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AULA 03
Capacidade de Carga de
Fundações Rasas
3.1) Introdução
CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO
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3.1) Introdução
• FASES DO CARREGAMENTO:
I) Com carga mantida, os recalques estabilizam com o
tempo e são reversíveis com a retirada da carga – FASE
ELÁSTICA;
II) Aparecem trincas junto as bordas da fundação; A
resistência ao cisalhamento está totalmente mobilizada;
As deformações não cessam, mesmo com carga
constante- FASE PLÁSTICA;
III) O limite de resistência do solo é atingido: s Rup> s adm ,
ocorre a ruptura do elemento de fundação - FASE DE
RUPTURA DO SOLO.
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3.1.2) Bulbo de tensões
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3.2) Tipos de Ruptura
3.2.1) Ruptura Geral: EXEMPLO PRÁTICO
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3.2) Tipos de Ruptura
3.2.3) Ruptura Local ou Localizada:
• Ruptura intermediária aos processos anteriores;
• Não há tombamento da estrutura;
• Tendência ao empolamento do solo na região, sem atingir a
superfície do terreno;
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3.2) Tipos de Ruptura
Tipos de Ruptura – VESIC, 1973
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3.3) Tensão admissível ou resistente de projeto
NBR 6122) – Determinação da Capacidade de carga
Ítem 7.2, NBR 6122/10 : “ Devem ser considerados os
seguintes fatores em sua determinação:
a) Caracteristicas geomecânicas do subsolo;
b) Profundidade da fundação;
c) Dimensões e forma dos elementos de fundação;
d) Influencia de lençol freático;
e) Eventual alterações caracteristicas do solo (expansivos, colapsíveis, etc)
devido a agentes externos (enxarcamento, alivio de tensões, etc)
f) Caracteristicas ou peculiaridades da obra;
g) Sobrecargas externas;
h) Inclinação de carga; 12
i) Inclinação do terreno;
j) Estatigrafia do terreno
3.3) Tensão admissível ou resistente de projeto
NBR 6122) – Determinação da Capacidade de carga
Devem ser fixadas (encontradas) a partir de um ou
mais procedimentos descritos abaixo:
• Métodos Teóricos ou Analíticos:
Terzaghi (1943); Meyerhof(1963); Skempton (1951)
Brinch-Hansen (1961); Vesic (1970);;
• Métodos semi-empíricos:
SPT, CPT, correlações com outros ensaios de campo
• Prova de carga sobre placa (NBR 6489)
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3.3) Tensão admissível ou resistente de projeto
NBR 6122/10) – Determinação da Capacidade de carga
Ítem 7.3, NBR 6122/10: “Devem ser fixadas
(encontradas) a partir de um ou mais procedimentos
descritos abaixo:”
• Métodos Teóricos ou Analíticos:
Terzaghi (1943); Skempton (1951) Brinch-Hansen
(1961); Vesic (1970); Meyerhof(1969);
• Métodos semi-empíricos:
SPT, CPT,DMT, correlações com outros ensaios de campo
• Prova de carga sobre placa (NBR 6489)
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.1) Terzaghi (1943)
• Hipóteses admitidas:
• Base da fundação é rugosa e o solo homogênio e
isotrópico
• L>>B estado plano de deformações
• Carregamento realizado de forma centrada;
• Assume ruptura geral;
• A envoltória de ruptura é do tipo Mohr-Coulomb
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.1) Terzaghi (1943)
• Não ocorre adensamento do solo
• A fundação é "rígida" em relação ao solo
• O solo acima da base da fundação não tem resistência ao cisalhamento; é
apenas uma sobrecarga contra o tombamento
• A força aplicada é vertical e centrada
• Não há momentos aplicados na fundação
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• c’ = (2/3).c ; tg φ’ = (2/3). tg φ
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.1) Terzaghi (1943)
• Tabela de fatores de capacidade de carga
Tipo de Sapata Sc Sy Sq
Corrida 1,0 1,0 1,0
Quadrada 1,3 0,8 1,0 20
Circular 1,3 0,6 1,0
3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.1) Terzaghi (1943)
• Fatores de correção adicionados à equação geral
