Você está na página 1de 14

INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

FÍSICA EXPERIMENTAL – QUEDA LIVRE

HENRIQUE DUARTE DE OLIVEIRA

JOSIEL LUCAS CRISPIM DOS SANTOS

LEONARDO SANTANA DE ALENCAR

LUIZ EDUARDO LEOLPOLDINO GONÇALVES

RYAN KAUAN DANTAS DE LIMA

MARCOS VINICIUS DE LIMA MENDES

CAJAZEIRAS – PB

MAIO – 2022
Sumário

1. Resumo 3

2. Introdução 3

3. Referencial teórico 3

4. Procedimento experimental 5

5. Descrição da prática 5

6. Resultados e discussão 6

7. Conclusão 6

2
1. Resumo

O experimento foi realizado no laboratório de física do campus Cajazeiras do Instituto Federal da


Paraíba (IFPB - Cajazeiras), com o objetivo de observar e estudar objetos em queda livre, por
meio do experimento utilizado por Galileu Galilei para estudar a queda dos corpos e sua
aceleração gravitacional, através do uso de métodos de pesquisa e equipamentos experimentais, e
o objetivo principal deste experimento é obter o valor da aceleração gravitacional local através da
análise de um objeto em queda livre.

2. Introdução

Este trabalho tem como objetivo estudar e determinar o valor da aceleração gravitacional local
através da análise do deslocamento que qualquer objeto (neste caso utilizamos duas esferas e duas
réguas raiadas com intervalos definidos) realizava até atingir o solo, abandonado de uma certa
altura e por um determinado período de tempo, para estudar a realidade de como Galileu calculava
as acelerações de objetos em seus experimentos, e mostrar os resultados obtidos em suas próprias
observações de laboratório, verificando se são suficientemente consistente com os obtidos por
Galileu.

Utilizamos duas esfera de massas e diâmetros iguais e duas réguas para medir a aceleração da
gravidade, com um aparelho incluindo o sensor, haste e displays, tornando mais fácil registrar o
tempo que leva para chegar à base do aparelho, com mais precisão, proporcionando assim a
margem mínima de erro (figura 01).

Imagem 01 - Esquema de montagem do equipamento para medir o tempo de queda livre


Fonte:
https://www.cidepe.com.br/index.php/br/produtos-interna/queda-livre-multicronometro-digital-co
m-rolagem-12-funcoes-tempo-de-voo-sensor/EQ235B

3
É importante saber que a gravidade, como muitas pessoas erroneamente pensam, não é constante,
seu valor varia dependendo de onde o experimento será realizado no planeta. O trabalho, portanto,
se preocupa com a análise da gravidade, estudando as variáveis ​de espaço e tempo através das
quais um corpo se move. Quando deixamos cair uma folha de caderno dobrado e um caderno da
mesma altura, notamos que o caderno, por ser mais pesado, deve bater primeiro no chão. Isso
acontece por causa da resistência do ar agindo sobre os objetos, o caderno é o objeto de maior
massa, ele atingirá o solo primeiro, isso também aconteceu no experimento feito com a esfera e
com duas réguas raiadas. Quando um objeto em movimento é submetido apenas à aceleração
gravitacional sem levar em conta qualquer tipo de resistência, diz-se que o objeto está em queda
livre. Portanto, queda livre é um movimento que existe apenas no vácuo, pois só assim não
teremos resistência do ar.

3. Referencial teórico

Na execução do experimento, utilizando o equipamento de medição, foi utilizado duas


esferas de diâmetros e massas iguais e duas réguas raiadas com intervalos definidos. As
fórmulas que foram tomadas como princípio de estudo para se alcançar os resultados
desejados através dos dados coletadas durante a realização do experimento, foram:

𝒀 = 𝒚𝟎 + 𝒗𝟎𝒕 + 𝟏/𝟐𝒈𝒕² (1)

Foi a equação utilizada para acharmos a gravidade (g) local, a partir dos conceitos
seguidos por Galileu. Como o ponto de liberação do corpo é zero e a velocidade inicial
também é zero, teremos apenas:

𝒀 = 𝟏/𝟐𝒈𝒕² (2)

𝒈 = 𝟐𝒚/𝒕² (3)

Isolamos o “g” para podermos assim encontrar a aceleração gravitacional dos


determinados corpos utilizados no experimento de queda livre. Após o desenvolvimento
dos resultados alcançados do referente experimento, utilizamos a seguinte equação para
encontrarmos o desvio padrão destes resultados, assim estabelecendo uma margem de erro
aos dados do experimento.

𝒈 = 𝟐𝒚/𝒕²
4
4. Procedimento experimental

Os equipamentos utilizados no procedimento experimental foram o paquímetro, micrômetro e


régua comum. Essas ferramentas realizaram as medições dos seguintes materiais: bloco de
madeira, cilindro de alumínio, moeda de cobre e folhas A4.

