infra-orbital
8 - Forame supra-orbital

26
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Saliências
1- Arco zigomático
2 - Crista infratemporal
3 - Processo mastóideo
4 - Processo estiloide
5 - Processo zigomático do osso frontal
6 - Processo frontal do osso zigomático
7 - Processo temporal do osso zigomático
8 - Processo zigomático do osso temporal
9 - Processo zigomático da maxila
10 - Processo maxilar do osso zigomático
11 - Processo frontal da maxila
12 - Processo alveolar da maxila
13 – Linha ttemporal
14 – Crista supramastóidea

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2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Depressões
1 - Fossa temporal
2 - Fossa infra-temporal
3 - Fossa pterigopalatin
a
Abertura
4 - Poro acústico externo
5 - Forame zigomáticofacial

28
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Saliência
1 - Túber parietal
2 - Túber frontal

Abertura
3 - Forame parietal

29
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Saliências
1 - Impressões digitadas

Depressões
2 - Sulco do seio sagital superior
3 - Fovéolas granulares
4 - Sulco das artérias meníngeas

Abertura
5 - Forame parietal

30
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Saliências
1- Espinha nasal posterior
Processo pterigóide
2 - Lâmina lateral
3 - Lâmina medial
4 - Hâmulo pterigóideo
5 - Processo estilóide
6 - Côndilo occipital
7 - Protuberância occipital externa
8 - Crista occipital externa
9 - Linha nucal superior
10 - Linha nucal inferior
11 - Tubérculo articular
12 - Tubérculo faríngeo
13 - Espinha do esfenóide
14 - Processo mastóideo
15 - Lâmina horizontal do palatino
16 - Processo palatino da maxila

31
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Depressões
1 - Incisura mastóidea
2 - Fossa mandibular
3 - Fossa pterigóidea
4 - Fossa condilar
5 - Fossa escafóidea
6 - Fossa incisiva

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2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Aberturas
1- Forame magno
2 - Forame oval
3 - Forame lacerado
4 - Forame espinhoso
5 - Forame jugular
6 - Forames incisivos
7 - Forame palatino maior
8 - Forame palatino menor
9 - Forame estilomastoídeo
10 - Canal carótico
11 - Canal do hipoglosso
12 - Canal pterigoídeo
13 - Canal condilar
14 - Meato acústico externo
15 - Fissura orbital inferior
16 - Cóano

33
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Saliências Aberturas
1 - Crista etmoidal 9- Forames da lâmina cribiforme
2 - Lâmina cribriforme 10 - Forame cego
3 - Crista frontal
4 - Impressões digitadas
5 - Corpo do esfenóide
6 - Asa menor do esfenoide
7 - Limbo esfenoidal
8 - Processo clinóide anterior

34
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS
Saliências
1 - Asa maior do esfenóide
2 - Tubérculo da sela
3 - Processo clinóide médio
Aberturas
4 - Dorso da sela
11 - Canal óptico
5 - Processo clinóide posterior
12 - Fissura orbital superior
13 - Forame redondo
Depressões
14 - Forame oval
6 - Sulco pré-quiasmático
15 - Forame espinhoso
7 - Fossa hipofisária
16 - Canal carótico
8 - Sulco carótico
9 - Impressão trigeminal
10 - Sulco da artéria meníngea média

35
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS
Saliências
1 - Tubérculo jugular
Depressões
2 - Processo intra-jugular
5 - Sulco do seio transverso
3 - Protuberância occipital interna
6 - Sulco do seio sigmóide
4 - Crista occipital interna
7 - Sulco do seio petroso superior
8 - Sulco do seio petroso inferior
Aberturas
9 - Fossa cerebelar
11 - Forame magno
10 - Clivo
12 - Poro acústico interno
13 - Forame jugular
14 - Canal do hipoglosso

