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Índice Página

1. Introdução _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2
2. Objectivos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3
2.1. Objectivos gerais _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3
2.2. Objectivos específicos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _3
3. Resumo teórico _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _4
3.1. Densidade de corpos sólidos regulares _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4
3.2. Densidade de corpos sólidos irregulars _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _5
3.2.1. Princípio de Arquimedes _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5
4. Realização das experiências _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6
4.1. Densidade dos Corpos Regulares (Paralelepípedo Rectangular e Cilindro de Borracha) _ _ _ _ 6
4.1.1. Material necessário _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _6
4.1.2. Procedimentos para cálculo da densidade do Paralelepípedo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _6
4.1.3. Cálculos das grandezas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _6
4.1.4. Procedimentos para cálculo da densidade do Cilindro de borracha _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _7
4.1.5. Cálculos das grandezas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7
4.1.6. Cálculos de Erros absolutos do diâmetro e da altura do cilindro _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7
4.2. Densidade dos corpos Irregulares ( Pedra) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _8
4.2.1. Material necessário _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8
4.2.2. Procedimentos para cálculo da densidade da pedra _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8
4.2.3. Cálculos das grandezas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8
5. Resultados das Experiências _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9
6. Conclusões _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9
7. Bibliografia _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10
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1. Introdução

O presente relatório versa sobre a densidade dos corpos sólidos regulares e irregulares.
O laboratório é um local destinado ao estudo experimental para qualquer ramo do saber. Tem como
propósito, servir de ambiente para testar e comprovar (ou não) a veracidade das teorias e leis.
Como se pode notar na definição supracitada, no laboratório desenvolvem – se várias actividades que
contribuem para o aprimoramento dos conhecimentos.
O presente trabalho, de forma geral, visa determinar experimentalmente a densidade dos corpos regulares
e irregulares.
Especificamente, isso passará pelos seguintes pressupostos práticos:

 Medição de altura, comprimento e largura do corpo;


 Medição da altura e do comprimento, da massa de um corpo, volume do fluído deslocado através de
uma proveta graduada.

Durante a extracção de medidas há sempre erros, podendo ser influenciados pelo ambiente, organização
da experiência, instrumentos de medição, observadores que realizam a medição, etc.
Sendo assim, estão apresentados neste relatório os respectivos cálculos de erros, bem como justificados
desvios.
Teremos que, para a densidade dos corpos sólidos irregulars, recorder o Princípio de Arquimedes, para a
sua aplicação em cálculo do volume desse dado corpo.
No fim da experiência, fez – se a verificação dos resultados apresentados em tabelas e confrontados com
teorias e leis patentes no suporte teórico.
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2. Objectivos

2.1. Objectivos Gerais


 Estudar experimentalmente a densidade dos corpos regulares e irregulars;
 Saber calcular o volume dos corpos sólidos irregulars, aplicando o Princípio de Arquimedes;

2.2. Objectivos Específicos


 Determinar o volume dos corpos sólidos irregulars com recurso ao Princípio de Arquimedes;
 Comparar a densidade do corpo irregular quando este é colocado num líquido contido em
provetas de graduações diferentes.
 Descobrir qual das provetas é melhor na medição do volume do líquido deslocado, com base nos
resultados das medições.
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3. Resumo Teórico

3.1. Densidade de corpos sólidos regulares


 Volume de um corpo: é o espaço ocupado por um corpo ou capacidade que ele tem de comportar
alguma substância.

Relação entre as medidas de volume e a capacidade de um sólido

1m3 = 1000 l; 1dm3 = 1 l; 1cm3 = 1ml; l →litros

 Massa de uma substância: é a quantidade da matéria de um corpo que determina a sua inércia e
também o seu peso.

Em Física, quando falamos da densidade de uma substância referimo – nos a sua densidade de massa, a
relação entre a sua massa e o seu volume. É por isso que a densidade é também chamasa de massa
específica.
 Massa específica ou densidade de uma substância ( ρ ) é a razão entre a quantidade de massa (m) e
o volume (V) ocupado por essa substância; isto é:

Massa m
Densidade =
Volume
⇒ ρ= V

No sistema internaci ρ onal de unidades (SI), a unidade da densidade é kg/m3.

[m] Quilograma(kg)
[ρ] = = ⇒ [ ρ ] = kg/m3
[V ] metro−cúbico(m¿¿ 3) ¿

Por vezes, utiliza – se uma outra unidade de densidade, o grama por centímetros cúbicos
( g/c m3), que é uma unidade no sistema C.G.S. (Centímetro, Grama, Segundo). A sua relação com a
unidade do SI é:

kg 1000 g g
1 3
= 3
=¿ 1 3 ⇒ 1 g/c m = 1000 kg /m .
3 3
m 1000000 cm 1000 cm
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3.2. Densidade dos corpos sólidos irregulares

3.2.1. Princípio de Arquímedes: um corpo submerso, totalmente ou parcialmente, num fluído em repouso,
recebe por parte deste uma força vertical ascendente (para cima) igual ao peso do líquido deslocado
por este corpo. Esta força é chamada Força de impulsão (Fi) ou Empuxo (E). No sistema
internacional o empuxo é medido em Newton (N).

