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CENTRO UNIVERSITARIO ESTÁCIO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: Fundações e contenções

Aula 3
Análise da capacidade de
carga de fundação direta

Prof. Dasiel Hernández Fernández, MSc. Eng.


Brasília, 2021
Introdução

Nos problemas de fundações há sempre incertezas, seja no que se


refere aos métodos de cálculo, seja quanto aos valores dos
parâmetros do solo introduzidos nesses cálculos, ou ainda nas
cargas a suportar. Consequentemente, é fundamental a introdução
de coeficientes de segurança, ou fatores de segurança, que levem
em conta essas incertezas. No entanto, a escolha do adequado
coeficiente de segurança nos cálculos de Mecânica dos Solos ou
Fundações não é um procedimento assim tão simples.

Se todas as incertezas relacionadas ao cálculo pudessem ser


reunidas num único coeficiente de segurança, caberia chamá-lo de
coeficiente de segurança global. Considerando que as cargas são
aplicadas à estrutura e a resistência do solo, as variáveis
independentes, parece mais razoável adotar coeficientes de
segurança parciais, conforme sugerido por Brinch-Hansen (1965).
Introdução
Capacidade de carga geotécnica dos solos
• Determinar a capacidade de carga dos solos é um dos pontos mais
importantes para o engenheiro;
• No caso de fundações superficiais: a capacidade de carga na ruptura é
a carga que provoca a ruptura do solo sob a fundação;
• Carga máxima resistida pela fundação;
• Limite onde os recalques se estabilizam

Tensão admissível na fundação: É a tensão total da estrutura, incluindo


a carga sobreposta nela, transmitida ao solo pela sapata.

Resistência admissível: Tensão ou força adotada em projeto que, aplicada


pela fundação, atende, com fatores de segurança predeterminados, aos
estados limites último (ruptura) e de serviço (deformações).
Introdução
Tensão admissível na fundação
É a tensão máxima na fundação que pode ser transmitida ao solo
pela sapata, levando em conta a(o):
1. Capacidade de carga de segurança do solo e a adequação do
fator de segurança escolhido (Fs).
2. Magnitude e velocidade de recalque estimado de várias partes
da estrutura.
3. Capacidade da estrutura para acomodar recalques diferenciais.
4. Efeito da tensão da fundação nas estruturas e obras
adjacentes.
Introdução

Capacidade de
carga de ruptura
(qr) – limite a partir
do qual ocorre a
ruptura do terreno
por cisalhamento.

Q seg = Qr / FS
Introdução

Tensão admissível na fundação


Na ausência de resultados de testes de laboratório, os seguintes
valores de suporte podem ser considerados (BS 8004:1986) em kN/m².
Introdução
Segundo a NBR 6122/10:
Fundações Superficiais (rasas ou diretas):
Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno
pelas tensões distribuídas sob a base das fundações, e a
profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à
fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação.
Pode ser: sapata, bloco, radier, sapata associada, sapata corrida.
Introdução
Segundo a NBR 6122/10:
Introdução
Segundo a NBR 6122/10:

Carga de estrutura pequena e/ou solo resistente


Introdução
Resistência de Projeto
• Tensão ou força de ruptura geotécnica dividida pelo coeficiente
de minoração da resistência última.
• Também deve atender ao ELU e ao ELS

Métodos para Determinação da capacidade de carga


• Métodos Teóricos
• Métodos semiempíricos
• Métodos práticos
• Provas de carga sobre placas.
Métodos para Determinação da capacidade de carga

Métodos Práticos

 São realizados ensaios tipo prova de carga, em que a fundação ou


semelhantes são submetidos a carregamentos progressivos até a
iminência de “ruptura”.
 Os ensaios são executados dentro da própria área de fundação
- Prova de carga sobre placa
- Prova de carga estática em estacas
- Ensaio de carregamento dinâmico
Métodos para Determinação da capacidade de carga
Métodos Semiempíricos
 São correlações propostas a partir de resultados de ensaios “in
situ”.
 Alguns métodos estimam a carga última (Pult) e outros a carga
admissível Padm = Pult / FS .
 No Brasil predominam os métodos relacionados ao ensaio SPT.