36
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

1 – Corpo da mandíbula
2 – Base da mandíbula
3 – Protuberância da mandíbula
4 – Tubérculo da mandíbula
5 – Forame mentual
6 – Fossa mentual
7 – Linha oblíqua
8 – Fossa digástrica
9 – Espinha geniana
10 – Linha milo-hióidea
11 – Fóvea sublingual
12 – Fóvea submandibular
13 – Parte alveolar
14 – Septos interalveolares
15 – Septos interradiculares
16 – Trígono retromolar

37
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

1 – Ramo da mandíbula
2 – Ângulo da mandíbula
3 – Tuberosidade massetérica
4 – Tuberosidade pterigóidea
5 – Forame da mandíbula
6 – Língula da mandíbula
7 – Sulco milo-hióideo
8 – Processo coronóideo
9 – Crista temporal
10 – Incisura da mandíbula
11 – Processo condilar
12 – Cabeça da mandíbula
13 – Colo da mandíbula
14 – Fóvea pterigóidea

38
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Corpo verterbal
1 - Face interbertebral
2 - Epífise anular
3 - Unco do corpo verterbal
4 - Forame vertebral

Arco vertebral
5 - Lâmina do arco vertebral
6 - Pedículo do arco vertebral
7 - Incisura vertebral superior
8 - Incisura vertebral inferior
9 - Processo espinhoso

Processo transverso
10 - Tubérculo anterior do processo transverso
11 - Tubérculo posterior do processo transverso
12 - Sulco do nervo espinal
13 - Forame transversário
14 – Processo articular superior
15 – processo articular inferior

39
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Massa lateral do atlas


1 - Face articular superior
2 - Face articular inferior
3 - Arco anterior do atlas
4 - Tubérculo anterior
5 - Fóvea do dente
6 - Impressão do ligamento transverso do atlas
7 - Arco posterior do atlas
8 - Tubérculo posterior
9 - Sulco da artéria vertebral -
* Canal da artéria vertebral (variação)

40
2.5. ATLAS COM
IDENTIFICAÇÃO DOS
TERMOS ANATÔMICOS

Dente do áxis
1 - Ápice
2 - Face articular anterior
3 - Face articular posterior
4 - Impressão dos ligamentos alares

41
3. ROTAÇÃO POR

ESTAÇÕES
42
3.1. COMO ORGANIZAR UMA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA POR MEIO
DA ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES

Objetivamos descrever como organizar uma sequência


didática para a execução de uma Rotação por Estações. Este
método pode ser utilizado como forma de atividade prática de
aula ou como proposta de avaliação.

Para a execução da Rotação por Estações

- Levar em conta o tamanho da turma e o espaço disponível


para a sua execução;

- Organizar a sala para as estações, contendo uma mesa grande


ou carteiras com cadeiras proporcionais à quantidade de
integrantes do grupo;

- Separar os alunos em grupos - entre 3 e 4 alunos é o ideal -


para que ocorra a conversa e discussão sobre as atividades
propostas, oportunizando a participação de todos do grupo;

- Estipular um tempo para execução de cada estação conforme a


prática a ser desenvolvida;

- Confeccionar previamente, para cada estação, as orientações


sobre seus objetivos e as ações a serem executadas. Estas podem
ser impressas na quantidade total de grupos e dispostas em
uma mesa de cada estação correspondente ou ser
disponibilizada através de QRCode.

43
3.1. COMO ORGANIZAR UMA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA POR MEIO
DA ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES

- Iniciar a atividade com a explicação da dinâmica das estações,


indicando sobre a leitura das orientações, iniciando a contagem
do tempo.

- Ao término do tempo estabelecido, o professor avisa os alunos


para trocarem de estação. Na nova estação devem fazer a leitura
das orientações correspondentes à atividade e um novo tempo é
cronometrado.

- Quando possível, o professor pode orientar que os grupos


troquem as estações com outros grupos conforme forem
terminando suas estações, sem estipular um tempo para cada
estação, de forma que cada um otimize o tempo e execute as
atividades propostas no seu ritmo.

