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MUDE NU
ACADEMIA DE PILOTOS
www.mude.nu
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 04
CAPÍTULO 01 07
Desconstruindo sonhos
CAPÍTULO 02 12
Reconstruindo sonhos
CAPÍTULO 03 15
Separando seus Destinos
CAPÍTULO 04 18
Tornando o abstrato concreto
CAPÍTULO 05 22
Iniciando a logística
CAPÍTULO 06 26
Tudo é perfumaria
CAPÍTULO 07 30
Substituindo hábitos ruins
CAPÍTULO 08 37
Classificando seus próximos passos
CAPÍTULO 09 42
O que fazer daqui para frente?
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APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
O Mude.nu é uma rede social de pessoas se desafiando a ter uma vida épica.
Este é o sonho da maioria das pessoas. Trabalhar em algo relevante, ter um corpo
saudável e cheio de energia, ter dinheiro disponível para desfrutar o melhor da
vida, ter uma mente serena, manter um bom relacionamento com as outras pes-
soas.
Porém, para que essas coisas aconteçam, a maioria de nós precisa de um plano.
Precisamos traçar metas e segui-las passo a passo, com moderação e consistência.
O objetivo é fazer com que as pessoas consigam, de forma metódica e bem estrutu-
rada, conquistar suas metas, vencer seus desafios, realizar seus sonhos. Seguindo
este Guia Prático, você terá em mãos um Plano que vai lhe dar um panorama geral
da sua vida:
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APRESENTAÇÃO
PRINCÍPIOS
ÁREAS PRINCÍPIOS
METAS
DESCARTE
POSSO
SIM NÃO
AGIR?
ALGUM DIA
ARQUIVE
PASSO PASSOS PASSOS
ÚNICO MÚLTIPLOS CÍCLICOS
ROTINA
GATILHO HÁBITO
PROJETO DESAFIO
TMI
RECOMPENSA
LUGAR
TEMPO
DINHEIRO
PRIORIDADE
SEU PRÓXIMO
PASSO!
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APRESENTAÇÃO
Mas atenção: não abordaremos neste Guia a parte teórica! Isso você pode encon-
trar nos artigos do Mude.nu e nos nossos treinamentos. O foco aqui é praticidade,
concretude, objetividade.
O objetivo deste Guia é fazer com que você deixe de ser Passageiro da sua própria
vida, sendo levado de um lado para o outro de acordo com as circunstâncias e com
a vontade dos outros, para tornar-se um Piloto, que pega o boeing da sua vida e o
leva para onde quiser.
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CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 01
DESCONSTRUINDO SONHOS
Sonhos são aquelas coisas abstratas que todos nós temos. Sonho de ser mais livre,
de trabalhar onde quiser, de ter muito dinheiro, de entrar em forma, de encontrar
um grande amor, ou de simplesmente ter um Camaro amarelo. Não há limites
para os sonhos.
Antes que você comece a se animar, este Guia não é sobre sonhos. Nem poderia
ser. Afinal, estamos falando de um manual prático e objetivo, e sonhos geralmente
afastam-se bastante desses dois adjetivos.
Começamos falando de sonhos apenas porque vamos usá-los como ponto de par-
tida para formularmos o seu Plano de Voo.
A partir de agora, pedimos que você encare os seus sonhos como um projeto de
logística. Um projeto que vai levar você de um ponto A para um ponto B, seguin-
do uma série de pequenos passos pré-determinados.
O que o Plano de Voo faz é desconstruir sonhos. Ele pega essas coisas abstratas
e distantes e as transforma em uma sequência de ações práticas. Com isso, você
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CAPÍTULO 01
Ou, como gostamos de pensar, você deixa de ser um Passageiro da sua própria
vida e torna-se um Piloto capaz de direcioná-la para onde quiser, apesar dos acon-
tecimentos externos.
Porém, algo muito importante que você precisa definir antes mesmo de começar
essa desconstrução, é perguntar-se sinceramente os porquês dos seus sonhos.
Por que você quer ter muito dinheiro? Por que quer ter as pernas grossas ou uma
“barriga tanquinho”? Por que quer ser um músico famoso? Por que quer um Ca-
maro, e por que amarelo?
Acredite, poucas coisas são mais frustrantes do que realizar um antigo sonho para
então se perguntar “isso é tudo?”.
