Você está na página 1de 9

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I

ÁTILA DIAS SOARES

SOBRAL – CE
2021
2

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Relatório de aula prática apresentada à


disciplina de Física Experimental I sob a
orientação da Profa. Francinalda Aragão
Carneiro

SOBRAL – CE
2021
3

1. EQUIPAMENTOS DE MEDIDA

1.1 Micrômetro:

O micrômetro é um instrumento metrológico capaz de aferir as dimensões lineares de um objeto (tais


como espessura, altura, largura, profundidade, diâmetro etc.) com precisão da ordem de micrometros, que
são a milionésima parte do metro. Têm vasta aplicação na indústria mecânica e em diversos contextos de
medição e ensaios não-destrutivos, medindo toda a espécie de objetos.
O micrômetro funciona por um parafuso micrométrico e é muito mais preciso que a craveira, que funciona
por deslizamento de uma haste sobre uma peça dentada e permite a leitura da espessura por meio de
um nônio ou de um mecanismo semelhante ao de um relógio analógico.
No Brasil, usa-se o termo paquímetro para o instrumento composto de duas partes deslizantes (vernier) e
"micrômetro" para o instrumento dotado de parafuso micrométrico, mais preciso.
Como usar o micrômetro:

 Passo 1. Colocar o objeto a ser medido entre o pistão e o suporte. Usa-se pelo espeto ,
espetando no objeto e medindo.

 Passo 2. Girar o controle do pistão até que ele toque o objeto.

 Passo 3. Girar o controle do pistão com mais cuidado, até ouvir três cliques.

 Passo 4. Verificar se tanto o pistão quanto o suporte estão tocando o objeto uniformemente.

 Passo 5. Acionar a trava do dedal enquanto o objeto está dentro.

 Passo 6. Remover o objeto do micrômetro.


Para entender como fazer a leitura, segue um exemplo:
Imagine que a medida vai começar com o número inteiro 2. Siga os passos:

 Passo 1. Olhe na marca dos décimos de polegadas na régua, digamos que seja 2,5.

 Passo 2. Olhe a marca de 25 milésimos próxima a dos décimos de polegadas, digamos


que seja ,025.

 Passo 3. Encontre o número e a marca correspondente na escala do dedal próxima, mas


ainda inferior à linha de medida na régua.

 Passo 4. Adicione isto à marca de 25 milésimos. Até agora, a medida se encontra em


2,545.

 Passo 5. Vire o micrômetro para ver a marca dos centésimos de polegada.

 Passo 6. Ache a marca na régua que está alinhada com a marca no dedal (3), para ter uma
medida final no nosso exemplo de 2,5453.
4

1.2 Parquímetro:
Paquímetro é um instrumento utilizado para medir a distância entre dois lados simetricamente opostos em
um objeto. Um paquímetro pode ser tão simples como um compasso. O paquímetro é ajustado entre dois
pontos, retirado do local e a medição é lida em sua régua. O nónio ou vernier é a escala de medição contida
no cursor móvel do paquímetro, que permite uma precisão decimal de leitura através do alinhamento
desta escala com uma medida da régua.
Ele apresenta uma precisão menor do que o micrômetro, sendo sua precisão dada por p = 1-C/n, onde C é
comprimento do nônio e n é o número de divisões do nônio.
1.3 Dinamômetro:
O dinamômetro é um aparelho destinado a medir a dinamometria (rpm) e o binário produzidos por um
motor. Alguns aparelhos fazem o gráfico do binário e potência em função da rotação do motor.
Internamente, a maioria dos dinamômetros são dotados de uma mola que se distende à medida que se aplica
a ele uma força. Esse equipamento ainda mensura o comportamento da carga alargada ou tensão por
deformação, de uma mola, deslocamento do ar, ou extensão de ligas metálicas, que compreenderá em
determinar o coeficiente de fricção entre os materiais. Sua resposta se dá em valores em newtons (N) ou em
quilograma-força (kgf), como por exemplo 1 kgf ≈ 9,8 N. Existem diversos tipos de dinamómetros, dos
quais se destacam pela sua importância e aplicação o dinamômetro de mola que é usado para medir o peso
de um corpo.
As balanças de medição de peso também são um tipo de dinamómetro. E utilizado para medir peso e
massa.
5

