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SETOR DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LUCAS ZATTAR
CURITIBA
2023
AMANDA LIMA MORO
LUCAS ZATTAR
CURITIBA
2023
2
LISTA DE FIGURAS
3
LISTA DE QUADROS
4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6
2. OBJETIVO................................................................................................... 7
6. RESULTADOS .......................................................................................... 14
7. CONCLUSÕES ......................................................................................... 18
8. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 19
5
1. INTRODUÇÃO
6
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
7
tratados e foram construídas as curvas de perda de carga em função da velocidade
de escoamento da água.
8
QUADRO 3 – Propriedades do fluído
Densidade (ρf)
998
[kg/m3]
Viscosidade (μf)
0,001
[Pa.s]
FONTE: Os autores (2023).
0,71 0,71
0,153(𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 ) 𝑔 𝐷𝑝1,14
𝑣𝑡 = (2)
𝜌𝑓0,29 𝜇 0,43
𝑚
𝑣𝑡 = 3,23 × 10−2
𝑠
9
𝛥𝑃 𝜇(1 − 𝜀)2 𝜌(1 − 𝜀) 2
= 150 2 2 3 𝑣𝑚í𝑛 + 1,75 𝑣 (3)
𝐿 𝜓𝑣 𝐷𝑝 𝜀 𝜓𝑣 𝐷𝑝 𝜀 3 𝑚í𝑛
𝑃𝑒𝑠𝑜 − 𝐸𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜
∆𝑃𝑚í𝑛 = = 𝐿(1 − 𝜀)(𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 )𝑔 (5)
𝐴
10
Portanto, conhecendo a altura mínima de fluidização e a porosidade, é viável
calcular o valor desse parâmetro.
4.4 POROSIDADE
1
𝑣𝑠 𝑛
𝜀=( ) (5)
𝑣𝑡
𝐷𝑝 ∙ 𝑣𝑡 ∙ 𝜌𝑓
𝑅𝑒𝑡 = (6)
𝜇
𝑅𝑒𝑡 = 22,4
• Massarani
No caso do método Massarani, o valor do parâmetro "n" deve ser determinado
por meio da Equação 7:
• Richardson-Zaki
No modelo de Richardson-Zaki, o valor do parâmetro "n" está diretamente
relacionado ao valor do Reynolds Terminal e pode variar em diferentes faixas,
conforme ilustrado a seguir:
11
QUADRO 4 – Valores de n para a correlação de Richardson-Zaki
n Faixa
4,65 Re < 0,2
4,35 (Re)-0,03 0,2 < Re < 1
4,45 (Re)-0,1 1 < Re < 500
2,39 Re > 500
FONTE: Os autores (2023).
𝑛 = 4,45(𝑅𝑒)−0,1 (8)
𝑛 = 3,26
𝑀𝑝
𝜀𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 = 1 − (9)
𝜌𝑠 ⋅ 𝐴𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 ⋅ 𝐻
𝜋𝐷2
𝐴𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 = (10)
4
12
5.2 VAZÃO VOLUMÉTRICA
𝑉
𝑄= (11)
𝑡
A velocidade superficial foi calculada pela Equação 12, que expressa a razão
da vazão volumétrica pela área da coluna.
𝑄
𝑣𝑠 = (12)
𝐴𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎
A perda de carga na coluna foi obtida por meio de uma curva de calibração
construída com a perda de carga medida na segunda parte do experimento (sem o
leito), e a velocidade superficial. O ajuste para a curva se aproxima de uma equação
do segundo grau, então a expressão usada para encontrar os parâmetros do ajuste
foi a Equação 13.
13
5.4.2 Perda de carga do leito
6. RESULTADOS
14
A perda de carga mencionada no quadro anterior diz respeito à perda de carga
total da coluna, a qual é a combinação das contribuições da perda de carga localizada
pela coluna e sistema acoplado, e da perda de carga gerada pelo leito.
A fim de contornar esse desafio e determinar a perda de carga resultante do
leito, foi coletado dados referentes à perda de carga na coluna sem a presença dos
sólidos, os quais estão presentes no Quadro 6, juntamente com os valores de vazão
e velocidade superficial, calculados conforme descrito anteriormente.
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Dessa forma, determinou-se que os coeficientes A e B com as unidades no SI
são, respectivamente, 10619020,37 e 121830,84.
Assim, a cada velocidade superficial, é possível calcular a perda de carga na
coluna utilizando a Equação 13, e aplicando a Equação 14, é obtido o valor da perda
de carga no leito desejado. Esses resultados estão presentes no Quadro 7.
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FIGURA 3 – Relação entre a perda de carga do leito e total com a velocidade superficial
Por fim, abaixo estão os resultados dos cálculos das porosidades teóricas
pelas correlações de Richardson-Zaki e Massarani.
O Quadro 7 apresenta os valores de porosidade obtidos através da utilização
do coeficiente de Richardson-Zaki.
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QUADRO 9 – Porosidade teórica obtida pela correlação de Massarani
Massarani
ɛ teórico DR (%)
0,488 6,62%
0,530 3,95%
0,589 2,64%
0,601 2,75%
0,620 4,26%
0,633 1,60%
0,648 1,13%
0,662 1,11%
0,674 1,25%
0,682 1,08%
FONTE: Os autores (2023).
7. CONCLUSÕES
No que diz respeito à porosidade teórica, esta foi determinada para cada ponto
do leito fixo utilizando os dados experimentais, juntamente com as dimensões do leito.
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As porosidades reais foram então comparadas com os valores obtidos por meio da
correlação de Richardson-Zaki, que é aplicável a partículas esféricas, e com a
correlação de Massarani, que se aplica a partículas não esféricas. Ambas as
equações relacionam a velocidade terminal da partícula com a porosidade do meio,
o que exigiu o cálculo da velocidade terminal da partícula com base na velocidade
mínima de fluidização para posteriormente calcular a porosidade.
Ao analisar os resultados, observa-se que o erro relativo para a correlação de
Richardson-Zaki varia entre 6,39% e 43%, enquanto para a correlação de Massarani,
o erro relativo varia entre 1,08% e 6,62%. Essa diferença no erro relativo pode sugerir
que as partículas possuam um formato irregular, indicando que os grãos utilizados
não são perfeitamente esféricos.
8. REFERÊNCIAS
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