- Durante toda a aula o professor deve passar pelas estações


discutindo com os alunos os objetivos propostos em cada uma
destas, a fim de justificar e sanar as dúvidas pertinentes. O
mesmo vale se a atividade foi proposta como forma de avaliação,
com o professor passando em cada estação para realizar a
correção das respostas adequadas de cada atividade.

- Se for proposta avaliação neste formato, deve-se produzir uma


folha de prova contendo um cabeçalho com informações gerais da
disciplina, as instruções sobre a atividade, espaço para os nomes
dos integrantes do grupo e para a execução da atividade.

44
3.1. COMO ORGANIZAR UMA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA POR MEIO
DA ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES

- A aplicação em aula pode ser avaliada ao término de cada


estação com os alunos chamando o professor para conferência das
atividades realizadas. Pode ser disponibilizado um vídeo para que
os acadêmicos verifiquem se demarcaram as estruturas
corretamente, de modo a não depender do professor para a
correção.

- Pode ser solicitado aos alunos que capturem as imagens das


atividades concluídas para compor um portfólio da aula.

45
3.2. PONTOS IMPORTANTES

3.3. ORGANIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES

46
3.4. ESTAÇÃO 1
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital

47
3.4. ESTAÇÃO 1
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital
1
Vamos identificar as estruturas
a) Em grupo, identifiquem nos ossos os acidentes
ósseos encontrados nas cartas da estação. Em caso de
dúvidas consulte o material ou chame a professora.
b) Ao terminar passem ao item 2.

2
Vamos integrar e interagir
a) Este é um jogo de associação entre nomenclatura de
acidentes ósseos do crânio com sua localização nas peças
anatômicas.
b) Disponham as cartas com a descrição voltadas para a
bancada.
c) Divida o grupo em duas equipes. Um integrante da
primeira equipe retira uma carta e lê o nome do acidente
anatômico para a outra equipe, a qual deve identificar sua
localização na peça anatômica.
d) A equipe que leu confere se a identificação foi feita
corretamente de acordo com o demonstrado na carta. Se a
resposta estiver correta, a equipe ganha um ponto, se
estiver errada o ponto vai para a equipe que leu a carta.
Após gerar a pontuação, a equipe continua a ler a
informação adicional sobre a estrutura anatômica.
e) Ganha o jogo quem terminar com mais associações
corretas.

48
3.4. ESTAÇÃO 1
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital

49
3.4. ESTAÇÃO 1
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital

3
Vamos Aplicar o conhecimento:
a) Leiam o caso clínico e observem as estruturas ósseas
estudadas associadas com este caso clínico.

Caso clínico
Um homem, 58 anos, vítima de acidente automobilístico,
sem uso de cinto de segurança, sofreu um impacto de
volante em sua camionete contra a região frontal. Deu
entrada em serviço de emergência apresentando
equimose em região periorbital esquerda e afundamento
da fronte (Figura 1). Ao exame físico foram identificadas
áreas de crepitação e região frontal e rebordo orbital
superior. Realizou TC – tomografia computorizada que
revelou imagens sugestivas de fratura em rebordo orbital
esquerdo e osso frontal (parede anterior do seio frontal
(sem comprometimento da parede posterior do mesmo)
(Figura 2). Encaminhado à cirurgia bucomaxilofacial,
com acesso ao terço superior da face por incisão
bicoronal, para redução e fixação dos fragmentos ósseos
com miniplacas de titâneo (Figura 3). O paciente
apresentou recuperação adequada (Figura 4).

(PEZZI; CORREIA; PRINZ; PESSANHA NETO, 2017, p. 13)

50
3.4. ESTAÇÃO 1
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital

51
3.5. ESTAÇÃO 2
Jogo de Cartas – Oral e Bucal

52
3.5. ESTAÇÃO 2
Jogo de Cartas – Oral e Bucal
1
Vamos identificar as estruturas
a) Em grupo, identifiquem nos ossos os acidentes ósseos
encontrados nas cartas da estação. Em caso de dúvidas
consulte o material ou chame a professora.
b) Ao terminar, passem ao item 2.

