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Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Características tecnológicas importantes dos agregados utilizados para pavimentação
asfáltica
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1.1 Introdução
a) A solubilidade em água;
b) A oxidação;
c) A hidratação; e
c) A carbonatação.
OBS(s).
A identificação de minerais que constituem a rocha, a qual dá origem aos
agregados a serem utilizados em misturas asfálticas, pode fornecer informações
sobre as propriedades físicas e químicas importantes do futuro agregado; e
Um agregado que tenha algum mineral nocivo (ou prejudicial) para uma mistura
asfáltica deve ser evitado (Por exemplo: minerais que reagem com a água com
facilidade são prejudiciais para as misturas asfálticas).
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A Figura 1.2 ilustra duas pilhas (ou dunas) de agregados utilizados para
fabricação de concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ). A foto da Figura 1.2 foi
tirada em uma central de britagem em São Carlos - SP.
Percebe-se, na Figura 1.2, que a pilha (ou duna) da frente parece ser de
material britado de maior diâmetro.
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Figura 1.2 - Duas pilhas (ou dunas) de agregados utilizados para fabricação de
concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ), em uma central de
britagem de São Carlos - SP
Pá;
Caixa de madeira;
Enxada;
Vassoura;
Lona; e
Etiquetas.
iv) Informações que devem está contidas em uma etiqueta de uma amostra de
agregado
3.o (terceiro): Após dividir a amostra em quatro partes iguais; Então, duas partes da
amostra (das quatro partes) são guardadas no laboratório, e as duas partes
restantes são misturadas e novamente dividida em quatro partes iguais (ou
quarteada) como descrito anteriormente.
OBS. Muitas vezes, no laboratório, é utilizada uma lona e sobre a lona é realizado o
processo de quarteamento da amostra. Assim sendo, evita-se sujar o piso do
laboratório.
Faixas granulométricas
Peneira de malha quadrada
Porcentagem em peso passando
Número Abertura (mm) A B C Tolerância
2 pol. 50,8 100 -- -- --
1 e 1/2 pol. 38,1 95-100 100 -- ± 7%
1 pol. 25,4 75-100 95-100 -- ± 7%
3/4 pol. 19,1 60-90 80-100 100 ± 7%
1/2 pol. 12,7 -- -- 80-100 ± 7%
3/8 pol. 9,5 35-65 45-80 70-90 ± 7%
o
N. 4 4,8 25-50 28-60 44-72 ± 5%
N.o 10 2,0 20-40 20-45 22-50 ± 5%
o
N. 40 0,42 10-30 10-32 8-26 ± 5%
N.o 80 0,18 5-20 8-20 4-16 ± 5%
o
N. 200 0,075 1-8 3-8 2-10 ± 2%
Teor de asfalto em peso (%) 4,0 a 7,0 4,5 a 7,5 4,5 a 9,0 ± 0,3%
Tipo de camada de Camada de
Camada de Camada de
revestimento asfáltico rolamento ou
ligação rolamento
recomendada de ligação
Espessura da camada (cm) de 6,5 a 9,0 de 5,0 a 7,5 de 2,5 a 5,0
1.5.1 Introdução
g) Após a leitura de h2; Então, determina-se a altura h1 do material mais escuro, que
está em suspensão na proveta.
h2
EA .100 (1.1)
h1
Em que:
EA = equivalente de areia do agregado (%);
h2 = altura do material sedimentado na proveta (mm); e
h1 = altura do material mais escuro em suspensão (mm).
Na parte central da Figura 1.4 é ilustrado como são feitas as medidas das
alturas h1 e h2.
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iii) Agregado apto a ser utilizado para fabricação de concreto asfáltico usinado
a quente (CAUQ)
1.6.1 Introdução
mi mf
LA .100 (1.2)
mi
Em que:
LA = abrasão Los Angeles do agregado (%);
mi = peso inicial da amostra de agregado retido na peneira número12 (ou malha de
diâmetro de 1,7 mm) antes do ensaio (g); e
mf = peso final da amostra de agregado retido na peneira número12 (ou malha de
diâmetro de 1,7 mm) depois do ensaio (g).
