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Q = QPONTA + QLATERAL
Q = ABASE ⋅ q BASE + p ⋅ l ⋅ f s
l = comprimento da estaca
q BASE = resistência de ponta por unidade de área
Figura 1 (a) – Relação carga-recalque para uma estaca com fuste reto e comprido na
argila de Londres; (b) relação carga-recalque para uma estaca curta, com base alargada
na argila de Londres, segundo Burland e Cooke (1974)
reside no fato de se poder ensaiar grande quantidade de estacas de uma obra, em curto
período de tempo, ao contrário das provas de carga estáticas, que são mais demoradas e
onerosas. Outra vantagem é a possibilidade de ser repetida periodicamente, de modo a
permitir verificar se o solo apresenta ou não fenômenos de cicatrização (recuperação de
resistência) ou de relaxação (perda de resistência com o tempo) após a cravação.
Um outro controle que pode ser efetuado é o da integridade física do fuste
utilizando ensaios não destrutivos com equipamentos P.I.T. (“Pile Integrity Test”) ou
P.D.A. (“Pile Driving Analyzer”), que permitem avaliar qualitativamente possíveis
defeitos construtivos, tais como falhas de concretagem, trincas, rupturas e variações de
seções no fuste. Nesses ensaios dinâmicos, ambos equipamentos, através da análise dos
sinais de força e velocidade (Figura 2) e com base na aplicação da teoria da equação de
onda, permitem conhecer como as ondas de deformação se propagam ao longo do
comprimento da estaca (sofrendo reflexão na sua ponta ou nos eventuais pontos de
singularidade da mesma) e, conseqüentemente, detectar os possíveis danos, bem como
avaliar sua extensão. O P.D.A. é utilizado nos ensaios de integridade de alta deformação
(imposta pelo martelo no topo da estaca durante a cravação), enquanto que o P.I.T. é
empregado nos ensaios de baixa deformação (imposta por um simples martelo de mão
no topo do elemento de fundação).
de uma padronização para este tipo de estaca, no país, o que se tem feito é manter a
velocidade de giro constante e comparar os gráficos de variação do torque e da
velocidade de avanço, com a profundidade, em relação à variação da resistência à
penetração N, da sondagem mais próxima. Como a velocidade de rotação é mantida
constante, se o torque aumenta ou se mantém constante e a velocidade de avanço vai
diminuindo com a profundidade significa que o terreno aumenta de resistência com a
profundidade. Esse par de valores (torque e velocidade de avanço) assim interpretado,
deve estar em concordância com a variação da resistência da sondagem mais próxima.