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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL I

QUEDA LIVRE

Karen Ribeiro Quintanilha de Freitas – 00119130227 – Zootecnia

Luciano Alves Soares – 20201300026 – Agronomia

Rodrigo Duarte Silva – 00117131631 – Zootecnia

Campos dos Goytacazes

10 de junho de 2022
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INTRODUÇÃO

O movimento de queda livre, que será abordado nesta prática, se trata da ação de
um objeto, neste caso uma bolinha de aço, que numa trajetória vertical terá apenas
uma força atuando sobre ele, que será a gravidade.

A trajetória observada nesta aula será a da vertical para baixo, ou seja, na mesma
direção da gravidade, no qual se faz importante e se caracteriza por ser um
movimento acelerado. Com isso, temos como objetivo nesta prática determinar a
aceleração da gravidade por meio da técnica da queda livre e dos mínimos
quadrados.

TEORIA

Considere um corpo em queda livre nas vizinhanças da superfície da Terra.


Orientando-se o eixo y para baixo e desprezando-se a resistência do ar, a equação
de movimento é dada por:

1
𝑦 = 𝑦 0 + 𝑣0 + 𝑔𝑡 2
2

Em que 𝑦0 é a posição do corpo no instante inicial, 𝑣0 é velocidade inicial e g é a


aceleração da gravidade.

Para simplificar a equação acima, considere que, no instante inicial, o corpo parte do
repouso a partir da origem do eixo y. Assim:

1 2
𝑦= 𝑔𝑡
2

Fazendo-se a substituição: 𝜏 = 𝑡 2 . A equação fica:

1
𝑦 = 2 𝑔𝜏

Que é a equação de uma reta com coeficiente linear nulo e coeficiente angular igual
a g/2.

2𝑦
𝑔=
𝜏
2

Equação para encontrar a aceleração da gravidade.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

MATERIAIS

 Esfera de metal;
 Painel para queda de corpos – Cidepe;
 Cronômetro Wackerritt – Cidepe;
 Saída para bobina – Cidepe;
 Sensor fotoelétrico – Cidepe;
 Bobina multiuso – Cidepe.

METODOLOGIA

 Com o conjunto de Queda Livre já previamente montado, ligar o cronômetro e


posicionar o corpo esférico (a bobina não pode ficar ligada por mais de 30
segundos);
 Posicionar o fotogate no primeiro deslocamento parcial e acionar o botão no
cronômetro para liberar a queda do corpo;
 Registrar na Tabela 1 a posição e o instante de tempo respectivo;
 Avançar para o próximo deslocamento;
 Repetir até finalizar o número total de deslocamentos parciais;
 Numa folha de papel milimetrado, fazer um gráfico posição versus tempo ao
quadrado.
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Figura 1 – Cronômetro Wackerritt

Figura 2 – Saída para bobina


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Figura 3 – Bobina multiuso

Figura 4 – Painel para queda de corpos, Sensor fotoelétrico e Bobina multiuso


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RESULTADOS

Tabela 1: Resultados das medidas do corpo em queda livre

y (cm) t (s)  (s²) g (m/s²)


35,2 0,253 0,064009 10,998
42,0 0,276 0,076176 11,027
54,5 0,319 0,101761 10,711
58,0 0,327 0,106929 10,848
61,9 0,339 0,114921 10,772
64,5 0,348 0,121104 10,652
67,0 0,354 0,125316 10,692
69,0 0,358 0,128164 10,767
72,0 0,367 0,134689 10,691
75,0 0,377 0,142129 10,553

Tabela 2: Média e Erro

10,771 ± 0,0473

ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

1) Vemos uma curva de crescimento acelerado, visto que nos dois casos
temos uma reta crescente e ambos estão em queda livre que são casos
que aumentam o tempo de queda de acordo com a distância.

2) No caso do erro encontrado (0,0473 m/s²) se aproxima sim do valor


esperado de 9,8m/s², sendo assim ele se encontra dentro dos valores
aceitáveis.
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CONCLUSÃO

Para finalizar, é relevante evidenciar que conseguimos determinar a aceleração da


gravidade, como pode ser observado nos resultados. Por fim, também devemos
informar que essa prática está sujeita a erros, como o dos instrumentos utilizados,
como também nos seus manuseios, já que foi feito por pessoas sem experiências, e,
também na terminação de medidas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Queda livre: o que é, fórmula e exercícios. Disponível em:


https://www.stoodi.com.br/blog/fisica/queda-livre-o-que-e/amp/

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