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ÍNDICE
Questão-problema 3
Objetivos 3
INTRODUÇÃO TEÓRICA 4
Quais as dificuldades inerentes à montagem de um circuito elétrico? E como se podem ultrapassar essas
dificuldades? 7
Quais as dificuldades inerentes à minimização das perdas de energia? E como se podem ultrapassar essas
dificuldades? 7
Quais as dificuldades inerentes à recolha de dados? E como se podem ultrapassar essas dificuldades? 8
MATERIAL 9
Indicação do material utilizado para a realização da Atividade Laboratorial 3.2, da sua tipologia e das
respetivas incertezas absolutas 9
PROCEDIMENTO 11
Procedimento para calcular a capacidade térmica mássica (c) do alumínio a partir do gráfico de variação
da temperatura em função da energia fornecida a um bloco calorimétrico de alumínio 11
Cálculo da capacidade térmica mássica (c) do alumínio a partir do declive da reta de ajuste do gráfico ΔT
= f (Efornecida) 16
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Resultado final 17
FONTES CONSULTADAS21
Imagens 21
Bibliografia 22
Webgrafia 22
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Questão-problema:
Objetivos:
Calcular a capacidade térmica mássica (c) de um material, neste caso o alumínio, a partir do gráfico
de variação da temperatura, ΔT, em função da energia fornecida, E, a um bloco calorimétrico de
alumínio.
Medir, em intervalos regulares, a diferença de potencial (U), a intensidade da corrente elétrica (I) e
a temperatura (T), ao longo do período de tempo em que ocorre o processo de aquecimento.
Calcular a capacidade térmica mássica (c) do alumínio com base na reta de ajuste, comparar os
valores encontrados com os tabelados e determinar a exatidão do resultado alcançado a partir do
cálculo do erro percentual.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
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Como é do conhecimento geral, quando um corpo recebe energia como calor a sua temperatura aumenta
mas, isso só acontece se não houver mudança de estado físico do material ou materiais que compõem esse
corpo. No caso de se verificar alteração de estado físico, a temperatura do corpo não varia durante o
intervalo de tempo em que ocorre a mudança.
É possível calcular a energia recebida ou cedida como calor por um corpo, a pressão constante e quando
não ocorre alteração do seu estado físico, através da seguinte expressão matemática – Q = m.c.ΔƟ, em que
Q é a energia como calor recebida ou cedida pelo corpo, m é a massa do corpo, c é a capacidade térmica
mássica do material de que o corpo é feito e ΔƟ é a variação de temperatura do corpo. Assim sendo, a
energia como calor cedida ou recebida por um corpo é diretamente proporcional à massa desse mesmo
corpo, à capacidade térmica mássica do material de que é feito o corpo e à variação de temperatura que
ocorre no mesmo corpo, isto claro, desde que não haja alteração do estado físico do material que constitui o
corpo.
A B C
Figura 3 – O valor da energia como calor transferida pelos corpos, A, B e C, é diferente porque os corpos têm massas diferentes.
Quando dois corpos diferentes são submetidos à mesma energia como calor, o corpo que apresenta maior
capacidade térmica sofre menor variação de temperatura.
Como já foi mencionado, a capacidade térmica (C) de um corpo depende do material de que é feito esse
mesmo corpo e da capacidade térmica mássica (c) característica desse material. De um modo geral, a
capacidade térmica mássica de um material varia com a temperatura e o estado físico em que se encontra o
material.
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Figura 4 - A capacidade térmica mássica da água é praticamente o dobro da capacidade térmica mássica do gelo.
A capacidade térmica mássica de um material (c) é a energia transferida como calor por unidade de massa
desse mesmo material para que a sua temperatura varie de 1º Celsius (1º C) ou 1 Kelvin (1 K), ou seja, a
capacidade térmica mássica de um material é uma grandeza física que informa sobre a maior ou menor
capacidade que esse material tem para receber ou ceder energia como calor, da vizinhança ou para a
vizinhança. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de capacidade térmica mássica é Joule
por kilograma por Kelvin (J kg -1 K-1) ou Joule por kilograma por grau Celsius (J kg-1 ºC-1).