2
Vamos integrar e interagir
a) Este é um jogo de associação entre nomenclatura de
acidentes ósseos do crânio, com a identificação de sua
localização nas peças anatômicas.
b) Disponha as cartas com a descrição voltadas para a
bancada.
c) Divida o grupo em duas equipes. Um integrante da
primeira equipe retira uma carta e lê o nome do acidente
anatômico para a outra equipe, a qual deve identificar sua
localização na peça anatômica. A equipe que leu confere se
a identificação foi feita corretamente de acordo com o
demonstrado na carta. Se a resposta estiver correta, a
equipe ganha um ponto, se estiver errada o ponto vai para
a equipe que leu a carta. Após gerar a pontuação, a equipe
continua a ler a informação adicional sobre a estrutura
anatômica.
d) Ganha o jogo quem terminar com mais associações
corretas.

53
3.5. ESTAÇÃO 2
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital

54
3.5. ESTAÇÃO 2
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital

3
Vamos Aplicar o conhecimento
a) Leiam o caso clínico e observem as estruturas ósseas
estudadas associadas com este caso clínico.

Caso clínico
Um homem, 37 anos, vítima de acidente automobilístico
com colisão frontal em poste, recebeu violento impacto em
terço médio da face devido a choque contra volante , sem
uso de cinto de segurança. Ao exame físico apresentava
hematoma periorbitário bilateral (sinal de guaxinim)
(Figura 1) rinorragia, profunda, desoclusão dentária.
Além da fratura da face, observou-se também fratura de
mandíbula parassinfisária direita e deslocamento da
articulação temporomandibular. O paciente foi submetido
à cirurgia para redução e fixação das fraturas. (Figura2).

(PEZZI; CORREIA; PRINZ; PESSANHA NETO, 2017, p. 8-9)

55
3.5. ESTAÇÃO 2
Jogo de Cartas – Região Frontal e Orbital

56
3.6. ESTAÇÃO 3
Anatomia Palpatória

57
3.6. ESTAÇÃO 3
Anatomia Palpatória
1
Vamos identificar as estruturas

a) Em grupo, com base no material disponibilizado


antes da aula, identifiquem nos ossos os acidentes
ósseos listados abaixo nas peças contidas na bancada.
Em caso de dúvidas consulte o material ou chame o
professor.

1. Cabeça da mandíbula
2. Corpo do hióide
3. Processo condilar da mandíbula
4. Processo espinhoso das vértebras cervicais
5. Processo frontal da maxila
6. Processo frontal do osso zigomático
7. Protuberância da mandíbula
8. Ramo da mandíbula
9. Túber frontal
10. Túber parietal
11. Tubérculo da mandíbula
12. Processo mastóide
13. Protuberância occipital externa

b) Ao terminar, passem ao item 2.

58
3.6. ESTAÇÃO 3
Anatomia Palpatória

2
Vamos integrar e interagir

a) Esta estação apresenta uma lista de acidentes ósseos


palpáveis presentes na cabeça e no pescoço. Escolha
uma pessoa do grupo para ser o modelo que deverá se
manter na posição anatômica.
b) Os outros integrantes, utilizando a anatomia
palpatória, devem identificar a localização dos
acidentes anatômicos da lista acima no aluno que está
de modelo, ou cada um identifica em si.
c) Com o auxílio de tintas e pincel ou fita adesiva
demarque estes acidentes anatômicos no integrante do
grupo assim. Em caso de dúvidas consulte o material ou
chame a professora.
c) Ao realizar a demarcação das estruturas, capturem a
imagem para a confecção do portfólio das atividades da
aula

3
Vamos Aplicar o conhecimento:
a) Estas estruturas anatômicas listadas servem como
ponto de referência para procedimentos e avaliação
externa do paciente, para a localização de junturas,
trajeto de nervos e vasos sanguíneos e a inserção de
músculos.

