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Acções sísmicas sobre estruturas de suporte

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ACÇÕES SÍSMICAS SOBRE ESTRUTURAS DE SUPORTE

1 – Introdução

A resposta dinâmica dos muros de suporte é bastante complexa. Deformações e tensões


resultantes na estrutura de suporte irão depender, entre outros factores, da resposta do solo que
se encontra sob a base do muro, da resposta do maciço suportado, da massa e da rigidez da
estrutura, do seu período próprio, e da natureza das acções sísmicas. Estudos efectuados sobre
casos históricos, que envolveram monitorização deste tipo de estruturas, indicam que (Kramer,
1996):

- os muros de suporte sofrem deslocamentos que podem ser de translacção ou de


rotação, ou ambos, consoante as características de projecto do próprio muro;
- a grandeza e a distribuição das pressões dinâmicas do solo sobre a estrutura são
influenciadas pelo tipo de movimento;
- o impulso máximo sobre o muro ocorre geralmente quando a estrutura se deslocou
contra o maciço e o mínimo quando a estrutura se afasta do maciço;
- o diagrama de distribuição de pressões sobre o muro varia à medida que o muro se
desloca, i. é, o ponto de aplicação do impulso resultante desloca-se para cima quando
o muro se desloca contra o terreno e para baixo quando o muro se afasta;
- as pressões dinâmicas são influenciadas pela resposta dinâmica do conjunto estrutura
de suporte terreno suportado, podendo aumentar significativamente quando se atinge
o período próprio do conjunto; deslocamentos permanentes na estrutura também
aumentarão nas frequências próximas da frequência natural do conjunto estrutura de
suporte terreno suportado;
- efeitos da resposta dinâmica podem também dar origem a deformações importantes
quando diferentes partes da estrutura possam não oscilar em fase, efeito este que é
particularmente significativo em muros de suporte mais enterrados em que o solo de
fundação não oscila em fase com o solo do maciço.

Dada a complexidade destes fenómenos e a sua interligação, bem como uma certa incerteza
associada à determinação das propriedades dos solos, os métodos de cálculo disponíveis para o
cálculo da resposta dinâmica deste tipo de estruturas utilizam métodos simplificados nos quais
as várias simplificações são introduzidas ao nível das propriedades dos solos e da estrutura e na
avaliação das solicitações sísmicas actuantes.

2 - Métodos pseudo-estáticos

2.1 – Generalidades

Os métodos pseudo-estáticos são métodos simplificados de dimensionamento sísmico, cuja


aplicação visa a determinação de coeficientes de segurança para os vários mecanismos de rotura
que poderão ocorrer.

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O cálculo dos impulsos sísmicos totais é feito, duma forma geral, recorrendo a soluções de
equilíbrio limite. Admite-se que se forma no solo uma superfície de rotura ao longo da qual se
considera ser a resistência ao corte completamente mobilizada. Obtém-se asssim a carga limite
que conduz o solo à rotura, para a qual se podem definir limites inferiores ou superiores,
conforme se use respectivamente o teorema da região inferior ou o teorema da região superior.
Considera-se normalmente que o solo segue o critério de rotura de Mohr-Coulomb.

2.2 - Hipóteses básicas

Os métodos pseudo-estáticos baseiam-se nas seguintes hipóteses:

a) a estrutura de suporte move-se o suficiente para que se instale, no solo suportado,


a totalidade da resistência ao corte ao longo da superficie potencial de
deslizamento e ao longo da superficie de contacto terras-muro;
b) a superficie potencial de deslizamento é plana e passa pelo pé do muro;
c) o muro é suficientemente extenso para que sejam desprezáveis os efeitos
tridimensionais;
d) a cunha de solo deslizante comporta-se como um corpo rígido, admitindo-se assim
que as acelerações horizontal e vertical são constantes e com intensidades iguais
às da base, sendo portanto as forças adicionais de inércia resultantes da acção
sísmica aplicadas no centro de gravidade da cunha deslizante.
e) o maciço de fundação não experimenta fluidificação sob a acção do sismo.

