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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA 1

Segunda Lei de Newton

José Gabriel de Almeida Vieira

Maceió – 2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA 1

Segunda Lei de Newton

Relatório de atividade prática da disciplina de


laboratório de física 1, utilizando de
conhecimentos obtidos em ambiente virtual
para verificação de como ocorre e é calculado a
segunda lei de N para a obtenção de nota parcial
do semestre 2020.2.

Professor: WANDEARLEY DA SILVA DIAS

Maceió - 2021
Sumário
1. Fundamentação Teórica .............................................................................................................. 4
2. Objetivo ......................................................................................................................................... 5
3. Materiais ....................................................................................................................................... 5
4. Procedimento Experimental ........................................................................................................ 6
5. Resultados ..................................................................................................................................... 7
6. Discussões ...................................................................................................................................... 8
7. Conclusão ...................................................................................................................................... 9
8. Bibliografia ................................................................................................................................. 10
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1. Fundamentação Teórica

Todos os dias o ser humano está habituado a ver objetos em movimento, pode-
se ter como exemplo o movimento de um carro percorrendo as ruas, o movimento de
uma folha quando cai de uma arvore, o movimento de um balão quando parte em
voo... para todos esses movimentos existem forças resultantes que permitem o
deslocamento acontecer, para o carro a força advém do motor, para a folha a força
advém da gravidade, para o balão a força advém do empuxo. Isaac Newton em 1667
propôs que a força resultante (F) advém da massa (m) pela aceleração (a).

𝐹 = 𝑚. 𝑎

Ao analisar a função, nota-se que quando a força resultante é nula não há


aceleração, assim, o corpo fica em movimento retilíneo uniforme sem ação de forças
(1º Lei de Newton). Neste relatório a verificação da 2º Lei é feita a partir da
determinação da aceleração do objeto (carrinho) de massa constante para vários
valores de força resultante.
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2. Objetivo

 Estudar o movimento de um corpo sob a ação de forças conhecidas e


constantes na ausência de atrito;
 Aplicar a Segunda Lei de Newton;

3. Materiais

 Um trilho 120 cm;


 Um cronômetro digital multifunções com fonte;
 Um sensor fotoelétrico com suporte fixador;
 Dois eletroímãs com bornes e haste;
 Um fixador de eletroímã com manípulo;
 Uma chave liga-desliga;
 Um Y de final de curso com roldana raiada;
 Um suporte para massas aferidas de 9 g;
 Uma massa aferida de 10 g com furo central de 2,5 mm;
 Duas massas aferidas de 20 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro;
 Duas massas aferidas de 10 g com furo central de 5 mm de diâmetro;
 Quatro massas aferidas de 20 g com furo central de 5 mm de diâmetro;
 Duas massas aferidas de 50 g com furo central de 5 mm de diâmetro;
 Um cabo de ligação conjugado;
 Uma unidade de fluxo de ar;
 Um cabo de força tripolar 1,5 m;
 Uma mangueira aspiradora 1,5 m;
 Um pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã;
 Um carrinho para trilho de ar;
 Um pino para carrinho para interrupção de sensor;
 Três porca borboleta;
 Sete arruelas lisas;
 Quatro manípulos de latão de 13 mm;
 Um pino para carrinho com gancho.
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4. Procedimento Experimental

Inicialmente, os equipamentos foram montados de maneira semelhante ao da


figura 1. Durante o procedimento de montagem foi averiguado se:
 O Y estava na extremidade final da roldana;
 O eletroímã estava ligado à fonte de tensão variável em série;
 O trilho de ar estava posicionado de maneira que o suporte para massas
aferidas não tocasse qualquer superfície antes do carrinho passar pelo
sensor dois.
Em seguida, foi posicionado o eletroímã no extremo do trilho e o sensor 2 a
0,3 m do pino central do carrinho.

Figura 1 – Esquema de montagem do arranjo experimental .

