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Relatórios de
Laboratório de Engenharia Química I
Sumário Geral
Sumário
Lista de Figuras 5
Lista de Tabelas 6
Lista de Símbolos 7
Resumo 8
1. Introdução 9
2. Objetivos 12
2.1 Objetivo Geral 12
2.2 Objetivos Específicos 12
3. Memorial de Cálculo 13
4. Resultados e Discussão 17
5. Conclusão 21
REFERÊNCIAS 22
APÊNDICES 23
5
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Lista de Símbolos
Resumo
O tamanho das partículas sólidas afeta diretamente a qualidade de vários produtos e o
desempenho de muitos processos de produção e também é de grande importância para
diversas operações unitárias. Uma partícula sólida pode ser caracterizada de acordo com
várias propriedades, como tamanho, formato e massa específica. Com isto, propõe-se a
determinação o diâmetro de partícula, diâmetro de Stokes da partícula, massa específica
real, massa específica aparente, esfericidade, e a porosidade, para as partículas de arroz,
trigo, pipoca, soja, polipropileno e vidro. Referente ao diâmetro de partícula do arroz, trigo,
pipoca, soja, propileno e vidro, os resultados foram, respectivamente: 2,63mm; 3,39mm;
5,36mm; 6,38mm; 4mm e 3mm. Para a massa específica real para arroz encontrou-se
1531,16 kg/m³, para a soja 1220,36 Kg/m³, para pipoca 1345,92 Kg/m³, para as esferas de
vidro 2,60 Kg/m³ e para o propileno foi de 0,16 Kg/m³. Os valores encontrados para a
massa específica de bulk para as partículas de arroz, soja e pipoca foram respectivamente:
768,6, 628,7 e 810,3 Kg/m³. Determinou-se também a porosidade de cada partícula,
sendo o valor de 0,49 para o arroz, 0,418 para a pipoca e 0,48 para os grãos de soja . Por
último, encontrou-se a esfericidade e obteve-se respectivamente para as partículas de
arroz, trigo, pipoca, soja, vidro e polipropileno valores de: 0,779; 0,893; 0,924 ;0,99; 1 ; e
1.
1. Introdução
Mesoporos Entre 2 e 50 nm
O fator de forma é outro parâmetro que deve ser considerado, algumas partículas
possuem forma geométrica canônica como cilindro, esfera ou até mesmo o cubo. Para que
a determinação do tamanho das mesmas seja realizada, deve-se obter a medida do raio
ou diâmetro, altura e comprimento, conforme representa a Figura 1. Essas medidas são
convencionalmente obtidas com a utilização de um paquímetro (LIMA; LUZ, 2001).
Normalmente as partículas não se encontram em um formato regular e diante disso, a
esfericidade deve ser determinada para que desse modo, o formato da partícula possa ser
comparado a uma esfera. Os seus valores podem variar de 0 a 1, sendo que quanto mais
próximo de 1, mais esférica a partícula é (CREMASCO, 2012).
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
3. Memorial de Cálculo
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑚1 + 𝑚2 − 𝑚3 (1)
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = ρ𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
(2)
sendo 𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 o volume da amostra (m³); 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 a massa de solvente deslocada
𝑚1
ρ𝑃 = 𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
(3)
Massa Específica Real (ρ𝑃𝑅). Nesse segmento, ρ𝑃𝐴 foi adquirida pela Equação 4:
14
𝑚𝑃
ρ𝑃𝐴 = 𝑉𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
(4)
sendo ρ𝑃𝐴 a massa específica aparente (kg m-³); 𝑚𝑃 a massa da partícula (kg) e 𝑉𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 o
𝑚𝑃
ρ𝑃𝑅 = 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙
(5)
vazios (m³).
Após efetuar tais procedimentos, descobriu-se a porosidade em virtude da Equação
6:
ρ𝑃𝐴
ε𝑃 = 1 − ρ𝑃𝑅
(6)
𝑆𝑝 = 2π𝑏 + 2π
2
( )𝑠𝑖𝑛
𝑎.𝑏
𝑒
−1
(𝑒) (7)
2 2 1/2
(𝑎 −𝑏 )
sendo 𝑒 = 𝑎
[ - ]; a a dimensão da partícula no eixo x (mm); b o raio da partícula no
3 2
𝐷𝑒 = 8. 𝑎. 𝑏 (8)
2
π.𝐷𝑒 𝐴𝑒
Φ= 𝑆𝑝
= 𝑆𝑝
(9)
𝑍
𝑢𝑡∞ = 𝑡
(11)
( )
4 ρ ρ𝑆−ρ μ.𝑔
𝐶𝐷/𝑅𝑒 = 3 2 3 (12)
ρ𝑈
16
sendo ρ𝑆 a massa específica da partícula (kg m-³); ρ a massa específica do fluido (kg m-³);
𝑛/2 𝑛 1/𝑛
⎡
𝑅𝑒𝑃 = ⎢
⎢
⎣
( 24
𝐾1𝐶𝐷/𝑅𝑒 ) ( ) +
𝐾2
𝐶𝐷/𝑅𝑒
⎤
⎥
⎥
⎦
(13)
Φ
sendo n o valor equivalente a 1,33 [ - ], 𝐾1 = 0, 843( 0,065 ) [ - ] e
𝐾2 = 5, 31 − 4, 88 Φ [ - ].
Na sequência, o diâmetro de Stokes pôde ser finalmente calculado por intermédio
da equação de Reynolds (Equação 13):
ρ.𝐷𝑝. 𝑢𝑡∞
𝑅𝑒𝑃 = µ
(14)
4. Resultados e Discussão
aos demais, devido ao formato de elipse de sua geometria, que o aproxima menos de uma
esfera.
Por fim, o ensaio realizado comprovou o afirmado por CREMASCO (2014), de que
“a forma das partículas desempenha um papel essencial em vários aspectos envolvendo
sistemas particulados, influenciando, por exemplo, o valor da velocidade terminal, bem
como a superfície de contato das partículas".
21
5. Conclusão
REFERÊNCIAS
LIMA, Rosa Malena Fernandes; LUZ, José Aurélio Medeiros da. Análise granulométrica por
técnicas que se baseiam na sedimentação gravitacional: Lei de Stokes. Revista Escola
Minas, Ouro Preto, v. 54, n. 2, p. 155-159. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672001000200014>.
Acesso em: 12 jan. 2023.
