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Questão 1

Respostas

(a) Estacas cravadas em solos granulares medianamente compactos causam aumento


na compacidade dos mesmos, devido à redução do índice de vazios. Se o solo já
estiver muito compacto, não irá ocorrer mais o aumento de compacidade, mas o
deslocamento do solo, o que poderá ser danoso para outras estacas ou estruturas
já executadas (VELLOSO; LOPES, 2010).
Uma forma de resolver o problema seria a adoção de estacas metálicas, já que o
atrito lateral entre o aço e o solo é reduzido, diminuindo, portanto, o efeito de
compacidade. Além disso, podem ser utilizados perfis abertos, já que estes
deslocam pouco o solo durante a cravação; isto leva a uma menor interferência
nas estruturas vizinhas existentes. Essa alternativa aplica-se tanto a estacas
isoladas como ao grupo de estacas.

(b) Tendo em vista a baixa permeabilidade desses solos, a cravação de estacas em


solos moles tipicamente coesivos, inicialmente, causa um deslocamento de solo
bem próximo ao volume da estaca cravada. Na região da cravação há um
incremento na poropressão. Após a dissipação da poropressão ocorre o
amolgamento do solo, resultando num processo de adensamento radial; há uma
recuperação parcial da estrutura do solo, nomeada como recuperação tixotrópica.
Os movimentos relativos entre solo e estaca após o adensamento desenvolvem-se
de tal forma que os esforços de atrito tenham sentido descendente, conhecido
como atrito negativo. Este provoca um acréscimo de carga axial atuante sobre a
estaca, ocasionando em recalques adicionais. Em condições normais, o bloco de
coroamento apoia-se diretamente sobre o solo e sobre a cabeça das estacas; com
o adensamento das camadas subjacentes, ele ficará apoiado apenas sobre as
estacas e, portanto, estará sob efeito do peso próprio. Isto pode gerar tensões de
tração no seu corpo. Um modo de resolver essa questão seria a execução da
superestrutura após a estabilização do recalque de adensamento. Essa medida
aplica-se tanto para uma estaca isolada quanto para o grupo de estacas.

(c) A execução de estacas escavadas em solos moles, espessos e submersos apresenta


uma série de empecilhos. A abertura do furo nessas condições pode não ser bem-
sucedida, pela possibilidade de desmoronamento das paredes e consequente
estrangulamento do fuste.
Outro problema aparece caso não haja controle rigoroso do volume de concreto.
Se a quantidade for alta, pode ocorrer que o concreto não seja apiloado da forma
correta, resultando em uma superfície lateral muito lisa. Se for baixa, pode ocorrer
fluxo de solo para o interior da estaca. Se o concreto for injetado por pressão, pode
haver ainda a perda de concreto por infiltração no solo. No solo submerso a
qualidade do concreto pode ser afetada devido à absorção de água do solo.
As soluções para os problemas supracitados seriam:
 Realizar as perfurações com as paredes do furo sustentadas por
revestimento ou estabilizantes;
 Concretagem submersa com o emprego de tremonhas e equipamentos
mecânicos adequados;
 Controle rigoroso do volume de concreto lançado;

(d) Solos com SPT elevado, na ordem de 15 a 20 apresentam dificuldades


significativas à cravação de estacas pré-moldadas, especialmente as pré-moldadas
de concreto. Devido a esse problema, há a necessidade do aumento da energia
necessária para a cravação. Esse aumento pode causar a danificação de estacas
muito esbeltas e com baixa resistência ao impacto.
Uma alternativa para contornar essa situação seria o emprego de estacas metálicas,
pois estas possuem elevada resistência, podendo atingir camadas de solo com NSPT
igual 50.

(e) No caso de tubulão escavado mecanicamente à céu aberto e em solos siltosos e


silte-arenosos, pode ocorrer a instabilidade das paredes do fuste.
Para solucionar o problema faz-se necessário o uso de escoramento ou
revestimento lateral, que pode ser se madeira ou aço. Outra alternativa seria o uso
de equipamentos de escavação que já promovam o escoramento das paredes.

