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Universidade Federal do Amazonas

Instituto de Ciências Exatas


Departamento de Física
Laboratório de Física Geral I

Relatório da Prática 4: Leis de Newton

Grupo
Aluno: Luan Victor de Albuquerque
Nascimento
Turma: FB01
Prof. Haroldo de Almeida
Guerreiro

Manaus - AM
2023
Luan Victor de Albuquerque
Nascimento

Leis de Newton

Manaus- AM
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
Instituto de Ciências Exatas - ICE

PRÁTICA 4 – LEIS DE NEWTON


Luan Victor de Albuquerque Nascimento

1. INTRODUÇÃO
Em 1687 foi publicado pelo físico Sir Isaac Newton o livro “Philosophiae
Naturalis Principia Mathematica.” (“Princípio Matemático da Filosofia
Natural”), onde continha as três leis formuladas por ele: o princípio da inércia,
o princípio fundamental da dinâmica e o princípio da ação e reação. A
mecânica newtoniana é o estudo da relação entre uma força e a aceleração que
ela provoca, nessa mecânica encontramos a primeira, segunda e terceira leis de
Newton que estudaremos a seguir. Quando a velocidade dos corpos interagentes
é muito grande a trocamos pela teoria da relatividade de Albert Einstein, agora
se trabalhamos com corpos em escalas atômicas utilizamos a mecânica quântica.
Porém, a mecânica newtoniana é especial porque aplica-se desde objetos muitos
pequenos até objetos com escalas astronômicas como galáxias. As leis de
Newton são válidas somente nos referenciais inerciais, referenciais inerciais são
aqueles referenciais onde desprezamos seus movimentos. Existem diferentes
tipos de forças que atuam nos corpos, tais como: força gravitacional (força
proveniente da terra), peso (força com que um corpo é atraído até outro), normal
(reação exercida ao corpo pelo plano onde este se encontra), atrito (interação
mecanicamente entre dois corpos) e tensão (força de reação que possui a mesma
direção).

2. OBJET IVO

 Determinar as funções: espaço em relação ao tempo e velocidade em relação ao


tempo;
 Obter a aceleração da gravidade
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1. Materiais

 1 trilho de ar  20 massas de 1 g
 1 cronômetro digital  10 massas de 10 g
 1 compressor de ar  2 massas de 50 g
 1 polia de precisão  1 planador
 2 barreiras de luz  1 anteparo de 10 mm
 1 porta-peso de 1g  1 anteparo de 100 mm
 1 fio de seda de 2000 mm  6 cordas de conexão

3.2 Métodos

Todos os itens acima acoplados em um único sistema, composto por um trilho


de ar e sensores para medidas de tempo, além de planador para deslizar no trilho
e um peso colocado na ponta do fio, conforme a imagem abaixo. (FIG. 1)

Figura 1: Equipamento experimental


FONTE: Arquivo pessoal

A = carrinho; B = fio; C = disparador; D = trilho de ar com trena.

O Trilho de ar possui na sua superfície uma série de pequenos orifícios que permitem
que um colchão de ar se me vá entre o trilho e o carrinho. Este colchão de ar reduz
sensivelmente o atrito, permitindo que o carrinho possa se deslocar livremente no trilho.
Numa das extremidades o trilho contra com um dispositivo formado por um eletroímã e
um suporte para elástico, lançando posterior mente o carrinho. Quando a chave estiver
na posição ligada, o eletroímã prende o carrinho (a). Ao desligarmos a chave do
eletroímã (b), acionamos também um cronômetro que passa a registrar o intervalo de
tempo decorrido entre a posição inicial no lançamento e a posição do suporte que trava
o cronômetro (c). Toda a experiência foi dividida em cinco sistemas, cada uma com seu
respectivo disparador com a mesma massa (10 gramas), variando somente a distância
entre os suportes que inicia e encerra o cronômetro, obtendo uma relação entre espaço e
tempo. Seguindo o procedimento d escrito, foram cronometrados três tempos para cada
distância do disparador, obtendo uma média entre cada uma. A massa do suporte aos
pesos na extremidade do fio foi de 10 g para todas as variações de distâncias (). Para
iniciar as medições de tempo, determinamos uma posição n o trilho de onde o carrinho
partiu em todas as medições. Medimos a distância desse ponto até o primeiro ponto que
seria medi do e obtemos como resultados X um, X2, X3, X4 e X5. Para cada medição,
o sensor foi posicionado corretamente nas marcações do trilho. A partir do ponto inicial
e com o sensor na posição necessária par a cada medição, o carrinho foi solto e
cronometraram-se os tempos necessários para o carrinho percorrer os determinados
intervalos de espaço. Os resultados obtidos foram organizados na tabela

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1: Dados experimentais

Espaço 1º tempo obtido 2º tempo obtido 3º tempo obtido Média dos


percorrido (m) (s) (s) (s) tempos (s)

0,2 0,6749 0,6594 0,6465 0,659


0,3 0,7969 0,8019 0,7983 0,799
0,4 0,9330 0,9555 0,9616 0,950
0,5 1,049 1,071 1,059 1,059
0,6 1,191 1,173 1,177 1,180

Utilizando os dados das tabelas, construímos par a cada tabela, a respectiva curva do
espaço percorrido em função d o tempo (X vs T), no qual através do programa, foi
possível construir uma escala logarítmica s = f (x).
A partir do programa gráfico foi possível obter a seguinte equação logarítmica:

y = 0,677 ln(x) + 0,463

Usando a regressão linear foi possível obter a seguinte função de espaço x tempo:

y= 0,765x – 0,311

Baseado nas tabelas anteriores monto u- se uma nova tabela, calculando agora a
velocidade média e velocidade instantânea em cada ponto a partir das seguintes
equações abaixo:
A partir dos dados tabelados, foi possível construir o seguinte gráfico contendo sua
respectiva função.

A partir do programa gráfico foi possível obter a seguinte equação logarítmica:

Usando a regressão linear foi possível obter a seguinte função de velocidade x tempo.

Comparando a função obtida experimentalmente com a função esperada teoricamente


temos:
Comparando a função obtida para o espaço x tempo com a equação teórica e a partir
desta obtemos o valor para gravidade (g).

Assumindo valores para:

Temos que B = 5


Portanto, se B = 5, e aplicando B =  , temos que g = 2B = 2×5 = 10 m/s².

5. CONCLUSÃO
Com o desenvolvimento desse trabalho é possível perceber uma maneira mais
simples e direta que relaciona a primeira lei de Newton com um corpo, podendo
estar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Neste caso, diz- se que um
corpo está em equilíbrio. O princípio da segunda lei de Newton refere-se às forças
resultantes que agem em um corpo, este corpo ficará sujeito à ação de uma
aceleração. Esta aceleração será maior quando um corpo tiver uma massa menor e
menor se o corpo possuir uma massa maior.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- RAMALHO JUNIOR, Fran cisco. Os Fundamentos da Física - vol. 1
– Mecânica. 6ª ed. São Paulo, Moderna, 1998.
2- HALLIDAY e RESNICK. Fundamentos de f ísica 1 - vol.1: mecân ica, 7 ª
ed. São Paul o, Moderna, 2006.
3- CARRON, Wil son; GUIMARÃES, Osvaldo . Coleção base: Física, volume
único , 1a edi ção. Edi tora Moderna, São Paulo, 1999

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