O comportamento térmico de um material depende do valor da capacidade térmica mássica desse mesmo
material. Se a capacidade térmica mássica de um determinado material for elevada, a energia como calor
dispendida para o aquecimento ou arrefecimento desse mesmo material também é elevada. Por outro lado,
se a capacidade térmica mássica de um determinado material for baixa, a energia como calor dispendida
para o aquecimento ou arrefecimento do mesmo material também é baixa. Resumindo, pode dizer-se que
quanto maior for a capacidade térmica mássica de um material mais energia como calor será necessário
fornecer a esse mesmo material para que a sua temperatura se eleve 1º C.
Na Figura 5 da página seguinte podem observar-se as capacidades térmicas mássicas de alguns materiais.
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O valor da capacidade térmica mássica de um qualquer material, pode ser determinado experimentalmente
utilizando blocos calorimétricos desses materiais. É muito comum, a realização de procedimentos
experimentais com blocos calorimétricos de metais ou ligas metálicas.
Para o cálculo do valor da capacidade térmica mássica, fornece-se energia ao bloco calorimétrico do
material a estudar e cuja massa tem de se conhecer, durante um determinado intervalo de tempo, através de
uma resistência de aquecimento colocada no interior do bloco calorimétrico e registam-se as variações de
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temperatura verificadas em intervalos regulares. É preciso ter a preocupação de diminuir o máximo
possível as perdas de energia que ocorrem durante a experiência. Este foi o procedimento experimental
utilizado durante a realização da Atividade Laboratorial 3.2 para determinação da capacidade térmica
mássica do alumínio.
Quando se realizam procedimentos laboratoriais envolvendo corrente elétrica, há que ter cuidados
acrescidos na montagem dos circuitos, bem como na utilização dos diversos equipamentos elétricos. De
modo a evitar acidentes, o circuito elétrico deve ser sempre montado de acordo com as indicações da
atividade experimental a realizar e em consonância com as instruções do professor. A fonte de alimentação
tem de estar, obrigatoriamente, desligada quando se inicia a montagem do circuito elétrico, neste caso
específico o interruptor tem de estar aberto. Os fios de ligação, entre os diversos componentes do circuito,
têm de estar corretamente ligados, polo negativo com polo negativo e polo positivo com polo positivo. Os
aparelhos de medida, mais especificamente os multímetros digitais, a utilizar durante a atividade
laboratorial, têm de ser instalados de acordo com a função que irão desempenhar. Quando um multímetro
se intercala num circuito como um voltímetro, para medir a diferença de potencial (U), instala-se sempre
em paralelo; e quando um multímetro se intercala num circuito como amperímetro, para medir a
intensidade da corrente elétrica (I), instala-se sempre em série. É necessário selecionar a escala mais
adequada a utilizar em cada um dos multímetros, de acordo com a sua função. Também é importante ter
presente que o circuito elétrico só pode ser ligado quando a resistência de aquecimento estiver introduzida
no orifício do bloco calorimétrico pois se tal não acontecer a resistência pode ficar danificada.
A recolha dos dados, referentes à diferença de potencial (U), à corrente elétrica (I) e à tempertura (T)
implicam, no procedimento experimental em causa, uma atenção redobrada e um trabalho minucioso, sem
margem para erros. É necessário cronometrar com muito rigor os intervalos de tempo (30 s) em que se
realizam as medições, verificar no momento exato os valores indicados pelo termopar (também se devem
verificar os valores do amperímetro e do voltímetro) e apontar com precisão os dados obtidos. Um
descuido ou distração implica o refazer de todo o procedimento experimental o que, por sua vez, obriga a
algum tempo de repouso para que o bloco calorimétrico e a resistência voltem a atingir a temperatura
inicial. Estas dificuldades poderão ser colmatadas se a experiência for realizada por um grupo de trabalho
razoável, um elemento para cronometrar, dois para verificar e anotar os valores indicados pelo termopar,
dois para verificar e anotar os valores indicados pelo amperímetro e dois para verificar e anotar os valores
indicados pelo voltímetro. O meu grupo de trabalho, constituído por apenas quatro elementos, conseguiu
proceder com exatidão à cronometragem e recolher os valores precisos relativos à temperatura (T) nos
momentos exatos mas, a medição de diferença de potencial (U) e de corrente elétrica (I) foi realizada
somente no início e no fim da actividade experimental, o que poderá implicar resultados finais com erros
relativos significativos.