APÊNDICE
APÊNDICE A: Dados para a calibração do picnômetro e picnometria.
Calibração do Picnômetro
m pic+solvente
Solvente m pic (g) (g) p solvente
água 44,9680 g 154,1699 0,9975 g/mL
água 44,9680 g 154,152 0,9975 g/mL
água 44,9680 g 154,142 0,9975 g/mL
Ensaio de Picnometria
m m
m pic
Amostra Solvente Np amostra m pic+solvente (g) amostra+so p solv (g/L)
(g)
(g) lv (g)
Arroz Acetona 44,968 150 2,7838 131,3655 132,723 784,5
Soja Acetona 44,968 30 5,3733 131,3062 133,2253 784,5
Pipoca Acetona 44,968 40 7,4231 131,5968 134,6932 784,5
Vidro Água 44,968 19 1,643 154,205 155,2188 0,9975
Polipropilen
Água 44,968 16 0,1997 155,2014 154,1661 0,9975
o
Trigo Acetona 44,968 50 1,7441 131,6124 132,3928 784,5
m
mpic+s-mpic ms-ma V (L) p real (kg/m³)
Amostra deslocada
Arroz 86,3975 84,9712 1,4263 0,001818100701 1531,158312
Soja 86,3382 82,884 3,4542 0,004403059273 1220,356045
Pipoca 86,6288 82,3021 4,3267 0,005515232632 1345,926907
Vidro 109,237 108,6078 0,6292 0,6307769424 2,604724253
Polipropileno 110,2334 108,9984 1,235 1,238095238 0,1612961538
Trigo 86,6444 85,6807 0,9637 0,001228425749 1419,784632
Fonte: Os Autores.
24
5 52,63
5 58,98
Arroz 5 50,85
5 41,18
5 19,63
Pipoca 5 22,83
5 50,33
5 56,13
Trigo 5 40,27
25
Fonte: Os Autores.
26
Ensaio de Proveta
Massa Volume Massa
Massa Média p bulk Porosidade
Amostra proveta proveta proveta+amostra
amostra massas (kg/m³) do leito
(g) (L) (g)
Arroz 105,12 0,1 181,67 76,55
Arroz 105,12 0,1 182,97 77,85
Arroz 105,12 0,1 181,23 76,11 76,83 768,3 0,4981
Soja 105,12 0,1 167,88 62,76
Soja 105,12 0,1 168,59 63,47
Soja 105,12 0,1 167,5 62,38 62,87 628,7 0,4848
Pipoca 105,12 0,1 184,86 79,74
Pipoca 105,12 0,1 186,81 81,69
Pipoca 105,12 0,1 186,78 81,66 81,03 810,3 0,3979
Ensaio de Paquimetria
Arroz Trigo Pipoca Soja Vidro Polipropileno
Np
a b c a b c a b c a b c a b a b
1 6,5 1,7 2,1 5,7 2,4 2,9 8,8 7,1 4,3 8,1 6,45 7,2 4 4 3 3
2 5,2 1,7 2,2 6,2 2,35 3,1 8,5 6,8 4,2 7 5,55 6,3 4 4 3 3
3 6,9 1,7 1,9 6,25 2,2 3,15 8,7 6,6 4,2 7,4 5,8 6,6 4 4 3 3
4 6,7 1,6 1,9 5,65 2,5 3,05 8,8 6,7 3,8 7,25 6,55 6,8 4 4 3 3
5 7,6 1,6 1,8 6,7 2,65 3,4 8,55 6,8 4,05 7,45 6,05 6,3 4 4 3 3
6 7,3 1,7 1,9 6,4 2,8 3,2 9 7 4,1 7,95 6,1 6,85
7 6,6 1,7 2,05 6,3 2,8 2,8 8,7 6,35 4,3 6,1 5,75 6,2
8 6,1 1,6 2,05 5,8 2,6 2,9 8,8 6,35 4,4 7,6 6 6,6
9 7,4 1,6 1,8 6 2,5 3 8,2 5,5 4,6 6,2 5,7 6,5
10 7,05 1,6 2,1 6,35 2,9 2,9 9,5 6,7 4,1 6,95 6,1 6,6
Fonte: Os Autores.
27
Sumário
Lista de Tabelas 29
Lista de Figuras 30
Lista de Símbolos 31
Resumo 32
1. Introdução 33
2. Objetivos 36
2.1 Objetivo Geral 36
2.2 Objetivos Específicos 36
3. Memorial de Cálculo 37
4. Resultados e Discussão 44
5. Conclusão 45
REFERÊNCIAS 46
29
Lista de Tabelas
Lista de Figuras
Lista de Símbolos
Φ Esfericidade [-]
Resumo
A análise granulométrica tem como objetivo quantificar a distribuição das partículas
individuais de acordo com seus tamanhos, classificando-as de acordo com seus diâmetros.
Saber o tamanho das partículas é essencial para determinar a maneira como elas serão
manipuladas, tratadas e quais são suas propriedades funcionais.O peneiramento é a
técnica mais comumente utilizada para realizar esse tipo de análise. Durante a prática
realizada, o objetivo foi analisar a granulometria de grãos de arroz, trigo e uma amostra de
areia, tanto antes quanto após o processo de moagem nos moinhos de rolos, facas e
bolas. Após a conclusão da prática, foi observado que a moagem resultou na diminuição
do diâmetro médio de Sauter nas três amostras, além de um aumento no número de
partículas e na área superficial.
1. Introdução
De acordo com a distribuição do tamanho das partículas, os sólidos analisados podem ser
classificados de acordo com a Tabela 1 (CREMASCO, 2014):
Figura 2 – Representação gráfica das análises granulométricas, onde (a) representa a AGD, (b) a
AGAR e (c) a AGAP.
Entre os diversos modelos matemáticos que podem ser usados para descrever a
distribuição granulométrica, estão o modelo de Gates, Gaudin e Schumann (GGS) e o modelo de
Rosin, Rammler e Bennet (RRB). O modelo de GGS assume que a distribuição granulométrica é
uma função exponencial inversa, enquanto o modelo de RRB é baseado em uma distribuição de
probabilidade logarítmo natural, conforme o Apêndice 1.
A redução de tamanho das partículas pode ser realizada por meio de diversos processos
industriais, como a moagem, esmagamento, picagem, trituração, porcionamento e fatiamento. A
moagem é uma técnica comumente utilizada para reduzir o tamanho de materiais sólidos, mas
sua eficiência depende da estrutura do material e do equipamento utilizado. Os equipamentos
mais utilizados para moagem são o moinho de bolas, o moinho de rolos e o moinho de facas.