Os seres humanos são experts em criar fantasias de que a vida será melhor quando
atingirem X ou Y, quando tiverem Z ou W. E no momento em que conquistam
esse algo, já criam um novo objetivo; um objetivo do qual a sua felicidade passa
imediatamente a tornar-se dependente. Freud resumiu esse círculo vicioso com
uma frase genial:
O que você faz? Cria um novo objetivo, algo distante. Um iate, talvez. E começa
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CAPÍTULO 01
É natural que isso ocorra. Afinal, você estava procurando o meio (o ter) como se
fosse o fim que realmente desejava (o ser).
Para evitar isso, e traçar um Plano de Voo que realmente seja significativo para
você, vamos começar perguntando Por quê? em vez de O quê?
Todo Plano de Voo deve começar por esses Princípios, ou seja, pelos valores que
governam a sua vida.
Os Princípios que você escolher e hierarquizar neste primeiro passo vão influen-
ciar cada decisão que você tomar durante a montagem do seu Plano de Voo.
A simples opção por um ou outro pode influenciar o trabalho que você escolhe
(concurso público ou empresa própria?), o lugar onde mora (uma casa em um con-
domínio fechado ou um sobrado na beira da praia?), o estilo das roupas (social ou
bermuda e mochila?), a forma de investir o dinheiro (títulos públicos ou ações de
grandes empresas?) e muitas outras coisas!
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CAPÍTULO 01
Os Princípios funcionam como uma bússola que guia cada decisão que o Piloto
toma durante o Voo. São os Princípios que esclarecem por que você faz o que você
faz.
Quando uma pessoa entende, por exemplo, que valorizava muito mais a liberdade
do que o conforto e a segurança, ela pode finalmente largar um emprego formal e
jogar um monte de objetos materiais fora para adotar de vez o minimalismo.
Quando outra pessoa entende que prefere ajudar pessoas a lidar com máquinas,
pode abandonar uma faculdade engenharia de computação para realizar traba-
lhos humanitários em comunidades carentes.
Embora todos nós inconscientemente saibamos mais ou menos quais são nossos
Princípios, poucos são aqueles que os colocam no papel e hierarquizam tudo isso
de uma forma racional.
Então vamos lá, primeiro passo do Guia Prático: escolha seus Princípios e colo-
que-os em ordem de importância para você.
Reflita sobre o estilo de vida ideal que você quer levar e veja quais os Princípios
que estão na base desse estilo de vida. A lista da página seguinte é meramente
exemplificativa, mas você pode obter boas ideias nela.
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CAPÍTULO 01
11
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 02
RECONSTRUINDO SONHOS
Ok, agora que sabemos quais são os valores que governam a sua vida podemos
voltar a sonhar, porém de forma mais estruturada.
Neste segundo passo você deve observar e anotar como se vê em um futuro ideal.
No Plano de Voo, chamamos essa visão de futuro de Destinos.
Quem não leva sua visão de futuro a sério acaba sucumbindo aos padrões da maio-
ria. Forma-se em uma faculdade sem saber bem o porquê, encontra um emprego
formal para ter um salário no final do mês, casa-se por conveniência etc.
Tudo o que o ser humano criou foi concebido primeiro na mente. Da mesma
maneira que inventores e cientistas criam soluções antes nem sonhadas, como o
computador que você usa neste exato momento, um Piloto traça seus Destinos
primeiro na mente para depois começar a realizá-los concretamente.
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CAPÍTULO 02
Uma vez que você traça seus Destinos, estará ativando o que na Psicologia é
definido como Sistema de Ativação Reticular. O nome é pomposo, mas você já o
deve ter ativado ao longo da vida.
Isso é o Sistema de Ativação Reticular em ação. Agora que o objeto passou a ser
significativo para você, seu cérebro começa a percebê-lo em todo lugar.
A questão aqui é que em vez de carro, roupa ou outro objeto de menor significân-
cia, estamos falando do seu próprio futuro. Uma vez que você defina claramente
sua visão de futuro, o Destino ao qual quer chegar, o Sistema de Ativação Re-
ticular lhe ajudará a identificar oportunidades de avançar no caminho. Oportuni-
dades que antes passavam desapercebidas.
Quem você deseja ser? Como é sua casa ideal? Sua família? Seus relacionamen-
tos? Quais as realizações que lhe orgulham? Quais os projetos que completou?