de capacidade de carga de Terzaghi (1943):
• Influência da excentricidade da carga:
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.1) Terzaghi (1943)
• Fatores de correção adicionados à equação geral
de capacidade de carga de Terzaghi (1943):
• Influência da excentricidade da carga:
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.2) Skempton (1951)
• Válida em solos argilosos (τ = c e φ = 0),onde a
equação fundamental de Terzaghi se reduz:
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.3) Vesic (1970)
• Válida em solos argilosos (τ = c e φ = 0), com camadas
estratificadas de diferentes rigidez, onde a camada
superior:
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.4) Brinch-Hansen (1961)
• σr = c.Nc.Sc.dc .ic+0,5.dy.(ϒ.Ny.B).Sy.iy +ϒ.D.Nq.iq.dq.Sq
• Fatores de profundidade:
• dc = 1+0,35 D/B, para D < B
• dc = 1+ 0,35/((B/D)+(0,6/(1+7.tg4φ)), para D>B
• dq = (dc.Nq-dc-1)/Nq
• dy = 1,0
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3.3.1) Métodos teóricos ou Analíticos
• 3.3.1.4) Brinch-Hansen (1961)
f Nc Ny Nq
0 5,14 0 1
5 6,48 0,09 1,57
10 8,34 0,47 2,47
15 10,97 1,42 3,94
20 14,83 3,54 6,4
25 20,72 8,11 10,66
30 30,14 18,08 18,4
35 46,13 40,69 33,29
40 75,32 95,41 64,18
45 133,89 240,85 134,85 27
50 266,89 681,84 318,96
3.3.2) Métodos semi-empíricos
Valores em tf/m²; 28
q = h. em tf/m²
3.3.3) Outras correlações
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3.3.3) Outras correlações
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3.3.3) Outras correlações
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3.3.2) Métodos semi-empíricos
O valor NSPT deve ser tomado como o valor médio de NSPT dentro
do bulbo de tensões situado abaixo da base da sapata. Recomenda-
se que seja utilizado um valor máximo de 400 kPa para a tensão
admissível e que o valor de q somente seja considerado quando
forem respeitadas as prescrições da norma NBR 6122.
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3.3.3) Prova de carga sobre placa (NBR 6489/84)
• Ensaio de aplicação de cargas sucessivas e medição de recalques
relacionados a essas cargas, em campo – VER NORMA;
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3.3.3) Prova de carga sobre placa (NBR 6489/84)
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3.3.3) Prova de carga sobre placa (NBR 6489/84)
• Ítem 3 – EXECUÇÃO DA PROVA DE CARGA:
• a) A placa ensaiada não deverá ter área menor que 0,5 m²
• b) Carga aplicada a placa em estágios sucessivos de no
máximo 20% da taxa admissível esperada do solo;
• c) Em cada estágio, os recalques serão lidos após a aplicação
em intervalos sucessivos (1,2,4,8,15,30min...) até a
estabilização do recalque (diferença de 5 % entre leituras
sucessivas);
• d) O ensaio deverá ser levado até pelo menos um recalque
total de 25 mm ou até atingir o dobro da tensão admissível
para o terreno;
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3.3.3) Prova de carga sobre placa (NBR 6489/84)
• Ítem 3 – EXECUÇÃO DA PROVA DE CARGA:
• e) A carga máxima deverá ser mantida por 12 horas;
• f) A descarga deverá ser feita em estágios sucessivos de, no
máximo, 25% da carga total aplicada.
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3.3.3) Prova de carga sobre placa (NBR 6489)
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3.3.3) Prova de carga sobre placa (NBR 6489)
• Interpretação dos resultados do ensaio:
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3.3.3) Prova de carga sobre placa (NBR 6489)
10
G
R
25 reação insuficiente
Ruptura Geral 39
(mm)
Ruptura Local ou puncionamento
3.4) Fatores de Segurança
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3.5) Exercício 01
P = 600 KN
FS = 3,0
C = 10KPa
f
KN/m³
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3.5) Exercício 01
PROVA DE CARGA SAPATA
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
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