36
2. Objetivos
3. Memorial de Cálculo
𝑚𝑟𝑒𝑡
𝐴𝐺𝐷 = 𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
(1)
sendo mret a massa retida na peneira (g) e mtotal a massa total (g).
Posteriormente, determinou-se o valor da fração retida acumulada de cada peneira (AGAR)
somando-se o valor do AGD com o valor de AGAR consecutivo. Já para a obtenção do valor de
massa passante acumulado (AGAP), subtraiu-se 1 o valor do AGAR. Para análise dos dados de
todas as peneiras, foram construídas tabelas demonstrativas que encontram-se nos Apêndices B,
C e D.
Após, necessitou-se obter os valores de diâmetro das peneiras e também das partículas.
Os diâmetros de cada peneira estão apresentados na tabela do Anexo A de acordo com a série
Mesh, em unidade μ𝑚 . E o diâmetro médio de cada partícula (𝐷ρ𝑖) foi calculado por meio da
+ −
𝐷 +𝐷
𝐷ρ𝑖 = 2
(2)
o número de partículas (𝑁𝑤) foram calculados por meio das equações 3, 4 e 5, respectivamente.
𝐷ρ 1 (3)
𝑠 =
𝑛 𝐴𝐺𝐷
∑1 𝐷ρ𝑖
𝐴
𝐴𝐺𝐷
(4)
𝑛∑
6 𝐷𝑝
𝑤 = σρ𝑝
𝑖
𝑁
𝐴𝐺𝐷
(5)
𝑛∑ 𝐷𝑝
6 3
𝑤 = 𝑎ρ𝑝
𝑖
1
38
sendo que os valores de massa específica (ρ𝑝) em g/cm3 e esfericidade (φ ) das partículas
1
φ = (1−𝐴𝐺𝐴𝑃)
(6)
2
A distribuição granulométrica dos dois métodos foi representada pelo 𝑅 , e as seguintes
Equações 7 e 8, respectivamente, demonstram a distribuição pelo método GGS e RRB.
𝑋 𝐷𝑖 𝑚
(7)
( )
𝑖 = 𝑘
𝑋 𝑛 (8)
⎡
𝑖 = 1−exp𝑒𝑥𝑝 ⎢−
⎢
⎣
( ) ⎤⎥⎥⎦
𝐷𝑖
𝐷
'
'
sendo 𝑋𝑖 a fração mássica, 𝐷𝑖 o diâmetro da partícula em mm, 𝐷 o diâmetro quando x=0,632, 𝑘
diâmetro quando x=1 também em mm, 𝑛 e 𝑚 os diâmetros angulares da reta.
Posterior à realização desses cálculos, as três amostras foram moídas em um moinho de
facas, rolos e bolas e novamente peneiradas. Consequentemente, com a obtenção de novos
dados, executaram-se os mesmos cálculos para novas análises granulométricas.
Os procedimentos de moagem dos sólidos acarretaram um gasto energético representado
por (− 𝑤 ), que também teve de ser calculado, por meio de das Equações 9 e 10 que trazem as
leis de Rittinger e Bond.
− 𝑤 = 𝐾⋅𝑐 ( 1
𝐷
2 −
1
1
𝐷 ) (9)
39
(
− 𝑤 = 0, 34 𝑐 𝑤𝑖
1
𝐷
2
−
1
𝐷
1 ) (10)
o tipo de moinho e amostra utilizados. Vale ressaltar que a capacidade mássica (𝑐 ) utilizada na
equação anterior foi calculada pela divisão da amostra moída pelo tempo da moagem.
40
4. Resultados e Discussão
Fonte: Os autores.
De acordo com a Tabela, nas três amostras o diâmetro de Sauter teve uma redução após a
moagem, aumentando assim o número de partículas e a área superficial. Resultados estes que
condizem com a literatura (CREMASCO, 2014).
Tratando-se dos grãos de areia, observou-se que tiveram uma diminuição do diâmetro de
Sauter comparado ao anterior à moagem. Tal fato deve-se ao tempo empregado na moagem que
permitiu uma maior ruptura das partículas de areia. Obtendo-se um maior rendimento da moagem
devido ao espaço do moinho ser preenchido 45% de seu total, sendo destes 20% de sólido e 25%
de bolas (RIBEIRO E ABRANTES, 2001). A análise granulométrica mostrou que a maioria dos
grãos ficaram retidos entre as peneiras de Mesh 10 e 65, com diâmetros de 1700 𝜇m e 212 𝜇m,
respectivamente.
Fonte: os Autores.
Fonte: os Autores.
No experimento com amostra de arroz obteve-se uma pequena discrepância com relação
aos resultados obtidos na literatura, que pode ser explicada pela utilização de uma tela de saída
de diâmetro menor, ocasionando um tempo de moagem maior e consequente redução do
42
tamanho das partículas (BARTH, 2017). Com relação aos valores de AGAP, concluiu-se que a
maioria das partículas passou pela primeira peneira do conjunto.
Nas amostras de milho, nota-se uma redução pequena do diâmetro de Sauter. As amostras
não tiveram uma diminuição expressiva, visto que o grão foi triturado no moinho de facas. A
fração em porcentagem comprovou que grande parte da amostra ficou retida nas primeiras
peneiras.
Por fim, avaliou-se o consumo energético dos três moinhos utilizados para moagem das
amostras de milho, arroz e areia. Os resultados podem ser visualizados na Tabela 2.
Fonte: Os autores.
Por fim, realizou-se o cálculo do consumo energético dos moinhos por meio das leis de
Rittinger, Bond e Kick. Vale destacar que a Lei de Bond apresenta maior aproximação com o
consumo energético real do equipamento, porém não é possível comparar ambas as leis, uma vez
43
que os resultados dependem das constantes k e wi, que não foram encontradas na literatura e
requerem ensaios experimentais para obtenção.
44
5. Conclusão
REFERÊNCIAS
CORREIA, J.C.G. Classificação e peneiramento. In: LUZ, A.B., SAMPAIO, J.A., FRANÇA,
S.C.A. (Eds.) Tratamento de Minérios, 5ª Edição. Rio de Janeiro: CETEM, 2010.