59
3.7. ESTAÇÃO 4
Mapa conceitual

60
3.7. ESTAÇÃO 4
Mapa conceitual

1
Vamos identificar as estruturas

a) Em grupo, identifiquem nos ossos os acidentes


ósseos listados abaixo. Em caso de dúvidas consulte o
material ou chame a professora.

1. Arco zigomático
2. Fossa digástrica
3. Fossa pterigóidea
4. Fossa temporal, Linha temporal
5. Fóvea pterigóidea
6. Incisura mastóidea
7. Lâmina lateral do processo pterigóide
8. Linha milo-hióidea
9. Osso hióide
10. Processo coronóide e Linha oblíqua
11. Processo estilóide
12. Tuberosidade massetérica
13. Tuberosidade pterigóidea

b) Ao terminar, passem ao item 2.

61
3.7. ESTAÇÃO 4
Mapa conceitual

2
Vamos integrar e interagir

a) Esta estação apresenta uma lista de músculos que


movimentam a mandíbula, como os da mastigação e os
supra-hióideos.
b) Observem a imagem que demonstra o nome e a
localização dos músculos contidos na lista.
c) Busquem identificar dentre as estruturas ósseas acima
relacionadas, seus locais de fixação óssea das duas
extremidades de cada músculo, observando a localização
das estruturas ósseas nas peças anatômicas anteriormente
demarcadas
c) Após identificarem as estruturas ósseas relacionadas
com o local de fixação do músculo, identifiquem estas
estruturas nas imagens para compor um mapa conceitual;
d) Em caso de dúvidas consulte o material ou chame a
professora.

62
3.7. ESTAÇÃO 4
Mapa conceitual
2

NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008

63
3.7. ESTAÇÃO 4
Mapa conceitual

3
Vamos Aplicar o conhecimento:
a) Leiam o caso clínico e observem as estruturas ósseas
estudadas associadas com este caso clínico.
Caso clínico
Um homem de 25 anos deu entrada no serviço de
emergência após acidente automobilístico. Ao exame,
apresentava-se lúcido, com edema em região mandibular
direita, a qual piorava a palpação. A radiografia
evidenciou fratura sem desvio do ramo da mandíbula
direita (Figura). A fratura local levou à incapacidade de
mexer a boca, afetando a função muscular da mastigação.
Foi encaminhado para avaliação tratamento pela
cirurgia bucomaxilar. (PEZZI; CORREIA; PRINZ;
PESSANHA NETO, 2017, p. 103).
Os músculos da mastigação e os supra-hióideos estão
associados a movimentação da mandíbula e osso hióideo
durante a mastigação e fala. Estes músculos apresentam
locais de fixação em peças ósseas, e o conhecimento destes
facilita o entendimento do acometimento das estruturas
associadas.

Quais músculos devem ter


sido afetados neste caso
clínico?

64
3.8. ESTAÇÃO 5
Modelagem

65
3.8. ESTAÇÃO 5
Modelagem
1
Vamos identificar as estruturas
a) Em grupo, identifiquem nos ossos as aberturas listadas
abaixo. Em caso de dúvidas consulte o material ou chame
a professora.
1. Canal carótico
2. Canal do nervo hipoglosso
3. Canal ótico
4. Cóano
5. Fissura orbital inferior
6. Fissura orbital superior
7. Forame da mandíbula
8. Forame espinhoso
9. Forame estilomastoídeo
10. Forame infra-orbital
11. Forame jugular
12. Forame lacerado
13. Forame oval
14. Forame palatino maior
15. Forame palatino menor
16. Forame mentual
17. Forame redondo
18. Forame zigomáticofacial
19. Forames da lâmina cribiforme
20. Sulco milo-hióideo

b) Ao terminar, passem ao item 2.

66
3.8. ESTAÇÃO 5
Modelagem
2
Vamos integrar e interagir

a) Nesta estação consta uma atividade associada a palavra


cruzada referente as aberturas do crânio citadas
anteriormente com o seu conteúdo que foi solicitado para
realizarem na Sala de Aula Invertida, pelo link :
https://crosswordlabs.com/embed/orificios-do-cranio-e-
seu-conteudo

b) Para melhor visualização do conteúdo de cada orifício,,


preencham com a massa de modelar amarela para
representar nervo, vermelha para representar artérias e
azul para representar veias e outra cor para demais
estrutura.

