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rian.campos@estudante.ufcg.edu.br
Campina Grande – PB, agosto de 2023.
Experimento 01: Medidas de Tempo
Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de
Campina Grande, Bodocongó, 58109-970, Campina Grande – PB
1. INTRODUÇÃO
O Tempo é uma grandeza básica da física e, pelo seu caráter primitivo, sua
medição é imprescindivelmente importe para a caracterização de fenômenos físicos, tais
como a aceleração e velocidade. Como uma grandeza física, o tempo é uma dimensão
fundamentalmente capaz de descrever e quantificar a evolução e a duração dos eventos no
universo. Segundo SILVA (2012), sua complexidade vai além de uma simples medida
cronológica, uma vez que envolve conceitos profundos da física moderna que impactam
quantativamente o universo. Ao explorar essa grandeza em detalhes, o conceito de tempo
de reação humana se define como o intervalo de tempo requerido para que uma pessoa
responda a um estímulo externo específico. Nesse viés, esse parâmetro varia
individualmente entre os indivíduos, uma vez que cada pessoa possui uma capacidade
própria de reagir em função do tempo, o que, em situações corriqueiras que necessitam de
respostas rápidas, auxilia positivamente.
Dessa maneira, a obtenção do tempo de reação humana a partir do estímulo
enviado ao cérebro permite uma avaliação aproximada da velocidade de resposta, o que,
por sua vez, possibilita conclusões sobre como os seres humanos percebem e interagem
com o ambiente ao seu redor. Além disso, é fundamental em áreas como segurança no
trânsito, esportes e, em diversas ocasiões, na tomada de decisões.
O cálculo do tempo de reação pode ser determinado por meio do conceito físico da
queda livre, em que caracteriza o movimento de um objeto sob a influência exclusiva da
gravidade, onde não há resistência do ar ou outras forças externas, resultando em uma
aceleração constante em direção ao centro da Terra (HALLIDAY, 2008). A compreensão
da relação entre altura, tempo e movimento durante a queda livre pode ser útil para
calcular quanto tempo uma pessoa levaria para reagir a eventos que envolvam objetos em
queda. Partindo desse pressuposto, a expressão (1) da altura faz-se premente.
1 2
S= g t (1)
2
Sendo:
g = aceleração da gravidade (valor utilizado: 9,81m/s2)
s = altura (m)
t = tempo de queda (s)
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1.
2.
2.1 MATERIAIS
Materiais utilizados no experimento de medidas de tempo:
Cronômetro de laboratório;
Régua milimetrada;
2.2 PROCEDIMENTOS
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Etapa 01
1 2
S= g t (1)
2
Sendo:
s = altura (m)
S (m) 0,185 0,330 0,165 0,335 0,380 0,240 0,490 0,345 0,145 0,225
∆ t ( s) 0,062 0,083 0,059 0,083 0,089 0,071 0,101 0,085 0,055 0,067
S (m) 0,140 0,210 0,185 0,045 0,230 0,250 0,125 0,185 0,18 0,155
∆ t ( s) 0,054 0,066 0,062 0,031 0,069 0,072 0,051 0,062 0,061 0,056
Baseado nos dados apresentados, torna-se evidente que o tempo de reação é particular a cada
indivíduo. Ao analisar a discrepância das médias entres os experimentadores 01 e o
experimentador 02, percebe-se que o primeiro necessitou de mais tempo para enviar estímulos
ao cérebro e, com isso, segurar a régua. Enquanto o outro, por sua vez, realizou a ação mais
rápido.
Etapa 02
Outrossim, com esse valor, é necessário a aferição do desvio padrão do valor médio.
Para isso, usa-se a fórmula (3).