Quais os grandes desafios que você cumpriu na vida? Como gostaria que seu
corpo fosse? Quanto de dinheiro possui no banco? Como você contribuiu para o
mundo? Que habilidades deseja adquirir? O que você faria daqui para frente se
soubesse que é impossível fracassar?
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CAPÍTULO 02
nada até eles, ao mesmo tempo em que beneficio as pessoas ao meu redor?
Entenda que apenas alcançar os Destinos não tem lá tanta importância. O que
realmente importa é o ser humano que você se torna durante o processo, é o pro-
cesso de transformação.
Não faz sentido algum você dizer que seus maiores Princípios são liberdade, au-
tonomia e aventura e no seu Destino você se visualizar como servidor público,
casado, com seis filhos e um financiamento de 30 anos para pagar a casa que você
comprou. Você precisa ser coerente.
Se todos os Destinos que você visualiza não batem com os Princípios que você diz
valorizar, um ou outro está errado. E só você pode dizer qual dos dois.
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CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 03
Todos nós assumimos diversos papéis diante de vida. Somos filhos, colegas de tra-
balho, profissionais, estudante, amantes, pais etc. dependendo de cada contexto.
Cada um desses papéis possui um código de comportamento diferente, que se
precisa adotar de acordo com o ambiente em que estamos.
Definir suas Áreas de Controle nada mais é do que classificar os seus Destinos
nas diferentes frentes em que você atua. Isso serve para efeito de organização e
também para mantermos nossas identidades sempre coerentes com os Princípios
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CAPÍTULO 03
que definimos, com uma visão clara dos diferentes papéis que assumimos ao longo
do dia.
A ideia por trás dos ciclos de imersão e manutenção é simples: em vez de tentar
avançar com todos os seus projetos e progredir em todas as áreas da sua vida ao
mesmo tempo, escolha alguns deles e mergulhe fundo!
Após o término do período definido para o ciclo você poderá então mudar o seu
direcionamento, passando a colocar o seu foco (iniciar um novo ciclo de imersão)
naqueles projetos e áreas que estavam no “modo manutenção” e colocando em
“modo manutenção” os projetos e áreas nos quais você estava imerso antes.
Para isso funcionar, no entanto, você deve separar os seus Destinos em Áreas de
Responsabilidade, para ter clareza sobre quais são as frentes em que você real-
mente atua.
Aqui vão algumas sugestões de Áreas de Responsabilidade, mas, claro, você deve
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CAPÍTULO 03
17
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 04
Muita gente acha que possui metas claras: perder peso, comprar um car-
ro, mudar de emprego, mudar o visual, fazer mais aventuras.
Mas, na verdade, isso não são metas. São apenas sonhos, intenções, ou,
como definimos no Plano de Voo, Destinos.
Quanto peso você quer perder? Qual carro vai comprar? Vai mudar para
qual emprego? Qual visual vai abandonar e qual vai adotar? Que aven-
turas vai fazer?
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CAPÍTULO 04
Em vez de sonhar que quer “perder peso” você deve definir uma meta
de que vai perder, por exemplo, 10 quilos de gordura, mantendo o per-
centual de massa magra, dentro de no máximo 12 meses a partir de 7 de
julho, para melhorar sua saúde e sentir-se mais atraente.
O essencial para quem quer realmente cumprir uma meta Smart é re-
gistrá-la por escrito, sempre verificando se os cinco critérios das Metas
Smart estão sendo cumpridos.
Tenha bastante claro o porquê de você estar correndo atrás daquela Meta.
Em outras palavras, veja se ela está alinhada com os Princípios que você
definiu no primeiro passo deste Guia.
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CAPÍTULO 04
Pense também na dor que você terá se, mais uma vez, desistir pelo meio
do caminho e continuar sem realizar seus sonhos.
Você deve perseguir as suas Metas, mas não caia na besteira de vincular
toda sua felicidade pessoal ao cumprimento delas.
Você precisa aproveitar a jornada, toda ela. Sinta-se feliz só pelo fato de
estar viajando rumo aos Destinos traçados. Não deixe para aproveitar só
quando chegar lá.
Pode acontecer de você não conseguir cumprir uma meta traçada, por
mais que se esforce. Se isso acontecer, não há problema: reveja o que deu
errado, trace novas metas, siga em frente.
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CAPÍTULO 04
Mãos à obra: você agora deve pegar cada um dos Destinos que traçou, de
cada área, e transformá-los em Metas Smart (específicas, mensuráveis,
realizáveis, relevantes e com prazo definido).
