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INSTITUTO SUPERIO POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLÓGIAS

FÍSICA GERAL I
2021/2º Semestre

RELATÓRIO

TRABALHO PRÁTICO Nº01

MÉDIÇÕES DE GRANDEZAS BÁSICAS

Elaborado pelo grupo


Anete Neto-20210594
Clofia Loureiro-20211438
Isabel Fernando-20210049
Maria Mbuta- 20210929

Curso: Engenharia Informática


Turma: EINF_M1
Docente: Bjerson Gamarte

LUANDA,10/03/2022
ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO .......................................................................3

II. OBJECTIVOS .........................................................................3

III. TEORIA....................................................................................5

IV. MÉTODO EXPERIMENTAL .......................................................9

III. RESULTADOS..........................................................................12

IV. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES ................................................15

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................17


3

I. INTRODUÇÃO

A prática laboratorial consistiu em medir grandezas físicas básicas


com auxílio de ferramentas(instrumentos) de medidas. Dentro do
laboratório, encontramos dispostos no balcão, materiais que
utilizamos na nossa análise nomeadamente: sistema de um pêndulo
simples constituído por uma barreira óptica, um paquímetro, um
esferómetro, três placas esféricas (grande, média e pequena) e uma
placa plana, e uma fita métrica.

No princípio foi explorado os instrumentos que foram postos no balcão e


fomos repartindo o trabalho experimental em etapas: a primeira
etapa consistiu em medir o raio de curvatura de placas esféricas de
vidro (grande, média e pequena) com ajuda de um esferómetro e
uma placa plana. E a segunda etapa consistiu em determinar o
período de oscilações de um pendulo simples utilizando uma barreira
óptica.Ao comparar os valores regitrados tanto na determinação do
raio de curvatura das placas esfericas como o período de oscilação
do pendulo conclúi-se que na prática os valores medidos estão
sujeitos a erros de medição.Para valores diferentes do comprimento
de fio (l) do pendulo conclui-se que teroricamente quanto maior o
comprimento maior é o período de oscilação do pendulo.A partir dos
dados do périodo de oscilação foi obtido o valor da aceleração de
gravidade.

II. OBJECTIVOS

Objectivo Geral

Executar medições do período de oscilação de um pêndulo simples e


raios de curvatura de placas esféricas de vidro utilizando meios com
resoluções adequadas:

Objectivos. Específicos
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 Determinar o raio de curvatura de três vidros de relógio utilizando


um esferómetro e analisar os erros presentes nas medições.
 Determinar o período de um pêndulo utilizando uma barreira de
luz.
 Deduzir o valor da constante gravítica (g) a partir do período e
analisar os erros.
5

III. TEORIA

A física é uma ciência experimental. Os experimentos exigem


medidas, e normalmente usamos números para descrever os
resultados dessas medidas. Qualquer número usado para descrever
quantitativamente um fenómeno físico denomina-se grandeza física. [1]

A ciência e a engenharia se baseiam em medições e comparações.


Assim, precisamos de regras para estabelecer de que forma as
grandezas devem ser medidas e comparadas, e de experimentos para
estabelecer as unidades para essas medições e comparações. Um dos
propósitos da física (e também da engenharia) é projetar e executar
esses experimentos.[2]

Descobrimos a física aprendendo a medir e comparar grandezas como


comprimento, tempo, massa, temperatura, pressão e corrente
elétrica. Medimos cada grandeza física em unidades apropriadas, por
comparação com um padrão. A unidade é um nome particular que
atribuímos às medidas dessa grandeza. [2]Para a medição
(comparação com um padrão) das grandezas físicas fundamentais (e
também derivadas), empregam-se geralmente instrumentos o
conjuntos de instrumentos (sistemas de medição), dotados de escalas
graduadas em múltiplos ou mais geralmente, em submúltiplos das
unidades básicas.O sistema de unidades usado por cientistas e en
genheiros, em todas as partes do mundo, normalmente é
denominado “sistema métrico”, porém, desde 1960, ele é conhecido
oficialmente como Sistema Internacional ou SI (das iniciais
do nome francês Système International).[1]

O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

Em 1971, na 14 a Conferência Geral de Pesos e Medidas, foram


selecionadas como fundamentais sete grandezas para constituir a
base do Sistema Internacional de Unidades (SI), popularmente
conhecido
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como sistema métrico. Essas unidades foram definidas de modo a


serem da mesma ordem de grandeza que a “escala humana”.[2]