APÊNDICE
ANEXOS
Sedimentação Descontínua
Sumário
Lista de Figuras 50
Lista de Símbolos 51
Resumo. 52
1. Introdução 53
2. Objetivos 54
2.1 Objetivo Geral. 54
2.2 Objetivos Específicos. 54
3. Memorial de Cálculo. 55
4. Resultados e Discussão. 56
5. Conclusão. 62
REFERÊNCIAS 63
APÊNDICE 64
50
Lista de Figuras
Lista de Símbolos
𝐶 Concentração [kg/m3]
Resumo
A sedimentação contínua é uma operação unitária bastante utilizada na indústria química e
em estações de tratamento de água. Nela, as fases de materiais sólidos e líquidos, que
fluem no interior do sedimentador, são separadas devido à diferença de densidade. No
presente relatório, foi avaliado o processo de sedimentação em escala laboratorial,
utilizando uma proveta estruturada para operar de tal modo, realizando a separação de
fases. Para o estudo, utilizou-se suspensões aquosas de Carbonato de Cálcio e Hidróxido
de Cálcio nas concentrações de 30, 50 e 70 g/L para ambos. Nesse contexto,
acompanhou-se a variação de altura do líquido clarificado dos sedimentadores pelo tempo
estabelecido, determinando-se as variáveis de sedimentação atribuídas por meio dos
cálculos específicos. Dessa maneira, construiu-se as respectivas curvas de sedimentação
de altura versus tempo. Com relação aos resultados, percebeu-se que quanto maior é o
tempo, menor é a altura da suspensão. Sendo assim, conforme a concentração da mistura
heterogênea é elevada, menor é a diferença entre a altura inicial e final, isto quer dizer que
a altura de compactação é proporcional à concentração de sólidos. Dessa forma, as
suspensões na concentração de 70 g/L necessitam de um tempo de sedimentação maior,
diferente do estabelecido para 30 g/L, que foi o primeiro a depositar-se no fundo da
proveta.
1. Introdução
2. Objetivos
3. Memorial de Cálculo
𝑍0−𝑍𝑖
𝑣= θ
(1)
𝐶𝐴.𝑍0
𝐶= 𝑍𝑖
(2)
4. Resultados e Discussão
Fonte: Os Autores.
57
Fonte: Os Autores.
diferente do CaCo 30 g/L, que foi o primeiro a depositar-se no fundo da proveta. Na curva
3
mistura heterogênea é elevada, menor é a diferença entre a altura inicial e final, isto quer
dizer que, quanto maior a concentração maior é a altura de compactação respectivamente.
58
Fonte: Os Autores.
59
Fonte: Os Autores.
a suspensão de 50 g/L, da mistura de CaCo , obteve valores que coincidiram com oque a
3
literatura apresenta.
Por fim, na Tabela 5, estão descritos os valores das concentrações(g/L), das
respectivas substâncias, CaCO e Ca(OH) . Correlacionando os dados das concentrações
3 2
Fonte: Os Autores.
Fonte: Os Autores.
61
5. Conclusão
que os valores obtidos vão ao encontro dos dados apresentados na literatura. Enquanto
isso, a concentração de 7% de mistura de CaCO apresentou divergência nas velocidades,
3
REFERÊNCIAS
SPIRANDELI A. B. L.; SOUZA, A. S.; PINTO, C. F.; MARTINELLI, L.; SPERETTA, M. E.;
SANTOS, K. G. Projeto e construção de um sedimentador em escala de laboratório.
In: XXXVII Congresso brasileiro de sistemas particulados. São Carlos, SP, 2015.
64
APÊNDICE
APÊNDICE A – VALORES DE TEMPO, VELOCIDADE E ALTURA OBTIDOS DURANTE
O EXPERIMENTO.
3% 5% 7% 3% 5% 7%
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
65
Tabela 3 - Valores das alturas de suspensão junto com a altura da interface de CaCO3 e Ca(OH)2.
Altura (m)
Altura da interface (m)
CaCo3 Ca(OH)2
3% 5% 7% 3% 5% 7%
Fonte: Os autores.
66
Velocidade (m/s)
Altura da
interface CaCo3 Ca(OH)2
(m)
3% 5% 7% 3% 5% 7%
0,00016129 0,000107914 0,000168539 0,000135349 0,00016574 0,000101695
0,03
6
8,40336E-05 5,70342E-05 8,31025E-05 9,11504E-05 6,36943E-05 4,28571E-05
0,06
5,51471E-05 3,80228E-05 5,40541E-05 0,0000625 4,39883E-05 2,87356E-05
0,09
4,13793E-05 2,86807E-05 3,94737E-05 4,97512E-05 2,62467E-05 2,0979E-05
0,12
3,28947E-05 2,24888E-05 3,10559E-05 4,10959E-05 2,94768E-05 1,64926E-05
0,15
2,77778E-05 1,85414E-05 2,52525E-05 3,57143E-05 1,81928E-05 1,37994E-05
0,18
2,31125E-05 1,51668E-05 2,10379E-05 3,00601E-05 1,58479E-05 1,14416E-05
0,21
0,00002 1,21951E-05 1,73511E-05 2,62927E-05 1,40252E-05 9,44287E-06
0,24
1,70358E-05 9,01984E-06 1,23508E-05 0,000024 1,2053E-05 7,21501E-06
0,27
1,22349E-05 6,49351E-06 8,19672E-06 2,18818E-05 8,88362E-06 3,86304E-06
0,30
3,47408E-06 2,63889E-06 1,11111E-06 4,92611E-06 1,3369E-06
0,33
3,05556E-06 1,38889E-06 1,52778E-06
0,36
0,000135349
Fonte: Os autores.
67
Concetração (g/L)
Altura da
interface CaCo3 Ca(OH)2
(m)
3% 5% 7% 3% 5% 7%
Fonte: Os autores.
68
Sumário
Lista de Tabelas 70
Lista de Figuras 71
Lista de Símbolos 72
Resumo 73
1. Introdução 74
2. Objetivos 75
2.1 Objetivo Geral 75
2.2 Objetivos específicos 75
3. Memorial de Cálculo 76
4. Resultados e Discussão 84
4.1 Filtração Contínua 84
4.2 Filtração Descontínua 87
4.3 Filtração a Vácuo 90
5. Conclusão 94
REFERÊNCIAS 95
ANEXOS 93
70
Lista de Tabelas
Lista de Figuras
Lista de Símbolos
Resumo
A filtração consiste na separação de um material sólido presente em um fluido, seja por
meio da gravidade ou com auxílio de equipamentos externos, como bombas de vácuo. A
operação unitária pode ocorrer em modo contínuo ou descontínuo, por meio de batelada.
