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2) As rochas presentes dentro de uma mina são heterogêneas e anisotrópicas isso faz
com que determinados tipos de rochas sejam menos resistentes que outras, criando
assim planos de ruptura. O maciço pode também sofrer alterações de comportamento
devido a falhas e descontinuidades encontradas, presença de água e dobramentos que
podem elevar as tensões do maciço.
3) O gráfico representado por Camarero & Freire, 2020, demonstra que é possível
estabelecer valores de tensões em maciços baseando-se em valores de peso específico
e profundidade, porém em valores muito elevados >1000m faz-se necessário a medição
pois os valores de tensões horizontais podem ultrapassar os valores das horizontais.
4) Podemos estabelecer uma relação quantitativa entre as tensões horizontais e verticais
em médias profundidades por meio do coeficiente de tensão lateral (K).
K= ν/1- ν Onde ν = coeficiente de Poisson
Onde podemos calcular a tensão horizontal por σH=KσV.
5) De acordo com Swart et al., 2000 parâmetros como profundidade, tensões naturais
advindas de tectonismo, feições geológicas, e tensões causados por algum evento
geológico como dobramentos podem fazer com que a tensão horizontal seja de valores
elevados.
6) Quando houver alguma perturbação no maciço, ou seja, sempre que ocorre modificação
do estado natural de tensões, redistribuindo as tensões pelo maciço circundante a
escavação.
7) Modelos numéricos podem auxiliar muito para definir tensões no maciço quando bem
definidos e calibrados em campos são importantes ferramentas, porém a utilização
desse modelo pode não ser suficiente para definir valores de tensão em determinados
tipos de maciços.