As três primeiras hipóteses são comuns à teoria de Coulomb embora esta tenha sido
posteriormente generalizada de modo a considerar maciços imersos, coesivos e estratificados. A
hipótese referente à alínea d) é fundamental no que respeita ao problema em apreço: é o facto de
se admitir que a cunha de terras se comporta como um corpo rígido que permite substituir a
acção sísmica pelas forças de inércia aplicadas no seu centro de gravidade. Finalmente, a
hipótese e) destina-se sobretudo a alertar que é indispensável, no dimensionamento, verificar a
segurança em relação a uma possível fluidificação do maciço de fundação, provável no caso de
este ser constituído por solos arenosos submersos de baixa compacidade.

2.3 – Caracterização da acção sísmica

2.3.1 – Consideração de coeficientes sísmicos

No que respeita à acção sísmica, esta é considerada através da adição, às forças actuantes, no
caso presente o peso próprio do maciço suportado, de forças fictícias, designadas por forças de
inércia, e impondo que o sistema de forças assim considerado obedeça às equações de equilíbrio
estático. As forças de inércia são obtidas multiplicando o peso do corpo em estudo, W, por
factores adimensionais, designados por coeficientes sísmicos, que representam a razão da
componente respectiva da aceleração sísmica pela aceleração da gravidade. Dizer-se, por
exemplo, que o coeficiente sísmico horizontal é 0,2 significa que a acção do sismo dá origem a
uma força de inércia de 0,2 W com direcção horizontal, aplicada no centro de gravidade do

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corpo em estudo, resultante de uma aceleração sísmica segundo a mesma direcção (mas com
sentido oposto) de 0,2g.

Considere-se então, como indica a figura 1, um muro de suporte com a respectiva cunha de
terras suportada e sejam Kh e Kv os coeficientes sísmicos a considerar. No que respeita à
direcção horizontal interessa considerar a força de inércia KhW dirigida para o muro,
correspondente a uma aceleração sísmica igual a Kg dirigida no sentido oposto. Quanto à
direcção vertical haverá que, em geral, considerar coeficientes sísmicos com os dois sinais, isto
é, forças de inércia dirigidas para cima ou para baixo, de modo a estudar-se o efeito mais
desfavorável.

Fig..1 - Cunha de terras submetida a acção sísmica

A força resultante Ws que se representa na figura será dada pela expressão:

W (1 ± K v ) com θ = arctg K h
Ws = 1 ± Kv
cos θ
sendo θ o ângulo que a resultante Ws faz com a vertical.

Naturalmente que à força de inércia dirigida para baixo (Kv positivo) corresponderá um maior
impulso. Contudo, a este maior impulso corresponde também um aumento de peso da estrutura
de suporte. Se esta for do tipo gravidade, poderá aumentar a resistência do muro de suporte ao
derrubamento e ao deslizamento, já que a aceleração sísmica e a respectiva força de inércia se
aplicam também ao próprio muro. Assim, o impulso mais elevado correspondente a +Kv poderá
não conduzir à situação mais crítica em termos de estabilidade.

O RSAEEP não é directamente aplicável a estruturas de suporte podendo, no entanto, recorrer-


se, por analogia, aos coeficientes sísmicos nele especificados para a análise pseudo-estática de
pontes e edifícios correntes.

Brito (1988) realizou um estudo paramétrico com o objectivo de definir coeficientes sísmicos
para estruturas de suporte correntes, tendo analisado estruturas entre os 5 e os 20 m de altura,
utilizado um peso específico do solo igual a 18 kN/m3, uma velocidade de propagação das ondas
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de corte igual a 200m/s, definindo a aceleração sísmica com base nos espectros do RSAEEP,
majorada de 1,5. Os valores propostos são os indicados no Quadro 1.