Os experimentos realizados fizeram analisar a filtração em leitos porosos sob diferentes
condições, em diferentes modos de operação, analisando, ainda, a influência de uma
queda de pressão. Os resultados mostraram uma velocidade de filtração de 1,21E-04 m/s
para a filtração contínua e uma resistência específica total de 3,557 E+10 1/m para a
filtração descontínua, que foram utilizados para construir as curvas características da
operação de filtração.
1. Introdução
2. Objetivos
3. Memorial de Cálculo
Tempo (s) 0 6,51 5,58 6,12 5,07 5,58 5,66 5,67 5,13 5,65 5,63
Fonte: Os autores.
𝑄˙ =
𝑉
𝑡
(1)
sendo 𝑄˙ a vazão identificada no processo de filtração (m³ s-1), 𝑉 o volume de filtrado (m³) e
t o tempo estabelecido para o processo de filtração (s).
Após calcular a vazão atribuída a cada 100 mL de filtrado em seu respectivo
intervalo de tempo, empregou-se a Equação 2 para obter a vazão média do procedimento.
∑𝑄˙
𝑄˙𝑚é𝑑𝑖𝑎 = (2)
∑𝑛
𝑄˙𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝑣= 𝐴
(3)
𝑚
ρ𝑏𝑢𝑙𝑘 = 𝑉
(4)
sendo ρ𝑏𝑢𝑙𝑘 a massa específica aparente das partículas filtrantes dispostas no cilindro (kg
m-3), 𝑚 a massa das partículas filtrantes dispostas no cilindro (m³) e 𝑉 o volume da proveta
aplicado no ensaio de caracterização de partículas (m³).
Em seguida, determinou-se a porosidade das areias e da brita de acordo com a
Equação 5:
ρ𝑏𝑢𝑙𝑘
ℇ=1 − ρ
(5)
78
aparente das partículas filtrantes dispostas no cilindro (kg m-3) e ρ a massa específica real
das partículas filtrantes dispostas no cilindro (kg m-3).
Na sequência, a permeabilidade das camadas filtrantes foi identificada mediante a
Equação 6:
2 3
𝑘𝑖 =
(Φ𝐷𝑝) ⎡ ℇ ⎤ (6)
150 ⎢ (1−ℇ)2 ⎥
⎣ ⎦
∑𝐿𝑖
ρ𝑔
𝑣= µ 𝐿𝑖
(7)
∑( 𝐾 )
𝑖
𝑉 = 𝐴. ℎ (8)
79
sendo V o volume de fluido filtrado (m³), 𝐴 a área do meio filtrante (m²) e h a altura
correspondente ao volume em questão (m).
A partir dos dados adquiridos em função das equações estabelecidas, construiu-se
as curvas de volume de filtrado pelo tempo e de velocidade de filtração pelo tempo.
0 0 900 6,48
800 6,36
Fonte: Os Autores.
𝑘ρ𝑔
𝑣 =− µ𝐿
ℎá𝑔𝑢𝑎(𝑡) (9)
𝑘ρ𝑔
𝐶= µ𝐿
(10)
3.3.1 Branco
Fonte: Os Autores.
81
respectivamente.
µα𝐶𝑠
𝐾𝑝 = 2 (11)
(−Δ𝑃)𝐴
µ𝑅𝑚
𝐵= (−Δ𝑃)𝐴
(12)
suspensão (kg m-3), − Δ𝑃 a queda de pressão do meio filtrante (kPa) e A a área do meio
filtrante (m²), B o coeficiente de interação entre as fases fluida e particulada (s-6) e 𝑅𝑚 a
𝑡 𝐾𝑝
𝑉
= 2
𝑉+ 𝐵 (13)
𝑡
sendo 𝑉
a variável y da reta e, de mesmo modo, o tempo de filtração do fluido (s) sobre o
𝐾𝑝 𝐾𝑝
volume de filtrado (m³), 2
𝑉 o conjunto ax da reta, com 2
representando o coeficiente
3.3.2 Suspensão
Fonte: os Autores.
sendo 𝑅𝑚𝑇 a resistência total do meio filtrante (m-1); 𝑅𝑚𝐵 a resistência do meio filtrante
suspensão (m-1).
A fim de obter a porosidade do meio filtrante, foram empregadas as seguintes
equações:
𝑊𝑠
𝑚= 𝑊𝑑
(15)
ρ𝑠(𝑚−1)
ℇ= ρ+ρ𝑠(𝑚−1)
(16)
sendo 𝑚 a razão entre a massa de torta úmida Ws (kg) e a massa de torta seca Wd (kg); ℇ
a porosidade do meio filtrante ( - ); ρ𝑠 a massa específica das partículas em suspensão (kg
𝐶𝑠𝑉
𝑒𝑡 = 𝐴(1−ℇ)ρ𝑝
(17)
83
volume de filtrado (m³), A a área do meio filtrante (m²), ℇ a porosidade das partículas do
meio filtrante (-) e ρ𝑝 a massa específica da partícula sólida suspensa no fluido (kg.m-3).
84
4. Resultados e Discussão
Nesta prática, foram utilizados três tipos distintos de filtração, com o objetivo de
comparar e discutir os resultados obtidos. Os tipos de filtração utilizados foram: contínuo,
descontínuo e a vácuo.
Tempo (s) 0 6,51 5,58 6,12 5,07 5,58 5,66 5,67 5,13 5,65 5,63
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
0 0 1,40E-02 34,52
1,18E-02 28,86
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
Altura
(m) 0,15 0,1368 0,1236 0,1104 0,0972 0,084 0,0708 0,0576 0,0444 0,0312 0,018
Tempo 0 6,51 12,09 18,21 23,28 28,86 34,52 40,19 45,32 50,97 56,6
(s)
Fonte: Os autores.
Figura 3 - Curva de Altura do fluido versus tempo.
Fonte: Os autores.
calculou-se a permeabilidade de cada camada do leito granular. Logo após, com as alturas
determinadas no protótipo de filtração (Li), com o valor de (ki), o valor da aceleração da
gravidade (g= 9,81 m/s²), a viscosidade dinâmica (µ) e a massa específica (ρ),
encontrou-se a velocidade de filtração (v) conforme Equação 7 . Os dados citados podem
ser observados na Tabela 10.
