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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE FÍSICA

João Vitor Fernandes da Gama


Micael Davi Lima de Oliveira
Risonilson de Sousa Maciel
Samilly Nogueira
Tales de Carvalho Serrão

Relatório 4: Demonstração experimental da 2º Lei de Newton e sua


aplicação na obtenção do valor da aceleração gravitacional local

Trabalho para obtenção de nota parcial da


disciplina de Laboratório de Física Geral I,
ministrada pela Professora Dra. Içamira Costa
Nogueira do Curso de Bacharelado em Física
da Universidade Federal do Amazonas.

Manaus
2018
Sumário

1. Fundamentação Teórica……………………………….……………………………...01

2. Objetivos………………………….……………………………………………………..03

3. Procedimento Experimental………………………………………………………….04

3.1 Experimento 5: Obtenção do valor da aceleração gravitacional local a partir

do movimento de um planador em um trilho de ar………………..…………………….04

3.2 Experimento 6: Obtenção da variação da aceleração conforme-se altera-se a

massa contida no planador…………………….………………..…………………….….06

4. Resultados e Discussões…………………………………………………………….07

4.1 Experimento 5: Obtenção do valor da aceleração gravitacional local a partir

do movimento de um planador em um trilho de ar………………..…………………….07

4.2 Experimento 6: Obtenção da variação da aceleração conforme-se altera-se a

massa contida no planador…………………….………………..…………………….…..14

5. Conclusão……………………………………………………………………………….19

6. Referências Bibliográficas…………………………………………………………...20
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1. Fundamentação Teórica

O experimento realizado teve como base a mecânica newtoniana, a qual foi


proposta por Isaac Newton(1643-1727) em seu livro Princípios Matemáticos da
Filosofia Natural, publicado em 5 de julho de 1687. A mecânica newtoniana na qual o
experimento se baseou, a qual explica uma série de fenômenos, pode ser resumida
no estudo da variação do momento linear de um sistema. Para fazer tal estudo, é
necessário a utilização do conceito de derivada, cujo estudo foi inicialmente fora feito
Newton, mas que historicamente credita-se a outro matemático, Pierre de
Fermat(1601-1665). O momento linear de um corpo é definido como o produto da
massa do corpo pela sua velocidade, portanto sua variação em relação ao tempo é
denominado força Segue abaixo, a equação do momento linear, assim como a
expressão da força através da derivada do momento linear em relação ao tempo:

A derivada enunciada dá-se o nome de força. Basicamente, há dois tipos de


forças: de contato e de campo. A força de contato age quando há contato físico entre
dois corpos e um exemplo de força de contato é a de um corpo empurrando outro;
forças de campo manifestam-se mesmo que não haja contato entre os corpos e
seus exemplos mais notórios são a força da gravidade e a força elétrica. O conceito
de forças conservativas e dissipativas é necessário, apesar de não ser essencial.
Uma força conservativa é, basicamente, aquela que não altera a energia de
um sistema, enquanto uma força dissipativa altera a energia total do sistema. No
caso do experimento, não houveram forças dissipativas relevantes e as únicas
forças relevantes foram a gravitacional, a qual moveu o porta-peso, e a tensão da
corda que ligava o porta-peso ao planador.

Figura 1: Representação esquemática do sistema físico utilizado neste experimento.


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Demonstração da função Aceleração x Massa do conjunto – a(m1+m2):

Demonstração da função Velocidade x Tempo – v(t):

Demonstração da função Deslocamento x Tempo – s(t):


