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ACTIVIDADES PRÁTICO-LABORATORIAIS
Resistência de aquecimento
E = energia transferida
c = capacidade térmica mássica
E = m * c * Dq (1) m = massa do bloco calorimétrico
Dq = variação de temperatura do bloco
Como:
Ou seja:
P
c=
Dq
m*
Dt
[*] Tennent, R. M., Science Data Book, Oliver & Boyd, London, 1995.
AL 1.3. Capacidade térmica mássica 39
Actividade prático-laboratorial
› Por que é que no Verão a areia fica escaldante e a água do mar não?
› Por que é que os climas marítimos são mais amenos do que os continentais?
Para responderes a estas questões-problema poderias, por exemplo, realizar
uma experiência com água do mar e com areia. Contudo, a utilização destes
materiais, implicaria dificuldades experimentais. Por exemplo, existe ar entre os
grãos de areia, que introduziria erros na medição de temperaturas; por outro,
seria difícil a homogeneização da temperatura neste material.
Assim, propomos que determines a capacidade térmica mássica de dois outros
metais, latão e alumínio, partindo do material e equipamento que se mostra nas
FIGS. 2A/B. As conclusões a que chegares permitir-te-ão responder, por analogia, às
questões-problema.
Fonte de alimentação
Material e
equipamento necessários
› Balança
› Conjunto de blocos Bloco de
calorimétricos (latão e alumínio) alumínio Bloco de
› Resistência de aquecimento latão
(12 V; 66 W)
› Sensor de temperatura
› Amperímetro
› Voltímetro Voltímetro
› Fonte de alimentação (0-12 V; 6 A)
› Cronómetro Amperímetro
› Interruptor
› Fios de ligação
› Glicerina Cronómetro
› Cortiça Termopar
R
A
V Material isolante (cortiça)
[FIG. 2A] B
Nota: Cada grupo de alunos(as) deve executar a experiência com blocos diferentes. Após a experiência, devem com-
parar os resultados experimentais obtidos.
• Regista, no teu caderno, os valores das leituras efectuadas nos QUADROS I e II.
Quadro I Quadro II
Bloco calorimétrico de latão Bloco calorimétrico de alumínio
Pfornecida
c=
Dq
m*
Dt
Objectivos de aprendizagem
Esta actividade permitirá ao(à) aluno(a) saber:
• Analisar transferências e transformações de energia num sistema.
• Estabelecer balanços energéticos em sistemas termodinâmicos, iden-
tificando as parcelas que correspondem à energia útil e à energia dis-
sipada no processo.
• Associar o valor (alto ou baixo) da capacidade térmica mássica ao
comportamento térmico do material.
• Aplicar o conceito de capacidade térmica mássica à interpretação de
fenómenos do dia-a-dia.
R
A
V
Resultados experimentais obtidos
Quadro I Quadro II
Bloco calorimétrico de latão Bloco calorimétrico de alumínio
t / min q / °C I/A U/V t / min q / °C I/A U/V
1 19,9 9,76 3,90 1 20,5 4,48 11,10
2 25,5 9,76 3,88 2 23,2 4,46 11,10
3 30,6 9,76 3,89 3 26,3 4,46 11,15
4 35,7 9,77 3,89 4 29,2 4,46 11,09
5 40,5 9,77 3,89 5 32,0 4,46 11,09
6 45,5 9,77 3,89 6 35,0 4,46 11,10
7 50,0 9,77 3,89 7 37,8 4,46 11,16
8 54,7 9,77 3,89 8 40,5 4,46 11,15
9 59,0 9,78 3,89 9 43,3 4,47 11,15
10 63,4 9,78 3,89 10 46,1 4,47 11,14
Sensibilidade
Nome do instrumento
do instrumento
Tempo de reacção = 0,2 s
Termopar ¿ 0,3 °C
Dados:
Cronómetro ¿ 0,01 s
mlatão = (1010,4 ¿ 0,1) g
Voltímetro ¿ 0,01 V
Amperímetro ¿ 0,01 A malumínio = (1025,6 ¿ 0,1) g
AL 1.3. Capacidade térmica mássica 21
Gráfico I Gráfico II
Bloco calorimétrico de latão Bloco calorimétrico de alumínio
80 60
50
60
40
q/°C
q/°C
40 30
y = 0,0476x + 17,693
y = 0,0802x + 16 20
20 10
0
0 0 100 200 300 400 500 600 700
0 100 200 300 400 500 600 700 t/s
t/s
DU =|di(máx.)|
U = 3,89 V
DU = 0,01
U = (3,89 ¿ 0,01) V
[4] Os cálculos que se apresentam são para a determinação da capacidade térmica mássica do latão. O mesmo procedi-
mento pode efectuar-se para a determinação da capacidade térmica mássica do alumínio.
UNIDADE 1
22 DO SOL AO AQUECIMENTO
DI =|di(máx.)|
I = 9,77 A
DI = 0,01
I = (9,77 ¿ 0,01) A
DP DU DI
= +
P U I
DP 0,01 0,01
= + §
P 3,89 9,77
DP DP
§ = 2,57 * 10- 3 + 1,02 * 10- 3 § = 3,59 * 10- 3
P P
P = (38,01 ¿ 0,14) W
Dq
Pf = m * clatão *
Dt
Pf
clatão =
Dq
m*
Dt
38,01
clatão = §
1,0104 * 0,080
Conclusões
O valor da capacidade térmica mássica do latão obtido experimental-
mente foi:
clatão = (470 ¿ 8) J/(kg * °C)
O cálculo da capacidade térmica mássica do alumínio seria feito de
modo análogo.
Sugestão de trabalho
Sugere-se que cada grupo determine, experimentalmente, a capaci-
dade térmica mássica de apenas um dos materiais. Após a experiência e
o tratamento dos dados, os grupos devem confrontar os resultados
experimentais obtidos, entre si e com os valores tabelados.
[5] O bloco calorimétrico de alumínio não é constituído por uma substância pura. É uma liga, cuja capacidade térmica
mássica é de 880 J/(kg * °C).