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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - CCN

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

DISCIPLINA: FISICA EXPERIMENTAL I Q

DOCENTE: PROF DR. MAURISAN ALVEZ LINO

DETERMINAÇÃO DO G NO PLANO INCLINADO

Componentes:

Geovanna Carolyne Oliveira da Silva (20219010994)

João Gabriel Rangel de Sousa (20199009793)

Kayllane Vitória Brito Lopes (20219001968)

TERESINA – PI, 2022.


Geovanna Carolyne Oliveira da Silva (20219010994)

João Gabriel Rangel de Sousa (20199009793)

Kayllane Vitória Brito Lopes (20219001968)

DETERMINAÇÃO DO G NO PLANO INCLINADO

Relatório de Física Experimental I,


disposto pelo curso de graduação de
Química Licenciatura da Universidade
Federal do Piauí.

Docente: Prof. Dr. Maurisan Alves


Lino

TERESINA – PI, 2022.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................4
2. OBJETIVOS...................................................................................................5
3. PARTE EXPERIMENTAL..............................................................................5
3.1. Materiais Utilizados...............................................................................5
3.2. Procedimento experimental.................................................................5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................7
5. CONCLUSÃO..............................................................................................12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................13

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1. INTRODUÇÃO

O plano inclinado é um sistemas simples idealizado e realizado por Galileu


Galilei, astrônomo e físico italiano. Utilizando-se do plano inclinado (figura 1) foi
possível que Galileu determinasse as leis do movimento uniformemente acelerado,
além da aceleração da gravidade (g) a partir das componentes da força peso (P)
(ANDRADE-NETO; LEYVA-CRUZ, 2015; SOARES; BORGES, 2010).

Figura 1: Disposição das forças atuantes em um objeto de massa “m” em um


plano inclinado, desprezando o atrito.

Várias são as forças que atuam em um objeto sobre um plano inclinado, a


força que o empurra contra o plano, Normal, e as componentes da força Peso, que
são Px e Py. Essas forças determinam os movimentos realizados pelo objeto, e sua
trajetória. Como o objeto não desgruda do plano, as forças Normal e Py são iguais,
promovendo deslocamento total igual a zero no eixo y. Porém não existe força que
compita com a Px, que de acordo com a 2° Lei de Newton é F = m.a, onde “m” é a
massa e “a” a aceleração exercida sobre o objeto. Também pode-se afirmar que a
força Px, por semelhança de triângulos é Px = P.senθ (ANDRADE-NETO; LEYVA-
CRUZ, 2015). Igualando essas duas equações tem-se que:

m∙ a=P ∙ senθ (1)

E então:

a=g ∙ senθ (2)

Onde “g” é a aceleração da gravidade.

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2. OBJETIVOS
 Analisar que a aceleração de um corpo descendo sobre um plano
inclinado, depende do ângulo do plano.

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Materiais Utilizados
 Computador;
 Detector de movimento Vernier(marca?);
 Plano inclinado;
 Programa Logger Pro 3.3;
 Carrinho de massa 510g;
 Régua de 30cm;
 Suporte(?);
3.2. Procedimento experimental
 Montagem do sistema:

O sistema foi montado acoplando o plano inclinado em suporte de ferro,


levantando uma de suas extremidades a fim de formar um pequeno ângulo com a
horizontal. Em seguida, foi fixado o detector de movimento no topo do plano de tal
modo que esteja a uma distância do carrinho de aproximadamente 0,4m.

 Coleta de dados:

O computador foi ligado para o levantamento de dados, utilizando o programa


Logger Pro. Em seus arquivos, foi selecionado o arquivo “Exp 04” da pasta Physics
with vernier do programa, disponibilizando dois gráficos: distância contra o tempo e a
velocidade contra o tempo. Por fim, o carrinho foi colocado no plano, a 0,4m do
detector e solto após selecionada a opção “Collect” no programa juntamente com o
aviso sonoro do sensor. O processo foi repetido até que se obteve uma inclinação
aproximadamente constante no gráfico da velocidade contra o tempo durante a
descida do carrinho.

 Determinação da aceleração:

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Após obter uma inclinação satisfatória, foi selecionado a parte mais constante da
inclinação. Logo depois, foi selecionada a ferramenta “Regression Line que
determinará a inclinação do gráfico da velocidade (aceleração).

