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Professor: Miguel Oliveira

Data: 03/03/2024
Miguel Fernandes nº7
Grupo: 4
Ano Letivo 2023/2024

ATIVIDADE LABORATORIAL 8

Movimento num plano inclinado: variação da


energia cinética e distância percorrida
 Objetivo da atividade:
Estabelecer a relação entre a variação da energia cinétic
3ea de um carrinho e a distância percorrida por um carrinho num plano inclinado

 Questões Pré-Laboratoriais:
1. Durante a descida, tanto a velocidade como a energia cinética vão aumentando até ao final do plano inclinado.

2. O carrinho atingirá maior velocidade na base da rampa, e terá por consequente maior energia cinética na base
também.

3. A massa do carrinho e a sua velocidade

4. As distâncias percorridas

5. Utiliza-se uma tira opaca para não deixar a radiação dos sensores fotoelétricos atravessar a tira,permitindo
assim calcular a aproximação da velocidade, e , quanto mais estreita for, mais aproximado vai ser o valor da
velocidade ao módulo da velocidade.

 Material:
-Carro modelo de laboratório de física

-Tira preta

-Craveira de incerteza ±0,025

-Balança digital de incerteza ±0,001

-Cronómetro digital

-Plano inclinado com fita métrica incorporada

-Célula fotoelétrica

-Suporte Universal

 Procedimento:

1- Analise o modo de funcionamento da célula fotoelétrica com o cronómetro digital.

2- Meça a largura da tira do carro

3- Meça a massa do carrinho

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4- Inclinar o plano inclinado até medir 15o

5- Prender a célula fotoelétrica ao suporte universal.

6- Ligar a célula fotoelétrica ao cronómetro digital

7- Colocar o carrinho numa posição o mais longe possível da célula fotoelétrica, e a seguir largá-lo

8- Ler e registar o intervalo de tempo medido no cronómetro

9- Repetir o mesmo procedimento mais 2 vezes para a mesma distância a que foi largado do plano.

10- Repetir o procedimento 9 para mais 2 distâncias diferentes

 Resultados

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 Tratamento/Interpretação dos resultados

Distância
percorrid Δt 1d(s) Δt 2d(s) Δt 3d(s) Δt médio(s) v(m/s) ΔEc(J) Massa do
a (m) carrinho:
0,4 0,00909 0,00916 0,00894 0,009063 1,2141 0,04578 (62,12±0,001)x1
0 -
0,361 0,00968 0,00963 0,00921 0,00951 1,1567 0,04156 3
kg
0,292 0,01034 0,01025 0,01023 0,01027 1,07108 0,03563 Largura da fita:
(1,1±0,025)x10-
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m Inclinação utilizada: 15o

 Questões pós-laboratoriais:

2.

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5. A variação da energia cinética do centro de massa do veículo ao percorrer uma rampa depende da conversão entre a

energia cinética e a energia potencial gravítica, influenciada pela inclinação da rampa e a distância percorrida. Ao subir a

rampa, a energia cinética é convertida em potencial, ao descer a rampa, parte da potencial é convertida em cinética.

6. A situação de maior perigo é a situação do camião, e o perigo ao percorrerem maiores distâncias será por

consequente maior pois ambos os veículos vão adquirir maior velocidade do que ganhariam numa pequena distância, o

que aumentará a energia cinética e portanto o perigo associado.

7. a) (A) b) Fr=P= 0,457x10(mxg)=4,57N y=mx+b 0,060=(4,57x0,70)+b (=) b=0,060-3,199= -3,139

0,060=(4,57x0,70)+ (-3,139) (=) 0,060= 3,199-3,139 (=) 0,060=0,060

Conclusão:

A através da realização desta atividade laboratorial, foi possível determinar a relação entre a energia cinética

adquirida pelo carrinho conforme a sua distância percorrida, recorrendo tanto a medições diretas,(massa do

carrinho, distância percorrida, largua da tira e tempo de passagem), como medições indiretas, (cálculo da

energia cinética e cálculo da velocidade),

O cálculo da velocidade foi um método indireto pois obteu-se através do cálculo da razão entre a largura da tira e

l (m)
o intervalo de tempo,( v= ), pois realizaram-se cálculos que não envolvem observação direta.
Δt ( s )

Registou se o tempo de passagem do carrinho em 3 distâncias diferentes, 3 vezes cada uma, de modo a

garantir uma maior fiabilidade dos resultados.

Através do cálculo da velocidade, foi possível cálcular a Energia Cinética adquirida pelo carrinho ao atravessar a

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radiação da célula fotoelétrica, ( ×m × v ¿, mais uma vez um método indireto pois realizaram-se cálculos que
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não envolvem observação direta, em todas as 9 vezes que se realizou estre procedimento.

Por fim, alguns erros sistemáticos desta atividade laboratorial foram o facto de a tira preta se encontrar torta, e

o facto de nas vezes em que se repetiu o procedimento para uma suposta mesma distância na fita não serem

valores exatamente iguais ao que se pretendia. Por exemplo se estivéssemos a repetir o procedimento para uma

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distância de 34 cm da célula fotoelétrica, provavelmente, embora queiramos, não tenhamos feito exatamente

34cm , e fizémos por exemplo 33,8; 34,2; 34,3; etc.

Apesar destes possiveis erros, a atividade ocorreu como esperado visto que os resultados corresponderam ao

que se estava a espera (maior distância percorrida -> maior velocidade -> maior energia cinética).

Bibliografia:

Paiva, João; Matos, Maria Goreti; Morais, Carla; Fiolhais, Carlos; 2021; Novo FQ; Texto Editora

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