QUADRO 1 - Coeficientes sísmicos (segundo Brito, 1988)

ZONA h < 10 m 10 m < h <20 m


SÍSMICA
A 0,23 0,19
B 0,18 0,15
C 0,13 0,11
D 0,08 0,07

Matos Fernandes, M., chama a atenção para o facto de os coeficientes indicados no Quadro 1
pretenderem representar, devidamente multiplicados por g, valores característicos da acção
sísmica, devendo pois ser usados em conjunto com coeficientes de segurança globais ou
parciais. Além disso o autor refere ainda que o quadro apresentado deve ser usado, tendo
presentes os seguintes aspectos:

a) os coeficientes foram calculados tomando como base os espectros de resposta de


acelerações para acções do tipo 2 (sismos de grande distância focal) do RSAEEP;
b) os sismos de pequena distância focal (tipo 1) devem ser apenas considerados quando
haja dados concretos a respeito da sismicidade local, nomeadamente na proximidade
de falhas activas;
c) os valores apresentados correspondem a acelerações que representam 2/3 da
aceleração máxima, isto é, de pico, de modo a atender ao facto de esta não ocorrer
em todos os pontos no mesmo instante;
d) os coeficientes foram calculados considerando que o maciço suportado é constituído
por um solo granular de baixa a média compacidade;
e) os coeficientes propostos não atendem à dissipação de energia por radiação na
fundação, daí serem independentes do tipo de terreno de fundação, podendo pois ser
encarados, exclusivamente no que respeita a este aspecto, como valores
conservativos para maciços de fundação de características mecânicas baixas a
médias.

Relativamente às acções sísmicas, o EC8 recomenda que, na ausência de estudos específicos,


os coeficientes sísmicos horizontal, Kh, e vertical, Kv, sejam os seguintes:

Kh=α.S/r
e
Kv =±0,5Kh se α é maior que 0,6 ou Kv =±0,33Kh nos restantes casos
em que:
α é a razão entre a aceleração no terreno e a aceleração da gravidade (avg/ag);
S é uma característica do tipo de terreno
r é um factor definido no Quadro 2.

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QUADRO 2 – Valores de r para o cálculo de Coeficientes sísmicos (EC8)

Tipo de estrutura de suporte r

Estruturas de suporte gravidade livres que 2


aceitam deslocamentos dr≤300 α.S (mm)
Estruturas de suporte gravidade livres que 1,5
aceitam deslocamentos dr≤200 α.S (mm)
Outras estruturas de suporte em que o movimento 1
não é permitido (encontros de pontes, etc.)

Verifica-se assim que (Matos Fernandes, M. et al., 1997), desde que sejam compatíveis com
os aspectos funcionais e estéticos, o EC8 aceita deslocamentos permanentes devidos a
deslizamento ou rotação do muro, neste caso associados a deformações irreversíveis do solo
de fundação.

O EC8 chama ainda a atenção para o caso de solos incoerentes, susceptíveis de desenvolver
pressões intersticiais elevadas, para os quais o factor r não deverá ser superior a 1 e o factor
de segurança à liquefacção não deverá ser inferior a 2.

Ainda segundo o EC8 estes coeficientes sísmicos serão considerados constantes em altura,
excepto no caso de estruturas de altura superior a 10 m em que poderá ser efectuada uma
análise unidimensional da propagação vertical das ondas de corte ao longo do maciço
suportado, como indicado em seguida, podendo adoptar-se um valor médio α das acelerações
máximas obtidas ao longo da altura do muro.

2.3.2 – Determinação da distribuição das acelerações no maciço suportado

As características da acção sísmica tendem a modificar-se em altura relativamente à aceleração


máxima da perturbação sísmica actuante na base do maciço suportado. De facto, a resposta da
camada é função das suas características de deformabilidade dinâmica e das características de
amortecimento compatíveis com os níveis de deformação induzidos pelas perturbações sísmicas.
Além disso, a distribuição das acelerações em altura, num dado instante, é variável, ou seja, a
aceleração não atinge o valor de pico em todos os pontos do maciço em simultâneo.

