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Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=h3HKuvFg_U0&feature=emb_logo
Ensaio de Penetração de Cone ( CPT) e
Piezocone ( CPTU)
Aplicação dos resultados por meio de correlações
desenvolvidas possibilita entre outras informações:
Determinação da estratificação do solo
Resistencia ao cisalhamento não-drenada de argilas
Determinação da tensão de pré adensamento de argilas
Coeficiente de empuxo no repouso de argilas
Densidade relativa em areias
Ensaio de palheta ( Vane Test)
Empregado na determinação da resistencia ao cisalhamento não-
drenada de depósito de argilas moles, assumindo a hipótese de
ruptura cilindrica do solo durante o desenvolvimento do ensaio.
Desenvolvido na Suécia em 1919 – Jonh Olsson
No Brasil o ensaio foi introduzido em 1949 pelo IPT – São Paulo e
incorporado como método brasileiro em 1989 por meio da NBR –
10905: Ensaio de Palheta – In situ
Ensaio de palheta ( Vane Test)
O ensaio consiste em utilizar uma palheta com 4 aletas, fabricada em
aço com diâmetro de 65mm e altura de 130mm;
Em sequência a mesma é cravada em argilas saturadas de
consistencia mole a rija, submetida ao torque necessário para
cisalhar o solo por rotação;
A haste, que normalmente é protegida por um tubo e mantido
estacionário durante a realização do ensaio, deve ser capaz de
suportar os torque aplicados, tendo também como objetivo levar a
palheta até a profundidade de ensaio;
Ensaio de palheta ( Vane Test)
Uma vez posicionada a ponteira, aplica-se torque por meio de
unidade de medição com velocidade de 6 graus / minuto. O torque
máximo permite a obtenção do valor de resistência não drenada do
terreno, nas condições de solo natural indeformado.
Posteriormente, para obtenção da resistência não-drenada,
representativa de uma condição pós-amolgamento da argila, gira-se
a palheta rapidamente por 10 voltas consecutivas, obtendo-se a
resistência não drenada do terreno nas condições de solo
“amolgado”, permitindo avaliar a sensibilidade da estrutura de
formação natural do depósito argiloso.
Ensaio de palheta ( Vane Test)
O ensaio pode ser executado em argilas com resistencia de até
200KPa, porém a palheta especificada na norma brasileira apresenta
desempenho satisfatório em argilas com resistencias inferiores a
50KPa.
Algumas recomendações de natureza prática para definir a aplicação
do ensaio:
Nspt menor ou igual a 2, correspondente a resistencia de ponta (CPT)
menor que 1000KPa.
Material predominantemente argiloso (>50% passante na peneira #200,
LL>25 e IP>4)
Exemplo de resultado de ensaio
Ensaio de palheta ( Vane Test)
O ensaio pode ocorrer de duas formar:
Ensaio tipo A - sem perfuração prévia: apresentam resultados de
melhor qualidade, sendo utilizados em solos de baixa
consistencia, onde é possivel sua cravação estática a partir da
superfície do terreno
Ensaio tipo B - com perfuração prévia: realizado em escavações
pré realizadas, em geral revestidas, sendo mais comum a
ocorrencia de erros devido a atritos mecânicos e menor
estabilidade da palheta.
OBS: Trata de um ensaio específico e que requer, para sua
aplicabilidade o conhecimento prévio do solo.
Ensaio Pressiométrico
Desenvolvido em 1955 pelo frances Louis Ménard e auxilia na
determinação do comportamento tensão x deformação dos solos.
O pressiômetro do tipo Ménard (PMT) consiste em dispositivo com
membrana expansível para medição da resistência, rigidez e
tensões "in situ" do solo.
O pressiometro pode ser inserido no solo em um pré furo com
equipamento com ponta perfurante ou por cravação.
Após a inserção e atingida a cota do ensaio, aplica-se pressão
radial uniforme contra o solo por meio de inserção de nitrogênio. A
pressão aplicada e a expansão de volume da sonda são medidas e
registradas em caixa de controle, obtendo-se desse modo a
relação tensão-deformação da camada investigada.
Ensaio Pressiométrico
Com o ensaio, é possível a obtenção de informações tais como:
Módulo pressiométrico de Ménard
Pressão limite de Ménard;
Pressão residual.
Estes resultados permitem avaliar, através de correlações,
parâmetros como:
Módulo de elasticidade do solo (E);
Resistência não drenada dos solos argilosos saturados (Su);
Resistência drenada dos solos arenosos (ø);
Capacidade de carga e recalques em fundações rasas e profundas.
Normatização
Segundo a NBR 6122/2019 - Para qualquer edificação deve ser
feita uma campanha para a investigação geotécnica preliminar,
constituída de no mínimo sondagens a percussão (SPT) .
Para a programação da sondagem de simples reconhecimento para
fundações de edifícios a NBR 8036/1983 define:
ÁREA DE PROJEÇÃO DE NÚM. MÍNIMO
CONSTRUÇÃO (m2) DE FUROS OBS: Nos casos onde não esta definida
< 200 2 ainda a edificação, o número de furos de
sondagem deve ser especificado
200 a 600 3
considerando uma distancia máxima entre
600 a 800 4
os mesmos de 100m e uma quantidade de
800 a 1000 5
furos não menor que três (03)
1000 a 1200 6
1200 a 1600 7
1600 a 2000 8
2000 a 2400 9
>2400 a critério
Normatização (NBR 8036/83)