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CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 05
INICIANDO A LOGÍSTICA
Lembra no início deste Guia quando falamos que você deve encarar os seus so-
nhos como um projeto de logística? Um projeto que vai levar você de um ponto A
para um ponto B, seguindo uma série de pequenos passos pré-determinados?
Neste quinto passo, vamos desdobrar suas Metas Smart em Projetos e Desafios.
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CAPÍTULO 05
Aqui no Plano de Voo, vamos usar o termo Projeto para nos referirmos a qualquer
tipo de desdobramento de uma Meta Smart que signifique uma sequência de ações
e hábitos necessários para alcançar (ou aproximar-se) de um determinado Destino.
Esse conceito de Projeto foi criado por David Allen, um dos maiores especialistas
do mundo em produtividade pessoal. Se você ainda não leu o livro clássico dele,
chamado Getting Things Done (ou simplesmente GTD), recomendamos que leia
o quanto antes.
Para David Allen, qualquer coisa que necessite mais do que uma simples ação
deve ser encarado como um Projeto.
Por muito tempo utilizamos esse conceito no Mude.nu, só que com o tempo per-
cebemos que os Projetos cotidianos se misturavam com Projetos mais ousados, e
não havia uma diferença clara entre eles.
Aquilo sempre nos incomodou, pois se estava misturando coisas diferentes so-
mente por terem a mesma estrutura (uma série de ações em um busca de um ob-
jetivo maior).
Foi aí que decidimos utilizar o próprio conceito do Mude.nu para separar Projetos
de Desafios.
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CAPÍTULO 05
A diferença no seu Plano de Voo é que os Projetos são relacionados ao seu cotidi-
ano, àquilo que fazemos para manter a vida em funcionamento. São itens relacio-
nados ao seu dia-a-dia de trabalho e estudo: pagamento de contas, manutenção da
casa, compras no supermercado etc.
Já os Desafios são pontos de ruptura, são ações que você não está certo se estão
dentro do seu campo de possibilidades.
Dê uma olhada na lista de desafios do Mude.nu para entender melhor sobre o que
estamos falando: saltar de paraquedas, entrar em forma, praticar voluntariado,
publicar um livro, conquistar independência financeira, completar um triathlon,
trabalhar no que se ama etc. São muitas possibilidades!
São os Desafios que nos impelem para a ação com mais facilidade. Muitas pessoas
consideram-se preguiçosas, mas a verdade é que elas possuem apenas Projetos,
coisas normais, que não as animam, não as tiram da zona de conforto.
Não se empolgue, no entanto, para ter apenas Desafios na sua lista. Ninguém
vive assim. Todos temos que pagar as contas e manter a rotina em ordem, até para
poder ocupar a cabeça com coisas mais instigantes.
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CAPÍTULO 05
Se você possui Desafios excitantes, isso irá gerar um ímpeto de conseguir tempo,
dinheiro, contatos e energia física para vencê-los o mais cedo que puder. Desafios
nos fazem dormir tarde e acordar cedo, nos fazem dar o melhor de nós mesmos.
Para saber se algo que você planeja fazer é um Projeto ou Desafio, faça a si mesmo
as seguintes perguntas:
Se, à primeira vista, o Desafio parece impossível de ser realizado de acordo com
o seu histórico de vida, está aí uma boa pista de que você tem um ótimo Desafio
em mãos. Se você falhou em tentativas anteriores de realizar uma transformação,
provavelmente é porque não estabeleceu Desafios que realmente o inspirassem.
Chegou a sua hora de subdividir as suas Metas Smart em Projetos e Desafios. Faça
isso com todas as suas Metas, uma de cada vez. Ao final, você deve ter um bom
número de Projetos e Desafios em mãos.
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CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 06
TUDO É PERFUMARIA
Esperamos que você não entenda mal o que vamos dizer agora, mas tudo o que
você fez até agora - apesar de importantíssimo - não passa de perfumaria.
Você pode ter Princípios lindos, visualizar Destinos fascinantes e traçar as Metas
Smart mais precisas, entretanto nada disso terá valia se não começar a botar a mão
na massa.
Saber o que fazer não adianta de nada se você não faz o que sabe!
Nada de significante vai mudar na sua vida se você não agir diariamente para isso.
Assim que você tiver seus Projetos e Desafios definidos, comece imediatamente
a criar o ímpeto de agir. Se possível, dê o primeiro passo no momento em que de-
cidiu fazer algo, antes mesmo de ler a próxima página deste Guia.