Métodos Teóricos
 São estudos teóricos da
estabilidade de uma
fundação inserida numa
massa de solo.

 Equilíbrio Limite
- Avalia o momento último
da ruptura
Métodos para Determinação da capacidade de carga
Provas de carga sobre placas
 Ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 6489, cujos

resultados devem ser interpretados de modo a considerar a relação


modelo protótipo, bem como as camadas influenciadas de solo..”
NBR 6122:2010
Métodos para Determinação da capacidade de carga
Provas de carga sobre placas
Ensaio NBR6489:1984 – Prova de
carga direta sobre terreno de
fundação.
 Procura reproduzir o
comportamento da solicitação de
uma fundação;
 Instalação de uma placa circular

rígida de aço com diâmetro de


0,80m na mesma cota de projeto
da base das sapatas, e aplicação
de carga, em estágios, com
medida simultânea dos recalques;
 Resultado do ensaio → Curva

tensão x recalque.
 É importante conhecer o perfil do

solo para evitar interpretações


erradas;
 Camadas compressíveis podem
mascarar o resultado
Métodos para Determinação da capacidade de carga
Provas de carga sobre placas
Comportamento de uma sapata sob carga vertical

“O valor de carregamento que promove a ruptura (Fase III), em


que se atinge a resistência da fundação, recebe o nome de
capacidade de carga”
Modelos de ruptura de fundações

 A partir da observação de ensaios e de catástrofes, constata-se


que a capacidade de suporte do solo provém dos modelos:

- Ruptura generalizada
- Ruptura localizada
- Ruptura por puncionamento

 O tipo de ruptura ocorrerá em função

- Compressibilidade do solo, geometria da fundação,


carregamento, embutimento.
Modelos de ruptura de fundações

 Ruptura generalizada
• Existe um padrão bem definido
• Pouco antes da ruptura observa-se o levantamento do solo na
superfície
• Ruptura repentina e drástica
• Ocorre com mais frequência em fundações rasas em solos
pouco
• compressíveis (areias compactas e argilas rijas)
Modelos de ruptura de fundações

 Ruptura generalizada

Ruptura geral nas fundações de silos de concreto armado


(TSCHEBOTTARIOFF, 1978)
Modelos de ruptura de fundações

 Ruptura Localizada
- O padrão só é bem definido logo
abaixo da fundação
 Só desce; não gira
 Poucos incrementos de carga
→ recalques acentuados
- Não há colapso
catastrófico
- Ocorre com mais
frequência em:
 Sapatas mais
profundas
 Tubulões em geral
 Estacas com grande
Modelos de ruptura de fundações

 Ruptura por Puncionamento

- O padrão de ruptura não é


facilmente observado

- O solo externo não é envolvido

- Típico de estacas e também de


tubulões com pequeno diâmetro

- Solos pouco competentes


Modelos de ruptura de fundações

Condições de modos de ruptura geotécnica em areias


(VESIC, 1975).

2BL
B* 
BL
Método Teórico de Terzaghi (1943)
Estudou a capacidade carga de ruptura para fundações superficiais
em solos homogêneos de diversas categorias:

• Com atrito e coesão


• Não coesivos e granulares ( C = 0)
• Puramente coesivos ( ⱷ = 0 )

Quando a ruptura é atingida, o terreno desloca-se, arrastando consigo


a fundação. O solo passa, então, do estado “elástico” ao estado
“plástico” ou inelástico.

