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RELATÓRIO DE FISÍCA APLICADA A

ENERGIA

Aceleração da gravidade

Curso: Gestão de Energia e Eficiência Energética.


Alunos: Jarede, Giovana Elielmo, Walter, João Marcos
Docente: Prof. Fabio.
Sumário
1. Introdução............................................................................................................................. 3
1.1. Objetivo ......................................................................................................................... 3
2. Desenvolvimento .................................................................................................................. 3
2.1. Fundamentos da aceleração da gravidade ................................................................... 3
2.2. Experimental ................................................................................................................. 3
2.3.1. Cálculo da aceleração da gravidade local.................................................................... 4
3. Resultados e discussões ....................................................................................................... 5
4. Conclusão ............................................................................................................................ 10
4. Referências ............................................................................................................................. 10
1. Introdução
A cinemática é uma área da física que se dedica a descrever o movimento dos objetos e
suas causas e parâmetros. Nesse contexto, a aceleração da gravidade desempenha um
papel essencial. Ela representa a taxa de variação da velocidade de um objeto em queda
livre devido à atração da Terra. A aceleração da gravidade afeta desde pequenos objetos
até grandes estruturas. O estudo da cinemática e da aceleração da gravidade é relevante
para entender como os corpos se movem e para o desenvolvimento de tecnologias que
dependem desses princípios físicos. No presente trabalho iremos discorrer e relatar a
aplicação destes princípios de forma prática em um experimento realizado em sala de aula
com o objetivo de exemplificar e elucidar os conceitos teóricos que o antecederam.

1.1. Objetivo
i) Estudar conceitos básicos de cinemática.

ii) Estudar a descida de um objeto pelo trilho de ar.

iii) Determinar a gravidade local através dos dados obtidos.

2. Desenvolvimento
2.1. Fundamentos da aceleração da gravidade
No desenvolvimento deste trabalho, utilizaremos as equações básicas da cinemática com
aceleração constante, conforme apresentado na referência (WALKER et al., 2002):
Equação 1: S = So + vot + 1/2at²
Equação 2: s = so + vt
Equação 3: v = vo + at
Equação 4: vf² = vo² + 2aΔS
As equações 1 e 2 são conhecidas como equações horárias do espaço, pois relacionam o
tempo e o espaço percorrido. A equação 3 é chamada de equação horária da velocidade,
enquanto a equação 4 é denominada equação de Torrichelli, em homenagem ao físico e
matemático italiano Evangelista Torrichelli. Esta última equação não envolve o tempo,
apenas o espaço, a aceleração e as velocidades inicial e final de um objeto em movimento.
Essas equações serão de grande utilidade ao longo do desenvolvimento deste trabalho.

2.2. Experimental
No experimento em questão, o objeto em movimento será um carrinho de comprimento L =
0,18 m. Esse carrinho descerá um trilho de ar reto e inclinado, com atrito praticamente
desprezível, devido ao suporte fornecido pelo ar que sai do trilho.

A trajetória linear do carrinho forma um ângulo θ com o plano horizontal, conforme ilustrado
na Figura 1 do experimento de trilho de ar.

Durante o experimento, o ângulo θ foi variado entre 1 e 5 graus. Geralmente, é difícil


determinar com precisão esse ângulo sem nivelar adequadamente a bancada e sem um
goniômetro de alta precisão, que é um instrumento utilizado para medir ângulos.
Os medidores de tempo são utilizados para determinar quanto tempo o carrinho leva para
passar completamente por eles. Assim, é possível determinar sua velocidade média ao passar
por cada medidor, usando a Equação 5:

vmedia1 = L / ∆t1 (5)

De forma análoga, a velocidade média do carrinho ao passar pelo medidor de tempo 2 é dada
pela Equação 6:

vmedia2 = L / ∆t2 (6)

Onde ∆t1 e ∆t2 são os tempos necessários para o carrinho atravessar o medidor de tempo 1 e
o medidor de tempo 2, respectivamente.

Além disso, é possível calcular experimentalmente a aceleração média experimentada pelo


carrinho usando a Equação 7 (WALKER et al., 2002):

amedia = (vmedia2 - vmedia1) / ∆t (7)

Onde ∆t é o tempo necessário para o carrinho percorrer a distância D entre os dois medidores
de tempo, conforme mostrado na imagem.

2.3.1. Cálculo da aceleração da gravidade local


A aceleração experimentada pelo carrinho em uma trajetória retilínea e livre de atrito pode ser
calculada utilizando a equação-8:

a = gsenθ (8)

Uma vez que o ângulo θ tenha sido medido, é possível determinar a aceleração da gravidade
local para cada valor de θ. Isso pode ser feito aplicando a seguinte fórmula:

g = amedia / senθ = (vmedia2 - vmedia1) / senθ (9)

Dessa forma, conhecendo a diferença de velocidade média entre os medidores de tempo,


juntamente com o ângulo θ, é possível calcular a aceleração média do carrinho e,
posteriormente, a aceleração da gravidade local.
3. Resultados e discussões
Foram feitas duas vezes os experimentos como pode ser visto nas seguintes anotações:
O experimento foi realizado em um trilho de ar fabricado pela empresa CIDEPE, com extensão
de 1 metro. Os pontos de medição de tempo foram posicionados a uma distância aproximada
de 0,5 metros um do outro. Para garantir a sustentação dos carrinhos, um gerador de fluxo de
ar foi conectado ao trilho de ar. Os carrinhos utilizados no experimento tinham um
comprimento de L = 0,18 metros. Os dispositivos de medição eram da marca CIDEPE e eram
monitorados por meio de um computador.

A Figura 2 representa um sistema semelhante ao utilizado neste experimento de trilho de ar


fabricado pela CIDEPE, servindo para ilustrar visualmente o experimento.
4. Conclusão
Com base nos resultados obtidos, foi possível determinar a aceleração da gravidade local e
identificar as principais fontes de erro, como a medição do ângulo de inclinação e a natureza
média das velocidades dos carrinhos nos medidores. Sugere-se minimizar esses erros
utilizando um goniômetro mais preciso, uma superfície nivelada e um trilho de ar mais longo.
Apesar das limitações, os resultados alcançados são satisfatórios e a metodologia experimental
foi eficaz para atingir os objetivos propostos.

5. Referências

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1, 8ºed. Livros Técnicos e
Científicos Editora S/A, 2008.

SEARS, F.W., ZEMANSKY, M.W. e YOUNG, H.D. Física – Vol. I. 12ª Edição. Addison Wesley,
2008.

TIPPLER, P. A., MOSCA, G., Física para Cientistas e Engenheiros – Vol. 1. 6ª Edição. Livros
Técnicos e Científicos Editora S/A. 2009.

NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de Física Básica. Volume 1. Segunda Edição. São Paulo: Edgard
Blucker Ltda, 1994.

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