INCERTEZA E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

As medidas sempre envolvem incertezas. Se você medir a espessura


da capa de um livro com uma régua comum, sua medida será
confiável até o milímetro mais próximo. Suponha que você meça 3
mm. Seria errado expressar esse resultado como 3,0 mm. Por causa das
limitações do dispositivo de medida, você não pode afirmar se a
espessura real é 3,0 mm, 2,85 mm ou 3,11 mm. Contudo, se você
usasse um micrômetro calibrador, um dispositivo capaz de medir
distâncias com segurança até 0,01 mm, o resultado poderia ser
expresso como 2,91 mm. A distinção entre essas duas medidas
corresponde a suas respectivas incertezas. A medida realizada com
um micrômetro possui uma incerteza menor; ela é mais precisa. A
incerteza também é chamada erro da medida, visto que ela indica a
maior diferença esperada entre o valor real e o medido. A incerteza
ou erro no valor da grandeza depende da técnica usada na medida
muitos casos, a incerteza de um número não é apresentada
explicitamente. Em vez disso, ela é indicada pelo número de dígitos
confiáveis, ou algarismos significativos, do valor da medida.[1]

ERROS DE MEDIÇÃO

Tem sido prática corrente a utilização dos conceitos de “exactidão” e


“precisão” para caracterizar o grau de rigor com que uma medição é
efectuada. Entende-se por “exactidão” a maior ou menor
aproximação entre o resultado obtido e o valor verdadeiro. A
“precisão” está associada à dispersão dos valores resultantes da
repetição das medições.Se conhecermos o valor real da grandeza e o
compararmos com o valor medido podemos definir o que
denominamos “Erro”.Erro é a diferença entre o valor medido e o
verdadeiro valor da grandeza.

“Erro = valor medido – valor real”


7

Segundo a forma como os diversos tipos de erros influenciam as


medições, tem sido prática habitual classificá-los em:

Erros grosseiros – São devidos à falta de atenção, pouco treino ou


falta de perícia do operador.

• Erros sistemáticos - São os que afectam os resultados sempre no


mesmo sentido. Exemplo: incorrecto posicionamento do “zero” da
escala, afectando todas as leituras feitas com esse instrumento.

• Erros aleatórios – Associados à natural variabilidade dos processos


físicos, levando a flutuações nos valores medidos. São imprevisíveis e
devem ser abordados com métodos estatísticos. [3]

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

O esferômetro é um instrumento de medição composto por um tripé, no


centro do qual há uma porca na qual é fixado um parafuso
micrométrico .O esferômetro é um instrumento extremamente útil
para determinar a espessura de pequenos objetos e também para
determinar o raio de superfícies esféricas côncavas e convexas, por isso
é muito prático para medir os centros de lentes.

Figura 1-Considerações geométricas no esferómetro

Teorema de Pitágoras: 𝑅2 = 𝑎2 + (𝑅 − ℎ)2 = 𝑎2 + 𝑅2 − 2Rh + ℎ2

𝑎2 -.2 Equação 1-Equação para cálculo do Raio de


 𝑅= 2.
curvatura

O paquímetro é uma ferramenta usada para medir com precisão as


dimensões de pequenas peças. Trata-se de uma régua graduada, com
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encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. Esse instrumento


também conta com dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e
o outro ao cursor. Tem duas bocas, uma boca faz medições internas e
outra medição externa.

PÊNDULO SIMPLES

O pêndulo simples é um sistema mecânico


que consiste em uma massa puntiforme, ou
seja, um corpo com dimensões
insignificantes, presa a um fio de massa
desprezível e inextensível capaz de oscilar
em torno de uma posição fixa.

O pêndulo simples é bastante usado durante o estudo do movimento


harmônico simples.

Figura 2-Estrutura de um
O periodo no pendulo simples é calculado pela pendulo simples
expressão:

𝑇 = 2𝜋 𝑃

13 Equação 2--Equação para calculo do Período de


oscilação

A partir da Equação2 podemo s calcular a aceleração de gravidade:

6𝜋2𝑃
𝑔 Equação 3- Cálculo da aceleração de gravidade no pêndulo simples
𝑇2
9

IV. MÉTODO EXPERIMENTAL

Foram feitas dois experimentos na prática do


laboratorio,nomeadamente a medição do raio de curvatura de placas
esfericas e périodo de oscilação de um pendulo simples.