Lembre-se de que até que você tome uma ação, tudo o que você fez não passa
de imaginação. Mesmo que seja um pequeno passo, o importante é ir em frente,
aproximar-se um pouco dos seus Destinos todo santo dia.
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CAPÍTULO 06
O que separa as pessoas que até realizam mudanças esporádicas só para depois
cair em velhos comportamentos daquelas que realmente assumem o controle das
próprias vidas é a capacidade de ação diária, constante e consistente.
Tudo o que fizemos até aqui é inspirador: listar Princípios, imaginar Destinos glo-
riosos, traçar Metas Smart e planejar Projetos e Desafios. Tudo isso é estimulante!
Mas, se você não tomar cuidado, isso pode se tornar apenas uma distração e não irá
levar você a lugar nenhum.
Pode ser que você já tenha feito planos grandiosos antes, apenas para não seguir
em frente e depois de algum tempo refazer novos planos fascinantes.
Novos planos esses que muitas vezes não funcionam. Não funcionam para você
entrar em forma, não funcionam para ganhar mais dinheiro, não funcionam para
conseguir um novo emprego.
E a principal razão pela qual esses planos não funcionam é porque eles nos dis-
traem do que realmente é importante: a ação diária, constante e consistente.
Se você for internalizar uma e só uma recomendação deste Guia Prático, grave
esta a ferro e fogo no seu cérebro: sem ação nada acontece!
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CAPÍTULO 06
O que você precisa é pegar cada uma dos seus Projetos e cada um dos seus De-
safios e desdobrá-los em pequenos passos práticos. Um passo prático é a menor
unidade de ação em que um Projeto ou Desafio pode ser quebrado.
Por exemplo, é comum que as pessoas acreditem que algo como “Trocar os óculos”
é uma ação. Na verdade, contudo, “Trocar os óculos” é um Projeto composto de
diversas pequenas ações:
Perceba que cada uma dessas ações é um pequeno passo prático. Passos que po-
dem ser efetivamente realizados, diferente do que acontece com “Trocar os ócu-
los” que é algo que você não pode realizar de uma só vez.
Quando você for desdobrar os seus Projetos e Desafios em pequenos passos, irá
perceber que existem duas categorias de ações:
• Ações únicas, como essas que acabo de descrever no exemplo dos óculos
• Ações repetidas, muito comum em Projetos que envolvam mudança de hábitos
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CAPÍTULO 06
O grande diferencial para uma real mudança de vida está na formação de hábitos.
Falaremos sobre hábitos no próximo passo. Por enquanto, o que queremos que
você faça é justamente desconstruir os seus Projetos e Desafios em pequenos pas-
sos práticos.
Se você não sabe bem como fazer isso, uma dica é começar de trás para frente.
Veja o resultado final e tente imaginar qual o passo imediatamente anterior, o
anterior ao anterior e assim sucessivamente, até chegar ao ponto em que você está
atualmente.
Outra dica é você pegar um caso real, um exemplo de alguma pessoa que já tenha
realizado o Projeto ou Desafio que você está buscando realizar. Em livros ou mes-
mo na internet, você consegue encontrar relatos de pessoas que conseguiram coi-
sas incríveis e que contam a história de como fizeram.
Se elas não contam, escreva um e-mail perguntando como elas realizaram aquele
projeto, para ter uma dica de que caminho seguir. Você não precisa cometer todos
os erros se pegar a história de alguém que já errou por você e já sabe os atalhos
para se conseguir algo.
Não se preocupe também em ser perfeito. Liste os pequenos passos práticos que
você conseguir identificar e siga em frente, não fique paralisado por não chegar
ao estado da arte da desconstrução de um Projeto ou Desafio. Faça o mínimo ne-
cessário e comece a agir!
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CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 07
Entretanto, para boa parte das suas Metas, Projetos e Desafios você deve dar mais
importância aos novos hábitos que precisa criar para chegar aos Destinos que você
visualizou do que às ações únicas identificadas.
Se queremos criar uma mudança de vida real a longo prazo, devemos reforçá-la
constantemente. É preciso que sejamos condicionados para ter êxito não apenas
uma vez, mas rotineiramente.
Mesmo que você racionalize e saiba com clareza a imensa importância das suas
Metas, se você não se esforçar para criar novos Hábitos, com certeza acabará cain-
do nos velhos padrões de comportamento.