MATERIAL
Tipo de aparelho
Material Incerteza absoluta
(analógico ou digital)
Bloco calorimétrico de alumínio com
1 kg de massa
Fonte de alimentação (0 - 8 V)
Resistência de aquecimento
Termopar com mostrador Digital ± 0,1 ºC
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Amperímetro (multímetro) Digital ± 0,01 A
Voltímetro (multímetro) Digital ± 0,01 V
Cronómetro Digital
Fios de ligação
Interruptor
Glicerina (gobelé)
Base isoladora de contraplacado
Calculadora Digital
Utilizar luvas de látex e máscara, tendo em consideração a situação epidemiológica que estamos a
atravessar.
Apertar os atacadores dos sapatos, evitar usar roupa solta e/ou muito volumosa, retirar acessórios
como anéis, braceletes e relógios e prender o cabelo de modo a evitar que qualquer um destes
elementos possa ficar preso em equipamentos e montagens laboratoriais.
Não assumir qualquer tipo de comportamento desadequado (gritar, correr, comer, brincar com os
materiais utilizados durante a experiência ou com outros que se encontrem no laboratório, …).
Verificar o material antes da sua utilização e no caso de deteção de alguma anomalia avisar o(s)
professor(es).
Verificar a instalação dos diferentes componentes do circuito antes de ligar a fonte de alimentação.
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Respeitar rigorosamente as instruções de utilização dos aparelhos de medição.
Manusear todo o equipamento com cuidado e segurança mas tendo sempre presente a convicção de
que as tensões que se utilizam nas atividades propostas não são elevadas.
Terminada a atividade laboratorial, desligar a fonte de tensão (ou o interruptor) antes de desligar os
restantes componentes do circuito.
Arrumar a bancada, limpar os materiais utilizados e guardar todo o material no local próprio.
PROCEDIMENTO
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Figure 7 - Interruptor.
O bloco calorimétrico foi colocado sobre um material isolante, placa de contraplacado, de modo
a minimizar as perdas de energia para a vizinhança.
Colocámos um pouco de glicerina no interior dos dois orifícios do bloco calorimétrico, de forma
a melhorar o contacto térmico do bloco com a resistência de aquecimento e com o termopar.
Desenhámos, no nosso caderno diário, uma tabela para registo das medições diretas que iríamos
fazer - diferença de potencial (U), corrente elétrica (I) e temperatura (T).
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Antes de ligar o circuito elétrico, verificámos se o mesmo se encontrava devidamente instalado.
Voltímetro
Termopa
(multímetro)
r
Amperímetro Resistência
(multímetro) Bloco
calorimétrico
de alumínio
Interruptor Placa de
contraplacado
Gobelé
Cabos de ligação com glicerina
Fonte de
alimentação
Com base nos dados recolhidos durante a atividade experimental, passámos à construção e
interpretação de um gráfico de variação da temperatura, ΔT, em função da energia fornecida, E,
pela resistência de aquecimento ao bloco calorimétrico de alumínio; ao traçado da reta de ajuste,
e à realização de todos os cálculos e comparações inerentes à Atividade Laboratorial 3.2.