1. ESQUEMA DO EQUIPAMENTO UTILIZADO

4
2

Figura 3-Instrumentos usados para a prátic

Legendas
1. Esferómetro;
2. Placas ou relógios esféricos;
3. Placa de vidro plana;
4. Paquímetro;
5. Sistema de pêndulo simples;
6. Barreira Óptica;
7. Fita métrica;
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Um dos objectos de estudo foram os relógios ou Placas esféricas.Foi


selecionado a placa esférica de tamanho grande para o cálculo do
raio de sua curvatura,foram observados alguns detalhes para a
medição da placa. Cada placa esférica tem um orificio espécifico
onde as pernas móveis do esférometros devem ser fixadas.A tabela 2
descreve as especificações para cada uma delas.

Relógio esférico (Tamanho) Orificio(esferómetro) a (mm)


Grande 2 32,5
Médio 3 25
Pequeno 4 15

Tabela 1Especificações para cada tamanho das placas esféricas

OBS: a- distancia entre a perna movel e perna fixa do esferómetro

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

I. Medição do raio de curvatura

A. Verificou-se a posição dos pés fixo do esferómetro, ajustando-as corretamente


ao orifício correspondente segundo a superfície esférica a ser medida.
B. Calibrou-se o esferómetro, pousando-o sobre a placa de vidro plana e girou-se a
tela do esferômetro até o zero (0) da tela coincidir com o ponteiro maior.
C. Moveu-se o esferómetro para a superfície da placa de vidro esférica a ser
medida.
D. Mediu-se a altura placa de vidro esférica
E. Leu-se dez (10) vezes altura(h) da placa indicado pelo número de voltas dada
pelo ponteiro menor da tela do esferômetro, junto deste valor é adicionado os
milímetros (mm) que é indicado pelo ponteiro maior do esferómetro.
F. Registou-se para cada placa esférica os valores da altura(h) obtidos. Estes
valores foram tabelados.
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II. Medição do Período de oscilação

A. Mediu-se o diâmetro da massa esférica do pêndulo a medição foi feita usando o


paquímetro, colocando a esfera na boca externa do paquímetro.

B. Calculou-se o raio da esfera usando a seguinte equação 𝑟 = 𝑑;2


C. Mediu-se com a fita métrica o comprimento aproximado (ℓ a) do fio preso a
estrutura do pêndulo a ser desenrolado a partir do comprimento fornecido (ℓ a ≃ ℓ
- 𝑟)
D. Resetou-se os valores da barreira óptica clicando duas vezes no botão set.
E. Posicionou-se o corpo exactamente ao nível do lazer óptico da barreira óptica.
F. Utilizou-se a barreira óptica no modo para o valor ser lido a partir da tela.
G. Posicionou-se o corpo e com uma pequena amplitude soltou-se o corpo pela
barreira óptica.
H. Leu-se e Tomou-se nota dos valores do período de oscilação dado pela barreira
óptica.
I. Repetiu-se o processo de D à G 5 vezes para cada comprimento do fio dado
J. Foi realizado o procedimento para l= 80 cm, l= 60 cm, l= 50 cm, l= 40 cm
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III. RESULTADOS

Durante a prática feita no laboratório de física foram feitas várias


medições da mesma grandeza para evitar erros estatísticos.

A. CÁLCULO DO RAIO DE CURVATURA DA ESFERA MAIOR

Para proceder-se à medição do raio de curvatura da esfera maior,


foi primeiramente determinada o valor médio de todas alturas(h)
lidas para utilizar-se um valor que se aproxima do valor real da
grandeza. As alturas lidas foram organizadas na tabela3 abaixo
juntamente com a média.

Número de Leitura Altura (h [mm])


1 4,03
2 4,05
3 4,05
4 4,04
5 4,06
6 4,05
7 4,01
8 4,05
9 4,05
10 4,03
Média (h) 4,04

Tabela 2 - Resultados obtidos na medição da altura do relógio de vidro

O raio da curvatura da esfera maior foi calculado usando a


Equacao1. O valor da altura usada foi o valor médio achado e o
valor da distância entre a perna fixa e moveis(a) foi usado o
descrito na Tabela2 para a placa maior. Abaixo é apresentado o
que seria o raio de curvatura da placa maior.
13

Raio curvatura(R) Altura(h) Distancia(a)

132,74mm 4,04mm 32,5mm

Tabela 3 - Raio da curvatura obtido pelo valor médio da altura do relógio esférico

B. CÁLCULO DO PERÍODO DE OSCILAÇÃO

1. Cálculo do comprimento aproximado do fio do sistema

Para a medição do período de oscilação do pêndulo foi


primeiramente determinado o diâmetro da massa esférica para
posteriormente calcular-se o raio da esfera que seria utilizado
pada determinar aproximadamente a altura(comprimento) que se
deveria desenrolar o fio preso a massa esférica a partir do ponto
fixo do sistema até a extremidade da esfera com base no
comprimento real fornecido e o raio da esfera. Os valores
encontrados estão descritos na tabela4 abaixo:

Comprimentos
Valor real(cm) Valor medido(cm)
80 79,6
60 59,6
50 48,6
40 39,8
Tabela 4 - Valores dos comprimentos de fio do pêndulo obtidos pela medição

2. Cálculo do período de oscilação

O período de oscilações do pendulo foi calculado usando a barreira


óptica. Para cada comprimento do fio fornecidos forma feitas 5
leituras. Por conseguinte foi calculado o valor medio do período de
oscilação para cada comprimento, os dados foram tabelados e
descritos na Tabela6 abaixo:
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Comprimentos
Nº de leitura l = 80 cm l = 60 cm (59,6) l = 50 cm (48,6) l = 40 cm (39,8)
1 1,806 1,550 0,649 0,554
Períodos

2 1,803 1,540 1,394 0,632


3 1,803 1,548 1,400 0,578
4 1,809 1,548 1,400 0,524
5 1,807 1,548 0,746 0,494
Média (T) 1,806 1,547 1,118 0,556
Tabela 5 - Períodos de oscilação do pêndulo obtidos para cada comprimento
de fio

3. Cálculo da aceleração de gravidade

Para proceder-se o cálculo da aceleração de gravidade foi utilizada a


Equação3 e usado o período médio de cada oscilação com os
respectivos comprimentos de fio. No cálculo fez-se a transformação
do comprimento do fio para a unidade de medida correspondente[m].
Os valores encontrados foram tabelados e descritos na Tabela abaixo:

Período(T[s]) comprimento do fio medido(l[cm]) Aceleração


gravidade(g[m/s2])
1,806 79,60 9,63
1,547 59,6 9,83
1,118 48,6 15,35
0,556 40,2 51,34
Tabela 6-Valores da aceleração de gravidade a partir dos valores do período e
comprimento de fio obtidos

4. Cálculo Valores ideais dos Períodos

Foi-se calculado os valores ideias de período de oscilação obtidos


usando os comprimentos fornecidos e
.Os valores
𝑚
g=9.8 ; 2
𝑠
encontrados encontram-se descritos na tabela abaixo os valores. Foram
calculados usando a Equação3:

comprimento do fio medido(l[cm]) Período(T[s])


80 1,795
60 1,555
50 1,419
40 1,269
Tabela 7 - Cálculo dos valores ideais do Período de oscilação com os valores
reais do comprimento de fio
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IV. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

O cálculo correto do raio de curvatura do relógio esférico depende da


observância de dados descritos na tabela1 referente as posições das
pernas moveis e o valor da distancia a ser usada ,do caibramento do
esferómetro e a leitura certeira da altura.

Através dos dados dos períodos obtidos descritos na Tabela5,


verificou- se que ouve varação dos valores dependendo de muitos
fatores como a amplitude de lançamento da esfera. Outro ponto que
ficou espelhado foi que quanto maior for o comprimento do fio do
pendulo maior será o período de oscilação como ilustra o gráfico

Gráfico de dispersão do Período de oscilação em função do comprimento de fio

2,000
1,800
1,600
1,400
1,200
1,000
0,800
0,600
0,400
0,200
0,000
0,0001,0002,0003,0004,000
l = 80 cml = 40 cm (39,8)l = 60 cm (59,6)

5,000 6,000
l = 50 cm (48,6)

abaixo.

Figura 4 - Gráfico de dispersão do Período de oscilação em função


do comprimento de fio

No gráfico também é possível observar que ouve uma certa


discrepância no período de oscilação para o comprimento de
50cm.Descrepanância essa que pode ter sido causado por diversos
erros de medição facetando os posteriores cálculos.

Com base nos valores da aceleração de gravidade calculados e


descritos na Tabela6 verificou-se que foram cometidos diversos erros
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durante as medições (sistemáticos, grosseiros) do período de oscilação,


tendo somente os valores obtidos para o comprimento do fio de 60
cm (59,6 cm) ter se aproximado do certo.

Durante experimentos de medição devem ser feitas várias medições


da mesma grandeza para evitar erros estatísticos e ter uma melhor
preparação quanto ao manuseio dos instrumentos, medição e leitura
dos valores.
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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física I Mecânica. Décima Quarta.


ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, v. I, 2016. 2-10 p.

[2]HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. Décima


Edição. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. I - Mecânica, 2016. 1-2 p.

[3] CABRAL, P. Erros e Incertezas nas medições. IEP –


Instituto Electrotécnico Português Laboratório de Metrologia e Ensaios.
Porto, p. 9-11. 2004.

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