√ [ ( ∑ )]
N N
1
σ v=
N −1
∑ x − N1
2
i
2
xi (3)
i=1 i=1
4. CONCLUSÃO
Neste relatório, foi possível realizar um estudo do tempo de reação humana, o qual
se demonstrou de bastante eficácia devido ao seu potencial para oferecer mensagens ao
cérebro que são valiosos em várias áreas, como psicologia, esportes, segurança. Partindo
da análise do intervalo de tempo que está sendo medido na mesma ordem de grandeza do
tempo de reação individual, o tempo de reação individual pode ser mais relevante. Tal
afirmação deriva das variações nas características pessoais, isto é, os níveis de atenção,
agilidade e outros fatores pessoais que podem afetar a precisão e a consistência da
medição. Nesse sentido, se o intervalo de tempo em questão é comparável ao tempo de
reação, as diferenças individuais nos tempos de reação podem influenciar os resultados.
Logo, faz-se premente a criação um padrão acima desse intervalo, o que diminui a
quantidades de erro em medida de tempo e auxilia, portanto, a qualidade dos dados.
Por outro lado, em intervalos de tempo muito maiores, as variações individuais no
tempo de reação tendem a se diluir e ser menos significativas em relação ao tempo total.
Nesse caso, o foco pode estar mais na análise de tendências gerais e diferenças maiores
entre grupos ou condições do que nas variações individuais.
Em suma, ao medir intervalos de tempo em relação ao tempo de reação individual,
é crucial considerar o contexto, os objetivos do experimento e a natureza da tarefa. Em
situações onde o intervalo de tempo é comparável ao tempo de reação individual, as
diferenças individuais podem ter um impacto significativo. Em intervalos de tempo muito
maiores, essas diferenças podem ter um impacto menor, mas ainda é importante
considerá-las, especialmente se elas puderem influenciar a tarefa experimental.
Adicionalmente, ao executar a análise da dispersão dos dados, ampliando-a por um fator
de 3 e identificando o intervalo que abarca 99,7% das observações, é diminuir esse valor
do tempo de reação específico e, com isso, deduzir o valor real tanto da média calculada
quanto do desvio médio do tempo de reação.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a. ed, v. 1, Rio de
Janeiro: LTC. 2008.
ANDRADE, D. CUNHA G. Tempo médio de reação - EXPERIMENTO: TEMPO
MÉDIO DE REAÇÃO. FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA. Macaé
2014. Disponível em: <https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Tempo-M%C3%A9dio-De-
Rea%C3%A7%C3%A3o/63328426/html>. Acesso em: 13 de agosto de 2023.
FARIAS, G. MARQUES, A. LIMA, J. MEDIÇÃO DO TEMPO DE REAÇÃO DE UMA
PESSOA: facilitando a compreensão do conteúdo da disciplina de física geral e
experimental. Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité. 2012. Disponível
em: <