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CAPÍTULO 07
Hábitos como passar ou não o fio dental, assistir à TV de noite ou fazer exercícios
físicos fazem parte de nossa vida. Qualquer ação que repetimos com frequência,
conscientemente ou não, é um hábito. Nada menos que 40% do nosso dia são
tomados pelos hábitos, como mostra uma pesquisa da Universidade Duke, dos
Estados Unidos.
Por isso qualquer Meta Smart, Projeto ou Desafio que você escolha tem que ter
não somente um plano de ação, mas também uma estratégia para formação ou
quebra de hábitos.
O jornalista Charles Duhigg reuniu centenas delas, entrevistou mais de 300 pes-
quisadores e executivos e publicou tudo em um excelente livro chamado O Poder
do Hábito. A conclusão a que o autor chegou, com ajuda dos especialistas do MIT
(Massachusetts Institute of Technology), foi que a forma mais eficiente de mudar
um hábito é entender o seu ciclo de formação e em seguida substituí-lo por outro.
As pesquisas a que Duhigg teve acesso mostram que, longe de ser uma coisa ruim,
os Hábitos funcionam como um verdadeiro mecanismo de sobrevivência.
É por isso que quebrar um Hábito não é algo fácil. Fazer isso requer mais energia,
requer sair da zona de conforto. Você vai precisar de tempo e disposição. E isso é
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CAPÍTULO 07
rotina
gatilho
HÁBITO
recompensa
A primeira etapa é o sinal, o gatilho que desencadeia o hábito. Depois vem a ro-
tina, ou o hábito propriamente dito. Por fim, uma recompensa, que é aquilo que
inconscientemente buscamos ao repetir o hábito.
Charles Duhigg apresenta em seu livro um sistema que ensina como substituir
hábitos destrutivos por outros melhores.
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CAPÍTULO 07
nossa força de vontade. Quantos de nós já não dissemos que iríamos modificar
determinado hábito só com nossa força de vontade? Até vamos bem no início, mas
depois de algum tempo o hábito retorna, às vezes até com mais intensidade.
Logo de saída, o autor deixa claro que não se trata de uma receita de bolo: cada
indivíduo e cada hábito é diferente. Mesmo com essa ressalva, Duhigg apresenta
um “framework” para substituição de hábitos, composto de quatro ações:
1. IDENTIFICAR A ROTINA
Para entender seus hábitos, você precisa identificar em cada um deles os três com-
ponentes do ciclo: gatilho, rotina e recompensa.
O primeiro passo para entender o ciclo é você identificar a rotina: Qual o compor-
tamento que você deseja modificar?
Depois, vem as etapas mais difíceis: Qual o gatilho para esta rotina? E qual é a
recompensa?
Essas não são respostas simples. Nós não comemos demais necessariamente porque
estamos com fome, por exemplo. O gatilho, o evento que “dispara” o hábito, pode
ser tédio, falta de um nutriente específico, procrastinação, horário de intervalo do
trabalho etc.
33
CAPÍTULO 07
Como as respostas não são óbvias, você terá que fazer um pouco de experimenta-
ção com seus próprios hábitos.
Pense nisso como um experimento em que você é o cientista. Isso pode levar ape-
nas alguns dias, mas também pode levar semanas. É importante ter consciência de
que, nesse momento, você está realizando um experimento e não de fato modifi-
cando os seus hábitos ainda. Não coloque pressão em si mesmo prematuramente.
No primeiro dia de teste, ajuste a rotina para obter uma recompensa diferente. No
dia seguinte, teste outra. E assim sucessivamente.
O objetivo é testar diferentes hipóteses para determinar qual desejo está movendo
o seu hábito.
À medida em que você testa diferentes recompensas, Duhigg recomenda que você
anote no papel as três primeiras coisas que lhe vêm à mente quando você conclui
a rotina. Podem ser emoções, pensamentos aleatórios, reflexões sobre como você
se sente, ou simplesmente as três primeiras palavras que aparecem na sua cabeça.
A ideia aqui é forçar um pequeno momento de consciência sobre o que você está
pensando ou sentindo. Os estudos mostram que escrever algumas palavras ajuda
você a se lembrar do que estava pensando no momento em que executava a rotina
de um hábito.
