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13/11/2013

Professor: Magnos Baroni


Magnos.baroni@gmail.com

UNIDADE 1 - INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS

PROVA DE CARGA EM ESTACAS

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PROVA DE CARGA DINÂMICA


A prova de carga dinâmica é uma técnica rápida e econômica para a
determinação da capacidade de carga de estacas, com utilização crescente em todo
o mundo.
No Brasil, sua metodologia é normatizada pela NBR 13.208/94 (Ensaio de
Carregamento Dinâmico). De acordo com os critérios da NBR-6122/2011 (Projeto e
Execução de Fundações).
A prova de carga dinâmica pode ser realizada tanto em estacas cravadas
como em elementos moldados in loco. O ensaio consiste na instrumentação do
fuste da estaca com transdutores e acelerômetros, que permitem monitorar a
propagação das ondas decorrentes do golpe de um martelo (bate-estacas). As
informações que os sensores fornecem (também chamadas de sinais) são
condicionadas e processadas por um equipamento específico - o Pile Driving
Analyzer (PDA).
Durante a cravação de uma estaca, a monitoração pode fornecer uma série
de dados, tais como:
- força máxima do impacto
- energia do golpe (eficiência do sistema de cravação)
- tensões máximas
- danos estruturais e sua localização

PROVA DE CARGA DINÂMICA

As medições são analisadas principalmente para se avaliar a capacidade


de carga do elemento da fundação.

Para tanto, no caso de estacas pré-fabricadas, é interessante conduzir o


ensaio após um período de repouso (ou seja, posteriormente à cravação).
Em perfis granulares, um ou dois dias podem ser suficientes. Em solos
argilosos, cinco ou sete dias podem se fazer necessários.

A realização da prova de carga dinâmica em estacas teste - antes da


execução das fundações - pode trazer economia à obra, devido à redução
das incertezas comuns em projetos geotécnicos. Nesse sentido, quando o
desempenho das estacas é verificado através de ensaios, a NBR
6122/2011 fixa critérios que permitem otimizar os coeficientes de
segurança.

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PROVA DE CARGA ESTÁTICA


A prova de carga estática é a técnica mais tradicional de ensaio para a determinação da
capacidade de carga de estacas.

No Brasil, a metodologia está normatizada pela NBR 12.131/92 (Estacas - Prova de


Carga Estática). Os critérios da NBR-6122/96 (Projeto e Execução de Fundações)
recomendam que 1% do estaqueamento seja submetido a esse tipo ensaio.

Na prova de carga estática, o elemento da fundação é solicitado por um ou mais


macacos hidráulicos, empregando-se um sistema de reação estável. Para tanto, é
comum o uso de vigas metálicas e ancoragens embutidas no terreno.

O tipo de ensaio mais comum envolve a aplicação de carregamentos de compressão à


estaca, em estágios crescentes da ordem de 20% da carga de trabalho, registrando-se
os deslocamentos correspondentes.

A medição dos esforços com uma célula de carga, posicionada no topo da estaca, traz
uma maior precisão e qualidade ao ensaio. A NBR 12.131/92 prescreve que as estacas
sejam solicitadas a até duas vezes a carga de trabalho. Também é possível realizar
carregamentos horizontais e de tração.

PROVA DE CARGA ESTÁTICA


O conjunto constituído pela estaca, macaco hidráulico e sistema de reação deve ser
projetado e montado de modo a se garantir que a carga aplicada atue na direção
desejada. É importante ainda assegurar que o carregamento previsto seja alcançado
com sucesso.

Deve ser estudado o local onde serão realizados os testes, buscando reduzir os
gastos com tirantes, a partir do aproveitamento de estacas do próprio projeto como
reações para as provas de carga.

A análise dos dados obtidos em campo traz informações importantes, tais como:
- Curva carga x deslocamento
-Capacidade de carga da estaca
- Recalque associado à carga de trabalho
- Parcelas de resistência de ponta e atrito lateral
- Coeficiente de segurança do estaqueamento

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ENSAIOS DE INTEGRIDADE - PIT


O ensaio de integridade de estacas, usualmente conhecido como PIT
(Pile Integrity Test), é uma técnica não destrutiva que permite avaliar a qualidade
de fundações profundas, identificando a presença de eventuais defeitos. Mais
comumente utilizado em estacas moldadas in loco, o ensaio também encontra
aplicação em estacas pré-moldadas.

Bastante difundido internacionalmente, diversos países já possuem


normas específicas para o ensaio PIT:
- Estados Unidos (ASTM D-5882-96 - Standard Test Method for Low Strain
Integrity Testing of Piles)
- França (Norme Française NFP 94-160-2; NFP 94-160-4)
- Inglaterra (Institution of Civil Engineers - Specification for Piling cap. 11.2)

Uma das principais vantagens do ensaio é a possibilidade de se testar


todo o estaqueamento de uma obra, a um custo e prazo bastante reduzidos. Não
é incomum se conduzir mais de 50 ensaios em um único dia de trabalho.
Qualquer elemento da fundação pode ser selecionado, não se fazendo
necessário definir a priori as estacas que terão sua integridade verificada.

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ENSAIOS DE INTEGRIDADE - PIT


Durante a execução, o PIT consome um mínimo de recursos do
canteiro de obras, pouco interferindo no andamento dos demais serviços. A
facilidade de transporte do equipamento permite sua operação nas mais
variadas condições. O PIT pode ser utilizado também em aplicações especiais
um exemplo é a pesquisa do comprimento de fundações antigas.
O ensaio consiste na preparação da cabeça da estaca (arrasamento e
lixamento) e instrumentação com a fixação de um acelerômetro. Aplica-se
um golpe com martelo manual, gerando-se uma onda que percorrerá a
estaca. As reflexões dessa onda são monitoradas e armazenadas pelo
equipamento. A análise dos sinais coletados em campo por profissional
qualificado irá fornecer informações importantes, tais como:

-possíveis danos no fuste da estaca e sua localização


- qualidade da concretagem
- confirmação do comprimento executado

RETIRADA DE AMOSTRAS
INDEFORMADAS
A) B) C)

D) E) F)

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EXTRUSÃO DAS AMOSTRAS


A) B) C)

D) E) F)

MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA

A) B) C)

D) E) F)

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