Assim, a avaliação da resposta sísmica ao longo dos estratos de solo pode ser efectuada por
métodos empíricos e experimentais ou por métodos teóricos, relativamente complexos, que
passam pela integração da equação do movimento para a vibração de uma camada semi-infinita
sujeita na base a uma perturbação sísmica horizontal.

Neste último caso deve ter-se em atenção que não se justifica a utilização de um modelo
sofisticado, se não estiver devidamente calibrado, isto é, se a incerteza em torno das
propriedades do solo for elevada, ou se não forem efectuados estudos adequados para as
caracterizar (Mineiro, 1975).

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A solução analítica da equação geral do movimento é muito simples para o caso de um único
estrato, de meio contínuo e homogéneo, comportamento do solo elástico ou visco-elástico linear
e configuração plana e horizontal dos estratos, assim como do topo do substrato rígido.

Nestas condições, o problema reduz-se ao estudo unidimensional de ondas de corte que se


propagam verticalmente através do terreno e torna-se possível obter a solução analítica da
equação geral do movimento que rege a propagação das referidas ondas.

Esta simplificação é válida, porque:

a) Em zonas de movimentos sísmicos intensos, as ondas sísmicas irradiadas da zona


focal propagam-se junto à superfície, praticamente na vertical. Com efeito, as
velocidades de propagação das ondas sísmicas nas rochas e solos diminuem, em
geral, do interior para a superfície e as ondas irradiadas da zona focal vão assim
sendo sujeitas a sucessivas refracções que lhes vão conferindo uma propagação
cada vez mais próxima da vertical.
b) A interface rocha-solo constitui, em geral, uma fonte de refracção importante e
mesmo que a propagação das ondas sísmicas na rocha não seja vertical, a
propagação através do solo resulta praticamente vertical.
c) As características geodinâmicas dos solos variam, em geral, muito mais
rapidamente na vertical, que na horizontal, pelo que o modelo unidimensional é
aceitável na maioria dos casos práticos.

Admitindo para o solo um comportamento elástico linear, o que é aproximadamente verdadeiro


para pequenos níveis de distorção, a equação do movimento para a vibração de uma camada
semi-infinita sujeita na base a uma perturbação sísmica horizontal ü(t), apresenta a seguinte
forma:
2
∂ u ∂u 2
2 ∂ u
+ β - Vs = −&u& g (t)
∂ t2 ∂t ∂ z2
em que:
u é o deslocamento relativo à profundidade z e instante t;
β é o coeficiente de amortecimento à profundidade z;
Vs é a velocidade de propagação das ondas transversais.

De referir que o parâmetro de comportamento elástico (módulo de distorção G), para rigidez
constante em profundidade, está directamente relacionado com a velocidade de propagação das
ondas de corte Vs através da expressão:
G = ρ Vs2
em que:
G é o módulo de distorção;
ρ é a massa específica

Uma vez conhecidos os deslocamentos relativos u(z,t), com base na solução da equação do
movimento proposta por Ambraseys, é possível determinar, por simples derivações em ordem
ao tempo, os resultados em termos de velocidades relativas e acelerações relativas:
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∂2
&u&( z, t ) = u (z, t )
∂t 2

Os resultados em termos de deslocamentos, velocidades e acelerações absolutas obtêm-se a


partir da soma com os valores de deslocamentos, velocidades e acelerações sísmicas na base.

