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RELATÓRIO DO EXPERIMENTO DA DISCIPLINA DE FÍSICA

Nome: Carlos Henrique Obst Berwanger

Turma: 222

-INTRODUÇÃO
No dia 16 de Abril de 2018, a turma 222 do colégio La Salle São João foi ao
laboratório multidisciplinar realizar um experimento que envolvia dilatação de
corpos, matéria a qual estávamos estudando. Lá, nos dividimos em grupos por
mesas e começamos a atividade.
No começo, foi nos apresentado os materiais que seriam utilizados: água quente,
um termômetro, uma fita métrica, uma espécie de cano (por onde a água passaria)
cujo material teríamos de descobrir conforme seu coeficiente de dilatação e
encostado nele, uma haste (medidor) que servia de base para descobrirmos o
quanto o cano havia dilatado.
Assim sendo, tinha-se que descobrir o comprimento do cano, sua temperatura
inicial e final, e temperatura da água quente, para enfim chegarmos no objetivo do
trabalho, que era descobrir o coeficiente de dilatação do experimento e, dessa
forma, o material que o cano era feito.

-DESENVOLVIMENTO
Antes de chegarmos no laboratório e sermos divididos em grupos, já havíamos tido
uma introdução ao experimento em sala de aula. Porém, quando começamos a
realizar a atividade, já no laboratório, utilizamos uma fita métrica para medir o
comprimento do cano. Inicialmente, medimos 78cm do cano, porém logo depois
percebemos que estávamos errados, pois ainda faltavam partes que estavam
pintadas de outra cor. Então, medimos novamente o material, que tinha exatos
80,5cm.
Logo após, utilizando um termômetro de mercúrio, medimos a temperatura inicial
do cano (temperatura ambiente). No momento em que medimos, a temperatura do
objeto estava em 26ºC. Em seguida, nos foi entregue água quente, e a
despejamos no cano, o que resultaria uma variação na temperatura e ocorreria
uma dilatação do corpo. Após isso, mais uma vez, medimos a temperatura do cano
que estava em 69,5ºC. E durante a medição outro componente do grupo se
responsabilizou por verificar quantos centímetros a haste variou. Medindo com fita
métrica, foi observado que esta havia variado 1cm.
Feito isso, só bastava-nos aplicar os números na fórmula de dilatação linear:

Ao aplicá-los, trocamos os coeficientes pelos resultados e chegamos na seguinte


equação:
1=80,5•(69,5-26)•a
Essa fórmula tinha como resultado 0,00028557, o que estava errado e não nos
indicava o coeficiente de dilatação. Foi aí que percebemos que o “1” da fórmula
estava errado já que na haste (medidor) o número de centímetros é aumentado
para que se torne visível matematicamente, pois a dilatação seria impossível de
ser vista a olho nu de tão pequena que é. Então utilizamos a fórmula para o raio da
haste do medidor, que ficou assim:
S1/r1 = S2/r2
x/1 = 1/27
x = 1/27
Depois de descobrirmos o real valor de “x” refizemos a fórmula e descobrimos que
“a”, ou o coeficiente de dilatação, valia 0,00001058 = 1•10 -5. Ou seja, o material do
cano era o Ferro Gusa.

-CONCLUSÃO
Portanto, com essa experiência pudemos concluir que, mesmo que seja mínima a
diferença de tamanho, os corpos realmente se dilatam com calor, o que gera uma
série de consequências para toda as construções e tecnologias da sociedade,
porque, por exemplo, o tamanho dos trilhos de algum trem situados em algum local
que varia bastante a temperatura e o espaçamento entre eles devem ser
calculados por engenheiros para evitar acidentes ferroviários. Além de que o ferro
gusa, utilizado como exemplo de material, tem como coeficiente de dilatação
-5
1•10 .

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