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2. Objetivos

Este trabalho consiste basicamente em dois grandes objetivos, ou seja, o


primeiro corresponde à obtenção do valor da aceleração gravitacional local, fazendo-
se o uso em primazia da 2º Lei de Newton. Isto porque, no trabalho anterior obteve-
se o valor de g usando-se a equação que descreve o movimento de queda livre,
desta vez, será utilizado equações teóricas já deduzidas no início deste trabalho,
que por sua vez são consequências do Princípio Fundamental da Dinâmica.
O segundo objetivo refere-se à constatação da veracidade da 2º Lei de
Newton, para isto, será necessário uma análise comparativa em relação à
aceleração sofrida pelo planador, ou seja, através do acréscimo sucessivo de
massas ao mesmo, será observado como a aceleração deste varia conforme
aumenta-se o valor das massas, logo, tem-se como importante objetivo entender se
realmente existe uma relação direta entre a massa e a aceleração de um corpo,
confirmando assim a validade da 2º Lei de Newton, caso contrário, a relação entre
essas duas grandezas físicas não passará de uma mera correlação e
consequentemente leva-se a uma possível falha nesta lei.
É válido ressaltar que além destes dois objetivos, tem-se também como
importantes metas neste trabalho, verificar os correspondentes gráficos que
representam geometricamente 3 funções físicas de vital importância, isto é, a função
que relaciona o deslocamento com o tempo, a função que mostra como a velocidade
é dependente do tempo, assim como a função que descreve de que forma a
aceleração varia com a massa do conjunto, isto é, a massa equivalente à soma das
massas do planador com o porta-peso.
Por último, é crucial destacar que através deste trabalho será possível melhor
compreender o significado experimental das Leis de Newton, pois através da
obtenção de diversos valores, sejam estes referentes à velocidade instantânea do
planador ou seu respectivo tempo médio para percorrer uma determinada distância,
será possível então perceber que a natureza apresenta importantes regularidades
físicas, onde uma destas, destaca-se a relação de proporcionalidade que há entre a
força exercida sobre um corpo e sua correspondente aceleração.
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3. Procedimento Experimental

3.1 Experimento 5: Obtenção do valor da aceleração gravitacional local a partir


do movimento de um planador em um trilho de ar:

Materiais utilizados:

• 1 trilho de ar; • 1 fio de seda de 2000m;


• 1 cronômetro digital com uma • 1 planador;
incerteza absoluta de 0,001s; • 1 anteparo de 10mm;
• 1 compressor de ar; • 1 anteparo de 100mm;
• 1 polia de precisão; • 6 cordas de conexão;
• 2 barreiras de luz; • Software gratuito “SciDaVis” na
• 1 porta-peso de 1g; versão 1.22.

Procedimento utilizado:

Figura 1: Imagem referente à montagem do experimento realizado, mostrando-se assim os materiais


que foram cruciais para a efetivação deste trabalho.

Acima de tudo, é necessário ajustar a distância que há entre as duas


barreiras de luz, também conhecidas como sensores fotoelétricos, isto é, são
cruciais para a detecção da passagem do planador. É válido destacar que foram
adotadas 5 distâncias arbitrárias, ou seja, 200mm, 300mm, 400mm, 500mm e
5

600mm. Dessa forma, é necessário primeiramente certificar-se de se ter ajustado a


distância entre as duas barreiras de luz para quaisquer valores acima, já que isso é
vital para que o cronômetro digital marque o tempo que seja condizente com a
distância adotada.
Após o ajuste da distância, pode-se finalmente medir o tempo necessário para
que o planador percorra uma das distâncias citadas anteriormente, porém é
necessário realizar uma verificação se o cronômetro está condicionado a medir
tempo instantâneo ou tempo gasto, para isso é necessário analisar se a corda de
conexão “amarela” não está conectada na entrada “vermelha” do cronômetro, pois
caso afirmativo, o mesmo não medirá o tempo gasto, mas sim, o tempo instantâneo,
isto é, o tempo para que o planador percorra uma distância equivalente ao tamanho
do anteparo.
Recomenda-se então que se obtenha pelo menos 4 medições para cada
distância adotada, para que assim, os resultados sejam os menos conflitantes
possíveis, onde para medida obtida, é necessário pressionar o botão “RESET” no
cronômetro digital. Além disso, é de suma importância destacar que compressor de
ar deve ser ligado no 5º volume. Após a medição do tempo gasto e do tempo
instantâneo para cada uma das 5 distâncias adotadas, resta-se apenas cálculos
teóricos, sejam estes para a construção de gráficos ou para a obtenção de
importantes informações referentes ao experimento realizado.
É muito importante também lembrar-se de que toda vez que for necessário
obter o tempo instantâneo ou gasto, deve-se atentar para a ordem dos cabos de
conexão, já que caso não verificados, pode-se inevitavelmente obter-se tempo
instantâneo, achando-se que se obteve tempo gasto. Por último, é muito importante
atentar-se para o alinhamento do porta-peso, pois caso este esteja fora de seu local
de origem, inevitavelmente haverá valores incorretos para as medições do tempo.
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3.2 Experimento 6: Obtenção da variação da aceleração conforme-se altera-se