5. Descrição da prática

Os objetos foram medidos pelos equipamentos mais indicados. Inicialmente a régua comum
foi utilizada para medir as dimensões da peça cilíndrica e da peça de madeira. Já com o
paquímetro foram medidas as dimensões da peça cilíndrica, da peça de madeira e da moeda
de cobre, e o último equipamento utilizado foi o micrômetro que mediu as dimensões da
moeda e a espessura de uma folha A4, em seguida, um bloco de 10 dessas folhas, e para
finalizar foi realizado a divisão do resultado encontrado no bloco por 10 para verificar o valor

5
da espessura de apenas uma folha. Após as medições foram calculados os erros de escala,
desvio padrão médio do volume dos objetos e a propagação de erros no volume de cada
material.

Quanto aos critérios de avaliação de erros, para a contagem de algarismos significativos, os


mesmos foram expressados de acordo com a sua exatidão e/ou sua incerteza, utilizando os
critérios de arredondamento durante os resultados obtidos através das operações realizadas
com estes algarismos. Analisando os erros, calculamos o desvio padrão médio para medir a
dispersão estatística dos valores da grandeza medida e, posteriormente, a propagação de erros
no volume de cada material, para estudar a influência dos erros individuais, no resultado das
operações matemáticas que forneceram o valor da grandeza medida indiretamente.

6. Resultados e discussão

Questionário:
A.
De modo geral o que pode ser ressaltado com relação as medidas obtidas com a régua e o
paquímetro, é que quando usando o paquímetro obtemos uma exatidão/precisão maior, se
comparado com a régua.
De modo mais analítico, podemos comentar em especifico cada medida obtida, como;
Comparando os valores obtidos em relação ao cilindro;
Usando a régua, obtemos para altura e diâmetro, respectivamente 2cm=20mm e 5cm=50mm,
já com o paquímetro, obtemos para altura e diâmetro, respectivamente 1,920cm=19,92mm e
5,050cm=50,50mm.
Comparando os valores obtidos em relação a peça de madeira;
Usando a régua, obtemos para altura, largura e comprimento, respectivamente 3,3cm=33mm,
7,8cm=78mm e 10cm=100mm, já com o paquímetro, obtemos para altura, largura e
comprimento, respectivamente 3,400cm=34,00mm, 7,758cm=77,58mm e
10,060cm=100,60mm.
Como já dito anteriormente, o que pode ser observado em relação as medidas obtidas, seriam
a maior exatidão quando usado o paquímetro, o que é possível devido a sua construção física,
que possibilita uma leitura precisa em frações da menor divisão na sua escala.
B.
Entre uma medida e a outra, têm-se o aumento da quantidade de folhas, a primeira medida
feita com uma única folha e a segunda feita com dez folhas. Desse modo, podemos observar
que principalmente o atrito entre as folhas pode gerar uma discrepância entre as medidas,
além de condições físicas como temperatura, pressão e exposição a outros fatores físicos,
6
como também a presença do erro de escala, que está relacionado ao método de medida e
instrumento usado. A exemplo temos os valores obtidos; a métrica para uma única folha,
0,09mm de espessura e para dez folhas, 0,89mm de espessura.
C.
O valor medido foi de 21,97mm e o valor nominal é de 22mm. O que se pode pontuar para
essa diferença de resultado, seria; a presença de erros sistemáticos, como o mal-uso ou falha
no instrumento de medida, a presença de erros acidentais, como condições físicas,
temperatura, pressão e exposição a outros fatores físicos, além de deformações na própria
moeda.
D.
Como 1mm equivale a 1000000nm, então, 21,97mm que é a medida obtida para o diâmetro
da moeda, equivale a 21970000nm que é o mesmo que 2x10^7nm. Já para Angstrom, ficaria
como, a medida obtida para o diâmetro 21,97mm = 2,197x10^8 Å.
Já para a espessura da folha de papel, expressando em nanômetros, mas antes temos a medida
obtida em milímetros, que sendo convertida; 0,9mm = 900000nm = 9x10^6nm. Ademais, a
mesma sendo expressa em Angstrom, ficaria; 0,9mm = 9x10^6 Å.
Pela definição; Nanômetro (nm) é uma unidade de medida de escala microscópica e equivale
a um bilionésimo de 1 metro, sendo usada para medição das dimensões de componentes
muito pequenos. Já o Angstrom (Å) é uma unidade de medida em geral utilizada para medidas
que envolvem átomos, ou métricas reduzidas a escala dos mesmos.
De modo geral, a representação das medidas obtidas em uma escala tão pequena, pode-se
dizer que não se faz necessária, apesar de que a medida obtida dessa forma tenha maior
exatidão, converter medidas obtidas de outras formas vai em direção a não necessidade, sendo
perfeitamente possível obter e representar as medidas obtidas através do Milímetro.

7
8
9
10
11
12
13
7. Conclusão

O objetivo da prática é desenvolver o manuseio nos equipamentos de medidas como o


paquímetro e o micrômetro, aplicar os conhecimentos estabelecidos pelo Sistema
Internacional de medidas e analisar os erros e suas variações. Dessa forma, diante de toda a
análise conclui-se que é de extrema importância a vivência e o uso de tais instrumentos, afim
de ter um mais apurado entendimento a respeito do manuseio e métricas dos mesmos. De
modo geral, o uso, o bom entendimento e correta leitura dos mesmos, conseguindo também
identificar as discrepâncias existentes entre eles, e entre seus usos.

14

Você também pode gostar