Questão 2

Resposta

A classificação das estacas em relação ao deslocamento refere-se ao efeito


causado no solo. O grupo das estacas de pequeno deslocamento contempla as estacas
escavadas em geral, uma vez que há remoção do solo, causando algum nível de redução
nas tensões horizontais geostáticas. Já as de grande deslocamento são as estacas cravadas,
havendo o deslocamento horizontal do solo onde a estaca é introduzida.
Um exemplo de estaca considerada de grande deslocamento é a pré-moldada de
concreto, que é cravada no solo por meio de percussões aplicadas à cabeça da estaca ou
seu molde, forçando-a no terreno até a profundidade em que ofereça resistência
satisfatória. Na cravação, o solo ao redor da estaca tem o seu índice de vazios reduzido e
o diagrama de tensões horizontais caminha para o valor extremo de empuxo passivo.
Como a resistência lateral é diretamente proporcional às tensões horizontais que atuam
no fuste, esta aumenta quando as tensões horizontais crescem. Tanto em solos arenosos
como nos argilosos ocorre o aumento da resistência lateral, por atrito e coesão,
respectivamente.
Também em decorrência do deslocamento do solo, a estaca cravada apresenta
resistência de ponta maior em relação à estaca escavada.
Já no processo de execução de estacas escavadas, como a Strauss, executada por
perfuração através de balde sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento
recuperável e posterior concretagem (ABNT NBR 6122, 2010). Na escavação ocorre a
retirada do solo, fazendo com que a tensão horizontal geostática diminua, tendendo à
tensão horizontal ativa. Dessa forma, a parcela da resistência lateral é inferior em relação
às estacas cravadas, seja em solos arenosos ou argilosos.
Como no processo de execução das estacas tipo “Hélice Contínua” e “estaca Raiz”
há ainda alguma escavação do solo para a injeção do concreto, estas aproximam-se mais
do grupo de estacas com pequeno deslocamento. No entanto, o coeficiente de empuxo é
um pouco superior em relação ao coeficiente de empuxo ativo.

Questão 3.

Resposta

A capacidade de carga de fundações profundas pode ser calculada através de:


 Formulações teóricas;
 Provas de carga, segundo a ABNT NBR 484: 1996;
 Correlações com parâmetros obtidos em ensaios de campo.

Formulações teóricas

O modelo mecânico representativo de uma estaca conduz à seguinte expressão


para a carga de ruptura:

sendo Al a área lateral do fuste; fs a resistência específica de atrito lateral; Ap a área de


ponta da estaca; qp a resistência específica de ponta.
Os termos fs e qp são determinados experimentalmente ou através de correlações
que se baseiam nas características geotécnicas dos solos envolvidos.
No caso de estacas em solos granulares, destacam-se os métodos de Berezantzev
e Meyerhof. Em ambos, é utilizada a mesma expressão acima; no entanto, as formas de
obtenção dos valores de resistências específicas são diferentes.
No primeiro, a resistência específica de ponta é dada por:

Os fatores Ak e Bk são dados em função do ângulo interno de atrito do solo,


conforme apresentado na Figura 1. O coeficiente B é um fator de redução das tensões
verticais para levar em conta o arqueamento do solo. Os valores de β são apresentados na
Tabela 1, de acordo com o ângulo de atrito e a razão L/D.
Tabela 1 – Valores do coeficiente β

Fonte: Material didático disponibilizado pelo professor.

Figura 1 – Gráfico para obtenção dos valores Ak e Bk

Fonte: Material didático disponibilizado pelo professor.

Se a relação L/D for superior a 30, a parcela envolvendo o D pode ser ignorada.
A resistência específica de atrito lateral é dada pela equação:

K é o coeficiente de empuxo e δ é o ângulo de atrito entre o solo e a estaca.