A capacidade de suporte da fundação, ou seja, a capacidade de


carga, é igual à resistência oferecida ao deslocamento pelas zonas de
cisalhamento radial e linear.
Teoria de Terzaghi (1943)
• A partir de Prandtl (1921) e Reissner (1924):
- Fundação corrida em solo homogêneo, rígido-plástico
- Apenas o solo abaixo da sapata contribui com a resistência
(H ≤ B)
Teoria de Terzaghi (1943)
• Ruptura generalizada

• qu = tensão máxima suportada pelo solo


• c = coesão do solo
• q = tensão efetiva ao nível da base = γH
• γ = peso específico do solo
• Nc, Nq, Nγ = fatores de capacidade de carga
• B = menor dimensão da sapata
Teoria de Terzaghi (1943)
• Equações para o cálculo de Nc, de Nq e de Nγ

N c  cotg etan  tan 2 45o  /


2N1   N
 cotg
1 tan
N cq  e  tan 2 q45o  / 2 

N  2  Nq 1
tan
Teoria de Terzaghi (1943)
• Exemplo 1: Determinar o valor da tensão admissível
Sapata corrida Respostas
 B=1  Nc = 25,8
metro
 Nq = 14,7
 H = 1,5
metro  N γ = 16,7
 Qadm = 215,27 kPa
 C=5
kPa
 ɸ=
28º
 γ = 17
kN/m³
Fatores de Correção
 São fatores para adaptar o trabalho original à realidade

1) Fator de Forma

Fatores de
Forma de
Terzaghi (1943)

Fatores de
Forma de
Vésic (1973)
Fatores de Correção
2) Embutimento

- Considera o quão profundo está a fundação


- Fundações rasas
Terzaghi
- Fundações profundas
- Outras teorias (Meyerhoff)

3) Compressibilidade do solo
- Areia fofa (N < 5)
- Argila mole (N < 6)

Com c* e ɸ*, encontra-se Nc, Nq e Nγ, e usa-se a equação original


Fatores de Correção
Exemplo 2: Determinar o valor da tensão admissível

Sapata retangular
Respostas
 B = 2 metros
 L = 3 metros • c* = 3,33 kPa
 H = 2 metros • ɸ* = 15,07º
 c = 5 kPa
 ɸ = 22º • Nc = 11
 γ = 16 kN/m³ • Nq = 4
 Areia fofa
• N γ = 2,7
• Qadm = 70,06
kPa
• Pproj = 42 tf
Fatores de Correção
4) Carga excêntrica

Considerar uma área fictícia b’ x l’ para que a carga se “torne”


centrada

b'  B  2ex

l'  L  2e y
Fatores de Correção
5) Carga inclinada

Se a carga “N” estiver inclinada de um ângulo “α” com a vertical

V = N cos α

H = N sin α
Fatores de Correção
5) Carga inclinada

- Haverá uma redução da capacidade de carga

- Fatores ic, iq, i γ


Fatores de Correção
6) Presença do NA

• Influência da água na resistência ao cisalhamento do solo

• Parâmetros de resistência em termos de tensões efetivas

• Peso específico (γsolo)

6.1) Para uma posição máxima de NA (1)

Para z > D + B: nada a corrigir


Fatores de Correção
6) Presença do NA
6.2) Para D < z < D + B
- Utilizar coesão saturada (csat) e
utilizar ϕsat
- Corrigir o peso específico na 3ª
parcela da equação:
  ∗ 𝛾 𝑛 ∗ 𝑎+𝛾 𝑠𝑢𝑏 ∗ 𝑏
𝛾 =
𝑎+𝑏

