Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina: Fundações
Professor: Sandro Pinto
2023
CRONOGRAMA DA PRIMEIRA ETAPA:
Obs.:
Já disponível no SINEF, o cronograma com as datas de avaliações de todo o semestre;
Já disponível no Google Classroom, a documentação do curso, atividades de revisão e apresentações
das aulas;
SAPATAS ISOLADAS
DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
Após definidas as geometrias mínimas necessárias à realização das
sapatas a partir de métodos simplificados, é realizada verificação da capacidade de
carga do elemento a partir da inserção do mesmo no perfil geológico-geotécnico em
estudo. Tal procedimento é chamado de “Dimensionamento Geotécnico” e é
complementar ao projeto de fundações diretas.
A definição da capacidade de carga da sapata é possível através de:
- Terzagui (1943);
a) Formulações teóricas - Skempton (1951);
- Brinch-Hansen (1970);
- Vésic (1975);
- Meyerhof (1978)
b) Provas de carga sobre placa;
c) Ensaios de laboratório
4
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico :
Fatores de segurança
A norma NBR6122/2019 estabelece que a verificação de segurança pode
ser realizada através de fatores de segurança globais ou parciais, devendo ser
obedecidos os valores da tabela abaixo para carregamentos de compressão:
Coeficiente de
Métodos para determinação de Fator de segurança
minoração da
resistência última: global:
resistência última:
Valores propostos no Valores propostos no
Semi-empíricos próprio processo e no próprio processo e
mínimo 2,15 no mínimo 3,00
Analíticos 2,15 3,00
Semi-empíricos ou analíticos
acrescidos de duas ou mais provas de
1,40 2,00
carga, necessariamente executadas na
fase de projeto
5
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
a) Formulações teóricas:
O método que deu origem a todos os outros é o de Terzaghi (1943), sendo
também o mais simples e conservador. Para estimativa da capacidade de carga
através de métodos teóricos deve-se utilizar fator de segurança global (F.S.) mínimo
de 3.
ruptura
FS 3
atuante solo
Anteriormente ao emprego do método, necessita-se indicar qual o provável
comportamento do solo quando solicitado e seu respectivo mecanismo de ruptura:
- Ruptura geral: associada a solos de baixa compressibilidade (NSPT≥10);
- Ruptura local: associada a solos de média compressibilidade (8≤NSPT<10);
- Ruptura por punção: associada a solos moles (não sugerido);
6
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
Dimensionamento geotécnico:
8
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
10
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
A formulação de Terzaghi, evoluída por Meyerhof, para estimativa de
tensão de ruptura de solos de baixa compressibilidade (ruptura geral) é assim
apresentada:
1
ruptura geral (c N c S c ) ( b N S ) ( q N q S q )
2
c é coesão do solo (kPa);
onde: γ é o peso específico do material do contato (kN/m³);
b é o menor lado da fundação (m);
q é a pressão efetiva (γ x z) na cota de apoio (kPa);
Nc, Nγ e Nq são fatores de carga em função de ø;
ø é o ângulo de atrito interno do solo (º);
Sc, Sγ e Sq são fatores de forma.
11
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
A mesma expressão, para estimativa de tensão de ruptura de solos de
média compressibilidade (ruptura local) é assim apresentada:
2 1
ruptura
local ( c N c S c ) ( b N S ) ( q N q S q )
3 2
c é coesão do solo (kPa);
onde: γ é o peso específico do material do contato (kN/m³);
b é o menor lado da fundação (m);
q é a pressão efetiva (γ x z) na cota de apoio (kPa);
N’c, N’γ e N’q são fatores de carga em função de ø;
ø é o ângulo de atrito interno do solo (º);
Sc, Sγ e Sq são fatores de forma.
12
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
Fatores de carga em função do ângulo interno do solo (ø)
(NSPT≥10) (8≤NSPT<10)
15
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
b) Provas de carga sobre placa
Ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 6489/1984, cujos resultados
devem ser interpretados de modo a considerar a relação modelo-protótipo (efeito de
escala), bem como as camadas influenciadas de solo.
Dimensionamento geotécnico:
b) Provas de carga sobre placa
O ensaio consiste na
instalação de uma placa circular
(ø80cm) apoiada sobre o solo
onde se pretende apoiar a
fundação direta. Através de
sistema de reação (tirantes,
estacas ou cargueira) aplicam-
se carregamentos em estágios
até estabilização e aferindo-se
os deslocamentos ao final de
cada estágio:
17
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
b) Provas de carga sobre placa
18
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
b) Provas de carga sobre placa
Na maioria dos casos, a curva pressão x recalque pode ser
representada entre os dois casos extremos de comportamento conhecidos:
19
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
b) Provas de carga sobre placa
A ordem de grandeza de tensão admissível do solo, com base no
resultado de uma prova de carga (desprezando-se o efeito de escala) é obtida:
Solos com predominância de ruptura geral:
ruptura
adm
2
Solos com predominância de ruptura local:
25
adm
2
adm 10
OBS.: σ25 e σ10 são as tensões correspondentes a Δh=25mm e Δh=10mm,
respectivamente. 20
FUNDAÇÕES RASAS:
Dimensionamento geotécnico:
c) Ensaios de laboratório
Com base nos ensaios de laboratório para materiais de preponderância
argilosa, pode-se adotar como tensão admissível do solo o valor correspondente à
pressão de pré-adensamento (σPA): σ PA
Ensaio de adensamento
21
Curva Pressão x Índice Vazios
BIBLIOGRAFIA:
•ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de fundações. 2. ed. São Paulo: Editora Blucher, 2010. 203p.