Amostra
ρ bulk Velocidade
(kg/m³) ℇ (-) ki (m) (Li/Ki) Li: (m/s)
Fluido 997 - - - - -
Fonte: Os autores.
0 0 900 6,84
800 6,36
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
linear em todos os pontos da curva. Este fato pode estar associado à pressão que a altura
do líquido exerce sobre o filtro, uma vez que na filtração contínua este se mantém
constante e para a filtração descontínua à medida que esta altura foi diminuindo sobre o
filtro, precisou-se de um maior tempo para coletar a mesma medida de filtrado.
Com os resultados obtidos de velocidade de filtração plotou-se o gráfico de
velocidade da filtração pelo tempo conforme Figura 5.
Fonte: Os autores.
0,16 43,96
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
0 0 0
1,00E-04 45 4,50E+05
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
viscosidade dinâmica (μ) da água, a área (A) e a queda de pressão que foi utilizada
durante o procedimento experimental igual à 340000 bar, para encontrar o valor da
resistência do meio filtrante (Rm), que foi de 3,557 E+10 m-1.
Foi possível encontrar também, a partir dos dados obtidos na prática, as massas da
torta úmida e seca, sendo seus valores, respectivamente, de 0,0892 kg e 0,0436 kg.
Determinou-se a porosidade da torta do CaCO3 (𝛆), obtendo um valor de 0,746. Ademais,
obteve-se a espessura da torta (et) em função do tempo de 8,39 mm. Construindo-se
assim a curva que representa o quanto aumentou a espessura da torta em função do
tempo, conforme Figura 9.
Fonte: Os autores.
Referente à Figura 9, na curva tempo versus espessura da torta, pode-se verificar
tanto a partir de aproximadamente 0,07 de espessura da torta a curva começa a seguir um
padrão, ou seja, conforme a espessura aumentava no papel filtro, a passagem da água
pelo meio era dificultada pela obstrução dos poros pela suspensão, seguindo o mesmo
padrão da Figura 7..
Magalhães Filho et al. (2009), realizou um estudo referente a filtração plana de
suspensões de carbonato de cálcio. A filtração plana tem relação com experimentos com o
uso de filtro folha, convencionais de laboratório. Dessa forma, a curva de filtração a
pressão constante da filtração plana que o autor obteve é muito similar com a curva
encontrada neste trabalho. Além disso, o autor ainda determinou as constantes de
resistência específica da torta e do meio filtrante, demonstrando a importância destas
variáveis. Devido ao uso de diferentes condições experimentais utilizadas pelo autor não
se pode compará-los. Ainda, este mesmo autor concluiu, que o modo de filtração influência
no processo de formação da torta.
94
5. Conclusão
A partir dos resultados obtidos nos ensaios de filtração, concluiu-se que para a
filtração contínua, quando a alimentação da água se mantinha a uma altura constante, o
volume e o tempo de filtrado proporcionalmente vão aumentando, enquanto, para a
filtração descontínua, na curva de volume versus tempo analisou novamente que as duas
foram proporcionais. Nesta curva, também pode-se observar que no decorrer do tempo,
conforme o volume de água ia baixando, a velocidade de escoamento diminui, isto se da
ao fato da água apresentar dificuldade de percorrer o leito.
Na filtração a vácuo, observou-se que na curva de volume versus tempo ocorreu o
mesmo comportamento das curvas de filtração contínua e descontínua, Quando
adicionou-se a mistura de CaCO3, analisou-se que ocorreu aumento na resistência da torta
quando comparado ao ensaio realizado com o branco. Esse aumento é causado pela
quantidade de partículas de suspensão em que já foram filtradas e também do acúmulo
das partículas que ficam retidas no filtro com o tempo de filtração.
95
REFERÊNCIAS
Elutriadores
Sumário
Lista de Figuras 98
Lista de Tabelas 99
Lista de Símbolos 100
Resumo 101
1. Introdução 102
2. Objetivos 105
2.1 Objetivo Geral 105
2.2 Objetivos Específicos 105
3. Memorial de Cálculo 106
4. Resultados e Discussão 108
5. Conclusão 112
REFERÊNCIAS 113
98
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Valores obtidos de velocidade e diâmetro da partícula para cada vazão estabelecida do
elutriador em batelada. 108
Tabela 2 - Valores obtidos de velocidade e diâmetro da partícula para cada vazão estabelecida do
elutriador em série. 110
100
Lista de Símbolos
𝑄 Vazão [m3/s]
𝑢𝑇 Velocidade terminal [m/s]
𝐴 Área [m2]
π Pi [-]
𝐶𝑑
𝑅𝑒𝑝 Grupo adimensional [-]
Resumo
1. Introdução
2. Objetivos
3. Memorial de Cálculo
2
π𝐷𝑖𝑛𝑡
𝐴= 4
(1)
Posteriormente, foi determinada a velocidade das partículas (uT) para cada caso,
utilizando-se da vazão (Q) e da área interna do elutriador (A), empregando a Equação 2.
𝑄
𝑢𝑇 = 𝐴
(2)
1
𝑛
⎡ 𝑛⎤ 𝑛
( ) ( )
2
⎢ 24 𝐾2 ⎥
𝑅𝑒𝑃 = ⎢ 𝐶𝐷 + 𝐶𝐷 ⎥ (3)
⎢ 𝐾1 𝑅𝑒 𝑅𝑒 ⎥
⎣ ⎦
𝐶𝐷 4 (ρ𝑆−ρ) . μ . 𝑔
𝑅𝑒𝑝
= 3
. 2 3 (4)
ρ . 𝑢𝑇
𝐾2 = 5, 31 − 4, 88ϕ (6)
𝑅𝑒𝑝 . μ
𝐷𝑃 = ρ . 𝑢𝑇
(7)
106
𝑚𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎
𝑋𝑖(𝐴𝐺𝐷) = 𝑚𝑡
(8)
107
4. Resultados e Discussão
Fonte: os autores.
Fonte: Os Autores.
a gerar perdas. Por último, podemos dizer que pode também pode estar relacionado a
perdas na hora de realizar a transferência das as amostras para os béqueres.
Posteriormente, realizou novamente os cálculos para a operação em série,
utilizando os diâmetros internos de cada elutriador. Com isso obteve-se a área dos
elutriadores 1,2 e 3 e seus respectivos diâmetros de partícula, como estão dispostos na
Tabela 2.
Fonte: os autores.
Fonte: Os Autores.
110
5. Conclusão
REFERÊNCIAS
Medidores de Vazão
Sumário
Lista de Tabelas
Lista de Figuras
Figura 1: Equações de calibração dos medidores de vazão – (A) Tubo de Pitot; (B) Venturi; (C)
Rotâmetro; (D) Hidrômetro. 125
Figura 2: Equação de calibração para o Venturi: (A) Vazão recipiente graduado; (B) Vazão tubo de
Pitot. 127
Figura 3: Equações de calibração – (A) Venturi; (B) Placa de orifício. 128
Figura 4: Equações de calibração por meio da diferença de altura: (A) Venturi; (B) Placa de orifício.
129
117
Lista de Símbolos
Resumo
1. Introdução
velocidade local em determinado ponto da seção transversal do tubo. Para isto, utiliza de
dois tubos concêntricos dispostos paralelamente ao escoamento, onde o manômetro indica
a diferença de pressão entre as duas seções do escoamento do fluido (TADINI, 2016).
Entre os medidores de vazão por obstrução mais utilizados na prática encontram-se
o medidor de placa de orifício, de tubo de venturi e de bocal. O medidor de tubo de venturi
caracteriza-se ser o mais preciso, entre os citados, mas consequentemente, o mais caro,
causando perdas de carga muito baixas. Já o medidor de placa de orifício tem o projeto
mais simples e ocupa um menor espaço, posto que, se fundamenta em uma placa com um
orifício no meio. E no medidor de bocal, a placa é substituída por um bocal e, portanto, o
escoamento é aerodinâmico (ÇENGEL; CIMBALA, 2011).
Além desses, há medidores 143 de vazão por deslocamento, do tipo turbina,
ultrassônicos, eletromagnéticos, de vórtice e anemômetros térmicos (ÇENGEL; CIMBALA,
2011).
121
2. Objetivos
3. Memorial de Cálculo
𝑄 = 𝑉/𝑡 (1)
Após, definiu-se a área das tubulações de medição de vazão com água (A),
empregando-se o diâmetro interno do tubo (d) 0,0275 m.
𝐴 = ℿ.d² (3)
A vazão volumétrica real foi calculada pela equação (4), onde Cd representa o
coeficiente de arraste Cd=0,61 para a placa de orifício e Cd=0,98 para Venturi.
4. Resultados e Discussão
10 10,11 10,15
20 19,57 18,75
30 29,03 29,27
40 39,13 39,47
50 50,0 49,59
Fonte: Os autores
vazão de área variável que garante um valor aproximado ao esperado, isso porque é
considerado instável e deve ser calibrado para que apresente medidas mais exatas.
Considerando também que esse dispositivo tem sua medida de vazão
observada devido às linhas graduadas em um tubo transparente, erros de paralaxe
podem ter ocorrido. Esse tipo de erro é responsável por medidas erradas em
recipientes graduados, devido ao ângulo de leitura do observador. Ainda, quanto
mais baixa a vazão, mais instável fica o flutuador, necessitando de ajustes na vazão
durante o processo.
O circuito também continha manômetros, instrumentos capazes de medir a
queda de pressão de um escoamento, na qual também é possível realizar cálculos
para determinar a vazão. Os valores de vazão e queda de pressão obtidos com o
Tubo de Pitot e o Venturi estão contidos na Tabela 2.
Fonte: Os autores
Figura 1 – Equações de calibração dos medidores de vazão – (A) Tubo de Pitot; (B) Venturi;
(C) Rotâmetro; (D) Hidrômetro.
(A) (B)
126
(C) (D)
Fonte: Os Autores
Figura 2 – Equação de calibração para o Venturi: (A) Vazão recipiente graduado; (B) Vazão
tubo de Pitot.
(A) (B)
Fonte: Os Autores.
(A) (B)
Fonte: Os Autores.
Figura 4 – Equações de calibração por meio da diferença de altura: (A) Venturi; (B)
Placa de orifício.
(A) (B)
Fonte: Os Autores.
5. Conclusão
REFERÊNCIAS
FOX, R. W., Pritchard, P. J. & McDonald, A. T. Introdução à mecânica dos fluídos. 8ª ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2014.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Valores de dados retirados da literatura e dos equipamentos.
134
Associação de Bombas
Sumário
Lista de Figuras
Lista de Símbolos
Resumo
Bombas são equipamentos usados para adicionar energia a fluidos, fazendo com que se
movimentam de um ponto a outro. Basicamente essa energia é adicionada para
compensar as perdas de energia dos fluidos durante seu escoamento e geralmente está
na forma de energia de pressão. No experimento em questão, teve-se o objetivo de
comparar a associação de bombas operando em série e paralelo, analisando o efeito do
modo de operação na vazão e na queda de pressão do sistema. Para a operação em
série, os resultados obtidos mostram que a vazão do sistema é praticamente o dobro da
pressão de saída da bomba B-02. Para a operação em paralelo, obteve-se valores de
pressão praticamente iguais para as duas bombas, B-01 e B-02.
1. Introdução
As bombas hidráulicas podem ser designadas como um sistema hidráulico formado por
componentes físicos que, quando estabelecidos em associação, utilizam o fluido como
meio de transferência de energia. Nesse viés, tais dispositivos mecânicos recebem energia
de uma fonte motora e disponibilizam uma fração ao fluido, na forma de energia cinética,
de pressão, ou de ambas as formas, a fim de transportá-lo de um ponto a outro
(CREMASCO, 2014).
Segundo Terron (2012), há diversos modelos de bombas hidráulicas, as quais podem
ser denominadas dinâmicas ou volumétricas. Nesse segmento, as aplicações destes
dispositivos incluem desde bombeamentos convencionais até o abastecimento de
reservatórios.
Com relação às bombas dinâmicas, o princípio fundamental de seu funcionamento
envolve o aumento da energia cinética no propulsor e a conversão parcial em energia de
pressão. Tal denominação pode ser subdividida em quatro tipos distintos, iniciando pelo
fluxo axial, que apresenta alta vazão e baixa pressão, seguida pelo fluxo misto, com
pressão e vazão moderadas, incluindo as regenerativas, com alta pressão e baixa vazão e,
por último, pelas bombas centrífugas, com alta pressão e vazão (FOX; PRITCHARD;
MCDONALD, 2006). A Figura 1 representa os tipos de impulsores das bombas dinâmicas.