a massa contida no planador:

Materiais utilizados:

• 1 trilho de ar; • 1 planador;


• 1 cronômetro digital com uma • 1 anteparo de 10mm;
incerteza absoluta de 0,001s; • 1 anteparo de 100mm;
• 1 compressor de ar; • 6 cordas de conexão;
• 1 polia de precisão; • 10 massas de 10g com uma
• 2 barreiras de luz; incerteza absoluta de 0,1g;
• 1 porta-peso de 1g; • Software gratuito “SciDaVis” na
• 1 fio de seda de 2000m; versão 1.22.

Procedimento utilizado:

Neste experimento, tem-se como principal intuito verificar como a aceleração


varia conforme acrescenta-se mais massas ao planador. Dessa forma, assim como
no experimento anterior, o objetivo ainda consiste em medir o tempo médio e o
instantâneo, assim como o cuidado com a ordem de conexão das cordas de
conexão continua sendo de suma relevância. No entanto, dessa vez a distância
entre as barreiras de luz permanecerá constante, tal que este valor é totalmente
arbitrário, por outro lado vale-se ressaltar que o adotado neste experimento foi a
distância de 400mm. É crucial destacar que após ter-se determinado a distância, é
importante lembrar que a primeira medição deve levar em conta apenas a massa do
conjunto planador + porta-peso, isto é, na primeira medição não deve-se colocar
ainda nenhuma massa adicional sobre o planador.
No entanto, nas próximas 4 medidas, deve-se variar a massa do planador de
uma forma previamente estabelecida e padronizada, isto é, deve-se acrescentar a
cada medição 20g unitários de massa, de tal forma que para cada massa de 10g
haja uma outra no lado oposto do planador.
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4. Resultados e Discussões

4.1 Experimento 5: Obtenção do valor da aceleração gravitacional local a partir


do movimento de um planador em um trilho de ar:

Distância(m) Tempo 1(s) Tempo 2(s) Tempo 3(s) Tempo 4(s) Tempo Médio(s)
(± 5.10-4m) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s)
0,2000 0,874 0,873 0,873 0,876 0,874

0,3000 1,077 1,041 1,047 1,067 1,058

0,4000 1,213 1,231 1,217 1,239 1,225

0,5000 1,393 1,387 1,391 1,395 1,392

0,6000 1,526 1,529 1,521 1,524 1,525

Tabela 1: Tabela mostrando como o tempo médio de deslocamento do planador varia conforme altera-
se a distância entre as duas barreiras de luz.

Através da tabela acima pode-se perceber que conforme aumenta-se a


distância entre as duas barreiras de luz, inevitavelmente aumenta-se também o
intervalo de tempo para que o planador atinja a posição final. Os resultados acima
apesar de serem óbvios, ao menos no mundo macroscópico, eles são vitais para
mostrar uma importante relação que há entre a distância percorrida e o tempo, isto
é, pode-se concluir que o intervalo de tempo para que o planador atinja a segunda
barreira de luz é diretamente proporcional à distância que há entre as barreiras.
No entanto, ainda é necessário que se faça o cálculo da respectiva
velocidade instantânea do planador no instante em que este atinge a posição final.
Sendo que o tamanho do anteparo corresponde à distância instantânea percorrida,
enquanto o tempo necessário para o planador percorrer a distância equivalente ao
ao tamanho do anteparo refere-se ao tempo instantâneo.
Sendo assim, segue logo abaixo uma outra tabela diferindo da primeira, já
que esta tem como importante objetivo mostrar o tempo instantâneo em que o
planador atinge a última barreira de luz. No entanto, a estrutura desta é
extremamente semelhante à primeira, porém estes dados serão cruciais para a
obtenção do gráfico que relaciona a velocidade em função do tempo.
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Distância(m) Tempo Tempo Tempo Tempo Tempo


(± 5.10-4m) Instantâneo 1 Instantâneo 2 Instantâneo 3 Instantâneo 4 Instantâneo Médio
(1.10-2 ± 1.10-3)s (1.10-2 ± 1.10-3)s (1.10-2 ± 1.10-3)s (1.10-2± 1.10-3)s (1.10-2 ± 1.10-3)s
0,2000 2,382 2,386 2,385 2,384 2,384

0,3000 1,959 1,961 1,962 1,964 1,962

0,4000 1,693 1,692 1,693 1,691 1,692

0,5000 1,511 1,512 1,511 1,512 1,512

0,6000 1,384 1,383 1,383 1,382 1,383

Tabela 2: Tabela onde visualiza-se os tempos obtidos referentes ao instante em que o planador atinge
a segunda barreira de luz, calculando-se em seguida o respectivo tempo instantâneo médio.

Por meio dos dados presentes na tabela acima, pode-se perceber que o
tempo instantâneo para o planador deslocar-se a uma distância equivalente ao
tamanho do anteparo, diminui conforme aumenta-se a distância entre as barreiras
de luz. Portando, pode perceber uma importante relação, isto é, o tempo instantâneo
é inversamente proporcional à distância percorrida pelo planador, ou seja, quanto
mais este desloca-se, curiosamente aumenta-se a velocidade instantânea e
consequentemente diminui-se o tempo instantâneo.
Não obstante, ainda resta-se o cálculo das correspondentes velocidades
instantâneas para cada uma das 5 distâncias adotadas para as barreiras de luz,
assim como o cálculo da respectiva propagação da incerteza da velocidade, sendo
que a maneira a ser utilizada será a propagação ordinária, já que as medidas
obtidas não possuem uma covariância nula entre si, isto é, pôde-se perceber que
durante a medição do tempo houve uma considerável flutuação nas medidas.
Dessa forma, para uma mesma distância entre as duas barreiras de luz,
obteve-se em diversos momentos medidas consecutivas que pouco diferiam entre si,
porém essa semelhança logo desaparecia, aparecendo-se assim novos valores para
o tempo o qual diferiam muitos das medidas obtidas anteriormente. Portanto, devido
a essa visível flutuação nos dados, pode-se perceber claramente que os dados
obtidos não são estatisticamente independentes entre si, exigindo-se assim,
portanto, o uso da propagação ordinária de incertezas.
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1. Velocidade Instantânea – Deslocamento(200mm):

2. Velocidade Instantânea – Deslocamento(300mm):


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3. Velocidade Instantânea – Deslocamento(400mm):

4. Velocidade Instantânea – Deslocamento(500mm):


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5. Velocidade Instantânea – Deslocamento(600mm):

Distância(m) Tempo Médio(s) Tempo Instantâneo(s) Velocidade Instantânea(m/s)


(± 5.10-4m) (± 1.10-3s) (1.10-2 ± 1.10-3)s (± 10-2m/s)

0,2000 0,874 2,384 0,4824 ± 2

0,3000 1,058 1,962 0,5861 ± 3

0,4000 1,225 1,692 0,6797 ± 4

0,5000 1,392 1,512 0,7606 ± 5

0,6000 1,525 1,383 0,8315 ± 6

Tabela 3: Tabela onde encontra-se os respectivos valores da distância percorrida, tempo médio e
instantâneo e a correspondente velocidade instantânea referente ao deslocamento do anteparo.
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Figura 1: Gráfico mostrando como o tempo varia com o deslocamento percorrido pelo planador, onde
a representação geométrica equivale a um arco de parábola crescente.

Figura 2: Gráfico mostrando como o tempo instantâneo referente a um deslocamento equivalente ao


tamanho do anteparo varia com a velocidade instantânea do planador para cada uma das 5 distâncias
adotadas, tal que a representação geométrica equivale a um arco de parábola decrescente.
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Após a obtenção das equações dos arcos de parábola correspondentes às


duas funções exigidas, isto é, a função (deslocamento x tempo médio) e (velocidade
instantânea x tempo instantâneo), resta-se um importante objetivo deste trabalho,
isto é, obter de uma outra maneira o valor da aceleração gravitacional local, no
entanto, agora irá fazer-se o uso das Leis de Newton. Dessa forma, é necessário
que primeiramente gere-se um outro gráfico correspondente a linearização
logarítmica da função que relaciona o deslocamento e o tempo médio.

Figura 3: Gráfico resultante da linearização logarítmica da função que relaciona o deslocamento


realizado pelo planador com o tempo médio decorrido.

Infelizmente o resultado obtido foi extremamente abaixo do valor médio da


aceleração gravitacional, onde a causa do erro é desconhecida pela equipe.
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4.2 Experimento 6: Obtenção da variação da aceleração conforme-se altera-se


a massa contida no planador:

Massa(g) Tempo 1(s) Tempo 2(s) Tempo 3(s) Tempo 4(s) Tempo Médio(s)
(± 0,1g) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s) (± 1.10-3s)
0,0 1,246 1,232 1,233 1,232 1,236

20,0 1,298 1,300 1,289 1,284 1,293

40,0 1,330 1,335 1,331 1,337 1,333

60,0 1,388 1,390 1,387 1,379 1,386

80,0 1,451 1,458 1,459 1,465 1,458

Tabela 4: Tabela onde mostra-se os respectivos tempos de deslocamento necessários para que o
planador consiga atingir a segunda barreira de luz para cada uma das 5 massas adotadas.

Massa(g) Tempo Tempo Tempo Tempo Tempo


(± 0,1g) Instantâneo 1 Instantâneo 2 Instantâneo 3 Instantâneo 4 Instantâneo Médio
(1.10-2 ± 1.10-3)s (1.10-2 ± 1.10-3)s (1.10-2 ± 1.10-3)s (1.10-2± 1.10-3)s (1.10-2 ± 1.10-3)s
0,0 1,683 1,687 1,686 1,687 1,686

20,0 1,765 1,762 1,765 1,764 1,764

40,0 1,836 1,838 1,839 1,834 1,837

60,0 1,889 1,891 1,885 1,890 1,889

80,0 1,968 1,971 1,974 1,971 1,971

Tabela 5: Tabela onde encontra-se os valores correspondentes ao tempo instantâneo para que o
planador percorra um deslocamento equivalente ao tamanho do anteparo para cada uma das 5 massas
convencionadas arbitrariamente.

1. Velocidade Instantânea – Massa excedente no planador(0g):


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2. Velocidade Instantânea – Massa excedente no planador(20g):


16

3. Velocidade Instantânea – Massa excedente no planador(40g):

4. Velocidade Instantânea – Massa excedente no planador(60g):


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5. Velocidade Instantânea – Massa excedente no planador(80g):


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Massa 1(10-3 kg) Massa 2(10-3kg) Velocidade Instantânea(m/s) Aceleração(m/s²)


(± 0,1.10-3kg) (± 0,1.10-3kg) (± 10-2m/s) (± 0 m/s2)

193,7 + 0,0 10,0 0,6821 ± 4 9,319

193,7 + 20,0 10,0 0,6520 ± 4 9,362

193,7 + 40,0 10,0 0,6260 ± 4 9,398

193,7 + 60,0 10,0 0,6088 ± 4 9,428

193,7 + 80,0 10,0 0,5835 ± 3 9,455

Tabela 6: Tabela onde mostra-se como a velocidade instantânea e a aceleração do planador variam
conforme-se adiciona-se massas unitárias de 20g ao mesmo.