6.3) Para z < D


- Usar coesão saturada (csat) utilizar
ϕsat

- No cálculo de q’, usar:


q'   n  x1   su b  x2
- Na 3ª parcela da equação, usar γ
Fatores de Correção
Exemplo 3
Respostas
Qual dever ser o comprimento (L) de uma Nc = 25,8
sapata com base (B) igual a 2 metros para
suportar uma carga de projeto de 2500 kN. Nq = 14,7
Considere que a sapata será apoiada a 2 Nγ = 16,7
metros de profundidade e que o nível d’água q’ = 2 x 17 = 34 kPa
máximo estará a 3,4 metros de profundidade.
γ* = 15,14 kN/m³
Csat = 10 kPa Sc =1,3
Sq = 1,0
ɸsat = 28º
Sγ = 0,8
γn = 17 kN/m³ qu = 1037,47 kPa

qadm = 345,82 kPa


γsat = 20,8 kN/m³
L = 3,7 m
Método de Meyerhof
Generalizando para as fundações de diferentes formas,
Meyerhof, ela se escreve:

C = coesão
N = coef. cap. carga em função de ⱷ
S = fator de forma
ɣ = peso específico
B = menor dimensão da sapata
q = σ = tensão efetiva de solo à cota de apoio
Método de Meyerhof
COEFICIENTE DE CAPACIDADE DE CARGA:

FATOR DE FORMA:
Método de Meyerhof

Então a capacidade de carga do solo na


ruptura é decorrente de três parcelas:
• Atrito
• Coesão
• Sobrecarga
Método de Meyerhof
Método de Meyerhof
Método de Meyerhof
MÉTODOS TEÓRICOS – FORMULAÇÃO DE VÉSIC (1974)
A metodologia proposta por Vésic em 1974 consiste basicamente de
incorporar algumas modificações em outras metodologias desenvolvidas
anteriormente, principalmente por Meyerhof (1963) e Hansen (1970). Em
relação ao método de Terzaghi (1943), o cálculo da capacidade de carga
pelo método de Vésic (1974) leva em consideração a introdução de outros
fatores, além dos tradicionais fatores de capacidade de carga (Nc, Nγ e
Nq) e de forma (Sc, Sγ e Sq), que expressam:
MÉTODOS TEÓRICOS – FORMULAÇÃO DE VÉSIC (1974)
MÉTODOS
TEÓRICOS –
FORMULAÇÃ
O DE VÉSIC
(1974)
MÉTODOS TEÓRICOS – FORMULAÇÃO DE VÉSIC (1974)
VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA EM
TERRENOS ESTRATIFICADOS

As formulações apresentadas anteriormente para o cálculo da capacidade de carga


de fundações superficiais foram desenvolvidas considerando o maciço de solo
como homogêneo. Na prática da engenharia de fundações comumente nos
deparamos com situações diferentes desta, ou seja, com maciços de solo
estratificados.
A principal preocupação do projetista de fundações ao se deparar com um maciço
de solo estratificado, ou seja, não-homogêneo, deve ser com a existência de
camadas de solo com capacidade de carga inferior às tensões que se propagam
desde a camada resistente onde se encontra assentada a fundação superficial
projetada. Uma solução prática para este caso consiste em:
a) Determinar a capacidade de carga para a camada resistente (σr1) onde será
apoiada a fundação superficial;
b) b) Determinar a capacidade de carga para um elemento de fundação superficial
fictício apoiado no topo da camada que se deseja analisar (σr2);
c) c) Calcular a parcela de σr1 que se propaga até o topo da camada que se
deseja analisar (∆σ);
d) d) Comparar ∆σ com a σr2 para verificar se a camada analisada é capaz de
suportar as tensões que se propagam desde a camada resistente, ou seja,
deve-se verificar se ∆σ ≤ σr2.
VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA EM
TERRENOS ESTRATIFICADOS

Após o cálculo de ∆σ as seguintes


verificações devem ser feitas:
a) Se ∆σ ≤ σr2, então, a capacidade de
carga do sistema (σr) é a própria
capacidade de carga da camada mais
resistente;
b) Se ∆σ > σr2, então, a capacidade de
carga do sistema é dada por:
Capacidade de carga da fundação na ruptura
• Dimensões da fundação
• Posicionamento da fundação
• Nível do lençol freático
• Compressibilidade do solo