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TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS
E = UIΔt
Δt / s Ɵ / ºC ΔT / K U/V I/A
E/J
0 24,3 ----- 2,01 0,23 0
30 24,3 0 ----- ----- -----
60 24,3 0 ----- ----- -----
90 24,4 0,1 ----- ----- -----
120 24,4 0,1 ----- ----- -----
150 24,4 0,1 ----- ----- -----
180 24,4 0,1 ----- ----- -----
210 24,4 0,1 ----- ----- -----
240 24,5 0,2 ----- ----- -----
270 24,5 0,2 ----- ----- -----
300 24,5 0,2 ----- ----- -----
330 24,5 0,2 ----- ----- -----
360 24,6 0,3 ----- ----- -----
390 24,6 0,3 ----- ----- -----
420 24,6 0,3 ----- ----- -----
450 24,6 0,3 ----- ----- -----
480 24,7 0,4 ----- ----- -----
510 24,7 0,4 ----- ----- -----
540 24,7 0,4 ----- ----- -----
570 24,7 0,4 ----- ----- -----
600 24,7 0,4 1,84 0,21 253,44 J
Tabela 1- Variação da temperatura do bloco calorimétrico de alumínio em função da energia fornecida, ΔT = f (E fornecida)
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Cálculo da diferença de potencial média (Umédia) nos terminais da resistência de aquecimento.
Como os valores da diferença de potencial (U) foram apenas recolhidos no início e no final do
procedimento experimental prevejo que o valor médio da diferença de potencial obtido (U médio)
apresente um desvio significativo do valor médio real.
Como os valores da intensidade da corrente elétrica (I) foram apenas recolhidos no início e no final do
procedimento experimental prevejo que o valor médio da intensidade da corrente elétrica (I médio) apresente
um desvio significativo do valor médio real.
Como os valores médios da intensidade da corrente elétrica (I) e da diferença de potencial (U) devem ter
apresentado desvios significativos relativamente aos valores médios reais prevejo que o valor da energia
fornecida (Efornecida) também apresente um desvio significativo do seu valor real.
24.8
24.5
24.4
24.3
24.2
24.1
0 100 200 300 400 500 600 700
Tempo / segundos
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Gráfico 1 – Variação da temperatura (ΔT) do bloco calorimétrico de alumínio em função do tempo de aquecimento (Δt).
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Incerteza absoluta = |c (resultado experimental) – c (valor tabelado)|
Resultado final:
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CONCLUSÃO E AVALIAÇÃO CRÍTICA
Terminada a Atividade Laboratorial 3.2, concluído o tratamento dos dados, construído o gráfico de
variação da temperatura do bloco calorimétrico, traçada a reta de ajuste aos dados apresentados no gráfico,
determinada a equação da reta de ajuste, calculada a capacidade térmica mássica do bloco calorimétrico de
alumínio e determinadas as incertezas absoluta e relativa dos resultados encontrados, posso afirmar que os
objetivos a que nos propusemos foram cumpridos com relativo sucesso, pois os valores encontrados não
apresentaram incerteza relativa superior à verificada em todas as atividades laboratoriais de cálculo de
capacidade térmica mássica que visualizei. Posso até afirmar que fiquei um pouco surpreendido, pois
apesar da incerteza relativa verificada ser elevada, com todos os erros cometidos durante o procedimento
experimental, estava à espera de um resultado muito superior.
Durante a procedimento laboratorial foram adotadas duas medidas muito importantes para a diminuição
das perdas de energia do sistema para a vizinhança. A utilização de uma placa de contraplacado (poderia
ter sido utilizada uma placa de cortiça ou de esferovite) que funcionou como isolante e sobre a qual foi
colocado o bloco calorimétrico de alumínio; e a aplicação de glicerina nos orifícios do bloco de modo a
melhorar o contacto térmico do bloco com a resistência de aquecimento e com o termopar. Estas duas
medidas devem ter sido fundamentais para que a incerteza relativa dos resultados encontrados não tenha
sido superior. Seria interessante repetir a experiência, sem ter o cuidado de colocar o bloco calorimétrico
numa base isoladora e nem colocar glicerina nos orifícios do bloco e comparar os resultados obtidos nos
dois procedimentos.
O desvio significativo entre os valores encontrados e os tabelados deve-se a diferentes fatores como:
Erros aleatórios resultantes de flutuações dos aparelhos de medição que afetam os resultados, ao
acaso, quer num sentido quer noutro. Estes erros não podem ser eliminados, mas poderiam ter
sido minimizados através da repetição do procedimento experimental e considerando como
resultado final a média dos diversos valores obtidos. Como é óbvio tal situação não se adequa a
uma atividade laboratorial realizada numa aula com tempo limitado.