- Pedregulho deve apresentar abrasão Los Angeles menor ou igual a 50%, ou seja,
LA 50%; e
- Pedra britada deve apresentar abrasão Los Angeles menor ou igual a 40%, ou
seja, LA 40%.
d) Em seguida, o cilindro oco é colocado sobre a sua base, e então, deixa-se cair no
interior do cilindro oco um martelo de 15 Kg, de uma altura de 38 cm, 10 vezes sobre
as partículas do agregado.
g) Finalmente, o resultado final do ensaio é a perda por impacto Treton (T), que é
obtido pela eq.(1.3).
mi mf
T .100 (1.3)
mi
Em que:
T = perda por impacto Treton (%);
mi = peso inicial da amostra de agregado utilizado no ensaio, ou peso das partículas
selecionadas para o ensaio de impacto Treton (g); e
mf = peso da amostra que ficou retido na peneira de malha de diâmetro igual a 1,7
mm, após o ensaio de impacto Treton (g).
Figura 1.6 - Amostra do agregado a ser ensaiado, sobre a base do cilindro oco,
antes de sofrer os impactos com o martelo do ensaio Treton
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A Figura 1.7 mostra o cilindro oco, sobre a base de apoio do cilindro oco, e o
martelo de 15 Kg utilizado no ensaio de impacto Treton.
Figura 1.7 - Cilindro oco, sobre a base de apoio do cilindro oco, e o martelo de
15 Kg utilizado no ensaio de impacto Treton
1.8.1 Introdução
OBS(s).
a) Hidro é uma palavra de origem grega que significa água; e
b) Filos é uma palavra de origem grega que significa amigo.
OBS(s).
a) Hidro é uma palavra de origem grega que significa água; e
b) Fobia é uma palavra de origem grega que significa medo ou temor.
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OBS. ASTM são as iniciais em das palavras inglesas American Society for Testing
and Materials.
RCMI
RE (1.4)
RCM
Em que:
RE = relação de perda de resistência pelo efeito da água;
RCM = resistência à compressão média da mistura asfáltica não imersa em água
(kgf/cm2); e
RCMI = resistência à compressão média da mistura asfáltica imersa em água
(kgf/cm2).
1.9.1 Introdução
OBS. Cascalho é o material formado por lascas de pedra e areia, sendo que as
partículas do cascalho apresentam dimensões que variam de 2 mm a 20 mm.
b) Pesa-se a amostra a ser ensaiada; Então, a amostra é passada por 2 (dois) crivos
circulares que têm o aspecto de peneiras.
OBS.
i) O crivo I é formado por um conjunto de peneiras de aberturas circulares; e
ii) O crivo II é formado por um conjunto de peneiras de aberturas circulares.
1.10.1 Introdução
Determinadas rochas tipo basalto, por exemplo, são suscetíveis (ou aptos) à
deterioração química para formação de argilas.
OBS. A temperatura da solução onde é mergulhada a amostra deve ser igual a 21o
C.
Mi Mf
PM .100 (1.6)
Mi
Em que:
PM = perda de massa do agregado (%);
Mi = peso inicial da amostra seca (g); e
Mf = peso final da amostra seca (g).
Referências Bibliográficas
BAUER, L. A. Materiais de construção civil. 4. ed., Vol. 1. São Paulo - SP: Livros
Técnicos e Científicos editora Ltda, 1992. 435p.
ROBERTS, F. L.; KANDHAL, P. S.; BROWN, E. R.; LEE, D-Y; KENNEDY, T. W. Hot
mix asphalt materials, mixture design and construction. 2. ed. Lanham,
Maryland: Napa Research and Education Foundation, 1996.