A expressão resultante é:
O valor de tensão horizontal adotado é o médio em cada camada.
No método de Meyerhof é aplicada a mesma equação inicial (exposta
anteriormente). A resistência de ponta cresce até uma profundidade crítica (Figura 2) e é
dada por:

onde ql é o valor limite da resistência de ponta, Nq é um fator de capacidade de carga e


Db é a profundidade de embutimento dentro da camada resistente. Segundo Meyerhof,
para profundidades superiores à crítica não se aplicam mais as teorias convencionais para
determinação da capacidade de carga.
Os valores de qp podem ser definidos em termos da resistência do cone de
penetração (qc) ou do NSPT. Caso seja utilizado o NSPT, Meyerhof determina um valor
limite superior de 3N para siltes no plástico. Além disso, o valor de N deve ser corrigido
para N’ se o solo apresentar heterogeneidade considerável.

Figura 2 – Relação entre resistência de ponta e profundidade

Fonte: Material didático disponibilizado pelo professor.

A resistência lateral é expressa por:

O valor limite de fs pode ser considerado como:


 Estacas cravadas:

 Estacas escavadas:

Meyerhof também propõe uma formulação para solos argilosos, devendo ser feita
uma análise a curto e a longo prazo devido à dissipação da poropressão gerada quando da
implantação da estaca.
A parcela devido à resistência de ponta é expressa da seguinte forma:

O valor limite para a resistência convencionalmente adotado é de 9c.


A resistência de atrito lateral a longo prazo é:

sendo c’ e ϕ os parâmetros de resistência efetivos do solo e cu a resistência não-drenada


da argila.
O valor de Ks varia de acordo com o tipo de argila (normalmente ou pré-adensada)
e se a estaca é cravada ou escavada.
A curto prazo, tem-se:

onde α é o fator de adesão, dado pela Figura 3.


Figura 3 – Gráfico para obtenção do fator de adesão

Fonte: Material didático disponibilizado pelo professor.

Prova de carga

O procedimento de execução do ensaio de prova de carga é dado pela NB-20. A


montagem do ensaio pode ser visualizada na Figura 4.

Figura 4 – Representação esquemática do ensaio de prova de carga

Fonte: Material didático disponibilizado pelo professor.

As cargas são aplicadas em estágios, sendo feitas as leituras dos recalques


correspondentes. Do ensaio de prova de carga resulta a curva carga (kN) x recalque (mm)
(Figura 5) e a carga de trabalho da estaca, que pode ser definida a partir das seguintes
equações:

Figura 5 – Resultado típico de uma prova de carga

Fonte: Material didático disponibilizado pelo professor.

Correlações

A capacidade de carga de estacas pode ser determinada através de dados de


penetração do cone estático. As medidas de resistência de ponta e de atrito lateral são
obtidas de 20 em 20 cm. Determina-se a resistência total do conjunto camisa deslizante +
ponta e a resistência de ponta, sendo possível a obtenção da resistência de atrito lateral.
Em areias, estas resistências tendem a ser maiores.
Esses dados podem ser aplicados em outros métodos teóricos, como o de Meyerhof, por
exemplo.
Aoki e Velloso (1975) propuseram a seguinte formulação, correlacionando os
dados do ensaio de penetração dinâmica (SPT) e a capacidade de carga da estaca:

Para corrigir os dados de cone e utilizá-los em estacas, deve-se aplicar os fatores


F1 e F2 que dependem do tipo de estaca adotada no projeto e são apresentados na Tabela
2.
Os parâmetros α e K dependem do tipo de solo, e N é o número de golpes obtido
no ensaio SPT.

Tabela 2 – Valores dos fatores F1 e F2 de acordo com o tipo de estaca

Fonte: Material didático disponibilizado pelo professor.