 Determinação do ângulo do plano inclinado:

Foi medido o comprimento do plano inclinado, utilizando o ponto 0,4m como


referência, bem como a altura. Essas medidas serão utilizadas para a
determinação do ângulo.

 “Novos sistemas”:

Após a primeira coleta, a altura do sistema foi alterada x vezes, em y m. Os


valores foram coletados.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O primeiro momento fez se triplicata, a qual encontrou-se a aceleração média em


cada altura especifica. Levando em consideração que a altura do meio se deu, pela
soma da espessura do equipamento, sendo 2,5 cm e 0,4 cm da margem de erro da
régua. Por fim, teve se a necessidade de se adicionar 2,9 cm a altura de cada
momento, o qual foi de 5, 10, 15, 20 e 25 cm. Sendo possível analisar cada detalhe
na tabela 1, os quais mostram que a aceleração aumenta, de acordo com o aumento
da altura do suporte do plano, em que indica que há uma maior influência da
gravidade atuando sobre o plano.

Tabela 1: Dados obtidos através do experimento, para análise da aceleração média.

Comprimento Aceleração
Aceleração
do plano
Altura h (m) Senθ Medida Medida Medida média
inclinado, x
1 (m/s2) 2 (m/s2) 3 (m/s2) (m/s2)
(m)
−2 −2
h 1=5 ×10 82 ×10 0,06 0,65 0,65 0,65 0,65
−2 −2
h 2=10 × 10 82 ×10 0,12 1,19 1,18 1,17 1,18
h 3=15× 10−2 82 ×10−2 0,18 1,829 1,826 1,842 1,832
−2 −2
h 4=20× 10 82 ×10 0,24 2,456 2,461 2,454 2,457
h 5=25× 10−2 82 ×10−2 0,30 3,071 3,052 3,072 3,065
Fonte: Autoral, 2022.

Analisando a situação que o plano está totalmente na horizontal, as forças


que atuam sobre o corpo são o peso (P) e a normal (N). A medida que aumenta a
inclinação do suporte, para com o plano em que ele está, a normal irá ser menor que
o peso, fazendo com que tenha uma maior atuação da gravidade sobre o objeto em
questão.

A partir desse momento, obtemos vários dados da aceleração média (de


acordo com cada altura estabelecida) e podemos ver a correlação com a gravidade
que se encontra na literatura de 9,8 m/s 2. Em que o valor encontrado pelo
experimento foi de 10,18 m/s2, o qual pode ser visto na figura 1.

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Figura 1: Correlação linear dos dados obtidos do experimento.

Fonte: Autoral/LoggerPro, 2022.

Apesar de ter uma margem de erro de 0,38, mesmo sendo um valor muito
discrepante, tem se vários fatores de interferência, desde a leve influencia do atrito
na calha com o ‘carrinho’ do experimento, até mesmo a leitura sendo feito de
maneira errada, ou sendo analisado em um momento anterior ao momento de ser
soltado o objeto sobre o plano inclinado.

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5. CONCLUSÃO

Foi possível determinar o ângulo de inclinação do plano inclinado em cada


elevação, 0,06, 0,12, 0,18, 0,24 e 0,30, a partir de relações de triângulo retângulo.
Para cada elevação subsequente houveram mudanças na aceleração do carrinho,
as quais foram, respectivamente, 0,65, 1,18, 1,832, 2,457, 3,065, indicando que a
aceleração está diretamente relacionada com o ângulo de inclinação do plano. A
aceleração calculada a partir dos dados coletados em cada teste foi igual a 10,18
m/s2.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE-NETO, A.V.; LEYVA-CRUZ, J.A. Análise teórica e proposta para


determinação experimental do coeficiente de atrito de rolamento em um plano
inclinado. Revista Brasileira de Ensino de Física, [S.L.], v. 37, n. 4, p. 4303-1,
dez. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1806-11173741952

SOARES, Reginaldo R; BORGES, Paulo de F. O plano inclinado de Galileu: uma


medida manual e uma medida com aquisição automática de dados. Revista
Brasileira de Ensino de Física, [S.L.], v. 32, n. 2, jun. 2010. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1806-11172010000200012.

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