Fonte: (Dias)

Com o auxílio de uma balança, calculou-se o peso do carrinho, logo depois,


colocou-se nos pinos laterais do carrinho 60g de massas aferidas uniformemente
distribuídas, no suporte para massas aferidas fora adicionadoas 20g, todos os valores
utilizados foram anotados.
Com o carrinho devidamente posicionado, o sistema de fluxo de ar e o
cronômetro foram ligados. Na sequência, desligou-se o eletroímã, liberando o carrinho
e anotou-se o resultado apresentado no cronômetro. Logo após, o cronômetro foi
resetado e os passos anteriores foram repetidos até obter 3 valores de tempo.
Posteriormente, foram transferidas as massas do carrinho para o porta-peso e
determinados 3 valores de tempo para cada transferência.
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5. Resultados

Finalizado todos os procedimentos, anotou-se os valores dos tempos, tal como


foram calculados o tempo medio (Tm), a aceleração (a) e a força resultante (F). As
equações que foram utilizadas podem ser vistas a seguir:

𝑇1 +𝑇2 +𝑇3
 Tempo Médio: 𝑇𝑚 = 3

2.∆𝑥
 Aceleração: 𝑎 = 𝑇𝑚2

 Força resultante: 𝐹 = 𝑀. 𝑎

Após calculado, foi possível montar uma tabela com todos os valores.

Tabela 1 – Tabela de valores obtidos durante o procedimento.

Fonte: autor.

Com os dados obtido é viável montar um gráfico da força resultante (em


newtons) pela aceleração (em metros por segundos ao quadrado), com o mesmo
gráfico, é possível mostrar a linearização.

Figura 2 – Esquema de montagem do arranjo experimental .

Fonte: autor.
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6. Discussões

Ao analisar os resultados obtidos na tabela 1, é notório observar que a força


dividida pela aceleração resultou na massa do carrinho, isso se deve à Segunda Lei de
Newton tendo em vista que a força advém massa pela aceleração, se tirarmos a
aceleração teremos apenas a massa, ou seja, o objeto estaria em repouso ou em
movimentação constante.
Ao comentar sobre o gráfico feito, é necessário referir que ele tem um sentido
crescente, assim, pode-se concluir que conforme a aceleração do corpo aumenta, a
força necessária para essa aceleração também é maior, do mesmo modo, é algo
esperado tendo em vista as suas proporcionalidades presentes na 2º Lei. Ao analisar a
linha da linearização, é perceptível que ela não passa pelos centros das esferas, isso
pode ser explicado quando calculado o desvio do coeficiente angular (tabela 2).

Tabela 2 – Tabela de valores obtidos durante o procedimento.

Fonte: autor.

Nota-se que ouve um coeficiente de desvio elevado para os padrões utilizados,


visto que a alta diferença existente entre o coeficiente angular e a média das forças
divididas pelas acelerações (F/a= 0,249 kg) deixou o desvio relativo alto.

𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = |𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑀é𝑑𝑖𝑜 − 𝐶𝑜𝑒𝑓. 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟|


0,043 = |0,249 − 0,206|
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7. Conclusão

Com base nos dados dos resultados obtidos no experimento, pode-se verifica
que a aceleração de um corpo depende da força resultante aplicada sobre ele, sendo
a Segunda Lei de Newton fundamental para o estudo, assim, qualquer alteração de
velocidade de um objeto é sempre atribuída a um agente chamado força (F). Mesmo
ocorrendo um desvio relativo alto, foi possível compreender a tendência do gráfico,
estabelecendo uma relação entre força aplicada a um sistema e sua aceleração.
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8. Bibliografia
Dias, W. (s.d.). Segunda Lei de Newton. Maceió: Moodle .

Robert Resnick. (2016). Fundamentos de Física - Volume 1 - Mecânica. Grupo GEN.

Wikipédia, A Enciclopédia Livre, Leis de Newton, disponível em:


<pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Newton>

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