3
Vamos Aplicar o conhecimento:

Os orifícios do crânio como visto, servem de local de


passagens para vasos e nervos, servindo do acesso para
adimistração de anestésicos, assim como para
localização de comprometimento de estruturas
associadas a traumas cervicais e crânio cefálicos.
Percebam que cada orifício serve de local de passagem da
parte externa do crânio para a parte interna deste.

67
3.9. ESTAÇÃO 6
Mural do Gênero

68
3.9. ESTAÇÃO 6
Mural do Gênero
1
Vamos identificar as estruturas

a) Em grupo, identifiquem nos ossos os acidentes ósseos


listados abaixo. Em caso de dúvidas consulte o material
ou chame a professora.

1. Processo mastóide
2. Linha nucal superior
3. Linha nucal inferior
4. Protuberância occipital externa
5. Crista zigomáticoalveolar
6. Ângulo da mandíbula
7. Margem supra-orbital
8. Arco superciliar
9. Ramo da mandíbula
10. Côndilo occipital
11. Crista occipital externa

b) Após realizar a demarcação das estruturas nas peças


anatômicas, chamem o professor para conferência ou
assistam o vídeo a seguir.

c) Ao terminar, passem ao item 2.

69
3.9. ESTAÇÃO 6
Mural do Gênero

Vamos integrar e interagir 2

A partir da leitura do texto (MADEIRA, Mmiguel Carlos;


RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: bases
anatomofuncionais para a prática odontológica. 8. ed. São
Paulo: Savier, 2012, p. 59 - 60), observe os acidentes
anatômicos listados e busque a característica destes
produzindo assim mural com características de cada
gênero, feminino e masculino.

70
3.9. ESTAÇÃO 6
Mural do Gênero

3
Vamos Aplicar o conhecimento:

a) Os ossos apresentam diferenças morfológicas em


alguns acidentes anatômicos ósseos, devido a influência
de hormônios sexuais. Estas características ósseas
podem ser utilizadas para identificar crânios
pertencentes ao gênero feminino e masculino em caso
de perícia forense. Assim como, para cirurgias de
harmonização facial em casos de mudança de gênero.

b) A partir da identificação das estruturas anatômicas


nas peças anatômicas e no mural criado, busquem
mensurar se os crânios na bancada são do gênero
feminino ou masculino. Em caso de dúvidas consulte o
material ou chame a professora

71
3.10. ESTAÇÃO 7
Mural da perda dentária

72
3.10. ESTAÇÃO 7
Mural da perda dentária

1
Vamos identificar as estruturas

a) Em grupo, identifiquem nos ossos os acidentes


ósseos listados abaixo. Em caso de dúvidas consulte o
material ou chame a professora.
1. Seio maxilar
2. Espinha nasal anterior
3. Crista zigomáticoalveolar
4. Túber da maxila
5. Hâmulo pterigóideo
6. Lâmina horizontal do palatino
7. Processo palatino da maxila
8. Forames incisivos
9. Corpo da mandíbula
10. Forame mentual
11. Forame mentual
12. Espinha geniana
13. Linha milo-hióidea
14. Parte alveolar da mandíbula
15. Processo alveolar da maxila

b) Ao terminar, passem ao item 2.

73
3.10. ESTAÇÃO 7

2
Vamos integrar e interagir

A partir da leitura do texto (MADEIRA, Mmiguel Carlos;


RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: bases
anatomofuncionais para a prática odontológica. 8. ed. São
Paulo: Savier, 2012, p.50 -53), observe os acidentes
anatômicos listados e busque as alterações anatômicas
causadas pela perda dentária nos acidentes anatômicos
citados anteriormente, confeccionando um mural com as
alterações sofridas na maxila e na mandíbula. Em caso de
dúvidas consulte o material ou chame a professora.

