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SONDAGENS SPT
A sondagem a percussão (Standart Penetration Test), é utilizada para conhecermos
o solo atravessado a cada metro, a resistencia (Número de Golpes) oferecida pelo
amostrador padrão (Terzaghi & Peck DE = 2" e DI = 1 3/8") e a posição do nível
d'água . O processo consite basicamente na cravação do amostrador padrão no
solo, através da queda livre de um peso de 65 kg, caindo de uma altura de 75 cm.
SONDAGENS CPT
O ensaio de penetração do Cone (EPC) ou Cone Penetration Test (CPT), ou ainda -
como é internacinalmente conhecido - Deep Sounding, é um processo que visa
fornecer, por via direta, as resistencias existentes no solo ao longo de sua
profundidade. O ensaio é realizado com a cravação a uma velocidade constante de
1cm/s de uma haste com o cone. As cargas necessárias para a cravação são
registradas como resistencia lateral (haste) e resistencia de ponta (cone).
ENSAIO DE PLACA
O ensaio de placa, é um processo que visa fornecer, por via direta, as resistencias e
características de deformação do terreno a uma determinada profundidade. O
ensaio é realizado pelo carregamento de uma placa contra o terreno, através de
macacos reagindo contra cargueiras ou conjunto de tirantes. No ensaio são
registrados as cargas aplicadas x deformações do solo.
Para que essas informações sejam obtidas e conhecidas, são aplicadas cargas
sobre determinada superfície do terreno — que consistem em placas rígidas
especializadas — e é realizado o assentamento vertical resultante, ou seja, a
penetração é medida, possibilitando a determinação de diversos aspectos,
como grau de compactação do aterro, subfundação ou solo.
O ensaio é realizado pelo carregamento de uma estaca até duas vezes a carga de
trabalho, através de macacos reagindo contra cargueiras ou conjunto de tirantes.
No ensaio são registrados as cargas aplicadas x deformações do solo.
Prova de cargas
São ensaios realizados diretamente no solo ou na estaca em que se deseja
estudar. Portanto, esse ensaio fornece resultados satisfatórios e
adequados ao local em análise, pois a carga aplicada simula a carga real
que estará atuando na edificação.
De acordo com Caputo (2012), é importante que seja realizado ao menos
uma prova de carga em obras de grande responsabilidade, a fim de
comprovar os resultados fornecidos por outros métodos. O ensaio de
prova de carga pode ser regido pela norma ABNT NBR 6489, quando se
deseja prever o recalque e obter a tensão de ruptura para fundações
superficiais, denominado de prova de carga em placa. No caso de
fundações em estacas, regido pela ABNT NBR 12131, a prova de carga é
executada sobre uma estaca.
Prova de carga sobre placa
No ensaio de prova de carga sobre placa, os resultados devem ser
interpretados de modo a considerar a relação modelo-protótipo (efeito de
escala), bem como as camadas influenciadas de solo.
Métodos teóricos
Consistem na aplicação de uma fórmula de capacidade de carga para
estimativa da tensão de ruptura do solo de apoio (𝜎𝑅), à qual se aplica um
coeficiente de segurança (F) para a obtenção da tensão admissível
(TEIXEIRA e GODOY, 1998):
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝜎𝑅/ 𝐹
O coeficiente de segurança (F) seria variável com o problema, porém, de
acordo com a norma ABNT NBR 6122, este coeficiente não pode ser
inferior a 3, quando se tratando de fundações superficiais e 2 quando se
tratando de fundações profundas.
Métodos semi-empíricos
São os métodos onde são estimadas as propriedades dos solos com base
em correlações, como o número SPT ou a resistência de ponta dos ensaios
de cone, seguida pela aplicação de fórmulas teóricas (TEIXEIRA e GODOY,
1998, p. 23). Uma maneira rápida de correlacionar o número SPT com a
taxa admissível do solo é aplicando a seguinte fórmula descrita por
Rebello (2008):
𝜎𝑎𝑑𝑚 = √𝑁 − 1 (𝐾𝑔𝑓/ 𝑐𝑚²⁄ )
Ainda segundo Rebello (2008), a fórmula acima não leva em consideração
o tipo de solo, o que é uma falha. Porém, essa relação pode ser útil para
dar uma primeira ideia da resistência do solo.
Outras fórmulas que levam em conta o tipo de solo, o que confere um
resultado mais preciso, em Kgf/cm², são:
𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 𝑝𝑢𝑟𝑎: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑁/ 4
𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 𝑠𝑖𝑙𝑡𝑜𝑠𝑎: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑁/ 5
𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 𝑎𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑠𝑖𝑙𝑡𝑜𝑠𝑎: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑁/ 7,5
Métodos empíricos
As normas antigas previam valores pré-determinados, em forma de
tabelas, para tensões admissíveis conforme o tipo de solo. Esses valores
estavam de certa forma limitados, pois deve ser considerado uma série de
fatores como a existência de camadas compressíveis, o tipo de solo e suas
características. A norma ABNT NBR 6122/2010 não prevê mais a utilização
de métodos empíricos.
Ensaio de Placa
- Local de execução do ensaio numa obra. Escavação na cota das
sapatas.
- Preparação do assentamento da placa. Cabos dos tirantes já
executados.
- Macaco e vigas posicionadas. Ensaio em andamento.
- Deflectometros instalados junto às placas.
- Detalhe do macaco e dos deflectometros, posicionados junto a
placa (D=80cm).
- Detalhe do macaco e dos deflectometros,
posicionados junto a placa (D=80cm).
Prova de Carga Estática
- Execução da PCE sobre uma estaca HÉLICE CONTÍNUA.
- Posicionamento da cargueira. Cabos dos tirantes já executados.
- Macaco e cargueira posicionadas. Ensaio em andamento, com
deflectometros.
- Ensaio em uma estaca escavada D=100cm
Prova de Carga Dinamica
- Execução da PCD sobre uma estaca escavada - ESTACÃO (#120cm)
- Equipamentos - Guindaste e Torre para martelo de 12,5t
- Detalhe do martelo sobre o bloco de coroamento da estaca.
- Sensores da PCD