2. EXPERIMENTO DA PLATAFORMA INCLINADA


Parte 1 - Um bloco foi colocado em uma plataforma inclinada de um ângulo θ° em repouso.
Analisando as forças no sistema constatou-se que, através da Força de atrito estático, Peso, Normal e
Força resultante conseguiu se descobrir o coeficiente de atrito estático da seguinte forma:

Fr = m . a
Fate = μe . N
Fate = Px
N = Py
Px = P . cos θ
Py = P . sen θ
Fate = μe . N
Fate = μe . P . sen θ
P . cos θ = μe . P . sen θ
μe = cos θ / sen θ
μe = tg-1 θ

Com isso, foi possível calcular o coeficiente através do ângulo θ usado na plataforma.
6

Parte 2:
Parte 2.1: Logo após o primeiro experimento, foi colocado um carrinho de peso C, conseguido a
medida através do Dinamômetro. Nele foi acoplado um peso P tensionado embaixo. Em seguida,
mediu-se o peso total do carrinho na plataforma inclinada. Descobriu-se que este peso esta
representado pela componente x (Px) do carrinho + Peso P.

Parte 2.2: Após a análise foi conectado um dinamômetro embaixo do carrinho na plataforma, no lugar
do peso inicial, para medir o Peso total do sistema. Constatou -se que o peso que indicava no
Dinamômetro representava o Py do carrinho.
7

3. EXPERIMENTO DA MAQUETE DE UM EDIFÍCIO


Neste experimento existia uma representação de um ambiente de obra. Um prédio em
construção precisava levantar um carrinho de mão com determinado peso.
Na primeira situação utilizou se uma polia para levantar o carrinho aplicando uma
determinada Força.
Na Segunda situação utilizou se um sistema de 2 polias acopladas à uma corda tensionada ao
mesmo carrinho de mão. Uma sendo uma polia fixa e outra sendo uma polia móvel. Constatou
-se que a força aplicada para levantar o peso era menor do que na situação anterior. A
explicação era que o sistema de polias dividiu o peso requisitando uma Força menor.

4. EXPERIMENTO DAS POLIAS


Neste experimento foi utilizado um equipamento de roldanas onde foi aplicado um peso,
medido em um Dinamômetro, de 1,1 N. Para aplicar uma força de mesma intensidade, foi
conectado em uma Polia Fixa um outro peso de 1,1 N. Assim percebeu se que em uma polia
Fixa a tensão aplicada de um lado da corda era a mesma aplicada no outro lado.
No mesmo equipamento foi conectado outros dois pesos de mesma intensidade 1,1 N cada.
Estes pesos estavam acoplados à uma corda que estava tensionada à uma polia móvel. Do
outro lado da corda estava conectado um peso de 1,1 N. Constatou se que o sistema
permaneceu em Repouso. Isso é devido a divisão do peso pela tração da corda na polia móvel
demonstrada através da representação T=P/2n. Onde n é o número de polias móveis no
sistema conectadas ao Peso.

5. EXPERIMENTO DA MESA DE FORÇA


Nesse experimento é utilizado 2 pesos. Cada peso é conectado por uma roldana
tensionada por uma corda que liga ao centro da mesa de Força. Do outro lado da extremidade
existe uma corda tensionada à um Dinamômetro ligado ao Centro. Um angulo α indicado na
mesa de força é referente a corda número 1. A corda número 2 tem ângulo 0° indicado na
mesa. Constatou se que a medida de Força indicada no Dinamômetro era equivalente a soma
dos componentes x das outras 2 cordas, tal constatação representada por:
8

Fdinamômetro = T1 . cos α + T2 . cos ( α – 0)

Ou seja, a Força resultante indicada no Dinamômetro era igual ao componente x da


Tração 1 + o componente x da Tração 2 referente ao ângulo entre a Tração 1 e Tração 2.
Com isso constatou-se que a Força resultante no dinamômetro é representada pelas
componentes Abscissas dos vetores representados nas trações. E que a força referente aos
componentes das Ordenadas são descartadas no calculo de Força do Dinamômetro pois elas
são opostas tornando o sistema em repouso verticalmente.
9

REFERÊNCIAS

Biografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Micr%C3%B3metro_(instrumento)
Biografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Paqu%C3%ADmetro
Biografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinam%C3%B3metro

Você também pode gostar