74
3.10. ESTAÇÃO 7
Mural da perda dentária

3
Vamos Aplicar o conhecimento:

Os ossos apresentam alterações morfológicas após a


perda dentária. Estas alterações se intensificam a medida
que mais dentes são perdidos. Quando ocorre a
necessidade de confecção de próteses dentárias, acidentes
anatômicos específicos devem ser observados e
mensurados para verificar a localização destes e suas
relações, a fim de confeccionar uma prótese que
apresente um bom encaixe, sem comprometer a anatomia
e ocorrer uma boa adaptação por parte do paciente.

75
3.11. ESTAÇÃO 8
interpretação de exame de imagem

76
3.11. ESTAÇÃO 8
interpretação de exame de imagem

Orientação ao professor

Selecione peças anatômicas e demarque com alfinete


numerado as estruturas listadas a baixo para compor a
estação.

1. artéria meníngea média,


2. processo clinóide anterior
3. clivo
4. crista occipital interna
5. dorso da sela
6. fossa hipofisária
7. forame jugular
8. forame magno
9. processo clinóide posterior
10. protuberância occipital interna
11. sulco do seio sagital superior
12. sulco do seio sigmóide
13. sulco do seio transverso
14. tubérculo da sela

77
3.11. ESTAÇÃO 8
interpretação de exame de imagem

1
Vamos identificar as estruturas

a) Em grupo, identifiquem os acidentes ósseos


demarcados nas pças anatômicas. Em caso de dúvidas
consulte o material ou chame a professora.

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.

b) Ao terminar, passem ao item 2.

79
3.11. ESTAÇÃO 8
interpretação de exame de imagem
2
Vamos Aplicar o conhecimento:
a) Leiam o caso clínico e observem as estruturas ósseas
estudadas associadas com este caso clínico. Na primeira
imagem, ocorre a demarcação em pontilhado da região
lateral do crânio.
Caso clínico
Homem de 24 anos, após queda de moto sem capacete,
sofreu traumatismo em região lateral da cabeça. Chegou
inconsciente ao serviço de emergência, onde foi realizada
tomografia computadorizada (TC) de crânio. O exame
evidenciou hematoma epidural com efeito de massa e
fratura craniana (Figura 1). Encaminhado para cirurgia
de emergência, foi realizada craniotomia, cauterização de
vaso arterial local (Figura 2) e drenagem de hematoma
(Figura 3). (PEZZI; CORREIA; PRINZ; PESSANHA NETO,
2017, p. 6).

80
3.11. ESTAÇÃO 8
interpretação de exame de imagem

3
Vamos integrar e interagir

Leiam o texto a seguir completando os espaços com as


estruturas anatômicas identificadas Em caso de dúvidas
consulte o material ou chame a professora.

Hematomas cranianos podem levar ao comprometimento


da artéria meníngea média que percorre um sulco de
mesmo nome denominado de ______ (1). O encéfalo, parte
do sistema nervoso central é protegido pela dura-máter,
uma das meninges encefálicas, que protege o encéfalo. A
dura-máter se adere a estruturas internas do crânio
como a ________(10) e a __________(4). A dura-máter
apresenta dilatações internas para drenagem do sangue
denominados de seios da dura-máter, estes associados a
depressões no crânio denominados de __________(11) na
parte superior interno do crânio, o ____________(13) que
se continua com o ________(12), que termina no
__________(7) . A dura-máter protege a glândula hipófise
localizada na _________(6) quando se fixa no
_________(2), no ___________ (14) e no ____(9), este
localizado nas laterais do ________(5). A dura-máter
continua-se a partir do ________(3) até o ________(8) de
onde se continua com a dura-máter espinal.

81
3.12. ESTAÇÃO 9
Análise de Exame de Imagem

81
3.12. ESTAÇÃO 9
Análise de Exame de Imagem

1 Vamos identificar as estruturas

Em grupo, identifiquem nos ossos os acidentes ósseos


listados abaixo. Em caso de dúvidas consulte o
material ou chame a professora.