Ao final do experimento, quando você revisar essas notas, será muito mais fácil
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CAPÍTULO 07
Programe um alarme no seu celular para quinze minutos depois e então pergunte-
se: Você ainda sente o mesmo desejo?
3. ISOLAR O GATILHO
Assim como as recompensas, os gatilhos que “disparam” nossos Hábitos não são
tão óbvios.
Você toma café da manhã todo dia por que está com fome? Ou é por que o relógio
aponta sete horas da manhã? Ou é por que seus familiares estão à mesa?
Essas são algumas perguntas que Duhigg faz para compreendermos que os gatil-
hos muitas vezes não são tão óbvios como pensamos. Mais uma vez, teremos que
agir como cientistas em busca dos gatilhos, para podermos modificar nossos hábi-
tos.
• Lugar
• Tempo
• Estado emocional
• Outras pessoas
• Ação imediatamente precedente
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CAPÍTULO 07
Dia após dia, faça-se essas perguntas e anote por escrito. Com apenas alguns dias,
ficará bem claro qual dos gatilhos repetem-se e desencadeiam seus hábitos.
Procure substituir um hábito de cada vez, de acordo com as metas que traçou e
com a visão de futuro para o final do ano seguinte.
Você pode estar neste momento pensando que isso é algo muito trabalhoso. E é
mesmo.
Mas pense da seguinte forma: você prefere ter esse trabalho agora e modificar
hábitos que podem mudar radicalmente sua vida nos próximos meses ou prefere
não ter esse trabalho e continuar com os mesmos problemas que o perseguem há
anos?
Modificar hábitos é a chave para uma vida mais saudável, para gerenciar melhor
o seu dinheiro, para se sentir mais satisfeito com a vida, para abandonar vícios
destrutivos. Então, sim, o processo é de fato trabalhoso. Mas vale muito a pena.
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CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 08
CLASSIFICANDO SEUS
PRÓXIMOS PASSOS
Muito bem, agora você tem em um só lugar os seus Princípios, os Destinos que
visualiza para sua vida, as Metas Smart para chegar a esses Destinos, os Projetos
e Desafios que compõem essas metas e as ações únicas e as repetidas que levarão
você a cumprir esses Projetos e Desafios.
Como falamos agora há pouco, se você efetivamente não agir no mundo real, todo
esse planejamento não passa de perfumaria, de distração.
Saber o que fazer não adianta de nada se você não sabe o que faz! Não vamos can-
sar de repetir isso.
O problema que surge nesta fase do Plano de Voo é ver aquela lista enorme de
coisas para fazer e não ter nem ideia de por onde começar.
37
CAPÍTULO 08
noPlano de Voo.
O segredo para de fato fazer o que sabemos que tem que ser feito está na classifi-
cação dos itens do seu Plano de Voo.
Vamos dar um exemplo. Você pode querer ter um filho um dia. Nos seus Destinos,
você se visualiza constituindo uma família.
Porém, você não quer ter um filho agora, nem nos próximos anos. Então essa é
uma Meta inativa no momento. Você deve deixá-la “descansando” em uma lista
que chamamos de Algum Dia.
Tudo o que você quer algum dia fazer, mas não exatamente agora, vai para essa
lista.
Só que isso ainda não é suficiente. No mundo ideal, você pega a sua lista de coisas
a fazer e ela mesma te diz o que fazer a seguir.
Pois isso é possível, desde que você classifique cada Próximo Passo seu de acordo
com um ou mais desses quatro critérios:
• Lugar
• Tempo/Energia
• Dinheiro
38
CAPÍTULO 08
• Prioridade
Lugar significa em que contexto a tarefa pode ser realizada. Por exemplo, a tarefa
“Comprar molho de tomate” deve ser marcada com o contexto “supermercado”. Já
“Trocar a resistência do chuveiro” só pode ser feita no contexto “casa”.
Energia está relacionada ao esforço necessário para cumprir a tarefa. É algo sub-
jetivo, mas você pode classificar as tarefas em “baixa”, “média” e “alta” energia.
“Atualizar um aplicativo no celular” é uma tarefa que requer energia baixa: basta
um clique e pronto. “Escrever uma página da tese de mestrado” já requer uma alta
energia.
Tempo e energia geralmente estão relacionados, pois quando você está com sua
energia em alta faz rapidamente uma tarefa que, de outra forma, levaria bem mais
tempo.
Dinheiro está ligado a quanto você precisa para realizar aquela ação. Nem todas
as ações necessitam de dinheiro, mas todas têm um custo, seja de energia ou de
tempo.