O cálculo da capacidade geotécnica pelo método Decourt-Quaresma pode ser
obtido pela seguinte equação que traduz a primeira parcela da equação como a carga de
ruptura de ponta e a segunda parcela como o atrito lateral da estaca:

𝑃𝑟 = 𝑄𝑃 + 𝑄𝐿 × 𝐴𝐿
onde:
𝑄𝑃 = 𝐾 × 𝑁𝑆𝑃𝑇 × 𝐴𝑃

𝑁𝑆𝑃𝑇
𝑄𝐿 = 10 × ( + 1)
3

K: Parâmetro definido em função do solo


NSPT: Capacidade de carga
Ap: Área de ponta da estaca
𝐴𝐿 : Área lateral da estaca

As fórmulas dinâmicas fundamentam-se na evidência de que o esforço necessário


para cravar a estaca depende da resistência do solo a esta cravação. As fórmulas se
baseiam na consideração de que a capacidade de carga estática da estaca é igual à
resistência à cravação. A maioria toma como base a teoria dos choques e a conservação
de energia no processo de implantação da estaca.
Alguns autores sugere que as fórmulas dinâmicas sejam aplicadas apenas em solos
arenosos ou pedregulhosos.

Questão 4

Respostas

a) Para estacas escavadas o controle geotécnico é feito analisando se o material


escavado mantém as características do solo encontrado na sondagem mais
próxima, bem como por comparação entre o volume previsto e o volume utilizado
na execução. Deve-se ter cuidado especial com o volume de concreto colocado,
para que não seja baixo ou elevado em relação ao calculado. Além disso, deve-se
ter um excesso de concreto em relação à cota de arrasamento, que é retirado
posteriormente, quando da concretagem dos blocos de coroamento. O concreto
deve ter trabalhabilidade e plasticidade adequada para evitar segregação e
exsudação. Para ambos os casos, o concreto utilizado não deve ter um consumo
de cimento abaixo de 300kg/m³, o slump test deve estar entre 8 cm e 12 cm e o fck
≥ 20Mpa. As cotas do terreno e de arrasamento devem ser controladas; no caso
dos tubulões deve-se verificar, ainda, as dimensões do fuste e da base e a cota de
apoio desta.

b) Devem ser executadas com concreto adequado, além de serem submetidas à cura
necessária para que possuam resistência compatível com os esforços decorrentes
do transporte, manuseio, instalação e a eventuais solos agressivos (ABNT NBR
6122, 2010). O sistema de cravação deve ser dimensionado corretamente, para
levar a estaca até a profundidade prevista sem causar danos. O peso do martelo e
a altura de queda devem ser tais que mantenham a integridade da estaca.
Recomenda-se um maior peso e menor altura de queda. Ressalta-se que para solos
com NSPT superior a 15 esse tipo de estaca começa a apresentar dificuldades de
cravação. Antes da cravação, deve-se notar a presença de fissuras significativas
que podem atrapalhar a vida útil da estaca. Dependendo do comprimento, poder
ser necessário o uso de emendas, que devem ser executadas de maneira adequada
para garantir a axialidade dos elementos emendados. Deve-se verificar, ainda, se
o local do estaqueamento apresenta altura suficiente para a operação do
equipamento de cravação. No projeto, é importante saber da presença de
elementos de fundação ou outras estruturas próximas, devido a vibrações ou
deslocamentos de solo e de outras estacas já cravadas.

c) No estaqueamento das estacas de aço deve-se garantir a retilineidade do eixo da


estaca, sendo a flecha máxima admitida de 0,2% do seu comprimento. Estas
devem resistir à corrosão, aplicando-se o tratamento superficial adequado de
acordo com o meio no qual as estacas serão cravadas. O peso do martelo de queda
livre deve ser o necessário para garantir a profundidade estabelecida em projeto,
sem haver cravação excessiva. Novamente, deve-se verificar, ainda, se o local do
estaqueamento apresenta altura suficiente para a operação do equipamento de
cravação, as negas e repiques ao final da cravação. Vale ressaltar que caso a nega
não seja atingida, deve-se limitar o número de golpes para não causar danos à
estaca. Neste caso a nega original deve ser reavaliada.