https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2016/TRABALHO_EV056_MD4_SA18_I
D719_18082016211512.pdf >. Acesso em: 15 de agosto de 2023
SILVA, C. Apostila de Física Experimental I. Universidade Federal de Campina Grande,
campus Cuité. 2023.
6. ANEXOS
ETAPA 01
V S =0,284 m
√ 2. 0 , , 185 9,81
t= =0,062 s
9,81 - Tempo 04
- Tempo 02
t=
√ 2. 0,335
=0,083 s
√ 2. 0,33 9,81
t= =0,083 s
9,81 - Tempo 05
- Tempo 03
t=
√ 2. 0,380
9,81
=0,089 s
- Tempo 06
t=
√ 2. 0,345
=0,085 s
√ 2. 0,240 9,81
t= =0,071 s
9,81 - Tempo 09
- Tempo 07
t=
√ 2. 0,145
=0,055 s
√ 2. 0,490 9,81
t= =0,101 s
9,81 - Tempo 10
- Tempo 08
t=
√ 2. 0,225
9,81
=0,067 s
V t =0,0755 s
√ [ ( ∑ )]
N N
1
σ v=
N −1
∑ x − N1
2
i
2
xi
i=1 i=1
∑ x 2i =( 0,185 )2+ ( 0,330 )2+ ( 0,165 )2+ ( 0,335 )2+ ( 0,380 )2+ ( 0,240 )2+ ( 0,49 )2+ ( 0,345 )2 + ( 0,145 )2 +( 0,225 )2=¿
i=1
0,91535
(∑ )
N
x 2i =((0,185)+(0,330)+(0,165)+(0,335)+(0,380)+(0,240)+(0,49)+(0,345)+(0,145)+(0,225))2 =8,06
i=1
σ v=
√[ 1
9
1
0,91535− ( 8,0656 )
10 ]
0,109944441
σ vm =
√ 10
σ vm =¿0,034767485
- Desvio padrão da média para o tempo do Experimentador 01:
√ [ ( ∑ )]
N N
1
σ v=
N −1
∑ x − N1
2
i
2
xi
i=1 i=1
0,059005
( )
N
σ v=
√[
1
9
1
0,059005− ( 0,570025 )
10 ]
0,015
σ vm =
√10
σ vm =0,04
√ [ ( ∑ )]
N N
1
σ v=
N −1
∑ x − N1
2
i
2
xi
i=1 i=1
N
∑ x 2i =( 0,140 )2+ ( 0,210 )2+ ( 0,185 )2+ ( 0,045 )2+ ( 0,230 )2+ ( 0,250 )2+ ( 0,125 )2+ ( 0185 )2 + ( 0,18 )2 +( 0,155 )2=¿
i=1
0,321625
(∑ )
N
2
x i =¿ ¿
i=1
σ v=
√[
1
9
1
0,321625− ( 0,341056 )
10 ]
σv
σ vm =
√N
σ vm =0,178642848
√ [ ( ∑ )]
N N
1 1
σ v=
N −1
∑ x 2i − N
x 2i
i=1 i=1
∑ x 2i =( 0,054 )2 +( 0,066 )2 +( 0,062 )2 +( 0,031 )2+ ( 0,069 )2+ ( 0,072 )2+ ( 0,051 )2+ ( 0,062 )2 +( 0,061 )2 +( 0,056 )2 =¿
i=1
0,035324
(∑ )
N
x 2i =((0,054)+(0,066)+(0,062)+(0,031)+( 0,069)+(0,072)+(0,051)+(0,062)+(0,061)+(0,056))2=¿
i=1
0,341056
σ v=
√[
1
9
1
0,035324− ( 0,341056 )
10 ]
0,011635205
σ vm =
√N
σ vm =0,003679375
ETAPA 02
(16,94)+(16,93)+(16,84)+(16,88)+(16,97)+(17,06)+(16,88)+(17,12)+(17,25)+(17,53)
V S=
10
V S =17,07 s
(17,25)+(17,15)+(16,94)+(16,78)+(16,87)+(17,09)+(16,97)+(17,04)+(17,19)+(16,90)
V S=
10
V S =17,018 s
√ [ ( ∑ )]
N N
1 1
σ v=
N −1
∑ xi −2
N
2
xi
i=1 i=1
∑ x 2i =( 16,94 )2+ ( 16,93 )2+ (16,84 )2+ ( 16,88 )2+ (16,97 )2+ (17,06 )2+ (16,88 )2+ (17,12 )2 +( 17,25 )2 +( 17,53 )2=¿
i=1
2.904,0252
(∑ ) (
N
x 2i = ( 16,94 )❑ + ( 16,93 )❑ + ( 16,84 )❑+ (16,88 )❑ + ( 16,97 )❑+ ( 17,06 )❑ + (16,88 )❑+ ( 17,12 )❑+ ( 17,25 )❑ + ( 17,53 )❑
i=1
σ v=
√[
1
9
1
2.904,0252− (29.036,16 )
10 ]
σv
σ vm =
√N
σ vm =0,067428975
∑ x 2i =( 17,25 )2 +( 17,15 )2 +( 16,94 )2 +( 16,78 )2 +( 16,87 )2 +( 17,09 )2 +( 16,97 )2 +( 17,04 )2 +( 17,19 )2 +( 16,90 )2=¿
i=1
2.896,3306
(∑ )
N
2 2
x i =((17,25)+(17,15)+(16,94)+(16,78)+(16,87)+(17,09)+(16,97)+(17,04)+(17,19)+(16,90)) =28.
i=1
σ v=
√[
1
9
1
2.896,3306− ( 28.961,2324 )
10 ]
σv
σ vm =
√N
σ vm =¿0,015