39
CAPÍTULO 08
Prioridade está relacionada a qual próxima ação que vai lhe trazer mais proveito.
Aqui utilizaremos o conceito dos quatro quadrantes de prioridade conhecidos
como Matriz de Eisenhower, elaborada por Dwight Eisenhower, Presidente dos
Estados Unidos entre 1953 e 1961.
Ignore Programe-se
para fazer
IMPORTÂNCIA
Assim, se uma tarefa é urgente e importante, você deve marcar como “Prioridade
1”. Essas tarefas devem ser realizadas o quanto antes, pois já se tornaram uma
crise ou incêndio.
Se for não urgente e não importante, coloque o marcador “Prioridade 4”. Essas
açõem podem até ser ignoradas, já que não lhe trarão ganho algum, não passando
de perda de tempo.
Já se a ação for urgente e não importante, marque como “Prioridade 3”. Essas são
aquelas tarefas que representam perda de tempo, então o ideal é você delegar ou
só fazer quando der.
40
CAPÍTULO 08
O ideal mesmo é você se focar cada vez mais nas tarefas importantes mas não
urgentes, antes que elas se tornem urgentes e comecem a “injetar” estresse em
você. Marque-as como “Prioridade 2” e concentre-se nelas para desenvolver as
melhores estratégias e ações planejadas.
Então vamos ao seu dever de casa: pegue a sua lista de Próximos Passos e classi-
fique-os de acordo com esses quatro critérios.
Quando você tiver isso pronto, ficará bastante fácil para você decidir quais ações
deve executar em um dado momento. Digamos que você tem uma janela de tem-
po de 30 minutos no início da noite, está em casa e com baixos níveis de energia.
Tudo o que você tem a fazer é buscar na sua lista as ações marcadas com o lugar
“casa”, com os blocos de tempo “5~15″ e “15~30″ e/ou com o nível de energia
“baixo”. Daí tudo o que você tem a fazer é escolher a de maior prioridade e execu-
tá-la.
Criando o hábito de fazer isso, você simplesmente sempre saberá o que fazer!
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CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 09
Para o seu Plano de Voo atingir o estado ideal de prática do dia-a-dia, ainda falta
você escolher um sistema confiável para gerenciar suas listas de coisas a fazer (re-
comendamos o Wunderlist), um sistema para anotações e referências (sugerimos
o Evernote) e a aplicação de uma série de técnicas de produtividade (tais como a
Técnica Pomodoro, os Ciclos de Imersão e Manutenção, a Promessa Pública, o
Aprendizado Acelerado, o Jogo da Vida e tantas outras).
• Dinheiro
• Energia física
• Pessoas com quem contar
Além disso, pode lhe faltar o essencial, a mentalidade de que é possível direcionar
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CAPÍTULO 08
sua própria vida para os Destinos que você visualizou. O que eu chamo de men-
talidade de Piloto.
Se você seguir os passos práticos deste Guia, terá uma vantagem competitiva em
relação a mais de 90% da população mundial, que vive apenas de sonhos abstratos
e não sabe bem o que fazer para direcionar a sua vida.
Como gostamos de dizer, essas pessoas são Passageiras das suas próprias vidas,
sendo levadas de um lado para o outro de acordo com as circunstâncias.
Daqui para frente, o que você deve fazer é ter sempre em mãos esse Plano de
Voo que você acaba de elaborar. Você deve revisá-lo, no mínimo, em uma base
semanal. Mas o ideal é consultá-lo todo dia, para avançar consistentemente rumo
aos seus Destinos.
Imagine-se quem você se tornará se fizer isso habitualmente. Como serão suas
finanças, sua saúde, seus relacionamentos, sua carreira profissional daqui a seis
meses? Daqui a um ano? Daqui a cinco anos?
Além disso, ter essa visão geral traz uma paz de espírito, uma calma anterior, que
só surge para aqueles que sabem o que fazer e agem de acordo com seus Princípios.
Só pedimos, mais uma vez, que você não fique apenas no planejamento e coloque
a mão na massa cotidianamente. A única maneira de transformar metas em reali-
dade é através da ação. Nada de significante vai mudar na sua vida se você não
agir diariamente para isso. Mesmo que seja um pequeno passo, o importante é ir
em frente e aproximar-se um pouco dos seus objetivos todo santo dia.
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