Perdas de energia do sistema para a vizinhança, através das paredes do bloco calorimétrico de
alumínio (fronteira entre o sistema e a vizinhança), da própria resistência de aquecimento e da
própria glicerina. A resistência de aquecimento esteve ligada, desnecessáriamente, durante um
período considerável de tempo para verificação da funcionalidade do sistema constituído pelo
bloco, pela resistência e pelo termopar. Embora a glicerina seja um bom condutor térmico
também ocorrem perdas de energia por dissipação na própria glicerina.
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Variação de temperatura (ΔT) incorreta pois como a resistência de aquecimento esteve ligada
antes da atividade laboratorial propriamente dita começar, a temperatura medida no bloco
calorimétrico de alumínio no momento 0 não correspondia à temperatura do mesmo bloco em
situação normal de temperatura ambiente.
Os valores da capacidade térmica mássica (c) tabelados referem-se a materiais puros, isentos de
impurezas e cuja composição é totalmente conhecida. No caso do bloco calorimétrico utilizado
na atividade laboratorial não podemos afirmar com certeza que corresponda a um material puro
pelo que o valor da sua capacidade térmica mássica pode apresentar alguma oscilação no que se
refere aos valores tabelados.
Existência de impurezas nos orifícios do bloco calorimétrico, impurezas essas que prejudicam o
contacto térmico.
Se tivéssemos tido a oportunidade de repetir a Atividade Laboratorial 3.2, muitos dos erros sistemáticos
aqui referidos poderiam ter sido corrigidos ou, pelo menos, minimizados o que, de certeza, conduziria à
obtenção de valores com incerteza relativa muito inferior.
Na minha opinião, teria sido proveitoso continuar a fazer leituras de temperatura a cada 30 segundos,
depois de desligado o circuito elétrico, até que a elevação de temperatura atingida pelo bloco calorimétrico
fosse máxima (temperatura final), ou seja, até que se estabelecesse o equilíbrio térmico entre o bloco de
metal e a resistência de aquecimento.
Comparando os resultados obtidos pelo meu grupo de trabalho e os valores encontrados pelos colegas dos
outros grupos, é possível chegar à conclusão que dois corpos, com a mesma massa mas de materiais
diferentes, quando absorvem iguais valores de energia como calor durante o mesmo intervalo de tempo,
não apresentam igual variação de temperatura. O corpo cujo material apresenta maior capacidade térmica
mássica aquece menos. Por outro lado, quanto maior for a capacidade térmica mássica de um material,
maior será o intervalo de tempo necessário para o arrefecimento do mesmo material.
Termino esta breve conclusão afirmando que a Atividade Laboratorial 3.2, permitiu perceber
através da experimentação que cada material tem capacidade térmica mássica caraterística e que
esta determina a quantidade de energia que é necessário transferir como calor por unidade de massa
desse mesmo material para que a sua temperatura varie de 1 ºC (ou 1 K). A energia transferida
como calor, quer seja cedida ou recebida por um corpo, desde que não haja mudança de estado físico
desse mesmo corpo, é diretamente proporcional à massa do corpo, à capacidade térmica mássica do
material de que é feito o corpo e à variação de temperatura do corpo.
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FONTES CONSULTADAS
Imagens:
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Figura 4 disponível em: https://brasilescola.uol.com/br/o-que-e/fisica/o-que-e-entropia.htm. Acesso
em: 31/05/2021.
Figura 7 disponível em: Imagem captada pelo aluno durante a realização da Atividade Laboratorial
3.2.
Figura 8 disponível em: Imagem captada pelo aluno durante a realização da Atividade Laboratorial
3.2.
Figura 9 disponível em: Imagem captada pelo aluno durante a realização da Atividade Laboratorial
3.2.
Figura 10 disponível em: Imagem captada pelo aluno durante a realização da Atividade
Laboratorial 3.2.
Bibliografia:
Webgrafia:
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