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Instituto Superior de Transportes E Comunicações

Física I

Relatório Laboratorial nº 1: Medições com Micrómetro e Paquímetro

Alunos:
• Auscêncio Machavane Júnior
• Kerin Liany Magul

Docente:
Bernardino Mucavele

Abril de 2023, Maputo

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Índice

Table of Contents
Introdução................................................................................................................................ 3
Massa, Peso e Volume ........................................................................................................................ 4
Tabela de fórmulas de volume ......................................................................................... 5
Materiais Utilizados ................................................................................................................. 6
Paquímetro ......................................................................................................................................... 7
Balanças de Laboratório .................................................................................................... 8
Resultados ................................................................................................................................ 9
Resultados .............................................................................................................................. 10
Resultados .............................................................................................................................. 11
Resultados .............................................................................................................................. 12
Bibliografia ............................................................................................................................. 13

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Introdução

Há muito tempo a acção de medição é tomada pelo homem como forma de se situar em
determinado espaço, é usada para construir e organizar. É evidente, portanto que haja certa
precisão nessas medições.
Se o espaço é grandioso em comparação ao homem em si, centímetros ou milímetros importam
pouco. Mas em se tratando de precisão milimétrica essas medidas não podem ser descartadas.

Massa

A massa é uma unidade constante da quantidade de matéria que um objeto possui. Ele
permanece o mesmo, não importa onde a medição é feita. As unidades mais comuns de massa
são o quilograma e o grama.

Peso

Força com que qualquer massa é atraída para o centro de gravidade, é variável com a posição
na superfície do planeta e com a distância deste, sendo também influenciável por fatores como
magnetismo, velocidade, empuxo, efeito de temperatura, eletricidade estática.

Embora massa e peso sejam duas grandezas diferentes, o processo de determinação de peso e
massa é chamado de pesagem.

Volume

O volume de um corpo é a quantidade de espaço ocupada por esse corpo. O volume tem
unidades de tamanho cúbicos (por exemplo, cm³, m³, in³, etc.). Então, o volume de uma caixa
(paralelepípedo retangular) de comprimento T, largura L, e altura h, é:

𝑽=𝑻∗𝑳∗𝑯

Sua unidade no Sistema internacional de unidades é o metro cúbico (m³)

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Fórmulas comuns para o cálculo do volume de sólidos:

Forma Fórmula do volume Variáveis

Cubo l é o comprimento de qualquer lado


𝑙 ! = 𝑙. 𝑙. 𝑙

Paralelepípedo largura, comprimento, altura


𝑙. 𝑐. 𝑎

Cilindro r = raio de uma face circular, h = altura


𝜋𝑟 " ℎ

Esfera # r = raio da esfera


𝜋𝑟 !
!

Elipsoide # a, b, c = semi-eixos do elipsoide


𝜋𝑎𝑏𝑐
!

Pirâmide $ A = área da base, h = altura


𝐴ℎ
!

Cone $ r = raio do círculo na base, h = altura


𝜋𝑟 " ℎ
!

Prisma A = área da base, h = altura


𝐴. ℎ

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Objectivos

O objectivo da aula prática é realizar medidas directas, considerando os erros experimentais e


obter resultados secundários a partir destas medidas, aplicando a teoria de erros. Expondo uma
aula prática que tivemos em um dos laboratórios de Física, tendo como foco principal, nossos
experimentos. Com isso podemos observar como as medições podem conter erros, observando
que as medições podem variar. E fazer com que os futuros engenheiros se habituem a fazer
essas “novas” medições.
Para isso, tivemos que conhecer o funcionamento do paquímetro e do micrómetro e saber
manuseá-los, tal como, calcular a incerteza padrão de objectos utilizados.

Materiais Utilizado
• Paquímetro
• Paralelepípedo de Metal
• Micrómetro
• Esfera de Metal

Método de Medição
Paquímetro
O paquímetro é comumente utilizado para medições de objetos pequenos. Ele possui várias
aplicações usuais como tomar medidas lineares externas, dimensões internas, profundidades e
ressaltos. É capaz também de efetuar a transformação de milímetros em polegadas e vice-versa.

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Para obter a medida procurada deve-se fazer uso dos bicos, orelhas e haste do instrumento.
Para medições envolvendo dimensões posiciona-se o objecto a ser medido e faz-se a leitura
comparando-se a posição do traço 0 (zero) do cursor com a escala fixa, e a parte decimal
observando-se qual traço do cursor se alinha com um traço da escala fixa. Para compreender
melhor seu uso é necessário um estudo aprofundado de um importante componente do
paquímetro, o nónio.

Inicialmente é necessário posicionar o objecto no espaço apropriado para sua medição,


encaixando-o entre as mandíbulas fixa e móvel (bicos ou orelhas).
A figura acima demonstra as partes do paquímetro e as indicações de uso

Paquímetro
A partir daí verifica-se o número de milímetros inteiros presentes na medição, ou seja, a
quantidade de milímetros marcados na escala principal à esquerda do zero do nónio. A leitura
da fração de milímetro é feita observando qual o primeiro traço do nónio que coincide com
qualquer traço da escala principal. A fração consiste no produto entre o número desse traço no
nónio e o valor da precisão. Para se obter a medida procurada apenas soma-se os dois valores
obtidos.
A escala em tamanho maior é a principal, por onde o nónio desliza. Como a escala principal
expressa os centímetros, e esta dimensão é subdividida em 10 espaços, tem-se que a menor
divisão da escala é o milímetro.