•ALONSO, Urbano Rodriguez. Previsão e controle das fundações. 1. ed. São Paulo: Editora Blucher, 1991. 142p.
•ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, NBR 6122: Projeto e execução de fundações. Rio de
Janeiro, 2010. 91p.
•BOWLES, Joseph. Foundation analisys and design. 5. ed. Singapore: McGraw-Hill International Editions, 1996. 1175p.
•CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson; ALBIERO, José Henrique. Fundações diretas – projeto geotécnico. 1. ed. São
Paulo: Oficina de Textos. 2011. 140p.
•CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson; TSUHA, Cristina de H. C.; GIACHETI, Heraldo. Fundações – ensaios estáticos
e dinâmicos. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos. 2013. 44p.
•SILVEIRA, José Ernani da Silva. Curso de Fundações – Volume 1. Belo Horizonte, 2000. Apostila.
•HACHICH, Waldemar; et al. (Ed.). Fundações: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Editora Pini, ABMS / ABEF, 1998.
(Reimp. 2003). 751p.
•VELLOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Resende. Fundações: volume 1 – Critérios de projeto,
Iivestigação do subsolo, fundações superficiais. 2.ed. São Paulo: Oficina de Textos. 2011. 225p;
22
ES
Se
A sapata
= h
b .
Anter EXERCÍCIOS:
Ou
A =
gost
Cota de apoio = -2,00m
35
30+5= Armação disponível ø10mm
Asap
*E
b0
=
0 led
⑧ W
Motor
apora
-
de
-
~
CONSPI -
·
⑲
↑
m
->↳
~
dicamentante os
das plant
de
ade cota
da
renzate ↳
da
apart
Passo/Estimativa
EXERCÍCIOS:
5 E Kap/em
FS
Pré-dimensionamento geométrico: depende 24
diold 0 =
↳ 8 =
Yug
-
-r
dapular
fort 8 Cota -2m
I
A
=N perfür
ach
·
A
5
I
150
not refit
I --
:
S s =
41250m2
EXERCÍCIOS:
Pré-dimensionamento geométrico:
EXERCÍCIOS:
Pré-dimensionamento geométrico:
b0 = 155cm
a0 = 260cm
EXERCÍCIOS:
EXERCÍCIOS:
Pré-dimensionamento geométrico:
H = 60cm
R = 30cm
d = 55cm
EXERCÍCIOS:
Dimensionamento geotécnico:
A formulação de Terzaghi, evoluída por Meyerhof, para estimativa de
tensão de ruptura de solos de baixa compressibilidade (ruptura geral) é assim
apresentada:
1
ruptura geral (c N c S c ) ( b N S ) ( q N q S q )
2 la
↳implan
A mesma expressão, para estimativa de tensão de ruptura de solos de
média compressibilidade (ruptura local) é assim apresentada: Via
2 1
ruptura
local ( c N c S c ) ( b N S ) ( q N q S q )
3 2
29
EXERCÍCIOS:
Dimensionamento geotécnico:
A formulação de Terzaghi, evoluída por Meyerhof, para estimativa de
tensão de ruptura de solos de baixa compressibilidade (ruptura geral) é assim
apresentada:
1
ruptura geral (c N c S c ) ( b N S ) ( q N q S q )
2
by
h
log = J .
Ruptura local:
σruptura não definida Ruptura geral:
(definida por σruptura definida
limitação de (ruptura
recalque) “convencional”)
EXERCÍCIOS:
74
-
I
i
Dimensionamento geotécnico: SOLOS ARGILOSOS
"
11 a 19 ~19,0
-
> 20 ~21,0
*
SOLOS ARENOSOS
γ (kN/m³):
NSPT:
Secos Úmidos Saturados
O
≤5
b U ,
(513 ~16,0 ~18,0 ~19,0
9
I . = 2 5a8
mi 19 a 40
9 a 18 ~17,0 ~19,0 ~20,0
q =
29 ,
2530 > 40
~18,0 ~20,0 ~21,0
de
angel
EXERCÍCIOS:
Dimensionamento geotécnico:
τ
15 20 N SPT
ø
-
acre
c 10 N SPT kPa
c
σ
⑥
0 ⑧
EXERCÍCIOS:
Dimensionamento geotécnico:
EXERCÍCIOS:
Dimensionamento geotécnico:
(NSPT≥10) (8≤NSPT<10)
Tho
(a) Rup.geral: linha “cheia” 7 .
8ISNPTNO
(b) Rup. local: linha “pontilhada”
I
35
uptralgal
b =
36 , 9
EXERCÍCIOS:
Dimensionamento geotécnico: ente cha
36,9
I
O
⑮Na 54
Ne
Dimensionamento geotécnico:
EXERCÍCIOS:
bandscute
·
O
1
ruptura
0 o
geral (c N c S c ) ( b N S ) ( q N q S q )
2
D O
EXERCÍCIOS:
Cálculo da armação:
ao
b
bo
a
EXERCÍCIOS:
Cálculo da armação:
P ( a ao )
Tx
8 d
P (b bo )
Ty
8 d
1,61 Tx
As x
fyd
1,61 Ty
As y
fyd
EXERCÍCIOS:
Cálculo da armação:
EXERCÍCIOS:
Cálculo da armação:
EXERCÍCIOS:
Cálculo da armação:
EXERCÍCIOS:
Cálculo da armação: