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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE

LABORATORIAL 1.3
Movimento uniformemente retardado:
velocidade e deslocamento

21/12/2021

Gonçalo David Gonçalves Lopes Nº10 11º2


RESUMO
Ao realizar esta experiência determinou-se a intensidade da
resultante das forças de atrito sobre um bloco numa travagem num
plano horizontal após esse mesmo bloco se ter deslocado num plano
inclinado. Obteve-se o valor de 2,884 N.

INTRODUÇÃO TEÓRICA
Nesta experiência utilizou-se o método do plano inclinado. Para este
estudo, realizou-se um conjunto de ensaios nos quais para cada
velocidade inicial (não nula, pois a única força a atuar de
componente x é o peso) se irá registar o alcance atingido pelo bloco
na superfície horizontal (deslocamento do corpo). Assim sendo
determinou-se a velocidade com que o carrinho chegou á base do
plano inclinado (velocidade inicial, figura 1) e através das equações
do movimento (Figura 2) e do gráfico (Figura 3) calculou-se, através
da equação da segunda lei de Newton, Fr=ma, a força resultante
(que corresponde à força de atrito). Calculando a sua intensidade
pelo seu módulo.
(Figura 1)

(Figura 2)

(Figura 3)

Nota:
v= largura da tira/bandeira, ou seja, do tempo de passagem na célula
PARTE EXPERIMENTAL
A) Material utilizado:
-Dois suportes universais;
-Digitímetro;
-Régua;
-Nozes;
-Célula fotoelétrica com ligação a um cronómetro digital e suporte
universal;
-Dois planos, um horizontal e um inclinado;
-Balança e fita métrica;
-Bloco com tira opaca estreita na parte superior;

B) Procedimento
1- Medir a massa do bloco e a largura da tira opaca
2- Largar o bloco do topo do plano inclinado e registar o tempo de
passagem da tira opaca pela célula fotoelétrica, marcado no
cronómetro;
3- Medir a distância que o bloco percorreu no plano horizontal,
desde a posição da célula até à posição em que o bloco para
(correspondente à distância de travagem).
4- Repetir o procedimento mais duas vezes de modo a obtermos a
média do tempo de passagem da tira opaca pela célula e a média da
distância de travagem.
5- Elaborar uma tabela para registar os dados e repetir o
procedimento mais cinco vezes, mas abandonando o bloco de
diferentes posições da rampa com igual espaçamento.

RESULTADOS
A) Registo de observações/ Medições
Para se ter mais valores de velocidade inicial marcou-se diferentes
alturas no plano inclinado. Escolheu-se marcar 4 pontos para obter 4
valores diferentes na tabela.
Observou-se que quando maior for a altura que se largou o bloco
maior será a energia potencial (ponto de partida do bloco) e maior
será a velocidade com que o bloco irá passar na célula (maior
velocidade inicial). Observou-se também que a distância de travagem
era maior quando a velocidade de passagem pela célula é maior e
que a aceleração era sempre a mesma.
Massa do bloco= (73,06±0,01)*10-3 kg
Largura da tira/pino= (1,40±0,05)*10-2m
Com os valores da largura da tira e do Δt conseguiu-se calcular a
componente escalar da velocidade (Figura 4).

(Figura 4)

Ensaio Δt/ms Média Δx/cm Média


+-0.001 Δt/ms +-0.01 Δx/cm-m (m2s-2)
(ms-1)

1 13.462 13.455 17.90 17.80 - 1.040 1.080


13.400 18.05 0.178
13.503 17.45
2 18.048 17.659 15.50 14.32 - 0.793 0.629
17.523 13.40 0.143
17.407 14.05
3 25.329 26.297 10.65 9.82 - 0.098 0.532 0.283
26.833 9.80
26.729 9.00
4 40.832 40.502 5.60 5.78 - 0.058 0.346 0.120
40.443 5.60
40.230 6.15
B) Cálculos
Cálculo da aceleração:

Gráfico:
-velocidade inicial (v02) em função da distância de travagem (Δt)
y =7,8936x -0,4137
Y- quadrado da velocidade inicial
X - distância de travagem
Declive- (-2a)
Cálculo:
Declive = 7,8936
-2a = 7,8936
Aceleração = 7,8936/-2 = -3.9468 m/s2

Após calcular a velocidade, determina-se a resultante da


intensidade da força de atrito através da equação da segunda lei de
Newton, Fr=ma, a força resultante (que corresponde à força de
atrito). Calculando a sua intensidade pelo seu módulo.

Fr= 0,7306*(-3,9468) = -2,884 N


Intensidade da força de atrito = ||-2,884||
= 2,884 N
C) Explicitação dos resultados finais
Conclui-se que a intensidade da força de atrito que atua no corpo
durante a experiência é de 2,884 N.

DISCUSSÃO
Como não se tem um valor tabelado ou um valor de referência para
que a experiência tenha sido realizada com sucesso consideraram-se
irrelevantes alguns possíveis erros experimentais, como o material
da rampa utilizada como plano inclinado ou as incertezas de leitura
(fatores que podiam ter influenciado os resultados).

BIBLIOGRAFIA
https://www.santillana.pt/files/DNLCNT/Priv/_11809_c.book/250/re
sources/recursos_professor/relatorio_al_1_3.pdf
Ventura, Graça, M.Fiolhais, C.Fiolhais, NOVO 11 F, Texto, Lisboa,
2016

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