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Micrómetro
O micrómetro funciona a partir do deslocamento de um parafuso micrométrico numa porca,
enquanto o parafuso é girado em um dos sentidos. O objecto a ser medido deve ser colocado
entre o pistão e o suporte. Ao girar o controle do pistão, deve-se tocar no objecto e ouvir três
cliques. Após, deve-se adicionar a trava, enquanto o objecto ainda está no instrumento e depois
tirar o objecto para fazer a leitura da medida.
Também chamamos a linha horizontal de bainha e a vertical de tambor. A principal diferença
é que os traços acima da linha da bainha valem 1mm e os abaixo 0,5mm. Os traços do
tambor valem 0,01mm.
A figura abaixo ilustra um micrómetro.

Basicamente, a leitura é observar quantos traços de 1mm o tambor ultrapassou e somar com
o valor do traço do tambor.
Este valor será somado com a medida do tambor que estiver em contacto com a linha da
bainha.

Balanças de Laboratório
As balanças para laboratório são equipamentos específicos para medições precisas da massa
de um corpo em laboratório ou indústria, para segmentos em que análises, formulações e
experimentos em geral requerem total precisão. Existem vários tipos de balanças que são
desenvolvidas segundo normas metrológicas e de qualidade internacionais e controladas pelo
INMETRO.

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Tipos De Balanças
As balanças são definidas por altos níveis de exatidão e precisão em testes analíticos e análises
quantitativas. Utilizados em diversas aplicações, eles são divididos em cinco subcategorias, de
acordo com sua legibilidade:
• Balanças de precisão (> = 0,001 g)
• Balanças analíticas (0,0001 g)
• Balanças semi-micro (0,00001 g)

• Microbalanças (0,000001 g)
• Balanças ultra-micro (0,0000001 g)

BALANÇA ANALITICA-ALTA PRECISÃO

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Resultados

1. Demostração do uso de um Paquímetro


i) Medição da densidade do paralelepípedo recto

Paralelepípedo recto

N A(mm) m (g)
1 10,70 47,93
2 10,78
3 10,78
4 10,92
5 10,00
6 11,00
7 10,92
8 10,30
9 10,90
10 10.98
Media 10.728

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ii) Medição da densidade do cilindro recto

Cilindro recto

N D(mm) r (mm) h (mm) V m (g) P Ep (%)


(mm) (g/cm3)
1 12,34 6,17 57,52 7324,7 22,64
2 12,30 6,15 59,64
3 12,24 6,12 59,56
4 12,32 6,16 59,62
5 12,40 6,2 59,57
6 13,02 6,51 59,63
7 13,03 6,515 59,64
8 13,20 6,6 59,63
9 12,30 6,1 59,64
10 12,30 6,15 59,57
Media 12,53 6,265 59,402

𝒔𝒐𝒎𝒂 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒏 𝒏𝒖𝒎𝒆𝒓𝒐𝒔


O cálculo da média foi feito consoante a seguinte fórmula: 𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂 = 𝒏
.
𝑫
O cálculo raio foi feito consoante a seguinte fórmula: 𝒓 = 𝟐
.

O cálculo do volume foi feito consoante a fórmula do volume do cilindro.


O cálculo da Energia potencial foi feito consoante a fórmula: 𝑬𝒑 = 𝒎 ∗ 𝒈 ∗ 𝒉.

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2. Demostração do uso de um micrómetro.
iii) Medição da densidade da esfera

Esfera

N D (mm) r (mm) V (mm3) m (g) P Ep (%)


(g/cm3)
1 0,54 0,27 0,077 16,27
2 0,53 0,265
3 0,54 0,27
4 0,52 0,25
5 0,53 0,265
6 0,52 0,27
7 0,53 0.265
8 0,54 0,27
9 0,53 0,365
10 0,54 0,27
Media 0,534 0,267

𝒔𝒐𝒎𝒂 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒏 𝒏𝒖𝒎𝒆𝒓𝒐𝒔


O cálculo da média foi feito consoante a seguinte formula: 𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂 = 𝒏
.
𝑫
O cálculo raio foi feito consoante a seguinte formula: 𝒓 = 𝟐
.
O cálculo do volume foi feito consoante a fórmula do volume do cilindro.
O cálculo da Energia potencial foi feito consoante a fórmula: 𝑬𝒑 = 𝒎 ∗ 𝒈 ∗ 𝒉.

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Conclusões
Após esta prática percebemos que a utilização do paquímetro e do micrómetro é muito válida
para medidas de altas precisões. Aprendemos a correcta utilização dos instrumentos.
Aprendemos também as técnicas para a definição de precisões e de leituras de paquímetros e
micrómetros.

Percebemos que saber a precisão dos instrumentos, as utilizações e movimentos dos aparatos
dos instrumentos e a correcta utilização das técnicas de utilização e de leitura dos paquímetros
e micrómetros é de suma importância para o melhor funcionamento dos instrumentos. E que o
estes são muito importantes nos procedimentos académicos, em oficinas e laboratórios.

Ao serem feitas as medidas vimos também que alguns erros de medição podem ser verificados
devido à variabilidade nas medidas e que alguns erros estão relacionados ao ser humano como
a pressão de medição. Também analisamos que é completamente plausível que alguns erros
possam ter sidos acarretados pela falta de experiência na manipulação do instrumento ou pelas
imperfeições geométricas das peças utilizadas.

Vimos também que estes erros podem ser amenizados para os cálculos feitos neste experimento
ao utilizamos média aritmética.

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BIBLIOGRAFIA
• https://kasvi.com.br/balancas-de-laboratorio-quais-sao-os-tipos-e-
diferenciais/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume
• https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.respondeai.c
om.br%2Fconteudo%2Ffisica%2Fenergia%2Fformulas%2Fformula-da-
energia-
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