Fi = E = ml . g=ρl .V . g [N]

A ρl é a densidade do fluído, V é o volume do corpo imerso e g é a aceleração de gravidade.


Convém enfatizar que a densidade ρl aqui referida é a densidade do líquido, não do corpo imerso,
enquanto V é o volume do líquido deslocado, medido pelo volume do corpo imerso.
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4. Realização das Experiências

4.1. Densidade dos Corpos Regulares (Paralelepípedo Rectangular e Cilindro de Borracha)

4.1.1. Material Necessário


 Paquímetro;
 Balança electrónica;
 Régua graduada;
 Provetas graduadas;
 Corpos regulares (Paralelepípedo rectangular e cilindro de borracha).

4.1.2. Procedimentos para cálculo da densidade do Paralelepípedo


1. Usando a régua graduada, em milímetros, mede – se as dimensões da base (comprimento e largura)
do paralelepípedo rectangular e a sua altura. Anota – se os valores da medição na primeira linha da
tabela 1.
2. Em seguida, faz – se as mesmas medições, mas utilizando a régua graduada em centímetros. Anota –
se os valores da medição na segunda linha da tabela 1.
3. Mede – se a massa do corpo usando a balança electrónica e regista – se na tabela.
4. Calcula – se o volume do corpo e a densidade do paralelepípedo em g/¿cm3 para as medições feitas
em cm e mm e anotar na tabela.

Tabela 1. Densidade do Corpo Regular (Paralelepípedo Rectangular)


Comprimento Altura Largura Volume Massa Densidade
(cm) (cm) (cm) (cm3) ( g) ( g/¿cm3)
51 mm 30 mm 39 mm 59670 mm3 0,026 m g 4,357m g/mm3
5,1 cm 3 cm 3,9 cm 59,67 cm3 26 g 0,436 g/¿cm3

4.1.3. Cálculo das Grandezas


V = Ab xh ⇒ Ab = c .l
a) V = c .l . h ⇒ V = 5,1x3,9x3 cm3 = 59,67 cm3
m 26 g
ρ= ⇒ ρ=¿ 3 ⇒ ρ=¿ 0,436 g/¿ cm
3
V 59,67 cm

b) V = c .l . h ⇒ V = 51x39x30 cm3 = 59670 mm3


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m 0,026 mg
ρ= ⇒ ρ=¿ 3 ⇒ ρ=¿ 4,357 g/¿ cm
3
V 59670 mm

4.1.4. Procedimentos para cálculo da densidade do Cilindro de borracha


1. Usando um paquímetro, mede – se cinco (5) vezes o diâmetro do cilindro e registamos na tabela 2.
Possíveis alterações podem acontecer devido à facilidade de deformação do material.
2. Mede – se a massa do corpo na balança electónica e anota – se na tabela 2.
3. Calcula – se o volume e a densidade do cilindro e anotar os resultados na tabela.

Tabela 2. Densidade do Corpo Regular (Cilindro de Borracha)


Nº Diâmetro ∆d (∆d )2 Altura ∆h (∆h )2 m
(cm) (cm) ( g)
1 3,3 0,04 0,0016 3,3 0,04 0,0016
2 3,2 0,06 0,0036 3,4 0,06 0,0036
3 3,3 0,04 0,0016 3,35 0,01 0,0001
44 g
4 3,2 0,06 0,0036 3,3 0,04 0,0016
5 3,3 0,04 0,0016 3,35 0,01 0,0001
∑ 16,3 0,24 0,0120 16,70 0,16 0,0070
Média 3,26 _____ _____ 3,34 _____ _____

4.1.5. Cálculo das Grandezas


d 1 +d 2 +d 3 +d 4 + d 5 3,3+3,2+3,3+3,2+3,3 16,3
d= ⇒ d= ¿ = 3,26 cm
5 5 5
h1+ h2 +h3 +h 4 +h5 3,3+ 3,4+3,35+3,3+3,35 16,70
h= ⇒ h= ¿ = 3,35 cm
5 5 5

4.1.6. Cálculo de Erros absolutos do diâmetro e da altura do cilindro


∆d i = │d i−d │ ; ∆h i = │hi −h│
∆d 1 = │d 1−d │⇒ ∆d 1 = │3 , 3−3 , 26 │= │0,04 │= 0,04
∆d 2 = │d 2−d │⇒ ∆d 2 = │3 , 2−3 , 26│= │−¿0,06 │= 0,06
∆d 3 = │d 3−d │⇒ ∆d 3 = │3 , 3−3 , 26 │= │0,04 │= 0,04
∆d 4 = │d 4 −d │⇒ ∆d 4 = │3 , 2−3 , 26│= │−¿ 0,06 │= 0,06
∆d 5 = │d 5−d │⇒ ∆d 5 = │3 , 3−3 , 26 │= │0,04 │= 0,04
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∆h 1 = │h1 −h│⇒ ∆h 1 = │3 , 3−3 , 34 │= │0,04 │= 0,04