1. Dente do áxis
2. Corpo vertebral
3. Face articular superior
4. Massa lateral do atlas
5. Face articular superior do atlas
6. Face articular inferior do atlas
7. Processo transverso
8. Processo espinhoso
9. Arco anterior do atlas
10. Arco posterior do atlas
11. Forame vertebral

b) Ao terminar, passem ao item 2.

82
3.12. ESTAÇÃO 9
Análise de Exame de Imagem
2
Vamos integrar e interagir

Esta estação apresenta uma lista de acidentes anatômicos


das vértebras cervicais listadas acima que são observáveis
no exame de imagem abaixo. Observem a imagem de RX
da região do pescoço e base do crânio e busquem
identificar as estruturas ósseas listadas. Em caso de
dúvidas consulte o material ou chame a professora.

83
3.12. ESTAÇÃO 9
Análise de Exame de Imagem

3
Vamos Aplicar o conhecimento:
a) Leiam o caso clínico e observem as estruturas ósseas
estudadas associadas com este caso clínico.

Caso clínico

Homem, 64 anos, refere queda da própria altura com


trauma na região da nuca há 2 meses. Na época procurou
serviço de emergência, devido a dor quando da
mobilização do pescoço. Ao exame físico, foi identificada
limitação do movimento de rotação por dor, não rendo
apresentado alterações neurológicas. Foi realizada
Tomografia Computadorizada (TC), a qual confirmou
fraturas do dente do áxis e da face articular de C3 direita
(Figura 1) tendo sido tratado de forma conservadora com
colar cervical. Após 3 meses do tratamento conservador,
permaneceu assintomático e retornou ao consultório
ortopédico, tendo observado, em nova TC, a consolidação
óssea da fratura. O paciente foi então liberado para o
trabalho. (PEZZI; CORREIA; PRINZ; PESSANHA NETO,
2017, p. 55). Identifique na imagem anterior o local da
fratura do dente do áxis.

84
4. CONSIDERAÇÕES

O estudo dos termos anatômicos, quando feito apenas


acompanhado de uma lista de termos e identificação nas
peças, produz um aprendizado mecanizado, sem
significação. Para os conteúdos práticos terem significado,
precisam ser associados aos pressupostos teóricos. Procure
confeccionar estações que associem os conhecimentos
teóricos e práticos, utilizando diferentes estratégias de
ensino, com o auxílio de livros ou outros materiais didáticos
que indique as estruturas com sua função, localização,
constituição e relações.
Para melhor aprendizado, recomenda-se ao acadêmico
realizar esquemas, desenhos e anotações que facilitem a sua
compreensão e, sempre que possível procure identificar as
estruturas em si mesmo.
Este manual prático objetivou servir de guia para orientar
e facilitar o ensino aos professores iniciantes ou aos que
desejam inovar em suas aulas práticas de Anatomia
Humana.
Este produto educacional pode ser adaptado conforme a
necessidade específica do seu curso e recursos disponíveis.

Boa aula...

Os autores.

85
5. REFERÊNCIAS

BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI,


Fernando de Mello. Ensino Híbrido: personalização e
tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de Aula


invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio
de Janeiro: Lct, 2019.

MADEIRA, Miguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz.


Anatomia da Face: bases anatomofuncionais para a
prática odontológica. 8. ed. São Paulo: Savier, 2012.

NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2008

PEZZI, Lúcia Helena Antunes; CORREIA, João Antônio


Pereira; PRINZ, Rafael Augusto Dantas; PESSANHA
NETO,Silvio. Anatomia clínica baseada em problemas. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2017.

SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, Friedrich; WASCHKE,


Jens. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.

86
Conheça
www.furb.br

Conheça
https://www.furb.br/web/1714/cursos/p
rograma-pos-graduacao/ensino-de-
ciencias-naturais-e-
matematica/apresentacao

Conheça
https://www.3bscientific.com.br/

Conheça
https://www.anatomic.com.br/

87

Você também pode gostar