d) Na execução de estacas tipo “hélice contínua”, deve-se averiguar se o custo com


a mobilização do equipamento é viável pela quantidade de estacas a serem feitas.
A operação do equipamento exige áreas planas e de fácil movimentação, o que
está relacionado com a topografia local. O concreto utilizado deve ser controlado
e apresentar fck de 20 MPa. A armadura deve ser instalada após a concretagem. O
valor do torque aplicado, das velocidades de avanço e extração do trado, e da
pressão de bombeamento do concreto devem ser observados. Devem ser coletados
dados de diâmetro e profundidade da perfuração. Não é recomendado a execução
de estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em um intervalo inferior
a 12 horas.

Questão 5

Respostas

1. Considerando um pilar com carga da ordem 770 kN, é possível a implantação de


estacas pré-moldadas de concreto armado. É uma solução simples e que não
necessita de equipamentos especiais, como no caso da hélice contínua, por
exemplo. A aquisição de estacas pré-moldadas no mercado próximo a Viçosa não
é difícil, sendo uma vantagem em relação às estacas metálicas. Além disso, como
as cotas de assentamento acima do nível d’água apresenta resistências menores
(baixos níveis de NSPT), faz-se necessário adotar profundidades maiores de
cravação; assim, as estacas cravadas adequam-se melhor à essa situação. A cota
de assentamento a ser utilizada deve ser de 14m. Para cada pilar são necessárias 3
estacas de 27cm de diâmetro.

2. Uma boa solução para a edificação em questão seria a adoção de estacas metálicas,
já que o carregamento do pilar é elevado, o que exige uma maior profundidade
para a cota de assentamento. Nestas profundidades, mesmo os valores de NSPT
sendo altos, as estacas metálicas são capazes de atingi-los. Por ser uma estaca
cravada, não apresenta problemas quanto a presença do nível d’água. Além disso,
o custo de mobilização do equipamento necessário seria mais viável por se tratar
de uma obra maior em relação à anterior. A cota de assentamento pode estar
situada a 19 m e uma opção seria a utilização de cinco perfis W200x26,2 por pilar.
Para uma edificação de 8 pavimentos, outra vantagem, se encontra na facilidade
do transporte e manuseio das peças, ocupando pouco espaço no canteiro.

3. Desconsiderando a presença do nível d’água é possível a utilização tanto de


estacas cravadas quanto escavadas, desde que estas sejam capazes de atingir
camadas de solos resistentes e grandes profundidades, devido ao carregamento
em questão. Uma alternativa plausível seria a adoção de estacas “hélice contínua”,
pois apresentam alta produtividade na execução, o que pode compensar o elevado
custo de mobilização dos equipamentos. Além disso, é capaz de atender à
solicitação do pilar. Esse tipo de estaca apresenta vantagens em relação a pré-
moldada no que diz respeito a necessidade de emendas, a possibilidade de
danificação da estaca na cravação, a redução de ruídos na execução e por
apresentar uma capacidade de carga mais elevada. Em relação às estacas
metálicas, resultou em uma menor quantidade de estacas por pilar. Para resistir
aos esforços solicitantes são necessárias duas estacas por pilar com diâmetro de
100cm e cota de assentamento de 14m. Caso haja algum impedimento quanto à
mobilização do equipamento, ou aspectos econômicos, poderia ser utilizada a
mesma proposta do item 2.

REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e
execução de fundações. Rio de Janeiro, 2010. 33 p.
VELLOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Rezende. Fundações: Critérios de
projeto, investigação do subsolo, fundações superficiais, fundações profundas. São Paulo:
Oficina de Letras, 2010.
Apostila didática disponibilizada pelo professor Cláudio Silva, disciplina CIV334 –
Fundações e obras de terra.

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