Figura 4: Gráfico mostrando como a aceleração do planador varia conforme altera-se a massa do
conjunto planador + porta-peso, onde adicionou-se massas unitárias de 20g por 4 vezes.
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5. Conclusão

Em suma, pode percebe-se que em relação ao primeiro objetivo deste


trabalho, isto é, determinar o valor da aceleração gravitacional local fazendo-se o
uso das Leis de Newton, infelizmente não foi completado com sucesso, isto porque
mesmo após a linearização logarítmica da função que relaciona o espaço em função
do tempo e a obtenção do respectivo gráfico e sua correspondente equação da reta,
pôde-se perceber claramente que o valor resultante está muito aquém do valor
médio de g, onde obteve-se um valor de aproximadamente 7,5654 m/s², enquanto
que o valor padrão para g é de aproximadamente 9,8067 m/s², tal que o motivo da
ocorrência dessa falha permanece até então desconhecido pela equipe.
Por outro lado, pode-se afirmar que referente ao segundo objetivo, ou seja,
verificar a veracidade da 2º Lei de Newton, este foi completado com sucesso. Isto
porque, percebeu-se que conforme a massa do conjunto planador + porta-peso
aumentava, crescia também o valor da aceleração, o que condiz plenamente com o
Princípio Fundamental da Dinâmica, isto é, caso um corpo esteja sobre a ação de
uma força constante, que no experimento realizado equivale à força exercida pelo
compressor de ar, pode-se afirmar que o valor da massa será diretamente
proporcional à aceleração. Através dos resultados obtidos, pôde-se perceber que
realmente o valor em módulo da aceleração aumentava conforme adicionava-se
mais massas unitárias de 20g ao planador.
Sendo assim, através dos experimentos realizados pôde-se perceber que a
massa de um corpo está intimamente relacionada com a força sofrida assim como
sua respectiva aceleração. Esta regularidade física está curiosamente presente na
natureza, permitindo-se assim afirmar que para corpos físicos não relativísticos, a 2º
Lei de Newton consegue descrever com muita eficiência o movimento de inúmeros
corpos, porém sabe-se que nos dias atuais o paradigma newtoniano deixou de
existir, dando lugar assim a outro paradigma, postulado por Albert Einstein, onde
tem-se uma interpretação relativística para o movimento dos corpos.
Apesar da incompletude das Leis de Newton, nenhum corpo no dia a dia
possui uma velocidade tão alta a ponto de aproximar-se da velocidade da luz, ou ser
tão pequeno, onde as leis da mecânica clássica se tornariam obsoletas. Por isso,
apesar de suas diversas falhas, assim como qualquer lei física, as leis de newton
foram e são imprescindíveis para a construção do mundo moderno de hoje.
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6. Referências Bibliográficas

[1] M. Gusmão, S. Seixas, H. Guerreiro, M. Brito, M. Freitas, W. Machado, W.


Castro, G. Oliveira, H. Bessa. “Manual de Física 1 UFAM” (2013).

[2] Halliday, Resnick, Walker: Fundamentos de Física. Volume 1, 7a edicão, Ed. LTC.

[3] “Life Science”. “Second Law of Motion”. Acesso em: 21 de maio de 2018.
Disponível em: <https://www.livescience.com/46560-newton-second-law.html>

[4] “Wikipedia”. “Leis de Newton”. Acesso em: 21 de maio de 2018.


Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Newton>

[5] “Wikipedia”. “Paradigma”. Acesso em: 22 de maio de 2018.


Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma>

[6] “Khan Academy”. “Força e as Leis dos Movimentos de Newton”. Acesso em: 20
de maio de 2018.
Disponível em: <https://pt.khanacademy.org/science/physics/forces-newtons-laws>

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