Exemplo:
Supondo que o engenheiro de fundações precisa determinar a
capacidade de carga de um solo no qual realizará um sobrado com
fundações superficiais do tipo sapata isolada com dimensões 2 x 1.
Após realizar a investigação de subsolo do terreno verificou através
das amostras retiradas que o solo tem as seguintes
Características:
Coesão = 300 kgf/m²
Ângulo de atrito = 10°
Peso específico do solo = 2600 kgf/m3
Cota de assentamento da sapata = 2,0 m
COEFICIENTE DE CAPACIDADE DE CARGA:

FATOR DE FORMA:

S = ( 300*1,15*8,3) + (1/2*2600*1*0,8*0,7) + (2600*2*1,15*2,5)


S = 2863,50 + 728 + 14950
S = 18541,50 kgf/m² = 1,85 kgf/cm²
Exercícios
1) Para um determinado solo, puramente coesivo, onde se apoia
uma sapata de base quadrada.
Determine a capacidade de carga?

Dados:
Qadm = 2,0 Kgf/cm²
C = 0,05 Kgf/cm²
Ɣ = 1,6 t/m³
Cota de apoio = 2,0 m
Solo puramente coesivo - ⱷ = 0, LOGO, Nc = 5,1 Nq = 1,0 NƔ = 0
Sobrecarga q = Ɣ * h = 1,6 * 2,0 = 3,2 t/m2
Capacidade de carga:
Qr = (0,05 * 5,1 * 1,3) + (1/2 * 0,0016 * B * 0 * 0,8) + (0,32 * 1 * 1)
Qr = 0,33 + 0 + 0,32 = 0,65 Kgf/cm²
Exercícios
2) Supondo que o furo de sondagem coincide com a posição da sapata isolada.
• SAPATA ISOLADA;
• SAPATA (2 X 1) m
• ASSENTAMENTO DE 2m;
• COESÃO DE 0,05 Kg/cm²;
• PESO ESPECIF. AREIA
IGUAL A 1900 Kgf/m³;
• PESO ESPECIF. SAT.
AREIA IGUAL A 2300 Kgf/m3;
• PESO ESPECIF. ATERRO
IGUAL A 1300 Kgf/m3;
• Ø = 25ᵒ;

DET. CAPAC. CARGA DESTA


SAPATA?
Comportamento de uma sapata sob carga vertical

S = c . Sc . Nc + Ɣ . h . Sq . Nq + ½ . Ɣ . B . SƔ . NƔ
S = 500 . 1,15 . 20,7 + 1300 . 2 . 1,15 . 10,7 + ½ . 1300 . 1 . 0,8 . 7,2
S = 11902,50 + 31993 + 3744
S = 47.639,5 kgf/m² ATENÇÃO:O NÍVEL DE ÁGUA
COINCIDE COM A COTA DE
ASSENTAMENTO. ENTÃO USAR
PESO ESPECÍFICO SUBMERSO
Exercícios propostos

Suponha que um prédio tenha fundação do tipo sapata quadrada


apoiada em um solo do tipo “x” com coesão de 250 kg/m2 E
ângulo de atrito de 20ᵒ, cujo peso específico é de 2600 kgf/m3.
Calcular a carga de ruptura?
Exercícios propostos

Sabendo que uma sapata de base retangular (2 X 3 m) foi


assentada em um horizonte de areia.
Determine:
a) O ângulo de atrito resultante do contato da sapata com o solo?
b) A pressão efetiva de terra?
c) A resistência ao cisalhamento para este sapata?
Exercícios propostos

Determinar a capacidade de carga para os pontos


“a” e “b”, conforme figura. Sabendo que a sapata é
circular com 3,0 m de diâmetro.
O solo de fundação apresenta-se com : ɣ = 1,6
tf/m3; s = 1,0 + 𝛔’.tg15ᵒ (tf/m²)

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