∆h 2 = │h2 −h│⇒ ∆h 2 = │3 , 4−3 , 34 │= │ 0,06 │= 0,06
∆h 3 = │h3 −h│⇒ ∆h 3 = │3 , 35−3 , 34 │= │0,01 │= 0,01
∆h 4 = │h 4−h │⇒ ∆h 4 = │3 , 3−3 , 34 │= │0,04 │= 0,04
∆h 5 = │h5 −h│⇒ ∆h 5 = │3 , 35−3 , 34 │= │0,01 │= 0,01
4.2. Densidade dos Corpos Irregulares ( Pedra)

4.2.1. Material Necessário


 Corpo irregular (pedra);
Provetas graduadas;
 Balança electónica.

4.2.2. Procedimentos para cálculo da densidade da pedra

1. Usando uma balança electónica mede – se a massa da pedra e anota – se na tabela 3;


2. Usando duas provetas de graduações diferentes mede – se o volume do líquido deslocado pela
pedra com o auxílio do Princípio de Arquimedes;
3. Anota – se os valores medidos na tabela 3;
4. Calcula – se a densidade da pedra.

Tabela 3. Densidade do Corpo Irregular (Pedra)


Volume inicial Vi Volume final Vf Volume do corpo Vc Massa Densidade
(ml) (ml) (ml) ( g) ( g/¿cm3)
250 ml 350 ml 55 ml 100 g 1,89 g/cm3

4.2.3. Cálculo das Grandezas


a) Vc = Vf – Vi ⇒ Vc = (305 – 250) ml ⇒ Vc = 55 ml = 55 cm3

m 100 g
b) ρ= ⇒ ρ=¿ ⇒ ρ=¿ 1,89 g/¿cm3
V 55 cm3
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5. Resultados da Experiência
Nos corpos regulares, como é o caso do paralelepípedo rectangular, após medir – se o comprimento,
a largura e a altura, calcula – se o volume. Feito isso calculou – se a densidade, dado pelo quociente entre
a massa do corpo e volume do corpo.
Quanto ao corpo irregular (pedra) usa – se a mesma expressão para o cálculo da densidade do corpo
m
( ρ= ), mas o volume da pedra é o volume do líquido deslocado pela pedra, quando introduzida na
V
proveta (Vc = Vf – Vi).
Foram usadas duas provetas na determinação do volume e ambos os valores colhidos foram usados
na determinação da densidade. As provetas têm graduações diferentes, sendo que a proveta maior tem
maior escala de graduação em relação à proveta menor.
Os valores colhidos têm uma diferença; isto deve – se à dificuldades de leitura e também a escala
menor tem menor margem de erro do que a maior. Portanto, o volume deslocado deveria ser o mesmo,
visto que trata – se do mesmo corpo introduzido nas duas provetas. Portanto, tivemos valore mais
orecisos e próximos da realidade quando usamos a proveta de menor graduação, pois esta facilita – nos
na leitura com mais precisão.

6. Conclusões
Terminado o presente trabalho estão aqui as conclusões que em conformidade com os dados extraídos
na sala do laboratório serão analisadas olhando para as leis preescritas.

 Quanto ao volume do corpo irregular, este depende do seu comprimento, sua altura e largura.
 Para a determinação da densidade dos corpos irregulars, é preciso conhecer a massa desses
corpos e os respectivos volumes.
 Para encontrar o volume desses corpos, usa – se o Princípio de Arquimedes, no qual o corpo é
mergulhado num líquido de volume conhecido, e, a quantidade do líquido que o corpo
deslocar corresponde ao volume o corpo. Após encontrar o volume, segue – se a formula (
m
ρ= ).
V
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 Na medição do volume aconselha – se o uso de uma proveta que tenha facilidades de leitura,
ou seja, uma proveta que tenha menor graduação possível. Ao contrário torna – se difícil ler
comprecisão o valor do líquido deslocado, o que proporciona uma densidade também menos
precisa. A prova disto, pode – se verificar na última tabela (Tabela 3).
 Enfim, para o mesmo corpo, a densidade deve ser a mesma independentemente do
instrumento usado para a medição do volume e da massa.

7. Bibliografia

 GASPAR, Alberto; Física, São Paulo, Editora afiliada, 2001, Pg 169 – 170.

 AA.VV. Enciclopédia de conhecimento – Ciência e Tecnologia – A Física. Resomia editors, Vol 7.

 DAVA, Veloso. Módulo de laboratório. 1ª Ed.

 NIKOULINE, Youri. Descobrindo o Mundo da Física. Inde, 1988.

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