As distorções γ (z,t) são obtidas a partir da derivação dos deslocamentos relativos em ordem à
profundidade:

γ (z, t ) = u (z, t )
∂z
As tensões tangenciais τ(z,t) são obtidas directamente a partir das distorções, através da
expressão:
τ( z , t ) = G γ ( z , t )

Analisados separadamente os diferentes modos de vibração, a resposta do sistema original


pode ser obtida através da sobreposição das diferentes formas modais, multiplicadas pelas
respectivas amplitudes, com base na solução de Ambraseys.

Os resultados tomam assim a forma geral:



u (z, t ) = ∑ L n φ n (z).X n ( t )
n =1
em que:
Ln e φn(z) – são vectores de participação modal para o modo n (coeficiente de forma),
função unicamente das propriedades físicas da estrutura geotécnica;
Xn(t) – resposta do oscilador linear de um grau de liberdade do modo n (amplitude
modal), função da solicitação na base e das características de amortecimento das estruturas
geotécnicas

Na prática propõe-se o seguinte procedimento de cálculo das respostas associadas ao modo n


(n=1,2,3) em termos do espectro de acelerações da perturbação sísmica da base:

1) Cálculo dos períodos de ordem n (ou das respectivas frequências), determinando-se


as acelerações espectrais An correspondentes a cada período

2 π 2πH π
Tn= = com a n = (2n − 1)
ω n a nVs 2
em que:
ωn é a frequência angular de propagação
H é a espessura total da camada considerada.

Na falta de um espectro adequado, pode recorrer-se ao espectro de potência do RSAEEP.

2) Cálculo dos factores de participação de cada modo:

Solução de Ambraseys (z=0 no topo da camada)


z ω z
φ n (z) = cos( a n ) = cos( n ) (em radianos)
H Vs

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2
Ln = (em radianos)
a n .sin a n
Deslocamento relativo:
un (z,t) = L n φ n (z) u n (t)
2
A  H 
u n (z, t ) máx = L n φn (z) Dn = L n φn (z) 2n = L n φn (z) A n  
ωn  Vs a n 
Aceleração relativa:
∂ 2 u n ( z, t )
&u& n (z, t) = = L n φn (z) &u& n (t)
∂t 2
&u& n (z, t ) máx = L n φn (z) A n

Distorção ou deformação de corte:

∂u n (z, t) ∂φ (z) z
γ n (z, t) = = L n n . u n (t) = L n sin(a n ).u n ( t )
∂z ∂z H
2
a  z a  z  H  H L   z
γ n (z, t ) máx = L n n sin  a n D n = L n n sin  a n .  A n = 2  n sin  a n  A n
H  H H  H   Vs a n  Vs  a n   H

Tensão de corte:
τ n (z, t ) = G.γ n (z, t ) = ρ.Vs2 γ n (z, t )
L   z
τ n (z, t ) máx = ρH n . sin  a n A n
 an   H

Combinação das respostas modais

É usada uma regra estatística para obter o valor máximo de qualquer resposta à profundidade z,
compondo quadraticamente as respostas nodais (por exemplo em termos de acelerações):

∑ (L
2
&u&(z, t) máx = n φn (z). A n )
n =1

Segundo Mineiro (1980), no caso de estruturas de suporte, é suficiente considerar-se apenas o


1º modo de vibração: k méd = 0,8 A1

Mineiro (1980) sugere ainda que a resposta no domínio não linear pode ser avaliada através de
um método simplificado, fazendo intervir, por um processo iterativo, os valores do módulo de
distorção G e do amortecimento β, compatíveis com a distorção média equivalente:

H
( γ méd )eq = 0,65.φ1(z). . A1 com φ1(z) = 0,5057
Vs2
Existem na bibliografia várias curvas (G/Gmáx , γ) e (β, γ) para diferentes tipos de solos que
permitem fazer essa compatibilização. Referem-se como exemplo as propostas por Makdisi e
Seed (1970) e Iwasaki e Tatsuoka (1977) para areias, citadas por Ishihara (1992) e as de Vucetic
e Dobry (1991) para diferentes valores do índice de plasticidade IP.
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