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Sabendo que a segunda lei de Newton é regida pela equação anteriormente apontada, temos que
o MRUV corresponde àquela cuja variação da velocidade ocorre a uma taxa constante e em uma
trajetória de linha reta, e por meio de da equação da variação da posição em função do tempo e da
equação variação da velocidade em função do tempo, é possível concluir a equação horária da posição:
𝑑𝑣 𝑣−𝑣𝑜 𝑑𝑥
𝑎= → 𝑎= , tomando 𝑡𝑜 = 0 → 𝑣 = 𝑣𝑜 + 𝑎𝑡, igualando a 𝑣 = , temos
𝑑𝑡 𝑡−𝑡𝑜 𝑑𝑡
𝑑𝑥
= 𝑣𝑜 + 𝑎𝑡 → 𝑑𝑥 = 𝑣𝑜 . 𝑑𝑡 + 𝑎𝑡 . 𝑑𝑡, integrando no intervalo de 0 a 𝑡, temos
𝑑𝑡
𝑡 𝑡 𝑡 𝑡
∫0 𝑑𝑥 = ∫0 𝑣𝑜 . 𝑑𝑡 + 𝑎𝑡 . 𝑑𝑡 → 𝑥 − 𝑥𝑜 = 𝑣𝑜 ∫0 𝑑𝑡 + 𝑎 ∫0 𝑡 . 𝑑𝑡 , resultando em:
1
𝑥 = 𝑥𝑜 + 𝑣𝑜 . 𝑡 + 2 𝑎𝑡² , equação horária da posição MRUV
Material:
• Computador;
• Interface;
• Sensor de movimento (sensibilidade 0,2mm);
• Trilho de ar;
• Massas (m ≈ 10g e 50g);
• Carrinho (m ≈ 191g);
• Fio de algodão;
• Trena.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIOS DE FÍSICA EXPERIMENTAL BÁSICA
PROFESSOR JOSÉ COELHO NETO
• Procedimentos:
1. Configurou-se a interface que é responsável por registrar os dados adquiridos pelo sensor durante
o experimento.
2. Ligou-se o fluxo de ar, colocou-se o carrinho sobre o trilho;
3. Adicionou-se um peso à extremidade do fio e iniciou-se os processos de medições no software, que
por sua vez, desenvolveu gráficos de forma automática da posição, velocidade e aceleração.
Dados Obtidos:
Esboço dos gráficos de posição, velocidade e aceleração, todos em função do tempo, para MRUV
Para esse plano, sendo a corda inextensível, temos que a aceleração é a mesma para os dois
blocos. Decompondo a força peso de 𝑚1 , podemos encontrar 𝑃1𝑥 e 𝑃1𝑦 :
𝑃𝑥 𝑃𝑦
𝑠𝑒𝑛 𝜃 = → 𝑃𝑥 = 𝑃 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃, e 𝑐𝑜𝑠 𝜃 = → 𝑃𝑦 = 𝑃 . 𝑐𝑜𝑠 𝜃
𝑃 𝑃
Análise:
Como citado nos procedimentos realizados, foram plotados três gráficos pelo software a partir das
medições realizadas pelo sensor, denominados respectivamente, para fins de explicações, gráfico 1,
gráfico 2 e gráfico 3.
Com isso, obtivemos os valores dos coeficientes em cada situação, o que nos possibilita analisar a
aceleração por diferentes meios.
Por meio dos dados fornecidos pelo gráfico 1, foi viável interpretar a equação horária da posição
MRUV para o plano horizontal. Em seguida, com 𝑎2 (coeficiente angular) foi calculada a aceleração.
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Agora, tomando para análise o sistema de plano inclinado, foram gerados os gráficos da posição,
velocidade e aceleração, desta vez associada ao plano inclinado.
Gráfico 4
Gráfico 5
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Gráfico 6
Discussão e Fechamento:
Por meio do experimento realizado, foi possível compreender os comportamentos do MRUV. Com os
dados experimentais fornecidos foram plotados os gráficos de posição, velocidade e aceleração em
função do tempo. Dessa forma, foi possível obter os coeficientes e, por meio deles, o valor da aceleração
do sistema.
Ademais, para o plano horizontal, obtivemos, por meio do gráfico de posição x tempo, obtivemos:
𝑎 = 0,454 ± 6,2 ∗ 10^(−2) 𝑚/𝑠².
Enquanto, para o plano vertical, de mesmo modo foi possível calcular o valor da aceleração por meio
do gráfico de posição x tempo, e, concluímos que esse valor é igual a:
𝑎 = 0,556 ± 0,002 𝑚/𝑠².
Referências Bibliográficas:
MOVIMENTO Retilíneo com Aceleração Constante. [S. l.]: Departamento de Física – Instituto de
Ciências Exatas – Universidade Federal de Minas Gerais, 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=cZndfFpU9Io&ab_channel=Laborat%C3%B3riodeF%C3%ADsic
aExperimentalB%C3%A1sicaUFMG. Acesso em: 24 junho 2022.