2. Objetivos
3. Memorial de Cálculo
Para esse experimento, utilizou-se duas bombas B-01 e B-02, primeiramente, fez-se
o levantamento da curva de cada bomba, monitorando-se a pressão da descarga da
bomba e a pressão do sistema para diferentes vazões. Com os dados obtidos foi possível
plotar um gráfico de queda de pressão versus a vazão, assim calculou-se a regressão
linear pela equação da reta (Equação 1).
𝑦 = 𝑏𝑥 + 𝑎 (1)
Após, realizou-se dois experimentos com as duas bombas, estas sendo associadas
em paralelo e em série, monitorando-se as pressões da descarga de cada bomba e a
pressão do sistema em diferentes vazões, foi possível plotar os gráficos de cada sistema
entre a queda de pressão e a vazão, assim comparou-se os resultados obtidos na
associação em paralelo e em série.
147
4. Resultados e Discussão
Fonte: Os Autores.
Fonte: Os Autores.
Realizou-se um ajuste linear para encontrar a linearidade nos dois gráficos, para
saber se estavam corretos dentro de uma equação linear para pressão em função da
vazão.
Para B-01 o R quadrado foi de 0,9796 e para B-02 foi de 0,9717, o que é satisfatório
tendo em vista que esse valor deve ser próximo de 1.
148
Para dados de queda de pressão versus vazão em uma bomba, tem-se uma curva
se for considerado um intervalo maior de valores. Para os ajustes feitos em B-01 e B-02 os
intervalos utilizados foram de pequenos valores afirmando assim a linearidade.
Sabendo que o sistema em série foi construído com a B-02 descarregando em B-01,
foi construído um gráfico em que temos a pressão de B-02, pressão de B-01 e a pressão
do sistema depois de descarregar em B-01 variando em função da vazão (Figura 5).
Fonte: Os Autores.
Fonte: UNESP.
Fonte: Os Autores.
5. Conclusão
Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a equação de uma reta é
uma boa forma de descrever a variação da vazão das bombas estudadas em relação à
vazão do fluido do sistema em pequenos intervalos de valores. Isso é evidenciado pela
linearidade encontrada com valor próximo a 1 para ambos os casos de bombas isoladas.
No entanto, para curvas de bombas com intervalos maiores de pressão x vazão, uma reta
não seria suficiente para descrever satisfatoriamente os resultados.
Quanto à associação de bombas, na associação em série, os resultados
confirmaram a teoria de que as pressões das bombas se somam ao longo do sistema. Já
na associação em paralelo, observou-se que as pressões entre as bombas foram
praticamente iguais em todos os pontos. No entanto, em um mesmo ponto de pressão, o
somatório das vazões de B-01 e B-02 não foi igual à vazão do sistema, o que contradiz o
que foi apresentado pela literatura e pelo trabalho comparado.
151
REFERÊNCIAS
Leito Fluidizado
Sumário
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Lista de Símbolos
𝑅𝑒 Reynols [-]
157
Resumo
Os leitos fluidizados são amplamente empregados na secagem de grãos, sínteses e
reações catalíticas, combustão e gaseificação de carvão, dentre outras aplicações. Nesse
contexto, realiza-se ensaios fluidodinâmicos com a finalidade de obter dados experimentais
de queda de pressão no leito como uma função da velocidade do ar na coluna, para que
seja possível determinar a eficiência do processo. Sendo assim, o presente estudo avaliou
a queda de pressão de um leito composto por partículas de areia, construindo-se a curva
de fluidização ∆P versus v, em virtude da obtenção das velocidades de escoamento do gás
de alimentação e da variação de altura manométrica do leito e da placa de orifício, sendo
possível identificar os estágios de fluidização do sistema. O comportamento da fase
particulada fluidizada foi enquadrado no grupo B de acordo com a proposta de
classificação promovida por Geldart, o qual indica que leitos fluidizados compostos por
essas partículas não apresentam expansão significativa do leito na velocidade de mínima
fluidização. Ademais, adquiriu-se para a velocidade de mínima fluidização uma média
equivalente a 0,0000135 m.s-1. Enquanto isso, o valor obtido para a velocidade terminal
correspondeu a 0,419367 m.s-1.
1. Introdução
2. Objetivos
3. Memorial de Cálculo
−4
𝑄 = 7, 25𝑥10 𝑥 [0, 420 (Δℎ)] (1)
𝑄 = 𝑣. 𝐴 (2)
∆𝑃 = ρ. 𝑔. ℎ (3)
2
150μ𝑉𝑚𝑓 (1−ε𝑚𝑓) 𝑣𝑚𝑓ρ
( )
ρ 𝑝𝑝 − ρ = 2
𝐷𝑝Φ
2 x 3
ε𝑚𝑓
+ 1, 75
𝐷𝑝Φε𝑚𝑓
3 (4)
sendo ρ a massa específica [kg m-3], 𝑝𝑝 a massa específica da partícula [kg m-3], µ a
viscosidade dinâmica do fluido [kg m-1 s-1], 𝑉𝑚𝑓 a velocidade de mínima fluidização [m s-1],
3
2 (
4 ρ 𝑝𝑝−ρ 𝑎.𝐷𝑝 )
𝐶𝐷. 𝑅𝑒𝑝 = 3 2 (5)
µ
2
na qual 𝐶𝐷. 𝑅𝑒𝑝 é o grupo adimensional [-], ρ é a massa específica do fluido [kg m-3], 𝑝𝑝 a
( ) ( )
2 2 2 −1
𝑘1𝐶𝐷𝑅𝑒𝑝 𝐶𝐷𝑅𝑒𝑝
𝑅𝑒 = [ 24
+ 𝑘2
] 𝑛
(6)
2
em que, 𝑅𝑒 é o número de Reynolds [-], 𝐶𝐷𝑅𝑒𝑝 o grupo adimensional [-], n igual a 1,2 e 𝑘1 e
Φ
𝑘1 = 0, 843 𝑙𝑜𝑔10( 0,065 ) (7)
𝑘2 = 5, 31 − 4, 88Φ (8)
ρ 𝑈𝑇𝐷𝑝
𝑅𝑒 = µ
(9)
4. Resultados e Discussão
Ida Volta
Fonte: os Autores.
Fonte: os Autores.
166
5. Conclusão
REFERÊNCIAS